Cai o financiamento externo, segundo o BIS


Por Redação
Atualização:

Quase uma década após a crise financeira global iniciada no mercado de hipotecas subprime nos Estados Unidos, a estabilidade dos mercados está em xeque, segundo o relatório do último trimestre de 2015 do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês, espécie de banco central dos bancos centrais). A política de juros muito baixos (ou negativos) em países desenvolvidos como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão reduziu muito a rentabilidade dos bancos, que estão perdendo valor em bolsa. Ao mesmo tempo, os juros baixos não bastam para estimular empréstimos, devido ao temor dos bancos de oferecer crédito a devedores em dificuldades. O estoque total de crédito internacional caiu 0,8% no terceiro trimestre de 2015.

O sistema financeiro global apresenta comportamento desbalanceado e insustentável, alertou o chefe do Departamento Monetário e Econômico do BIS, Claudio Borio. Em parte, os problemas se devem à valorização do dólar, que contribuiu para derrubar os preços do petróleo e enfraquecer os países produtores, que têm de produzir para pagar dívidas.

Segundo Borio, há sinais de que poderá estar próxima uma “tempestade financeira, construída durante um longo período” de desequilíbrios.

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A combinação de queda da produtividade das economias, elevação do endividamento e diminuição da margem de manobra dos governos poderá ter efeitos muito negativos para a economia global, avalia o BIS.

A situação mais delicada é dos países emergentes, pois a oferta de crédito para eles se reduziu muito no ano passado, situação que persiste no início deste ano. O risco é particularmente elevado em países como China, Canadá, Turquia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Cingapura e Hong Kong. No Brasil, os riscos chegaram a ser mais altos no início de 2015 e depois caíram, mas as famílias e as empresas estão muito endividadas, diz o BIS.

Entre os problemas a serem enfrentados estão o excesso de endividamento público e o adiamento de reformas estruturais. É uma situação que se aplica não apenas ao Brasil, mas a outros países emergentes analisados pelo BIS.

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O risco de deterioração das condições financeiras internacionais não deve ser ignorado pelas autoridades brasileiras, em meio à grave crise política e aos baixos níveis de confiança dos investidores. Neste ano, a captação externa do Brasil limitou-se a uma operação de bônus soberanos.  

Quase uma década após a crise financeira global iniciada no mercado de hipotecas subprime nos Estados Unidos, a estabilidade dos mercados está em xeque, segundo o relatório do último trimestre de 2015 do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês, espécie de banco central dos bancos centrais). A política de juros muito baixos (ou negativos) em países desenvolvidos como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão reduziu muito a rentabilidade dos bancos, que estão perdendo valor em bolsa. Ao mesmo tempo, os juros baixos não bastam para estimular empréstimos, devido ao temor dos bancos de oferecer crédito a devedores em dificuldades. O estoque total de crédito internacional caiu 0,8% no terceiro trimestre de 2015.

O sistema financeiro global apresenta comportamento desbalanceado e insustentável, alertou o chefe do Departamento Monetário e Econômico do BIS, Claudio Borio. Em parte, os problemas se devem à valorização do dólar, que contribuiu para derrubar os preços do petróleo e enfraquecer os países produtores, que têm de produzir para pagar dívidas.

Segundo Borio, há sinais de que poderá estar próxima uma “tempestade financeira, construída durante um longo período” de desequilíbrios.

A combinação de queda da produtividade das economias, elevação do endividamento e diminuição da margem de manobra dos governos poderá ter efeitos muito negativos para a economia global, avalia o BIS.

A situação mais delicada é dos países emergentes, pois a oferta de crédito para eles se reduziu muito no ano passado, situação que persiste no início deste ano. O risco é particularmente elevado em países como China, Canadá, Turquia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Cingapura e Hong Kong. No Brasil, os riscos chegaram a ser mais altos no início de 2015 e depois caíram, mas as famílias e as empresas estão muito endividadas, diz o BIS.

Entre os problemas a serem enfrentados estão o excesso de endividamento público e o adiamento de reformas estruturais. É uma situação que se aplica não apenas ao Brasil, mas a outros países emergentes analisados pelo BIS.

O risco de deterioração das condições financeiras internacionais não deve ser ignorado pelas autoridades brasileiras, em meio à grave crise política e aos baixos níveis de confiança dos investidores. Neste ano, a captação externa do Brasil limitou-se a uma operação de bônus soberanos.  

Quase uma década após a crise financeira global iniciada no mercado de hipotecas subprime nos Estados Unidos, a estabilidade dos mercados está em xeque, segundo o relatório do último trimestre de 2015 do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês, espécie de banco central dos bancos centrais). A política de juros muito baixos (ou negativos) em países desenvolvidos como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão reduziu muito a rentabilidade dos bancos, que estão perdendo valor em bolsa. Ao mesmo tempo, os juros baixos não bastam para estimular empréstimos, devido ao temor dos bancos de oferecer crédito a devedores em dificuldades. O estoque total de crédito internacional caiu 0,8% no terceiro trimestre de 2015.

O sistema financeiro global apresenta comportamento desbalanceado e insustentável, alertou o chefe do Departamento Monetário e Econômico do BIS, Claudio Borio. Em parte, os problemas se devem à valorização do dólar, que contribuiu para derrubar os preços do petróleo e enfraquecer os países produtores, que têm de produzir para pagar dívidas.

Segundo Borio, há sinais de que poderá estar próxima uma “tempestade financeira, construída durante um longo período” de desequilíbrios.

A combinação de queda da produtividade das economias, elevação do endividamento e diminuição da margem de manobra dos governos poderá ter efeitos muito negativos para a economia global, avalia o BIS.

A situação mais delicada é dos países emergentes, pois a oferta de crédito para eles se reduziu muito no ano passado, situação que persiste no início deste ano. O risco é particularmente elevado em países como China, Canadá, Turquia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Cingapura e Hong Kong. No Brasil, os riscos chegaram a ser mais altos no início de 2015 e depois caíram, mas as famílias e as empresas estão muito endividadas, diz o BIS.

Entre os problemas a serem enfrentados estão o excesso de endividamento público e o adiamento de reformas estruturais. É uma situação que se aplica não apenas ao Brasil, mas a outros países emergentes analisados pelo BIS.

O risco de deterioração das condições financeiras internacionais não deve ser ignorado pelas autoridades brasileiras, em meio à grave crise política e aos baixos níveis de confiança dos investidores. Neste ano, a captação externa do Brasil limitou-se a uma operação de bônus soberanos.  

Quase uma década após a crise financeira global iniciada no mercado de hipotecas subprime nos Estados Unidos, a estabilidade dos mercados está em xeque, segundo o relatório do último trimestre de 2015 do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês, espécie de banco central dos bancos centrais). A política de juros muito baixos (ou negativos) em países desenvolvidos como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão reduziu muito a rentabilidade dos bancos, que estão perdendo valor em bolsa. Ao mesmo tempo, os juros baixos não bastam para estimular empréstimos, devido ao temor dos bancos de oferecer crédito a devedores em dificuldades. O estoque total de crédito internacional caiu 0,8% no terceiro trimestre de 2015.

O sistema financeiro global apresenta comportamento desbalanceado e insustentável, alertou o chefe do Departamento Monetário e Econômico do BIS, Claudio Borio. Em parte, os problemas se devem à valorização do dólar, que contribuiu para derrubar os preços do petróleo e enfraquecer os países produtores, que têm de produzir para pagar dívidas.

Segundo Borio, há sinais de que poderá estar próxima uma “tempestade financeira, construída durante um longo período” de desequilíbrios.

A combinação de queda da produtividade das economias, elevação do endividamento e diminuição da margem de manobra dos governos poderá ter efeitos muito negativos para a economia global, avalia o BIS.

A situação mais delicada é dos países emergentes, pois a oferta de crédito para eles se reduziu muito no ano passado, situação que persiste no início deste ano. O risco é particularmente elevado em países como China, Canadá, Turquia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Cingapura e Hong Kong. No Brasil, os riscos chegaram a ser mais altos no início de 2015 e depois caíram, mas as famílias e as empresas estão muito endividadas, diz o BIS.

Entre os problemas a serem enfrentados estão o excesso de endividamento público e o adiamento de reformas estruturais. É uma situação que se aplica não apenas ao Brasil, mas a outros países emergentes analisados pelo BIS.

O risco de deterioração das condições financeiras internacionais não deve ser ignorado pelas autoridades brasileiras, em meio à grave crise política e aos baixos níveis de confiança dos investidores. Neste ano, a captação externa do Brasil limitou-se a uma operação de bônus soberanos.  

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