Boas previsões para o agro


Mais uma boa safra de dólares virá em 2021, se o governo não brigar com os clientes.

Por Notas & Informações

Com produção em alta e preços favoráveis, 2021 deve ser mais um ano de bom faturamento para os produtores do campo, se nenhum acidente, principalmente político, atrapalhar os negócios. Deve chegar a R$ 959 bilhões o valor bruto da produção agropecuária, segundo o Ministério da Agricultura. Será um valor 10,1% maior que o do ano passado, de R$ 871,3 bilhões, o mais alto, até agora, da série registrada a partir de 1989. O novo sucesso dependerá, em boa parte, das condições do mercado internacional e da boa disposição dos grandes importadores, politicamente sensíveis à diplomacia cada vez mais desastrosa comandada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Quatro produtos devem proporcionar 82,6% do faturamento previsto para as lavouras: soja, milho, café e algodão. A China deve manter-se como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Em 2020 o mercado chinês absorveu produtos no valor de US$ 34 bilhões. Isso representou 64,5% das compras da Ásia (sem Oriente Médio), região importadora número um. A União Europeia, em segundo lugar na escala de regiões, importou produtos no valor de US$ 16,3 bilhões.

O governo chinês, pragmático, dificilmente reduzirá as compras do Brasil. Mas os produtores americanos, superados apenas pelos brasileiros, mantêm um esforço permanente para aumentar sua participação no mercado da China. O presidente Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo e o ministro de Relações Exteriores, Eduardo Araújo, desconhecem ou menosprezam os interesses brasileiros quando dirigem, com insistência, grosserias e provocações infantis ao governo chinês.

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A reação de Pequim, nos últimos dias, ao retardar o envio de insumos para a produção da Coronavac, confirmou um grau de tensão incomum, talvez nunca atingido em outra ocasião, no relacionamento entre os dois governos. Essa reação ocorreu apesar da cooperação especial entre a Sinovac, importante laboratório chinês, e o Instituto Butantan. 

Em relação à União Europeia, também muito importante como destino de produtos vendidos pelo Brasil, os problemas são de outra natureza, embora envolvam, também, graves erros diplomáticos de Brasília. A devastação ambiental, especialmente da Amazônia, favorecida por ações e omissões da administração Bolsonaro, tem dificultado a aprovação final do acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul. Além disso, essa destruição fornece argumentos a movimentos protecionistas muito fortes na maior parte da Europa.

Disso se valeu o presidente da França, Emmanuel Macron, ao apontar a produção brasileira de soja como destruidora da floresta amazônica. Ele encarnou, nesse momento, o conhecido protecionismo francês, e logo foi apoiado por vários membros do Parlamento Europeu. A acusação é grotesca e jamais convencerá qualquer pessoa passavelmente informada sobre a agricultura brasileira. Mas pode parecer verdadeira a muitos europeus e isso é politicamente importante. O presidente Bolsonaro, seus filhos e vários ministros só têm atraído a atenção para o Brasil de forma negativa e cada novo erro tende a reforçar opiniões desfavoráveis.

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O discurso de Macron, além de agradável a uma população muito receptiva ao protecionismo agrícola, também reflete, quase certamente, uma animosidade pessoal contra o presidente Bolsonaro, autor de grosserias contra a primeira-dama francesa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, endossou, na ocasião, o comentário grosseiro.

Se nenhum novo entrave surgir, o agronegócio continuará, em 2021, sendo importante fonte de dólares, fator de segurança externa para a economia do Brasil, além de cumprir, é claro, a função básica de garantir o abastecimento regular do mercado interno. Do lado externo, as vendas de produtos do campo têm sustentado, ano após ano, preciosos superávits. Em 2020 o agronegócio acumulou saldo comercial positivo de US$ 87,8 bilhões, 5,6% maior que o de 2019. Novo resultado favorável deverá surgir em 2021, se nenhuma surpresa muito ruim ocorrer. Isso dependerá em boa medida de um governo frequentemente desastrado.

Com produção em alta e preços favoráveis, 2021 deve ser mais um ano de bom faturamento para os produtores do campo, se nenhum acidente, principalmente político, atrapalhar os negócios. Deve chegar a R$ 959 bilhões o valor bruto da produção agropecuária, segundo o Ministério da Agricultura. Será um valor 10,1% maior que o do ano passado, de R$ 871,3 bilhões, o mais alto, até agora, da série registrada a partir de 1989. O novo sucesso dependerá, em boa parte, das condições do mercado internacional e da boa disposição dos grandes importadores, politicamente sensíveis à diplomacia cada vez mais desastrosa comandada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Quatro produtos devem proporcionar 82,6% do faturamento previsto para as lavouras: soja, milho, café e algodão. A China deve manter-se como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Em 2020 o mercado chinês absorveu produtos no valor de US$ 34 bilhões. Isso representou 64,5% das compras da Ásia (sem Oriente Médio), região importadora número um. A União Europeia, em segundo lugar na escala de regiões, importou produtos no valor de US$ 16,3 bilhões.

O governo chinês, pragmático, dificilmente reduzirá as compras do Brasil. Mas os produtores americanos, superados apenas pelos brasileiros, mantêm um esforço permanente para aumentar sua participação no mercado da China. O presidente Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo e o ministro de Relações Exteriores, Eduardo Araújo, desconhecem ou menosprezam os interesses brasileiros quando dirigem, com insistência, grosserias e provocações infantis ao governo chinês.

A reação de Pequim, nos últimos dias, ao retardar o envio de insumos para a produção da Coronavac, confirmou um grau de tensão incomum, talvez nunca atingido em outra ocasião, no relacionamento entre os dois governos. Essa reação ocorreu apesar da cooperação especial entre a Sinovac, importante laboratório chinês, e o Instituto Butantan. 

Em relação à União Europeia, também muito importante como destino de produtos vendidos pelo Brasil, os problemas são de outra natureza, embora envolvam, também, graves erros diplomáticos de Brasília. A devastação ambiental, especialmente da Amazônia, favorecida por ações e omissões da administração Bolsonaro, tem dificultado a aprovação final do acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul. Além disso, essa destruição fornece argumentos a movimentos protecionistas muito fortes na maior parte da Europa.

Disso se valeu o presidente da França, Emmanuel Macron, ao apontar a produção brasileira de soja como destruidora da floresta amazônica. Ele encarnou, nesse momento, o conhecido protecionismo francês, e logo foi apoiado por vários membros do Parlamento Europeu. A acusação é grotesca e jamais convencerá qualquer pessoa passavelmente informada sobre a agricultura brasileira. Mas pode parecer verdadeira a muitos europeus e isso é politicamente importante. O presidente Bolsonaro, seus filhos e vários ministros só têm atraído a atenção para o Brasil de forma negativa e cada novo erro tende a reforçar opiniões desfavoráveis.

O discurso de Macron, além de agradável a uma população muito receptiva ao protecionismo agrícola, também reflete, quase certamente, uma animosidade pessoal contra o presidente Bolsonaro, autor de grosserias contra a primeira-dama francesa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, endossou, na ocasião, o comentário grosseiro.

Se nenhum novo entrave surgir, o agronegócio continuará, em 2021, sendo importante fonte de dólares, fator de segurança externa para a economia do Brasil, além de cumprir, é claro, a função básica de garantir o abastecimento regular do mercado interno. Do lado externo, as vendas de produtos do campo têm sustentado, ano após ano, preciosos superávits. Em 2020 o agronegócio acumulou saldo comercial positivo de US$ 87,8 bilhões, 5,6% maior que o de 2019. Novo resultado favorável deverá surgir em 2021, se nenhuma surpresa muito ruim ocorrer. Isso dependerá em boa medida de um governo frequentemente desastrado.

Com produção em alta e preços favoráveis, 2021 deve ser mais um ano de bom faturamento para os produtores do campo, se nenhum acidente, principalmente político, atrapalhar os negócios. Deve chegar a R$ 959 bilhões o valor bruto da produção agropecuária, segundo o Ministério da Agricultura. Será um valor 10,1% maior que o do ano passado, de R$ 871,3 bilhões, o mais alto, até agora, da série registrada a partir de 1989. O novo sucesso dependerá, em boa parte, das condições do mercado internacional e da boa disposição dos grandes importadores, politicamente sensíveis à diplomacia cada vez mais desastrosa comandada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Quatro produtos devem proporcionar 82,6% do faturamento previsto para as lavouras: soja, milho, café e algodão. A China deve manter-se como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Em 2020 o mercado chinês absorveu produtos no valor de US$ 34 bilhões. Isso representou 64,5% das compras da Ásia (sem Oriente Médio), região importadora número um. A União Europeia, em segundo lugar na escala de regiões, importou produtos no valor de US$ 16,3 bilhões.

O governo chinês, pragmático, dificilmente reduzirá as compras do Brasil. Mas os produtores americanos, superados apenas pelos brasileiros, mantêm um esforço permanente para aumentar sua participação no mercado da China. O presidente Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo e o ministro de Relações Exteriores, Eduardo Araújo, desconhecem ou menosprezam os interesses brasileiros quando dirigem, com insistência, grosserias e provocações infantis ao governo chinês.

A reação de Pequim, nos últimos dias, ao retardar o envio de insumos para a produção da Coronavac, confirmou um grau de tensão incomum, talvez nunca atingido em outra ocasião, no relacionamento entre os dois governos. Essa reação ocorreu apesar da cooperação especial entre a Sinovac, importante laboratório chinês, e o Instituto Butantan. 

Em relação à União Europeia, também muito importante como destino de produtos vendidos pelo Brasil, os problemas são de outra natureza, embora envolvam, também, graves erros diplomáticos de Brasília. A devastação ambiental, especialmente da Amazônia, favorecida por ações e omissões da administração Bolsonaro, tem dificultado a aprovação final do acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul. Além disso, essa destruição fornece argumentos a movimentos protecionistas muito fortes na maior parte da Europa.

Disso se valeu o presidente da França, Emmanuel Macron, ao apontar a produção brasileira de soja como destruidora da floresta amazônica. Ele encarnou, nesse momento, o conhecido protecionismo francês, e logo foi apoiado por vários membros do Parlamento Europeu. A acusação é grotesca e jamais convencerá qualquer pessoa passavelmente informada sobre a agricultura brasileira. Mas pode parecer verdadeira a muitos europeus e isso é politicamente importante. O presidente Bolsonaro, seus filhos e vários ministros só têm atraído a atenção para o Brasil de forma negativa e cada novo erro tende a reforçar opiniões desfavoráveis.

O discurso de Macron, além de agradável a uma população muito receptiva ao protecionismo agrícola, também reflete, quase certamente, uma animosidade pessoal contra o presidente Bolsonaro, autor de grosserias contra a primeira-dama francesa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, endossou, na ocasião, o comentário grosseiro.

Se nenhum novo entrave surgir, o agronegócio continuará, em 2021, sendo importante fonte de dólares, fator de segurança externa para a economia do Brasil, além de cumprir, é claro, a função básica de garantir o abastecimento regular do mercado interno. Do lado externo, as vendas de produtos do campo têm sustentado, ano após ano, preciosos superávits. Em 2020 o agronegócio acumulou saldo comercial positivo de US$ 87,8 bilhões, 5,6% maior que o de 2019. Novo resultado favorável deverá surgir em 2021, se nenhuma surpresa muito ruim ocorrer. Isso dependerá em boa medida de um governo frequentemente desastrado.

Com produção em alta e preços favoráveis, 2021 deve ser mais um ano de bom faturamento para os produtores do campo, se nenhum acidente, principalmente político, atrapalhar os negócios. Deve chegar a R$ 959 bilhões o valor bruto da produção agropecuária, segundo o Ministério da Agricultura. Será um valor 10,1% maior que o do ano passado, de R$ 871,3 bilhões, o mais alto, até agora, da série registrada a partir de 1989. O novo sucesso dependerá, em boa parte, das condições do mercado internacional e da boa disposição dos grandes importadores, politicamente sensíveis à diplomacia cada vez mais desastrosa comandada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Quatro produtos devem proporcionar 82,6% do faturamento previsto para as lavouras: soja, milho, café e algodão. A China deve manter-se como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Em 2020 o mercado chinês absorveu produtos no valor de US$ 34 bilhões. Isso representou 64,5% das compras da Ásia (sem Oriente Médio), região importadora número um. A União Europeia, em segundo lugar na escala de regiões, importou produtos no valor de US$ 16,3 bilhões.

O governo chinês, pragmático, dificilmente reduzirá as compras do Brasil. Mas os produtores americanos, superados apenas pelos brasileiros, mantêm um esforço permanente para aumentar sua participação no mercado da China. O presidente Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo e o ministro de Relações Exteriores, Eduardo Araújo, desconhecem ou menosprezam os interesses brasileiros quando dirigem, com insistência, grosserias e provocações infantis ao governo chinês.

A reação de Pequim, nos últimos dias, ao retardar o envio de insumos para a produção da Coronavac, confirmou um grau de tensão incomum, talvez nunca atingido em outra ocasião, no relacionamento entre os dois governos. Essa reação ocorreu apesar da cooperação especial entre a Sinovac, importante laboratório chinês, e o Instituto Butantan. 

Em relação à União Europeia, também muito importante como destino de produtos vendidos pelo Brasil, os problemas são de outra natureza, embora envolvam, também, graves erros diplomáticos de Brasília. A devastação ambiental, especialmente da Amazônia, favorecida por ações e omissões da administração Bolsonaro, tem dificultado a aprovação final do acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul. Além disso, essa destruição fornece argumentos a movimentos protecionistas muito fortes na maior parte da Europa.

Disso se valeu o presidente da França, Emmanuel Macron, ao apontar a produção brasileira de soja como destruidora da floresta amazônica. Ele encarnou, nesse momento, o conhecido protecionismo francês, e logo foi apoiado por vários membros do Parlamento Europeu. A acusação é grotesca e jamais convencerá qualquer pessoa passavelmente informada sobre a agricultura brasileira. Mas pode parecer verdadeira a muitos europeus e isso é politicamente importante. O presidente Bolsonaro, seus filhos e vários ministros só têm atraído a atenção para o Brasil de forma negativa e cada novo erro tende a reforçar opiniões desfavoráveis.

O discurso de Macron, além de agradável a uma população muito receptiva ao protecionismo agrícola, também reflete, quase certamente, uma animosidade pessoal contra o presidente Bolsonaro, autor de grosserias contra a primeira-dama francesa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, endossou, na ocasião, o comentário grosseiro.

Se nenhum novo entrave surgir, o agronegócio continuará, em 2021, sendo importante fonte de dólares, fator de segurança externa para a economia do Brasil, além de cumprir, é claro, a função básica de garantir o abastecimento regular do mercado interno. Do lado externo, as vendas de produtos do campo têm sustentado, ano após ano, preciosos superávits. Em 2020 o agronegócio acumulou saldo comercial positivo de US$ 87,8 bilhões, 5,6% maior que o de 2019. Novo resultado favorável deverá surgir em 2021, se nenhuma surpresa muito ruim ocorrer. Isso dependerá em boa medida de um governo frequentemente desastrado.

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