A Previdência desconhecida


'Ao longo do tempo, o número de aposentados tenderá a crescer mais depressa do que o de trabalhadores ativos que recolhem as contribuições'

Por Redação

Só pouco mais da metade dos brasileiros ouviu falar da reforma da Previdência Social, mas boa parte teme que eventuais mudanças resultem em perda de direitos (57% dos entrevistados) ou dificultem o pedido de aposentadoria (62%). Essa constatação, por uma pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e pelo Instituto Ipsos, mostra que, mais do que no Congresso Nacional, a resistência mais sólida às necessárias mudanças nas regras para a concessão de aposentadorias pode estar na sociedade. A pesquisa, divulgada durante fórum nacional organizado em São Paulo pela FenaPrevi para discutir O desafio da Previdência Social no Brasil, dá a dimensão das dificuldades que o governo do presidente em exercício Michel Temer terá de superar para convencer os brasileiros de que a situação atual do sistema previdenciário é insustentável e precisa mudar com urgência.

Das pessoas entrevistadas, 44% disseram não ter conhecimento das discussões sobre a reforma; apenas 54% informaram ter ouvido falar das mudanças nas regras da aposentadoria e 2% não souberam responder. Dos que disseram saber das discussões, 45% estão cientes de que se discute a fixação de idade mínima para aposentadoria e 17% ouviram falar sobre aumento de contribuições. Mas só 7% têm conhecimento da existência de discussões sobre as duas medidas.

É grande o desconhecimento dos entrevistados sobre o regime atual de aposentadorias. Só 11% disseram saber muito ou o suficiente sobre o tema, enquanto 86% reconheceram que sabem pouco ou desconhecem completamente o assunto (3% não souberam responder).

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Atualmente, para aposentar-se no setor privado por tempo de contribuição, o homem precisa ter contribuído por pelo menos 35 anos e a mulher, por 30 anos. Como decorrência dessa regra, as trabalhadoras conseguem se aposentar com 52 anos de idade e os homens, com 55 anos.

Na média, os contribuintes se aposentam com 54 anos. Eles terão direito ao benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até o fim da vida. Como a expectativa de vida do brasileiro tem crescido (atualmente é de 79 anos para os homens e 82 para as mulheres), o INSS tem de pagar o benefício por mais tempo para cada um dos segurados.

Ao mesmo tempo que cresce a expectativa de vida, diminuiu a taxa de natalidade. Isso quer dizer que, ao longo do tempo, o número de aposentados tenderá a crescer mais depressa do que o de trabalhadores ativos que recolhem as contribuições.

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O problema do financiamento do sistema previdenciário já é muito grave. O déficit do INSS (diferença entre o total de benefícios pagos e as contribuições recolhidas pelos trabalhadores da ativa) foi de R$ 89,2 bilhões no ano passado, deve chegar a R$ 147 bilhões em 2016 e superar R$ 180 bilhões em 2017.

Entre as mudanças em estudo por um grupo de ministros criado pelo presidente em exercício Michel Temer está a fixação de idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres. O retardamento do início do pagamento de benefícios reduziria o déficit previdenciário em prazo relativamente curto. No futuro, porém, o desequilíbrio poderia ressurgir, por causa do aumento mais rápido do número de aposentados do que o de contribuintes. O presidente da FenaPrevi, Edson Franco, lembra que na maioria dos países já se discute a fixação da idade mínima em 67 anos. Regras de transição precisam ser estabelecidas para evitar ou reduzir perdas dos que já contribuem para o INSS.

Sem mudança no regime em vigor, o déficit previdenciário crescerá ainda mais depressa nos próximos anos, por causa do novo padrão demográfico observado do País, tornando o sistema financeiramente insustentável. Daí a necessidade de sua reforma, para buscar o equilíbrio ao longo do tempo. No entanto, para tornar viável a reforma, o governo precisa reduzir com presteza o nível de desinformação da população sobre o tema, que cria resistências às mudanças.

Só pouco mais da metade dos brasileiros ouviu falar da reforma da Previdência Social, mas boa parte teme que eventuais mudanças resultem em perda de direitos (57% dos entrevistados) ou dificultem o pedido de aposentadoria (62%). Essa constatação, por uma pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e pelo Instituto Ipsos, mostra que, mais do que no Congresso Nacional, a resistência mais sólida às necessárias mudanças nas regras para a concessão de aposentadorias pode estar na sociedade. A pesquisa, divulgada durante fórum nacional organizado em São Paulo pela FenaPrevi para discutir O desafio da Previdência Social no Brasil, dá a dimensão das dificuldades que o governo do presidente em exercício Michel Temer terá de superar para convencer os brasileiros de que a situação atual do sistema previdenciário é insustentável e precisa mudar com urgência.

Das pessoas entrevistadas, 44% disseram não ter conhecimento das discussões sobre a reforma; apenas 54% informaram ter ouvido falar das mudanças nas regras da aposentadoria e 2% não souberam responder. Dos que disseram saber das discussões, 45% estão cientes de que se discute a fixação de idade mínima para aposentadoria e 17% ouviram falar sobre aumento de contribuições. Mas só 7% têm conhecimento da existência de discussões sobre as duas medidas.

É grande o desconhecimento dos entrevistados sobre o regime atual de aposentadorias. Só 11% disseram saber muito ou o suficiente sobre o tema, enquanto 86% reconheceram que sabem pouco ou desconhecem completamente o assunto (3% não souberam responder).

Atualmente, para aposentar-se no setor privado por tempo de contribuição, o homem precisa ter contribuído por pelo menos 35 anos e a mulher, por 30 anos. Como decorrência dessa regra, as trabalhadoras conseguem se aposentar com 52 anos de idade e os homens, com 55 anos.

Na média, os contribuintes se aposentam com 54 anos. Eles terão direito ao benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até o fim da vida. Como a expectativa de vida do brasileiro tem crescido (atualmente é de 79 anos para os homens e 82 para as mulheres), o INSS tem de pagar o benefício por mais tempo para cada um dos segurados.

Ao mesmo tempo que cresce a expectativa de vida, diminuiu a taxa de natalidade. Isso quer dizer que, ao longo do tempo, o número de aposentados tenderá a crescer mais depressa do que o de trabalhadores ativos que recolhem as contribuições.

O problema do financiamento do sistema previdenciário já é muito grave. O déficit do INSS (diferença entre o total de benefícios pagos e as contribuições recolhidas pelos trabalhadores da ativa) foi de R$ 89,2 bilhões no ano passado, deve chegar a R$ 147 bilhões em 2016 e superar R$ 180 bilhões em 2017.

Entre as mudanças em estudo por um grupo de ministros criado pelo presidente em exercício Michel Temer está a fixação de idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres. O retardamento do início do pagamento de benefícios reduziria o déficit previdenciário em prazo relativamente curto. No futuro, porém, o desequilíbrio poderia ressurgir, por causa do aumento mais rápido do número de aposentados do que o de contribuintes. O presidente da FenaPrevi, Edson Franco, lembra que na maioria dos países já se discute a fixação da idade mínima em 67 anos. Regras de transição precisam ser estabelecidas para evitar ou reduzir perdas dos que já contribuem para o INSS.

Sem mudança no regime em vigor, o déficit previdenciário crescerá ainda mais depressa nos próximos anos, por causa do novo padrão demográfico observado do País, tornando o sistema financeiramente insustentável. Daí a necessidade de sua reforma, para buscar o equilíbrio ao longo do tempo. No entanto, para tornar viável a reforma, o governo precisa reduzir com presteza o nível de desinformação da população sobre o tema, que cria resistências às mudanças.

Só pouco mais da metade dos brasileiros ouviu falar da reforma da Previdência Social, mas boa parte teme que eventuais mudanças resultem em perda de direitos (57% dos entrevistados) ou dificultem o pedido de aposentadoria (62%). Essa constatação, por uma pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e pelo Instituto Ipsos, mostra que, mais do que no Congresso Nacional, a resistência mais sólida às necessárias mudanças nas regras para a concessão de aposentadorias pode estar na sociedade. A pesquisa, divulgada durante fórum nacional organizado em São Paulo pela FenaPrevi para discutir O desafio da Previdência Social no Brasil, dá a dimensão das dificuldades que o governo do presidente em exercício Michel Temer terá de superar para convencer os brasileiros de que a situação atual do sistema previdenciário é insustentável e precisa mudar com urgência.

Das pessoas entrevistadas, 44% disseram não ter conhecimento das discussões sobre a reforma; apenas 54% informaram ter ouvido falar das mudanças nas regras da aposentadoria e 2% não souberam responder. Dos que disseram saber das discussões, 45% estão cientes de que se discute a fixação de idade mínima para aposentadoria e 17% ouviram falar sobre aumento de contribuições. Mas só 7% têm conhecimento da existência de discussões sobre as duas medidas.

É grande o desconhecimento dos entrevistados sobre o regime atual de aposentadorias. Só 11% disseram saber muito ou o suficiente sobre o tema, enquanto 86% reconheceram que sabem pouco ou desconhecem completamente o assunto (3% não souberam responder).

Atualmente, para aposentar-se no setor privado por tempo de contribuição, o homem precisa ter contribuído por pelo menos 35 anos e a mulher, por 30 anos. Como decorrência dessa regra, as trabalhadoras conseguem se aposentar com 52 anos de idade e os homens, com 55 anos.

Na média, os contribuintes se aposentam com 54 anos. Eles terão direito ao benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até o fim da vida. Como a expectativa de vida do brasileiro tem crescido (atualmente é de 79 anos para os homens e 82 para as mulheres), o INSS tem de pagar o benefício por mais tempo para cada um dos segurados.

Ao mesmo tempo que cresce a expectativa de vida, diminuiu a taxa de natalidade. Isso quer dizer que, ao longo do tempo, o número de aposentados tenderá a crescer mais depressa do que o de trabalhadores ativos que recolhem as contribuições.

O problema do financiamento do sistema previdenciário já é muito grave. O déficit do INSS (diferença entre o total de benefícios pagos e as contribuições recolhidas pelos trabalhadores da ativa) foi de R$ 89,2 bilhões no ano passado, deve chegar a R$ 147 bilhões em 2016 e superar R$ 180 bilhões em 2017.

Entre as mudanças em estudo por um grupo de ministros criado pelo presidente em exercício Michel Temer está a fixação de idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres. O retardamento do início do pagamento de benefícios reduziria o déficit previdenciário em prazo relativamente curto. No futuro, porém, o desequilíbrio poderia ressurgir, por causa do aumento mais rápido do número de aposentados do que o de contribuintes. O presidente da FenaPrevi, Edson Franco, lembra que na maioria dos países já se discute a fixação da idade mínima em 67 anos. Regras de transição precisam ser estabelecidas para evitar ou reduzir perdas dos que já contribuem para o INSS.

Sem mudança no regime em vigor, o déficit previdenciário crescerá ainda mais depressa nos próximos anos, por causa do novo padrão demográfico observado do País, tornando o sistema financeiramente insustentável. Daí a necessidade de sua reforma, para buscar o equilíbrio ao longo do tempo. No entanto, para tornar viável a reforma, o governo precisa reduzir com presteza o nível de desinformação da população sobre o tema, que cria resistências às mudanças.

Só pouco mais da metade dos brasileiros ouviu falar da reforma da Previdência Social, mas boa parte teme que eventuais mudanças resultem em perda de direitos (57% dos entrevistados) ou dificultem o pedido de aposentadoria (62%). Essa constatação, por uma pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e pelo Instituto Ipsos, mostra que, mais do que no Congresso Nacional, a resistência mais sólida às necessárias mudanças nas regras para a concessão de aposentadorias pode estar na sociedade. A pesquisa, divulgada durante fórum nacional organizado em São Paulo pela FenaPrevi para discutir O desafio da Previdência Social no Brasil, dá a dimensão das dificuldades que o governo do presidente em exercício Michel Temer terá de superar para convencer os brasileiros de que a situação atual do sistema previdenciário é insustentável e precisa mudar com urgência.

Das pessoas entrevistadas, 44% disseram não ter conhecimento das discussões sobre a reforma; apenas 54% informaram ter ouvido falar das mudanças nas regras da aposentadoria e 2% não souberam responder. Dos que disseram saber das discussões, 45% estão cientes de que se discute a fixação de idade mínima para aposentadoria e 17% ouviram falar sobre aumento de contribuições. Mas só 7% têm conhecimento da existência de discussões sobre as duas medidas.

É grande o desconhecimento dos entrevistados sobre o regime atual de aposentadorias. Só 11% disseram saber muito ou o suficiente sobre o tema, enquanto 86% reconheceram que sabem pouco ou desconhecem completamente o assunto (3% não souberam responder).

Atualmente, para aposentar-se no setor privado por tempo de contribuição, o homem precisa ter contribuído por pelo menos 35 anos e a mulher, por 30 anos. Como decorrência dessa regra, as trabalhadoras conseguem se aposentar com 52 anos de idade e os homens, com 55 anos.

Na média, os contribuintes se aposentam com 54 anos. Eles terão direito ao benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até o fim da vida. Como a expectativa de vida do brasileiro tem crescido (atualmente é de 79 anos para os homens e 82 para as mulheres), o INSS tem de pagar o benefício por mais tempo para cada um dos segurados.

Ao mesmo tempo que cresce a expectativa de vida, diminuiu a taxa de natalidade. Isso quer dizer que, ao longo do tempo, o número de aposentados tenderá a crescer mais depressa do que o de trabalhadores ativos que recolhem as contribuições.

O problema do financiamento do sistema previdenciário já é muito grave. O déficit do INSS (diferença entre o total de benefícios pagos e as contribuições recolhidas pelos trabalhadores da ativa) foi de R$ 89,2 bilhões no ano passado, deve chegar a R$ 147 bilhões em 2016 e superar R$ 180 bilhões em 2017.

Entre as mudanças em estudo por um grupo de ministros criado pelo presidente em exercício Michel Temer está a fixação de idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres. O retardamento do início do pagamento de benefícios reduziria o déficit previdenciário em prazo relativamente curto. No futuro, porém, o desequilíbrio poderia ressurgir, por causa do aumento mais rápido do número de aposentados do que o de contribuintes. O presidente da FenaPrevi, Edson Franco, lembra que na maioria dos países já se discute a fixação da idade mínima em 67 anos. Regras de transição precisam ser estabelecidas para evitar ou reduzir perdas dos que já contribuem para o INSS.

Sem mudança no regime em vigor, o déficit previdenciário crescerá ainda mais depressa nos próximos anos, por causa do novo padrão demográfico observado do País, tornando o sistema financeiramente insustentável. Daí a necessidade de sua reforma, para buscar o equilíbrio ao longo do tempo. No entanto, para tornar viável a reforma, o governo precisa reduzir com presteza o nível de desinformação da população sobre o tema, que cria resistências às mudanças.

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