A resistência das instituições


O ICJ, da FGV, mostra que voltou a aumentar a confiança da população no Poder Judiciário

Por Notas & Informações

Em plena crise entre as instituições, causada pelas reiteradas afrontas feitas ao Judiciário pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início de seu governo, qual é a percepção que a sociedade brasileira tem desse Poder, como instância de resolução de conflitos sociais, políticos e econômicos?

Para responder a essa pergunta, a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo retomou o Índice de Confiança da Justiça (ICJ) no Brasil, que foi por ela elaborado durante 2009 e 2017 e que teve de ser suspenso nos últimos dois anos. Coordenada pelos pesquisadores Luciana Ramos, Luciana Gross, Fabiana de Oliveira e Joelson Sampaio, a nova edição do Índice de Confiança da Justiça se baseia em dados do início de 2021 e traz informações importantes sobre a percepção da população brasileira com relação ao Judiciário, de modo geral, e ao Supremo Tribunal Federal (STF), de modo específico. 

Principal alvo das críticas de Bolsonaro, que após a pandemia passou a acusar a Corte de não o deixar governar, a avaliação surpreendeu – 42% dos entrevistados disseram confiar no STF, ante 24% na edição de 2017. O estudo também mostrou que quatro em cada dez brasileiros consideram a atuação do Supremo ótima ou boa nas ações relacionadas à pandemia de covid. Mais importante ainda, a pesquisa apontou que oito em cada dez brasileiros acham que é injustificável o fechamento do STF pelo presidente da República. 

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Segundo o ICJ de 2021, o Judiciário aparece como uma instituição confiável em termos de eficiência, isenção e imparcialidade. Partindo da premissa de que essas informações dão a medida da legitimidade das instituições judiciais, afetando com isso o desenvolvimento econômico do País e a solidez de seu regime democrático, os pesquisadores entrevistaram 1.650 pessoas em sete Estados, além do Distrito Federal. A conclusão foi de que, com relação à última edição do ICJ, a confiança da população na Justiça cresceu significativamente. Segundo o estudo, o nível de confiança na Justiça em 2021 chegou a 40% – ante apenas 29% na última versão do índice.

Entre os motivos que levaram os entrevistados a aumentar sua confiança no Poder Judiciário destacam-se, pela ordem, os litígios relativos ao direito do consumidor, a relações de trabalho, a relações com a administração pública, ao direito de família, à judicialização da saúde, às relações de vizinhança e à prestação de serviços. Isso dá a medida da consciência que a sociedade brasileira hoje tem da importância dos tribunais para garantir a segurança do direito na resolução de litígios da vida cotidiana. Apesar de os entrevistados terem reclamado da morosidade dos tribunais e dos altos custos para litigar, o levantamento mostrou uma significativa melhora na avaliação de sua independência com relação aos demais Poderes, principalmente o Executivo.

Abaixo do Poder Judiciário, estão no ICJ de 2021 as igrejas evangélicas (38%), as emissoras de televisão (34%) e os sindicatos (32%). Entre as instituições mais confiáveis acima do Poder Judiciário estão as Forças Armadas, com um índice de 63%, a Igreja Católica (53%), as grandes empresas (49%), a imprensa escrita (47%), o Ministério Público (45%) e a Polícia (44%). Na outra ponta da linha, as instituições vistas como menos confiáveis foram a Presidência da República (29%), as redes sociais (19%), o Congresso Nacional (12%) e os partidos políticos (6%). O estudo também aponta que a imprensa escrita e as grandes empresas obtiveram em 2021 o maior porcentual desde que a Escola de Direito da FGV de São Paulo iniciou esse tipo de levantamento. Já a queda mais expressiva foi com relação ao índice de confiança das redes sociais, que despencou de 37% para 19%, no período de dois anos.

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Os números indicam que, por mais ruidosa que seja a gritaria bolsonarista contra as instituições e por mais ardilosa que seja a ofensiva bolsonarista para desmoralizar a verdade dos fatos, uma parte expressiva dos brasileiros comuns devota respeito tanto pelo Judiciário quanto pela imprensa profissional, para desespero dos liberticidas.

Em plena crise entre as instituições, causada pelas reiteradas afrontas feitas ao Judiciário pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início de seu governo, qual é a percepção que a sociedade brasileira tem desse Poder, como instância de resolução de conflitos sociais, políticos e econômicos?

Para responder a essa pergunta, a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo retomou o Índice de Confiança da Justiça (ICJ) no Brasil, que foi por ela elaborado durante 2009 e 2017 e que teve de ser suspenso nos últimos dois anos. Coordenada pelos pesquisadores Luciana Ramos, Luciana Gross, Fabiana de Oliveira e Joelson Sampaio, a nova edição do Índice de Confiança da Justiça se baseia em dados do início de 2021 e traz informações importantes sobre a percepção da população brasileira com relação ao Judiciário, de modo geral, e ao Supremo Tribunal Federal (STF), de modo específico. 

Principal alvo das críticas de Bolsonaro, que após a pandemia passou a acusar a Corte de não o deixar governar, a avaliação surpreendeu – 42% dos entrevistados disseram confiar no STF, ante 24% na edição de 2017. O estudo também mostrou que quatro em cada dez brasileiros consideram a atuação do Supremo ótima ou boa nas ações relacionadas à pandemia de covid. Mais importante ainda, a pesquisa apontou que oito em cada dez brasileiros acham que é injustificável o fechamento do STF pelo presidente da República. 

Segundo o ICJ de 2021, o Judiciário aparece como uma instituição confiável em termos de eficiência, isenção e imparcialidade. Partindo da premissa de que essas informações dão a medida da legitimidade das instituições judiciais, afetando com isso o desenvolvimento econômico do País e a solidez de seu regime democrático, os pesquisadores entrevistaram 1.650 pessoas em sete Estados, além do Distrito Federal. A conclusão foi de que, com relação à última edição do ICJ, a confiança da população na Justiça cresceu significativamente. Segundo o estudo, o nível de confiança na Justiça em 2021 chegou a 40% – ante apenas 29% na última versão do índice.

Entre os motivos que levaram os entrevistados a aumentar sua confiança no Poder Judiciário destacam-se, pela ordem, os litígios relativos ao direito do consumidor, a relações de trabalho, a relações com a administração pública, ao direito de família, à judicialização da saúde, às relações de vizinhança e à prestação de serviços. Isso dá a medida da consciência que a sociedade brasileira hoje tem da importância dos tribunais para garantir a segurança do direito na resolução de litígios da vida cotidiana. Apesar de os entrevistados terem reclamado da morosidade dos tribunais e dos altos custos para litigar, o levantamento mostrou uma significativa melhora na avaliação de sua independência com relação aos demais Poderes, principalmente o Executivo.

Abaixo do Poder Judiciário, estão no ICJ de 2021 as igrejas evangélicas (38%), as emissoras de televisão (34%) e os sindicatos (32%). Entre as instituições mais confiáveis acima do Poder Judiciário estão as Forças Armadas, com um índice de 63%, a Igreja Católica (53%), as grandes empresas (49%), a imprensa escrita (47%), o Ministério Público (45%) e a Polícia (44%). Na outra ponta da linha, as instituições vistas como menos confiáveis foram a Presidência da República (29%), as redes sociais (19%), o Congresso Nacional (12%) e os partidos políticos (6%). O estudo também aponta que a imprensa escrita e as grandes empresas obtiveram em 2021 o maior porcentual desde que a Escola de Direito da FGV de São Paulo iniciou esse tipo de levantamento. Já a queda mais expressiva foi com relação ao índice de confiança das redes sociais, que despencou de 37% para 19%, no período de dois anos.

Os números indicam que, por mais ruidosa que seja a gritaria bolsonarista contra as instituições e por mais ardilosa que seja a ofensiva bolsonarista para desmoralizar a verdade dos fatos, uma parte expressiva dos brasileiros comuns devota respeito tanto pelo Judiciário quanto pela imprensa profissional, para desespero dos liberticidas.

Em plena crise entre as instituições, causada pelas reiteradas afrontas feitas ao Judiciário pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início de seu governo, qual é a percepção que a sociedade brasileira tem desse Poder, como instância de resolução de conflitos sociais, políticos e econômicos?

Para responder a essa pergunta, a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo retomou o Índice de Confiança da Justiça (ICJ) no Brasil, que foi por ela elaborado durante 2009 e 2017 e que teve de ser suspenso nos últimos dois anos. Coordenada pelos pesquisadores Luciana Ramos, Luciana Gross, Fabiana de Oliveira e Joelson Sampaio, a nova edição do Índice de Confiança da Justiça se baseia em dados do início de 2021 e traz informações importantes sobre a percepção da população brasileira com relação ao Judiciário, de modo geral, e ao Supremo Tribunal Federal (STF), de modo específico. 

Principal alvo das críticas de Bolsonaro, que após a pandemia passou a acusar a Corte de não o deixar governar, a avaliação surpreendeu – 42% dos entrevistados disseram confiar no STF, ante 24% na edição de 2017. O estudo também mostrou que quatro em cada dez brasileiros consideram a atuação do Supremo ótima ou boa nas ações relacionadas à pandemia de covid. Mais importante ainda, a pesquisa apontou que oito em cada dez brasileiros acham que é injustificável o fechamento do STF pelo presidente da República. 

Segundo o ICJ de 2021, o Judiciário aparece como uma instituição confiável em termos de eficiência, isenção e imparcialidade. Partindo da premissa de que essas informações dão a medida da legitimidade das instituições judiciais, afetando com isso o desenvolvimento econômico do País e a solidez de seu regime democrático, os pesquisadores entrevistaram 1.650 pessoas em sete Estados, além do Distrito Federal. A conclusão foi de que, com relação à última edição do ICJ, a confiança da população na Justiça cresceu significativamente. Segundo o estudo, o nível de confiança na Justiça em 2021 chegou a 40% – ante apenas 29% na última versão do índice.

Entre os motivos que levaram os entrevistados a aumentar sua confiança no Poder Judiciário destacam-se, pela ordem, os litígios relativos ao direito do consumidor, a relações de trabalho, a relações com a administração pública, ao direito de família, à judicialização da saúde, às relações de vizinhança e à prestação de serviços. Isso dá a medida da consciência que a sociedade brasileira hoje tem da importância dos tribunais para garantir a segurança do direito na resolução de litígios da vida cotidiana. Apesar de os entrevistados terem reclamado da morosidade dos tribunais e dos altos custos para litigar, o levantamento mostrou uma significativa melhora na avaliação de sua independência com relação aos demais Poderes, principalmente o Executivo.

Abaixo do Poder Judiciário, estão no ICJ de 2021 as igrejas evangélicas (38%), as emissoras de televisão (34%) e os sindicatos (32%). Entre as instituições mais confiáveis acima do Poder Judiciário estão as Forças Armadas, com um índice de 63%, a Igreja Católica (53%), as grandes empresas (49%), a imprensa escrita (47%), o Ministério Público (45%) e a Polícia (44%). Na outra ponta da linha, as instituições vistas como menos confiáveis foram a Presidência da República (29%), as redes sociais (19%), o Congresso Nacional (12%) e os partidos políticos (6%). O estudo também aponta que a imprensa escrita e as grandes empresas obtiveram em 2021 o maior porcentual desde que a Escola de Direito da FGV de São Paulo iniciou esse tipo de levantamento. Já a queda mais expressiva foi com relação ao índice de confiança das redes sociais, que despencou de 37% para 19%, no período de dois anos.

Os números indicam que, por mais ruidosa que seja a gritaria bolsonarista contra as instituições e por mais ardilosa que seja a ofensiva bolsonarista para desmoralizar a verdade dos fatos, uma parte expressiva dos brasileiros comuns devota respeito tanto pelo Judiciário quanto pela imprensa profissional, para desespero dos liberticidas.

Em plena crise entre as instituições, causada pelas reiteradas afrontas feitas ao Judiciário pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início de seu governo, qual é a percepção que a sociedade brasileira tem desse Poder, como instância de resolução de conflitos sociais, políticos e econômicos?

Para responder a essa pergunta, a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo retomou o Índice de Confiança da Justiça (ICJ) no Brasil, que foi por ela elaborado durante 2009 e 2017 e que teve de ser suspenso nos últimos dois anos. Coordenada pelos pesquisadores Luciana Ramos, Luciana Gross, Fabiana de Oliveira e Joelson Sampaio, a nova edição do Índice de Confiança da Justiça se baseia em dados do início de 2021 e traz informações importantes sobre a percepção da população brasileira com relação ao Judiciário, de modo geral, e ao Supremo Tribunal Federal (STF), de modo específico. 

Principal alvo das críticas de Bolsonaro, que após a pandemia passou a acusar a Corte de não o deixar governar, a avaliação surpreendeu – 42% dos entrevistados disseram confiar no STF, ante 24% na edição de 2017. O estudo também mostrou que quatro em cada dez brasileiros consideram a atuação do Supremo ótima ou boa nas ações relacionadas à pandemia de covid. Mais importante ainda, a pesquisa apontou que oito em cada dez brasileiros acham que é injustificável o fechamento do STF pelo presidente da República. 

Segundo o ICJ de 2021, o Judiciário aparece como uma instituição confiável em termos de eficiência, isenção e imparcialidade. Partindo da premissa de que essas informações dão a medida da legitimidade das instituições judiciais, afetando com isso o desenvolvimento econômico do País e a solidez de seu regime democrático, os pesquisadores entrevistaram 1.650 pessoas em sete Estados, além do Distrito Federal. A conclusão foi de que, com relação à última edição do ICJ, a confiança da população na Justiça cresceu significativamente. Segundo o estudo, o nível de confiança na Justiça em 2021 chegou a 40% – ante apenas 29% na última versão do índice.

Entre os motivos que levaram os entrevistados a aumentar sua confiança no Poder Judiciário destacam-se, pela ordem, os litígios relativos ao direito do consumidor, a relações de trabalho, a relações com a administração pública, ao direito de família, à judicialização da saúde, às relações de vizinhança e à prestação de serviços. Isso dá a medida da consciência que a sociedade brasileira hoje tem da importância dos tribunais para garantir a segurança do direito na resolução de litígios da vida cotidiana. Apesar de os entrevistados terem reclamado da morosidade dos tribunais e dos altos custos para litigar, o levantamento mostrou uma significativa melhora na avaliação de sua independência com relação aos demais Poderes, principalmente o Executivo.

Abaixo do Poder Judiciário, estão no ICJ de 2021 as igrejas evangélicas (38%), as emissoras de televisão (34%) e os sindicatos (32%). Entre as instituições mais confiáveis acima do Poder Judiciário estão as Forças Armadas, com um índice de 63%, a Igreja Católica (53%), as grandes empresas (49%), a imprensa escrita (47%), o Ministério Público (45%) e a Polícia (44%). Na outra ponta da linha, as instituições vistas como menos confiáveis foram a Presidência da República (29%), as redes sociais (19%), o Congresso Nacional (12%) e os partidos políticos (6%). O estudo também aponta que a imprensa escrita e as grandes empresas obtiveram em 2021 o maior porcentual desde que a Escola de Direito da FGV de São Paulo iniciou esse tipo de levantamento. Já a queda mais expressiva foi com relação ao índice de confiança das redes sociais, que despencou de 37% para 19%, no período de dois anos.

Os números indicam que, por mais ruidosa que seja a gritaria bolsonarista contra as instituições e por mais ardilosa que seja a ofensiva bolsonarista para desmoralizar a verdade dos fatos, uma parte expressiva dos brasileiros comuns devota respeito tanto pelo Judiciário quanto pela imprensa profissional, para desespero dos liberticidas.

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