Cartas - 16/03/2011


Por Redação

VALENos braços do Estado

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O governo federal (Dilma Rousseff), juntamente com os sindicalistas dos fundos de pensão atrelados a empresas estatais que têm 49% das ações da Vale, não se contentou em "tomar" conta da Petrobrás e vê-la passar a dever alguns bilhões para os bancos públicos. Querem agora tirar Roger Agnelli, que se tem saído tão bem na presidência da Vale, para nomear e acomodar mais boquinhas e afundar essa prestigiosa empresa do Brasil, transformando-a em cabide de empregos de pelegos de toda estirpe. Quem defenderá os minoritários acionistas da empresa? Será que não veem isso? E os acionistas estrangeiros, concordam com isso? Eu não concordo!

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TANIA TAVARES

taniatma@hotmail.com

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São Paulo

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Aí tem

A quem interessa a saída do sr. Agnelli da presidência da Vale? Basta examinar o histórico da empresa desde o início da sua gestão para que qualquer leigo perceba o quanto ela se tornou eficiente e valorizada. Está difícil entender isso. Pode crer, aí tem.

ADEMAR MONTEIRO DE MORAES

ammoraes57@hotmail.com

São Paulo

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Lástima

É lastimável como o governo não percebe a alta capacidade gerencial da atual presidência da Vale. A empresa cresceu no meio de gigantes seus concorrentes, com muita criatividade e ousadia. Só o governo não vê isso. Tanto esses concorrentes quanto os clientes da Vale certamente ficarão muito agradecidos se Roger Agnelli e demais diretores forem substituídos. Resta saber se os fundos de pensão, com elevados rendimentos derivados de suas participações na Vale, concordam em reduzir os seus lucros.

MINORU TAKAHASHI

minorutakahashi@hotmail.com

Maringá (PR)

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Vale Rio Duto?

Essas contínuas investidas do governo contra a Vale fazem parte de uma tentativa de transformar a Vale (do) Rio Doce em Vale Rio Duto? Convém ficarmos atentos.

ALEXANDRU SOLOMON

alex101243@gmail.com

São Paulo

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TRAGÉDIA NO JAPÃOReflexos na economia

O terremoto e o tsunami que abalaram o Japão podem produzir inflação em escala mundial. Quase todas as reservas cambiais japonesas estão concentradas em letras do Tesouro norte-americano, e o país vai ter de se desfazer desses valores a fim de pagar as despesas astronômicas resultantes da tragédia. Haverá falta de produtos sobreposta às demandas chinesas e indianas. Esse desastre vai acarretar um caos e o realinhamento de preços de matérias-primas no mercado internacional de commodities. O Brasil poderá até se beneficiar com o desastre, mas não se vai poder livrar da alta de preço de produtos importados. Um reestudo global para os economistas.

KOJI FUJITA

São Paulo

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Energia nuclear

Mais de 1/3 do consumo energético do mundo depende do petróleo e do gás natural, e a tragédia nuclear japonesa mostra que ainda por muito tempo haverá, ou até crescerá, o consumo dessas duas fontes de energia. O Brasil é privilegiado: conta com enormes recursos hídricos para a geração de energia elétrica; com o advento do pré-sal terá suas necessidades de petróleo satisfeitas; e com território imenso e clima favorável pode ampliar a geração de energia da biomassa, retirando dos vegetais um gigantesco volume energético. Além disso, existe a possibilidade de geração eólica, uma boa alternativa de geração de energia limpa. Será que nosso país precisa realmente de energia nuclear? Não seria mais seguro investir em energia eólica e na biomassa? Estaria o Brasil em condições de enfrentar um problema como o do Japão? E pensar que ainda nem conseguimos explicar os nossos apagões...

ODAIR PICCIOLLI

pedraseartes@suednet.com.br

Extrema (MG)

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Imprevisível

É importante que nossos governantes tenham em mente os riscos da utilização da energia nuclear. Dois anos atrás tivemos uma série de deslizamentos em Angra dos Reis que praticamente isolou essa cidade e suas usinas nucleares. Além disso, apesar de não termos riscos de tsunamis e terremotos, nosso maior risco é o regulatório, que, assim como a natureza, é imprevisível.

ROBERTO SARAIVA ROMERA

robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

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DEFESA CIVILBR-277

Louve-se a iniciativa da presidente Dilma Rousseff de acionar o Exército para instalar pontes metálicas em substituição emergencial às pontes destruídas na rodovia BR-277 que provocaram fila de quase 90 km de caminhões carregados de grãos a caminho do Porto de Paranaguá (PR). Isso mostra, mais uma vez, a total carência de recursos e de esforço coordenado no conceito de defesa civil para pronta reação em caso de catástrofes e situações emergenciais. O Exército possui pontes de diversos tipos e outros recursos que são usados, em tempo de guerra, para superar obstáculos naturais, principalmente rios e ribanceiras. Nos países onde há um esforço de defesa civil organizado, esses recursos são alocados rapidamente (e quase automaticamente), já como parte do plano de emergência para minimizar os danos e permitir a chegada rápida de veículos, socorro, etc. Infelizmente, temos de depender da autoridade máxima no País para que essas medidas sejam acionadas, quando já deveriam estar planejadas. Que o episódio na BR-277 seja útil para a tomada de medidas definitivas, inclusive investindo (em vez de comprar caças agora) na compra de mais equipamentos do gênero, e outros de emergência, para as Forças Armadas destinadas à atuação em casos emergenciais.

EDISON ROBERTO MORAIS

ermorais@uol.com.br

São Paulo

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TRÂNSITOComeça o ano

Passado o carnaval, o ano começa de fato, o trânsito piora e São Paulo vai bater o recorde de 7 milhões de automóveis este mês. Mas não se verão manifestações para exigir mais metrô nem melhores ônibus. Ao contrário, haverá filas nas promoções de venda de mais carros. Eis a nossa classe média e o seu individualismo.

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA

fco.paco@uol.com.br

São Paulo

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"Será que seus benefícios compensam seus riscos?"

VIRGÍLIO MELHADO PASSONI / PRAIA GRANDE, SOBRE ENERGIA NUCLEAR E SEGURANÇA

mmpassoni@gmail.com

"Um sistema só é seguro se puder ser desativado a qualquer momento; senão, é sempre uma bomba"

ARIOVALDO BATISTA / SÃO BERNARDO DO CAMPO, IDEM

arioba06@hotmail.com

"É lamentável ver tentarem afastar Roger Agnelli da Vale por sua competência"

LUIZ HENRIQUE CHAVES DAVILA / SÃO PAULO, SOBRE A PRESIDÊNCIA DA EMPRESA

luiz_davila@terra.com.br

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VOCÊ NO ESTADÃO.COM.BR

TOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL: 1.480

TEMA DO DIAGoverno pressiona Vale a pagar R$ 5 bi

Valor, que pode ser parcelado em 60 meses, refere-se a royalties de mineração devidos aos Estados

"A privatização da Vale não foi ruim. O problema é como foi feita. Nosso povo não teve benefício nenhum com a venda."

IRIS CAVALCANTE

"Não paga porque deve haver brechas na privatização."

JAVAN KENDRICK

"O governo é que deu a autorização para que ela operasse. E o que ele está tentando fazer é usar uma empresa privada para atender às suas necessidades políticas."

EUGENIO SANTOS

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

LAMBARI

 

 

Há pessoas maldosas que criticam, sem razão, a nomeação de Ideli Salvatti como ministra da pesca. Ela tem grande vivência na área porque, quando menina, acompanhou seu pai em uma pescaria num rio da região em que morava e,...vejam só, conseguiu pescar um lambari !

 

Erasmo Wixak erwix@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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MINISTÉRIO DA PESCA

O atual Ministério do Pescado, criado como Secretaria, o foi com a meta de quadruplicar a produção de pescado, então em torno de 900 mil toneladas por ano. Havia um contingente de 90 mil pescadores registrados, habilitados a receber a cada ano quatro salários mínimos a título de compensação pelo "defeso", Passados 8 anos, e centenas de funcionários de alto custo depois, a produção beira 1 milhão de toneladas, mas os "pescadores" agora são meio milhão, todos recebendo o auxílio defeso. Há de tudo nesse meio, até pescadores.

Mario Helvio Miotto mhmiotto@ig.com.br

Piracicaba

 

 

 

 

 

 

 

 

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UNIVERSO KAFKIANO

As páginas A2 e A3 do Estado de 15/03 são como que uma radiografia do nonsense que se instalou na administração pública federal nesse deplorável período petista. Na A2, artigo-denúncia de Rodrigo Lara Mesquita desnuda o injustificável desmonte de uma área de excelência da Embrapa, responsável pelo acompanhamento via satélite de queimadas, desmatamento, mapeamento e irrigação no Nordeste, urbanização dos municípios, expansão da agroenergia e até monitoramento das obras do PAC - o Programa de Aceleração do Crescimento. Ao que parece, nada disso importa e o citado centro está sofrendo o desmantelamento cujas consequências gravosas para a agricultura nacional decerto não tardarão. Já, na página A3, dois editoriais que, embora tratando de assuntos diferentes, apontam para o universo kafkiano em que vivemos: o primeiro trata do mais recente ranking das universidades globais, elaborado pela organização inglesa Times Higher Education. Na lista das 200 melhores universidades globais, nenhuma brasileira ! Entre as 20 melhores, 13 nos EUA - o país que os petistas dizem que está "decadente" !! Esses dados dão conta do tamanho da poeira que o Brasil vem comendo na sensível área da educação superior, se comparadas nossas universidades com as de outros países - mesmo se o cotejo for com os Brics ou com outros países cujos PIBs sejam inferiores ao nosso - evidenciando-se, à toda luz, o pouco-caso que, repetidamente, o governo petista dá à Educação, à pesquisa de ponta e às áreas de excelência e do conhecimento, que certamente serão a força-motriz do desenvolvimento humano e econômico neste Sec. XXI. Como ‘cereja do bolo’ e a seu lado na mesma página, sob o título "Novo ataque à Vale" vemos que o governo - que tem, através de fundos de pensão 49% das ações ordinárias da mineradora -, quer à todo custo retomar a direção empresa, que (diga-se de passagem) vai muito bem e tem crescido como "nunca antes" se deu em seus tempos de estatal. Oras... se há algo no Brasil com que ninguém precisa se preocupar é com a Vale... ! Bom seria se todas as empresas estatais tivessem uma fração do vigor da mineradora, privatizada por FHC em 1997. No ano findo, a Vale tornou-se a maior exportadora brasileira, com um resultado de US$24 bilhões (!) , superando a maior de todas as estatais (Petrobrás) em mais de US$6 bilhões... ! Resumo da Ópera: com avalanches de coisas erradas, ceifando as vidas e soterrando a paciência do cidadão, as atenções do governo petista voltam-se para mudar a direção de uma empresa que, após privatizada, passou a dar um "banho" de competência e profissionalismo, dando empregos, recolhendo tributos para o Tesouro e ajudando de forma decisiva nas contas externas. O Brasil é, definitivamente, o país às avessas, lugar em que o sucesso é deplorado e mal visto, enquanto o atraso e a ignorância vivem dias de fausto.

 

Silvio Natal silvionatal49@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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REFORMA POLÍTICA

 

Algumas sugestões para a reforma política, em andamento no poder legislativo federal: 1 - fim do voto obrigatório; 2 - financiamento de campanha - somente pela internet e por pessoas físicas ou jurídicas devidamente identificadas(caixa 2 nem pensar!);3 - redução de 2/3 dos atuais membros do legislativo federal, ou seja: senadores de 81 para 27, deputados federais de 513 para 171(pura coincidência com o Código Penal), extensiva a redução proposta para as câmaras estaduais e câmaras municipais; 4 - acabar com a figura dos senadores sem votos; 5 - reduzir 2/3 do número dos atuais partidos políticos existentes; 4 - proibir a criação ou fusão de partidos políticos pelo prazo mínimo de 100 anos; 6 -qualquer candidato eleito para compor o poder legislativo, ao assumir qualquer cargo, quer no executivo federal, estadual ou municipal(ministérios, secretarias,estatais, etc. de primeiro,segundo ou terceiro escalão..., OBRIGATORIAMENTE terão que renunciar ao mandato eletivo como condição para assumir função em comissão; 7- manutenção de uma única reeleição para presidente,governador ou prefeito, sendo obrigatório o afastamento do poder executivo por um prazo mínimo de 6 meses antes das eleições; 8-o presidente da República que for reeleito ficará impedido, futuramente,de se candidatar ao mesmo cargo, isto é, o presidente reeleito ficará automaticamente inelegível; 9-os senadores, deputados(federais ou estaduais) e vereadores, reeleitos, ficarão impedidos de se candidatarem para um terceiro mandato, a não ser que cumpram uma quarentena nos quatro anos seguintes, podendo retornar posteriormente, respeitando-se as mesmas regras aqui propostas.

Atenciosamente,

 

 

Antonio M.G.Sotello tomsotello@uol.com.br

São José do Rio Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CÂMARA NÃO É CONVENTO

O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), declara que a Câmara "não é um convento". Ao analisar a evolução político-corrupta da última década, concordamos plenamente! Muito longe disso!. Só devemos ampliar o raio de abrangência ao Governo Federal, Senado, Estados, Municípios e, inacreditável, até ao Judiciário!. Completa com comentário infeliz: "desvios de conduta, acontecem em qualquer setor da sociedade"... Isto sim é tentar cobrir o sol com uma peneira totalmente arrombada! Finaliza falando em: investigar, oportunidade para explicações e punição. Por falar em "punição", como anda o processo do mensalão do governo Lula, sem dúvida, o maior escândalo da história do país com dinheiro público, na justiça há mais de seis anos?

 

José Carlos Alves jcalves@jcalves.net

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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JAQUELINE RORIZ

Ao dizer que, se a população de Brasília tivesse conhecimento do vídeo onde Jaqueline Roriz, filha do ex-governador Joaquim Roriz aparece recebendo dinheiro do mensalão do DEM, ela não seria eleita, o presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, demonstrou desconhecer totalmente os resultados prováveis e improváveis que podem sair de dentro das urninhas eletrônicas do TRE. Se fosse assim, hoje não teríamos na Câmara Federal os Deputados Paulo Maluf, João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto, Paulinho da Força, senador Renan Calheiros e outros mais. Esse pessoal tinha que estar é na cadeia junto com a Deputada Jaqueline Roriz. Acorda OAB.

 

Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EXCELÊNCIA UNIVERSITÁRIA

 

A burocracia universitária para o desenvolvimento das atividades científicas é ainda um enorme impedimento para que a USP não figure em posição melhor nos rankings internacionais (Opinião, 15/3). Muito se fala e nada se faz para modificar o quadro. De um lado, a legislação implacável que vê todo cientista como provável fraudador e sonegador. De outro, a estrutura administrativa que busca justificar o emprego de um contingente que está ali apenas para atrapalhar, não para encontrar soluções. Boa educação se faz com pesquisa de excelência, que requer agilidade, um conceito alheio à estrutura hoje vigente.

 

 

Adilson Roberto Gonçalves priadi@uol.com.br

Lorena

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2014

A mim parece que o Brasil não teria mais que 3 alternativas quanto a realização da copa em 2014. 1ª) com esforço comum, dinheiro grosso, seriedade dos dirigentes e apoio total do atual governo. Por essas exigências vê-se que esta alternativa está descartada.2ª) Ir levando para colocar a FIFA, disposta a abrir mão dos recursos mais caros (10 (dez) estádios modelo com acesso moderno a eles (metrô, estradas, segurança, hotéis, ct’s e estamos falando de Natal, Campo Grande ou Cuiabá, Coritiba, Salvador, etc.Investimento sem retorno, feito a toque de caixa o que facilita a corrupção e faz a felicidade desses mesmos que v. está pensando. Se tudo isso é importante e é, façamos realizar obras realmente necessárias e dentro do nosso cronograma e interesses do país e não dos da FIFA, que exige tudo e não se dispõe a investir um centavo mas fica com 100% dos lucros que serão enormes, boa parte dos quais para.o bolso de Ricardo Teixeira (este desmentiu mas não conseguiu explicar porque constava no projeto da FIFA, que dizia que o distinto ficaria com algo como 95% do lucro, ou mais.) E cobra tudo a todo instante. A 3ª e única, a meu ver, alternativa séria para o Brasil é a de agradecer o "privilégio" de organizar a copa e devolvê-los à FIFA com votos de muito sucesso na execução do plano B, para um país que já tem quase tudo que é exigido, e que aceitará (parece já ter aceitado) a proposta, desde que não tenha que botar a mão no bolso a não ser, claro, o caixa II de praxe. E.T., com um interlocutor, representando o Brasil, competente e honesto (excluo, portanto, o senhor Teixeira) que com base nesses argumentos e na situação que o mundo vive, após a tragédia do Japão e com o Brasil, antes disso, já precisando também de um.

Eduardo Nuno Ferreira de Sousa eduardonuno@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEIRELLES E A APO

Cumprimento a presidente Dilma pela feliz nomeação do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e a este pela aceitação do convite, para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO), com mandato de quatro anos. Este cargo lhe dará plena autonomia para coordenar as obras federais, estaduais e municipais que se farão necessárias e urgentes para a realização da próxima Copa do Mundo - é o homem certo para o lugar certo e incorruptível.Com ele não haverá o vergonhoso sobrepreço, falcatruas de todos os tipos,desvios de numerários, protecionismo, tentadoras corrupções e as obras andarão obedecendo seus cronogramas. A presidente Dilma deu o primeiro passo (chute) para o Brasil conquistar a hexa - a Copa mundial de futebol.

 

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SEGURANÇA PÚBLICA

 

O que está acontecendo na cúpula da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo - e no seio da Polícia Judiciária estadual também - não é exclusividade de nosso Estado! Acontece em todo o Brasil e nos três níveis de governo, bem como em todos os Ministérios, na Câmara e no Senado federais; nas Assembleias Legislativas estaduais, nas Secretarias, nas Prefeituras e nas Câmaras municipais, Autarquias e nos Departamentos da Administração Pública em geral. O atual Secretário da Segurança Pública, Dr. Antônio Ferreira Pinto, já mostrou sua retidão quando esteve na Administração Penitenciária deste Estado. Naquela época esteve prestes a fornecer alvarás de soltura, sob sua responsabilidade, a um número enorme de presidiários em situação irregular de detenção, posto que tais detentos já tinham direito ao regime prisional semiaberto. Pressionado pelo Juiz Corregedor da Vara de Execuções Penais da época, que acertadamente estava prestes a conceder aos presidiários os seus direitos de cumprir o remanescente de suas penas no novo regime ou então conceder-lhes soltura, provocou, com sua ameaça, a imediata abertura de novas vagas em Penitenciárias (inclusive a de Bauru) com a remoção e a intercambiação de presidiários para locais diversos daqueles a que estavam destinados. Com sua atitude, S.Exia ocasionou o início urgente da construção de novos presídios neste Estado e, por consequência, as primeiras Penitenciárias Federais, também. Agora, como Secretário da Segurança Pública paulista e com suas providências recentes, o Dr. Ferreira Pinto, ao colocar sob suspeição vários figurões da nossa cúpula policial, mostrou quais os caminhos para a depuração das administrações públicas de todo o Brasil. Somente pondo na rua a repugnante malta que grassa na vida pública, apurando responsabilidades por meio de inquéritos policiais administrativos sérios, o povo brasileiro terá paz de, como diuturnamente faz, trabalhar pela grandeza da pátria brasileira. De parabéns, também, o governador Geraldo Alckmin, que soube otimamente bem escolher tão ilustre brasileiro para integrar sua equipe, inclusive dando-lhe, agora, o apoio imprescindível que a situação em que o Secretário foi colocado por alguns de seus pares desclassificados exigia. Dr. Antônio Ferreira Pinto: eis, enfim, um exemplo raro de honestidade, retidão, responsabilidade e, principalmente e acima de tudo, de amor pela sua labuta.

 

João Guilherme Ortolan guiortolan@gmail.com

Bauru

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SAMBA DO CRIOULO DOIDO

 

A verdadeira "tsunami" desencadeada pela imprensa e OAB no estado do Paraná abriu uma gigantesca caixa de Pandora na Assembleia Legislativa do Estado. Tudo foi encontrado, desde "gafanhotos", fantasmas, nomeações sem publicação, diários secretos e desvios de verba publica. O supra-sumo de tudo foi a detecção súbita de uma "indústria de aposentadorias", cuja abrangência ainda não se sabe. Será que o Tribunal de Contas e o Ministerio Público não deveriam saber?

 

Roberto Boscardin rnboscardin@hotmail.com

Curitiba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HISTÓRICO, NÃO!

Sugiro que os senhores não usem o adjetivo "histórico" para a visita do presidente americano ao Brasil. Primeiro, porque não tem nada histórico em visitas de presidentes americanos, posto que todos eles vêm conhecer favelas, ouvir batuque e assistir gente sambando ou lutando capoeira. Histórico será, talvez, o dia em que não se levar estrangeiros para conhecer as nossas valas a céu aberto, e sim locais bonitos e aprazíveis. Em segundo lugar, para quem não sabe, "histórico" significa um fato que existiu no passado, mencionado pela História ou ainda, forçando um pouco, que teve muita relevância. Só saberemos se esta visita de mais um presidente americano ao Brasil será Histórica daqui a alguns anos.

 

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OS ARES DA LIBERDADE

Ao ler compungido no ESTADO de 15/3 (A/16 e A/17) que os revoltosos recuam na Líbia, ante os desumanos bombardeios de Kadafi e que os rebeldes no Bahrein são combatidos por tropas sauditas, lembro-me do ditado português: não se pode amarrar o vento para conduzi-lo ao melhor destino. Cessado o clamor da praça egípcia e estando também os tunisianos sob um governo provisório de talhe castrense, realmente não se sabe mais se o considerado efeito dominó trará de fato a democracia ao norte da África, estendendo-se até os campos persas e da Arábia. Como alguma lição restou do insucesso das bélicas intervenções americanas, a postura moderada das últimas falas de Barak-Hillary desencoraja os que pretendem pela força impor a democracia em áreas tão conflagradas. Ao entregarem os ianques nas mãos da ONU o encaminhamento de uma somente almejada pacificação, muitas preces terão que renovar os muçulmanos para se livrarem das tiranias que os oprimem desde tempos imemoriais. Se é que, realmente, os iranianos, por exemplo, não pretendam prosseguir na sua teocracia, mudando apenas o ardor dos mandatários ou que, para manter as vultosíssimas ajudas do exterior, não pareça melhor aos que as recebem um governo militar com mitigada liberdade. Parece que os ocidentais ainda estão longe de entender os contos das mil e uma noites.

 

Jairo P. Gusman jairogusman@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O GÊNIO DA LÂMPADA E A RADIAÇÃO ATÔMICA

 

Uma das histórias infantis que mais me marcaram foi a do gênio da lâmpada, na verdade, A lâmpada de Aladim. O jovem encontra, por acaso, uma lâmpada semelhante às lamparinas tão presentes na minha infância espinosense, nos anos 1940, e tenta limpar a poeira nela acumulada. Logo após o primeiro esfregão, aparece a figura do gênio, todo submisso e dócil, anunciando que satisfará três desejos do seu amo, o jovem que achou a lâmpada. Sempre achei a historinha, tão conhecida, rica em variações práticas, na conversação, nas exposições didáticas e até na publicidade. Imagino o tal gênio como o sábio, embora possa também corresponder ao artista e ao líder. E me preocupo com a versão de governante. O chefe iluminado, não sujeito às incertezas de eleições periódicas, imprensa livre, partidos políticos, direitos humanos dos súditos etc. Isso mesmo, súditos, jamais cidadãos. Disposto a prestar alguns benefícios sociais, mas com esquema brutal de repressão a eventuais dissidentes. O sábio, o artista e o líder autêntico, porque eleito democraticamente e sujeito a controles, servem à comunidade onde atuam. O falso líder se serve, apoiado por esquema rígido de autoritarismo armado, fazendo apelos à inspiração utópica de qualquer natureza. A mais frequente e ultrapassada é a que mais fracassou mundo a fora, deixando a trágica memória do maior genocídio da História, sob a inspiração do leninismo stalinista. Quando os revolucionários franceses de 1789 mandaram o sábio Lavoisier para a guilhotina, disseram: "A Revolução não precisa de sábios". Sob o domínio do terror, a ordem indispensável ao restabelecimento de regras mínimas de convivência só voltaria em julho de 1794, com a execução do último terrorista. A vida cotidiana e pacífica precisa de sábios, de artistas e lideres democráticos. No entanto o sábio, como o gênio da lâmpada, pode seguir o sonho do artista e a aspiração do líder, que se presume legitimado pelas aspirações gerais de apoio e avançar nas descobertas. Por exemplo, no campo da energia atômica. Se esta pode servir a fins pacíficos, o que acontece em geral com as coisas, salvo quando se desvirtuem (o poder, o dinheiro, o sexo, o álcool etc.), também apresenta seu poder de destruição. O palco de tudo - a natureza - segue suas regras, desde as origens. Transformações gigantescas ocorreram, em sucessivas eras. O planeta Terra tem apresentado sintomas de graves transformações recentes, como o derretimento do gelo dos polos, com elevação do nível dos oceanos. A experiência da utilização, mesmo pacífica, da energia atômica já trouxe alertas dos artistas. Por exemplo, o filme Síndrome da China, de 1979, com Jack Lemmon, Jane Fonda e Michael Douglas. A defeituosa construção da instalação atômica decorreu da corrupção humana. A sagrada fome do ouro, de que já falava o poeta da Eneida, quase causou a tragédia das tragédias. Agora a radiação atômica, decorrente de causas naturais, revela-se capaz de tragédias sem retorno.Volto à história da lâmpada do gênio. Este não tardaria a impacientar-se para assumir a liderança, certamente com alguma inspiração utópica. O jovem, por sabedoria, deixou o terceiro pedido como espécie de bala do chamado tiro de misericórdia. Ou nem fez isso, mas a história aqui pode adaptar-se à finalidade grave do momento. Só que nesse caso, o jovem dependeria de sua especial esperteza: desafiar o gênio, que se gabava de amplos poderes mágicos, a entrar, com todo o seu volume corporal humano, de volta na lâmpada. E o sábio jovem, logo que o gênio vaidoso se recolhesse no interior da lâmpada, trataria de fechá-la bem fechada, atirando-a ao fogo. Já sei, já sei, uma parte da história é do gato de botas, que consegue por esperteza, que o gigante mágico, temível e vaidoso, se transforme num ratinho e o devora. Não faz diferença. As usinas nucleares se comparam ao gênio da lâmpada. Ou da garrafa, em certa versão (embora da garrafa mesmo sejam alguns líderes). Uma vez que a própria natureza apresenta sintomas de graves perturbações, que se somam ao perigo das radiações atômicas, o que agora se evidencia na tragédia do Japão, a mágica ideal da vez seria a eliminação do gênio da lâmpada. Isso mesmo, a lenta e segura desativação das instalações existentes. Isso engloba as ridículas pretensões de proliferação de novas instalações, geralmente à disposição de outro tipo de gênios da lâmpada. Isso mesmo, os tais ditadores de qualquer ideologia, capazes de repressão brutal, para continuar por cima da carne seca.

 

José Raimundo Gomes da Cruz jrgcruz@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FÚRIA DA NATUREZA

No Japão , o mar vem à reclamar as baleias que lhes foram tiradas.

Décio José Balles telasballes@bol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TSUNAMI NACIONAL

 

Todos ficamos muito chocados com o desastre que se abateu sobre o Japão. Apesar de ser assolado por terremoto de intensidade máxima e por um tsunami de enormes proporções, o Japão enfrenta o problema com altivez e organização e, graças a Deus, contabiliza mortes em quantidade ínfima em relação à grandiosidade da catástrofe. Já aqui no nosso Brasil, basta umas chuvas como a desses últimos dias para provocar terrível desastre, com devastações, milhares de desabrigados e nem sei com quantas mortes. Agradeço novamente a Deus por nos poupar de problemas semelhantes aos vividos pelos japoneses.

 

Alfredo C. Paes Barreto acpbarreto@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEGA TERREMOTO DEVASTADOR

Mais uma vez o mundo para frente as cenas impressionantes de devastação que a natureza proporciona. Outra vez vemos a Mãe - natureza dar o aviso sobre o resultado das devastações e da falta de respeito com o meio ambiente. O terremoto de 9 Graus na escala Richter um dos maiores da historias nos últimos 140 anos na região - seguindo de tsunami devastou cidades inteiras no Japão. Podemos chamar o que aconteceu no nordeste do Japão de desastre natural, mas sabemos que as ações humanas contribuem, e muito, para que aconteçam com uma força maior do que normalmente atingiriam. O cenário transmitido pelas TVs era surreal. Barcos, contêineres e aviões se misturavam a carros em meio a escombros de prédios. Ainda não se pode mensurar o numero de mortos que pode chegar a dez mil pessoas. A morte de quase 2 mil pessoas (neste momento) demonstra a violência com que a natureza pode atacar, e a isso contabilizamos os desastres indiretos, como as tempestades que assolaram o Rio de Janeiro e a seca absurda em outras regiões. No Japão 1,8 mil casas foram destruídas, e o numero de desaparecidos ainda não foi contabilizado em função da amplitude da devastação. Ao que parece, os avisos da Natureza surtiram efeito, pois acontecerá em 2012 no encontro chamado de rio + 20 que terá como sede a conferência das nações unidas sobre desenvolvimento sustentável. Agora depois do terremoto e do tsunami há sérios risco de vazamento de material radioativo para o meio ambiente afetando, ainda mais a população japonesa.

 

Turíbio Liberatto turibioliberatto@hotmail.com

São Caetano do Sul

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESASTRES NO JAPÃO

 

Com desespero acompanhei através das agências de notícias, principalmente através do ESTADÃO, o desastre ocorrido em solo japonês e suas consequências. E a partir dele comecei a fazer reflexões sobre nosso país. Somos o único país que ajuda países como Cuba, Venezuela e outros países governados por ditadores na África. E nesse momento de desespero de nossos colegas nipônicos nossa presidente, pois é o que ela é e não presidenta, apenas enviou suas condolências por meio de uma carta. Enquanto Estados Unidos, Inglaterra e até os antigos inimigos chineses mandaram ajudas. Além disso, fica evidente que o número de mortes foi minimizado pela precaução japonesa e ações para preparar a população em casos extremos. Enquanto na terra do sabiá-laranjeira sofremos com as enchentes e com as cheias de água, cidades inteiras chegam a ficar debaixo d'água e ficam sem ajuda por meses. Descobri através de uma reportagem que enquanto os japoneses possuem um cano de refrigeração da usina nuclear, nós possuímos 2. E isso não me deixa mais calmo, pois quem comprova que usinas construídas na década de 70 ainda possuem estruturas de segurança eficientes para os problemas ambientais que estão ficando cada vez mais evidentes. Será que a estrutura das usinas suportaria todas as intempéries? Me solidarizo com a nação japonesa e rezo por seus mortos. E procuro também alertar os problemas que enfrentamos em nosso país.

Bruno Malteze Zuffo brumalteze@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANGRA

O mundo acompanha com extrema preocupação as usinas atômicas japonesas, que podem piorar muito o sofrimento daquele povo tão castigado com o tremor e o maremoto. Quando penso em nossas usinas em Angra, que nos dizem ser 'muito seguras", não posso deixar de pensar: a mão de obra foi nossa, foram construídas por empreiteiras nossas, que foram ambas fiscalizadas por políticos nossos... Não é de arrepiar?

 

Jacy Lori ÁrticoMattédi jacymattedi@globo.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IRRESPONSABILIDADE E USINAS NUCLEARES

 

Desde o início foi possível perceber que as informações oficiais sobre os eventos nucleares japoneses eram manipuladas. Agora, quando, infelizmente, segue-se a terceira explosão, com a possível fusão do núcleo. O tsunami era inevitável, mas os erros humanos, devidos, sobretudo, a considerações de ordem política, agravam as tragédias. No caso japonês, os velhos reatores já deveriam estar substituídos, mas, em razão de um irresponsável otimismo aliado à uma alegada falta de recursos, tinham seu funcionamento previsto até 2021. E a humanidade sofre a irreparabilidade das contaminações nucleares.

 

 

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESCULPAS

Os diretores da usina nuclear Fukushima, no Japão, pediram desculpas públicas pelos acidentes na usina. Repetindo: pediram desculpas públicas. Aqui no Brasil ainda ninguém sabe, ou melhor, sabem, mas publicamente não dizem, a causa do apagão em fins de 2009. Reuniram-se Ministério das Minas e Energia, Aneel, ONS e não sei mais quem, para ao término sair um falando em nome de todos e alugar o ouvido do cidadão como se fosse penico. Não dá nem para traçar um paralelo de caráter e respeito ao público dos dirigentes brasileiros com os japoneses. Os nossos são brincadeira. Por falar em usina, como está o sistema de segurança da Usina de Angra e a evacuação, orientação e proteção da população em caso de acidente, com aquela estrada esburacada e que volta e meia caem barreiras? Dá para traçar um paralelo com os japoneses?

 

Panayotis Poulis ppoulis@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

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PATRIOTAS

 

Enquanto o povo japonês procura levantar a cabeça com dignidade, respeitando e colaborando com as vítimas e as famílias das vítimas da grande tragédia,dando exemplo de patriotismo, civilização,espiritualidade e muito mais, a maioria do povo brasileiro deveria se espelhar no povo do Japão.Lembro-me de que meu filho preocupado saindo de São José dos Campos e se movendo para Taubaté para aproveitar caminhão baú ( carreto) de um cidadão de verdade para enviar alimentação, água, material de limpeza e higiene pessoal para região serrana, enquanto milhares de macacos( torcedores) do Flamengo se preocupavam com festa do Ronaldinho gaúcho; sem falar nos saques às residências das vítimas e casas comerciais.Quando afirmo que a maioria do povo brasileiro é ordinário, me baseio em fatos, e fatos são provas do que digo e afirmo.Tenho certeza de que a grande catástrofe servirá para mostrar ao mundo o que é um povo unido, forte, civilizado e muito espiritualizado.É um verdadeiro exemplo para o mundo inteiro, principalmente para a maioria do povo brasileiro e dos nossos políticos. ( governantes) Nada acontece por acaso, e está na hora e já não é sem tempo para criar vergonha na cara e respeitar DEUS, Pátria e Família.Espero que estes grandes veículos de comunicação( jornais) Gazeta, Folha, e Estadão,colaborem publicando a minha mensagem que não é só minha, mas da minoria do povo brasileiro patriota preocupado com o destino dos nossos filhos e netos que lutam pela prática da moral e dos bons costumes.

 

Mario Antiqueira Rocha m.antiqueira@ig.com.br

São José dos Campos

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENERGIA NUCLEAR & DEMOCRACIA

 

 

Em 1986, quando um reator da central de Chernobyl explodiu e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente, o sinal de alerta só foi dado 30 horas após o acidente. O silêncio foi quebrado porque algumas das emissões radioativas foram levadas pelo vento para a Suécia. Só depois do governo sueco ter confirmado a chuva radioativa é que as autoridades soviéticas admitiram, de má vontade, que tinha acontecido um grave acidente. Nos anos seguintes, cerca de 5.000 cidadãos soviéticos morreram de cancro e outras doenças provocadas pela radiação e milhões de habitantes da Ucrânia têm sofrido problemas de saúde relacionados com o acidente nuclear. No democrático Japão, o governo imediatamente solicitou ajuda internacional e o primeiro-ministro Naoto Kan mantém um diálogo contínuo com a população.

 

Helena Rodarte Costa Valente helenacv@uol.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EM PERIGO

A tragédia que atingiu um país do nível do Japão tem algumas questões que merecem ser avaliadas em profundidade. Os tremores de terra e os tsunamis aconteceram mesmo com a tecnologia avançada em relação ao assunto E pegaram muita gente de surpresa, incluindo os especialistas.. E as mortes e perdas de patrimônios se tornaram inevitáveis. Outra questão, esta relativa à energia nuclear leva a algumas reflexões, entre as quais como entender que numa região tão sensível a tremores de terra se construam tantos equipamentos sofisticados, que colocam milhares de vidas em perigo, como efetivamente está acontecendo.? E por fim, o drama vivido naquela região por certo terá reflexos na economia mundial. Mas que isto seja aproveitado como forma de buscar soluções que tenham repercussões positivas em outras regiões. Esses acontecimentos efetivamente mostram que este vasto mundo efetivamente está em perigo.

 

Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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USINAS ATÔMICAS BRASILEIRAS

Nossas usinas atômicas Angra 1 e 2 foram construídas num local conhecido por Praia de "Itaorna", que na língua indígena significa "pedra podre". Caramba, não podiam ter escolhido em local menos previsível?

Laércio Zanini zanix@hotmail.com

Garça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BRASIL E JAPÃO

 

Diante das dificuldades cada vez maiores por que passa o Japão e todo povo japonês; diante da fibra, da postura e do autocontrole com que os cidadãos desta nação as enfrentam; diante do espírito de colaboração e solidariedade com que os japoneses respondem às duras medidas emergenciais impostas pelo governo visando o bem de todos em desfavor de alguns, verdadeiro exemplo de cidadania e patriotismo, eu proponho que o governo brasileiro, mais do que condolências , envie ajuda monetária através do BNDES, banco que empresta tanto dinheiro para governantes populistas amigos de Lula/Dilma o malbaratarem...Pelo menos desta vez a finalidade é nobre e urgente ! Afinal, esta não é hora de boas e ocas palavras mas de ações efetivas em favor de uma nação cujo povo tanto enriqueceu o Brasil com seus filhos laboriosos. É o mínimo que podemos fazer em agradecimento ao Japão!

 

Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DIGNIDADE JAPONESA

Apesar do desastre e de toda infelicidade sofrida pela população japonesa, fico feliz por não ver notícias de saques, roubos e outros atos do tipo que costumam ocorrer em países que passam por situação semelhante. Uma mostra do caráter do povo japonês.

Igor Frisene frisene@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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EXEMPLO A SER SEGUIDO

 

Os japoneses foram surpreendidos pela maior catástrofe natural nos últimos 140 anos. O povo ordeiro e disciplinado rapidamente atendeu aos avisos de alarme. O Japão investe na prevenção e tem um sistema de resgate de fazer inveja a qualquer país do mundo, composto por dez mil soldados, 300 aviões e 40 navios de guerra. Apenas duas horas após o terremoto o aeroporto principal estava reaberto. As imagens chocaram o planeta e apesar de estar previsto há três décadas, o surgimento do terremoto surpreendeu os sismólogos. Para complicar ainda mais a vida desse povo tão sofrido, há os riscos de um acidente nuclear. As lições deixadas pelo desastre japonês servem como reflexão para nós brasileiros, diante de tanta desgraça, não se viu violência, saques ou tumultos.

 

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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NA HORA DA COMPRA

Qualquer que seja o produto ou artigo, do mais simples ao mais complexo há que se dar preferência à produtos japoneses.Seguramente será uma maneira de cooperação com este povo sofrido.

José Piacsek Netobubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

 

 

 

 

 

 

 

 

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HOLOCAUSTO NUCLEAR

 

A cidade de Tóquio deveria ser evacuada imediatamente para impedir que a população sofra os catastróficos efeitos da radiação a que esta sendo submetida. Todas as usinas nucleares do mundo deveriam ser imediatamente envoltas em um sarcófago de chumbo e concreto como fizeram em Chernobyl. Um vazamento semelhante nas usinas de Angra dos Reis poderia rapidamente contaminar São Paulo e Rio de Janeiro com radiação e as consequências disso são claramente conhecidas, aumento explosivo nos casos de câncer, bebes deformados, etc. Os defensores da energia nuclear, chefiados pelo ministro Edson Lobão deveriam se dirigir ao Japão para ensinar aos japoneses como é que se faz uma usina inexpugnável como a de Angra.

 

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IMPORTADOS SUBFATURADOS

 

 

A matéria de hoje "Receita tenta barrar produto importado subfaturado", preparada por Renata Veríssimo e Adriana Fernandes, abordou, sutilmente, tema polêmico do comércio exterior brasileiro: práticas desleais no comércio internacional. De um lado, importadores prejudicam a indústria nacional através do subfaturamento de produtos importados. De outro lado, autoridades fiscais adotam "preço mínimo" como mecanismo de valoração aduaneira para a cobrança de tributos devidos na importação. Todos sabemos que subfaturamento é prática desleal de comércio. Entretanto, talvez poucos saibam que "preço mínimo" pode ser qualquer outra coisa, menos valoração aduaneira. Aliás, a adoção de preço mínimo é proibida pelas regras de valoração aduaneira, conforme Acordo do GATT/ OMC, (artigo 7, item 2, f, do Acordo de Valoração Aduaneira). Sem dúvida, as medidas no combate à fraude e defesa da indústria nacional DEVEM ser adotadas com muito rigor, punindo os efetivos infratores. Porém, existem mecanismos lícitos de defesa comercial, permitidos pela OMC, que poderiam ser colocados em prática, sem necessidade de adotar lista de preço mínimo. Vale lembrar que caso a fatura comercial não reflita os valores de mercado de um determinado produto, as regras de valoração aduaneira definem outros 5 métodos para cálculo do valor a ser considerado na incidência dos tributos devidos na importação. Os métodos de valoração aduaneira levam em consideração fatores como a relação comercial existente entre o importador e exportador, preço de venda no país de importação, preço praticado para mercadorias similares além de custos e encargos na operação internacional. Desnecessário insistir na lista de preço mínimo.

 

Bruna Antonini

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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PERDA NA EMBRAPA

 

 

É inacreditável que para evitar o monitoramento de obras do PAC se desmonte a única área de excelência em gestão territorial estratégica sob a responsabilidade da Embrapa. Cadê aquela dona Dilma, então ministra-chefe da Casa Civil, que em 2008, irritada, obrigou a Petrobrás voltar atrás na venda para uma empresa canadense de mina de silvinita, da qual se extrai o potássio, só porque considerava estratégico para o nosso país manter sua posição de líder na produção agrícola mundial?

 

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AMIGOS, AMIGOS...

 

Incrível como nosso governo quer gerir de maneira totalmente política a Vale, como destacou muito bem o editorial "Novo ataque à Vale", por isso que vemos as estatais chinesas ultrapassando as brasileiras nos mais diversos ranking globais, pois lá o governo quer que as suas estatais sejam administradas como empresas privadas e não por amigos.

 

 

Roberto Saraiva Romera roberto.saraiva@zf.com

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HORROR E INVEJA

Editorial de 15/3 denuncia: "O governo federal continua manobrando para intervir na administração da Vale, a segunda maior mineradora do mundo, maior produtora mundial de minério de ferro e maior exportadora do Brasil, com receita de US$ 24 bilhões em 2010, igual ao valor programado para investimentos em 2011. O presidente Lula jamais disfarçou seu desejo de "reestatizar" a empresa..." Estatizar é a arma dos que têm inveja da competência e horror à prosperidade. Ou horror ao trabalho e inveja de quem prospera.

 

Moacyr Castro jequitis@uol.com.br

Ribeirão Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INCOMODA

 

O sucesso constante da Vale privatizada incomoda os amadores do gov.federal, porque acentua o gigante adormecido que é a Petrobrás com a ingerência do partido dos pobres de ideias.

Nelson Pereira Bizerra nepebizerra@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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VALE

 

Com tanta pressão do governo desde a era Lula, que faz contra Roger Agnelli e da própria Vale, não se entende qual o real interesse dele em mudar o comando da mesma desconsiderando que se ela chegou onde está é graças ao comando atual. Mas como a política no Brasil é muito mais forte e interfere quando quer e como bem entender tendo prioridade nas suas atitudes, é bem provável que Roger Agnelli esteja com seus dias contados na empresa.

 

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

 

VALENos braços do Estado

O governo federal (Dilma Rousseff), juntamente com os sindicalistas dos fundos de pensão atrelados a empresas estatais que têm 49% das ações da Vale, não se contentou em "tomar" conta da Petrobrás e vê-la passar a dever alguns bilhões para os bancos públicos. Querem agora tirar Roger Agnelli, que se tem saído tão bem na presidência da Vale, para nomear e acomodar mais boquinhas e afundar essa prestigiosa empresa do Brasil, transformando-a em cabide de empregos de pelegos de toda estirpe. Quem defenderá os minoritários acionistas da empresa? Será que não veem isso? E os acionistas estrangeiros, concordam com isso? Eu não concordo!

TANIA TAVARES

taniatma@hotmail.com

São Paulo

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Aí tem

A quem interessa a saída do sr. Agnelli da presidência da Vale? Basta examinar o histórico da empresa desde o início da sua gestão para que qualquer leigo perceba o quanto ela se tornou eficiente e valorizada. Está difícil entender isso. Pode crer, aí tem.

ADEMAR MONTEIRO DE MORAES

ammoraes57@hotmail.com

São Paulo

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Lástima

É lastimável como o governo não percebe a alta capacidade gerencial da atual presidência da Vale. A empresa cresceu no meio de gigantes seus concorrentes, com muita criatividade e ousadia. Só o governo não vê isso. Tanto esses concorrentes quanto os clientes da Vale certamente ficarão muito agradecidos se Roger Agnelli e demais diretores forem substituídos. Resta saber se os fundos de pensão, com elevados rendimentos derivados de suas participações na Vale, concordam em reduzir os seus lucros.

MINORU TAKAHASHI

minorutakahashi@hotmail.com

Maringá (PR)

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Vale Rio Duto?

Essas contínuas investidas do governo contra a Vale fazem parte de uma tentativa de transformar a Vale (do) Rio Doce em Vale Rio Duto? Convém ficarmos atentos.

ALEXANDRU SOLOMON

alex101243@gmail.com

São Paulo

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TRAGÉDIA NO JAPÃOReflexos na economia

O terremoto e o tsunami que abalaram o Japão podem produzir inflação em escala mundial. Quase todas as reservas cambiais japonesas estão concentradas em letras do Tesouro norte-americano, e o país vai ter de se desfazer desses valores a fim de pagar as despesas astronômicas resultantes da tragédia. Haverá falta de produtos sobreposta às demandas chinesas e indianas. Esse desastre vai acarretar um caos e o realinhamento de preços de matérias-primas no mercado internacional de commodities. O Brasil poderá até se beneficiar com o desastre, mas não se vai poder livrar da alta de preço de produtos importados. Um reestudo global para os economistas.

KOJI FUJITA

São Paulo

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Energia nuclear

Mais de 1/3 do consumo energético do mundo depende do petróleo e do gás natural, e a tragédia nuclear japonesa mostra que ainda por muito tempo haverá, ou até crescerá, o consumo dessas duas fontes de energia. O Brasil é privilegiado: conta com enormes recursos hídricos para a geração de energia elétrica; com o advento do pré-sal terá suas necessidades de petróleo satisfeitas; e com território imenso e clima favorável pode ampliar a geração de energia da biomassa, retirando dos vegetais um gigantesco volume energético. Além disso, existe a possibilidade de geração eólica, uma boa alternativa de geração de energia limpa. Será que nosso país precisa realmente de energia nuclear? Não seria mais seguro investir em energia eólica e na biomassa? Estaria o Brasil em condições de enfrentar um problema como o do Japão? E pensar que ainda nem conseguimos explicar os nossos apagões...

ODAIR PICCIOLLI

pedraseartes@suednet.com.br

Extrema (MG)

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Imprevisível

É importante que nossos governantes tenham em mente os riscos da utilização da energia nuclear. Dois anos atrás tivemos uma série de deslizamentos em Angra dos Reis que praticamente isolou essa cidade e suas usinas nucleares. Além disso, apesar de não termos riscos de tsunamis e terremotos, nosso maior risco é o regulatório, que, assim como a natureza, é imprevisível.

ROBERTO SARAIVA ROMERA

robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

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DEFESA CIVILBR-277

Louve-se a iniciativa da presidente Dilma Rousseff de acionar o Exército para instalar pontes metálicas em substituição emergencial às pontes destruídas na rodovia BR-277 que provocaram fila de quase 90 km de caminhões carregados de grãos a caminho do Porto de Paranaguá (PR). Isso mostra, mais uma vez, a total carência de recursos e de esforço coordenado no conceito de defesa civil para pronta reação em caso de catástrofes e situações emergenciais. O Exército possui pontes de diversos tipos e outros recursos que são usados, em tempo de guerra, para superar obstáculos naturais, principalmente rios e ribanceiras. Nos países onde há um esforço de defesa civil organizado, esses recursos são alocados rapidamente (e quase automaticamente), já como parte do plano de emergência para minimizar os danos e permitir a chegada rápida de veículos, socorro, etc. Infelizmente, temos de depender da autoridade máxima no País para que essas medidas sejam acionadas, quando já deveriam estar planejadas. Que o episódio na BR-277 seja útil para a tomada de medidas definitivas, inclusive investindo (em vez de comprar caças agora) na compra de mais equipamentos do gênero, e outros de emergência, para as Forças Armadas destinadas à atuação em casos emergenciais.

EDISON ROBERTO MORAIS

ermorais@uol.com.br

São Paulo

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TRÂNSITOComeça o ano

Passado o carnaval, o ano começa de fato, o trânsito piora e São Paulo vai bater o recorde de 7 milhões de automóveis este mês. Mas não se verão manifestações para exigir mais metrô nem melhores ônibus. Ao contrário, haverá filas nas promoções de venda de mais carros. Eis a nossa classe média e o seu individualismo.

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA

fco.paco@uol.com.br

São Paulo

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"Será que seus benefícios compensam seus riscos?"

VIRGÍLIO MELHADO PASSONI / PRAIA GRANDE, SOBRE ENERGIA NUCLEAR E SEGURANÇA

mmpassoni@gmail.com

"Um sistema só é seguro se puder ser desativado a qualquer momento; senão, é sempre uma bomba"

ARIOVALDO BATISTA / SÃO BERNARDO DO CAMPO, IDEM

arioba06@hotmail.com

"É lamentável ver tentarem afastar Roger Agnelli da Vale por sua competência"

LUIZ HENRIQUE CHAVES DAVILA / SÃO PAULO, SOBRE A PRESIDÊNCIA DA EMPRESA

luiz_davila@terra.com.br

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TOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL: 1.480

TEMA DO DIAGoverno pressiona Vale a pagar R$ 5 bi

Valor, que pode ser parcelado em 60 meses, refere-se a royalties de mineração devidos aos Estados

"A privatização da Vale não foi ruim. O problema é como foi feita. Nosso povo não teve benefício nenhum com a venda."

IRIS CAVALCANTE

"Não paga porque deve haver brechas na privatização."

JAVAN KENDRICK

"O governo é que deu a autorização para que ela operasse. E o que ele está tentando fazer é usar uma empresa privada para atender às suas necessidades políticas."

EUGENIO SANTOS

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

LAMBARI

 

 

Há pessoas maldosas que criticam, sem razão, a nomeação de Ideli Salvatti como ministra da pesca. Ela tem grande vivência na área porque, quando menina, acompanhou seu pai em uma pescaria num rio da região em que morava e,...vejam só, conseguiu pescar um lambari !

 

Erasmo Wixak erwix@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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MINISTÉRIO DA PESCA

O atual Ministério do Pescado, criado como Secretaria, o foi com a meta de quadruplicar a produção de pescado, então em torno de 900 mil toneladas por ano. Havia um contingente de 90 mil pescadores registrados, habilitados a receber a cada ano quatro salários mínimos a título de compensação pelo "defeso", Passados 8 anos, e centenas de funcionários de alto custo depois, a produção beira 1 milhão de toneladas, mas os "pescadores" agora são meio milhão, todos recebendo o auxílio defeso. Há de tudo nesse meio, até pescadores.

Mario Helvio Miotto mhmiotto@ig.com.br

Piracicaba

 

 

 

 

 

 

 

 

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UNIVERSO KAFKIANO

As páginas A2 e A3 do Estado de 15/03 são como que uma radiografia do nonsense que se instalou na administração pública federal nesse deplorável período petista. Na A2, artigo-denúncia de Rodrigo Lara Mesquita desnuda o injustificável desmonte de uma área de excelência da Embrapa, responsável pelo acompanhamento via satélite de queimadas, desmatamento, mapeamento e irrigação no Nordeste, urbanização dos municípios, expansão da agroenergia e até monitoramento das obras do PAC - o Programa de Aceleração do Crescimento. Ao que parece, nada disso importa e o citado centro está sofrendo o desmantelamento cujas consequências gravosas para a agricultura nacional decerto não tardarão. Já, na página A3, dois editoriais que, embora tratando de assuntos diferentes, apontam para o universo kafkiano em que vivemos: o primeiro trata do mais recente ranking das universidades globais, elaborado pela organização inglesa Times Higher Education. Na lista das 200 melhores universidades globais, nenhuma brasileira ! Entre as 20 melhores, 13 nos EUA - o país que os petistas dizem que está "decadente" !! Esses dados dão conta do tamanho da poeira que o Brasil vem comendo na sensível área da educação superior, se comparadas nossas universidades com as de outros países - mesmo se o cotejo for com os Brics ou com outros países cujos PIBs sejam inferiores ao nosso - evidenciando-se, à toda luz, o pouco-caso que, repetidamente, o governo petista dá à Educação, à pesquisa de ponta e às áreas de excelência e do conhecimento, que certamente serão a força-motriz do desenvolvimento humano e econômico neste Sec. XXI. Como ‘cereja do bolo’ e a seu lado na mesma página, sob o título "Novo ataque à Vale" vemos que o governo - que tem, através de fundos de pensão 49% das ações ordinárias da mineradora -, quer à todo custo retomar a direção empresa, que (diga-se de passagem) vai muito bem e tem crescido como "nunca antes" se deu em seus tempos de estatal. Oras... se há algo no Brasil com que ninguém precisa se preocupar é com a Vale... ! Bom seria se todas as empresas estatais tivessem uma fração do vigor da mineradora, privatizada por FHC em 1997. No ano findo, a Vale tornou-se a maior exportadora brasileira, com um resultado de US$24 bilhões (!) , superando a maior de todas as estatais (Petrobrás) em mais de US$6 bilhões... ! Resumo da Ópera: com avalanches de coisas erradas, ceifando as vidas e soterrando a paciência do cidadão, as atenções do governo petista voltam-se para mudar a direção de uma empresa que, após privatizada, passou a dar um "banho" de competência e profissionalismo, dando empregos, recolhendo tributos para o Tesouro e ajudando de forma decisiva nas contas externas. O Brasil é, definitivamente, o país às avessas, lugar em que o sucesso é deplorado e mal visto, enquanto o atraso e a ignorância vivem dias de fausto.

 

Silvio Natal silvionatal49@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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REFORMA POLÍTICA

 

Algumas sugestões para a reforma política, em andamento no poder legislativo federal: 1 - fim do voto obrigatório; 2 - financiamento de campanha - somente pela internet e por pessoas físicas ou jurídicas devidamente identificadas(caixa 2 nem pensar!);3 - redução de 2/3 dos atuais membros do legislativo federal, ou seja: senadores de 81 para 27, deputados federais de 513 para 171(pura coincidência com o Código Penal), extensiva a redução proposta para as câmaras estaduais e câmaras municipais; 4 - acabar com a figura dos senadores sem votos; 5 - reduzir 2/3 do número dos atuais partidos políticos existentes; 4 - proibir a criação ou fusão de partidos políticos pelo prazo mínimo de 100 anos; 6 -qualquer candidato eleito para compor o poder legislativo, ao assumir qualquer cargo, quer no executivo federal, estadual ou municipal(ministérios, secretarias,estatais, etc. de primeiro,segundo ou terceiro escalão..., OBRIGATORIAMENTE terão que renunciar ao mandato eletivo como condição para assumir função em comissão; 7- manutenção de uma única reeleição para presidente,governador ou prefeito, sendo obrigatório o afastamento do poder executivo por um prazo mínimo de 6 meses antes das eleições; 8-o presidente da República que for reeleito ficará impedido, futuramente,de se candidatar ao mesmo cargo, isto é, o presidente reeleito ficará automaticamente inelegível; 9-os senadores, deputados(federais ou estaduais) e vereadores, reeleitos, ficarão impedidos de se candidatarem para um terceiro mandato, a não ser que cumpram uma quarentena nos quatro anos seguintes, podendo retornar posteriormente, respeitando-se as mesmas regras aqui propostas.

Atenciosamente,

 

 

Antonio M.G.Sotello tomsotello@uol.com.br

São José do Rio Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CÂMARA NÃO É CONVENTO

O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), declara que a Câmara "não é um convento". Ao analisar a evolução político-corrupta da última década, concordamos plenamente! Muito longe disso!. Só devemos ampliar o raio de abrangência ao Governo Federal, Senado, Estados, Municípios e, inacreditável, até ao Judiciário!. Completa com comentário infeliz: "desvios de conduta, acontecem em qualquer setor da sociedade"... Isto sim é tentar cobrir o sol com uma peneira totalmente arrombada! Finaliza falando em: investigar, oportunidade para explicações e punição. Por falar em "punição", como anda o processo do mensalão do governo Lula, sem dúvida, o maior escândalo da história do país com dinheiro público, na justiça há mais de seis anos?

 

José Carlos Alves jcalves@jcalves.net

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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JAQUELINE RORIZ

Ao dizer que, se a população de Brasília tivesse conhecimento do vídeo onde Jaqueline Roriz, filha do ex-governador Joaquim Roriz aparece recebendo dinheiro do mensalão do DEM, ela não seria eleita, o presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, demonstrou desconhecer totalmente os resultados prováveis e improváveis que podem sair de dentro das urninhas eletrônicas do TRE. Se fosse assim, hoje não teríamos na Câmara Federal os Deputados Paulo Maluf, João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto, Paulinho da Força, senador Renan Calheiros e outros mais. Esse pessoal tinha que estar é na cadeia junto com a Deputada Jaqueline Roriz. Acorda OAB.

 

Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EXCELÊNCIA UNIVERSITÁRIA

 

A burocracia universitária para o desenvolvimento das atividades científicas é ainda um enorme impedimento para que a USP não figure em posição melhor nos rankings internacionais (Opinião, 15/3). Muito se fala e nada se faz para modificar o quadro. De um lado, a legislação implacável que vê todo cientista como provável fraudador e sonegador. De outro, a estrutura administrativa que busca justificar o emprego de um contingente que está ali apenas para atrapalhar, não para encontrar soluções. Boa educação se faz com pesquisa de excelência, que requer agilidade, um conceito alheio à estrutura hoje vigente.

 

 

Adilson Roberto Gonçalves priadi@uol.com.br

Lorena

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2014

A mim parece que o Brasil não teria mais que 3 alternativas quanto a realização da copa em 2014. 1ª) com esforço comum, dinheiro grosso, seriedade dos dirigentes e apoio total do atual governo. Por essas exigências vê-se que esta alternativa está descartada.2ª) Ir levando para colocar a FIFA, disposta a abrir mão dos recursos mais caros (10 (dez) estádios modelo com acesso moderno a eles (metrô, estradas, segurança, hotéis, ct’s e estamos falando de Natal, Campo Grande ou Cuiabá, Coritiba, Salvador, etc.Investimento sem retorno, feito a toque de caixa o que facilita a corrupção e faz a felicidade desses mesmos que v. está pensando. Se tudo isso é importante e é, façamos realizar obras realmente necessárias e dentro do nosso cronograma e interesses do país e não dos da FIFA, que exige tudo e não se dispõe a investir um centavo mas fica com 100% dos lucros que serão enormes, boa parte dos quais para.o bolso de Ricardo Teixeira (este desmentiu mas não conseguiu explicar porque constava no projeto da FIFA, que dizia que o distinto ficaria com algo como 95% do lucro, ou mais.) E cobra tudo a todo instante. A 3ª e única, a meu ver, alternativa séria para o Brasil é a de agradecer o "privilégio" de organizar a copa e devolvê-los à FIFA com votos de muito sucesso na execução do plano B, para um país que já tem quase tudo que é exigido, e que aceitará (parece já ter aceitado) a proposta, desde que não tenha que botar a mão no bolso a não ser, claro, o caixa II de praxe. E.T., com um interlocutor, representando o Brasil, competente e honesto (excluo, portanto, o senhor Teixeira) que com base nesses argumentos e na situação que o mundo vive, após a tragédia do Japão e com o Brasil, antes disso, já precisando também de um.

Eduardo Nuno Ferreira de Sousa eduardonuno@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEIRELLES E A APO

Cumprimento a presidente Dilma pela feliz nomeação do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e a este pela aceitação do convite, para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO), com mandato de quatro anos. Este cargo lhe dará plena autonomia para coordenar as obras federais, estaduais e municipais que se farão necessárias e urgentes para a realização da próxima Copa do Mundo - é o homem certo para o lugar certo e incorruptível.Com ele não haverá o vergonhoso sobrepreço, falcatruas de todos os tipos,desvios de numerários, protecionismo, tentadoras corrupções e as obras andarão obedecendo seus cronogramas. A presidente Dilma deu o primeiro passo (chute) para o Brasil conquistar a hexa - a Copa mundial de futebol.

 

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SEGURANÇA PÚBLICA

 

O que está acontecendo na cúpula da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo - e no seio da Polícia Judiciária estadual também - não é exclusividade de nosso Estado! Acontece em todo o Brasil e nos três níveis de governo, bem como em todos os Ministérios, na Câmara e no Senado federais; nas Assembleias Legislativas estaduais, nas Secretarias, nas Prefeituras e nas Câmaras municipais, Autarquias e nos Departamentos da Administração Pública em geral. O atual Secretário da Segurança Pública, Dr. Antônio Ferreira Pinto, já mostrou sua retidão quando esteve na Administração Penitenciária deste Estado. Naquela época esteve prestes a fornecer alvarás de soltura, sob sua responsabilidade, a um número enorme de presidiários em situação irregular de detenção, posto que tais detentos já tinham direito ao regime prisional semiaberto. Pressionado pelo Juiz Corregedor da Vara de Execuções Penais da época, que acertadamente estava prestes a conceder aos presidiários os seus direitos de cumprir o remanescente de suas penas no novo regime ou então conceder-lhes soltura, provocou, com sua ameaça, a imediata abertura de novas vagas em Penitenciárias (inclusive a de Bauru) com a remoção e a intercambiação de presidiários para locais diversos daqueles a que estavam destinados. Com sua atitude, S.Exia ocasionou o início urgente da construção de novos presídios neste Estado e, por consequência, as primeiras Penitenciárias Federais, também. Agora, como Secretário da Segurança Pública paulista e com suas providências recentes, o Dr. Ferreira Pinto, ao colocar sob suspeição vários figurões da nossa cúpula policial, mostrou quais os caminhos para a depuração das administrações públicas de todo o Brasil. Somente pondo na rua a repugnante malta que grassa na vida pública, apurando responsabilidades por meio de inquéritos policiais administrativos sérios, o povo brasileiro terá paz de, como diuturnamente faz, trabalhar pela grandeza da pátria brasileira. De parabéns, também, o governador Geraldo Alckmin, que soube otimamente bem escolher tão ilustre brasileiro para integrar sua equipe, inclusive dando-lhe, agora, o apoio imprescindível que a situação em que o Secretário foi colocado por alguns de seus pares desclassificados exigia. Dr. Antônio Ferreira Pinto: eis, enfim, um exemplo raro de honestidade, retidão, responsabilidade e, principalmente e acima de tudo, de amor pela sua labuta.

 

João Guilherme Ortolan guiortolan@gmail.com

Bauru

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SAMBA DO CRIOULO DOIDO

 

A verdadeira "tsunami" desencadeada pela imprensa e OAB no estado do Paraná abriu uma gigantesca caixa de Pandora na Assembleia Legislativa do Estado. Tudo foi encontrado, desde "gafanhotos", fantasmas, nomeações sem publicação, diários secretos e desvios de verba publica. O supra-sumo de tudo foi a detecção súbita de uma "indústria de aposentadorias", cuja abrangência ainda não se sabe. Será que o Tribunal de Contas e o Ministerio Público não deveriam saber?

 

Roberto Boscardin rnboscardin@hotmail.com

Curitiba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HISTÓRICO, NÃO!

Sugiro que os senhores não usem o adjetivo "histórico" para a visita do presidente americano ao Brasil. Primeiro, porque não tem nada histórico em visitas de presidentes americanos, posto que todos eles vêm conhecer favelas, ouvir batuque e assistir gente sambando ou lutando capoeira. Histórico será, talvez, o dia em que não se levar estrangeiros para conhecer as nossas valas a céu aberto, e sim locais bonitos e aprazíveis. Em segundo lugar, para quem não sabe, "histórico" significa um fato que existiu no passado, mencionado pela História ou ainda, forçando um pouco, que teve muita relevância. Só saberemos se esta visita de mais um presidente americano ao Brasil será Histórica daqui a alguns anos.

 

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OS ARES DA LIBERDADE

Ao ler compungido no ESTADO de 15/3 (A/16 e A/17) que os revoltosos recuam na Líbia, ante os desumanos bombardeios de Kadafi e que os rebeldes no Bahrein são combatidos por tropas sauditas, lembro-me do ditado português: não se pode amarrar o vento para conduzi-lo ao melhor destino. Cessado o clamor da praça egípcia e estando também os tunisianos sob um governo provisório de talhe castrense, realmente não se sabe mais se o considerado efeito dominó trará de fato a democracia ao norte da África, estendendo-se até os campos persas e da Arábia. Como alguma lição restou do insucesso das bélicas intervenções americanas, a postura moderada das últimas falas de Barak-Hillary desencoraja os que pretendem pela força impor a democracia em áreas tão conflagradas. Ao entregarem os ianques nas mãos da ONU o encaminhamento de uma somente almejada pacificação, muitas preces terão que renovar os muçulmanos para se livrarem das tiranias que os oprimem desde tempos imemoriais. Se é que, realmente, os iranianos, por exemplo, não pretendam prosseguir na sua teocracia, mudando apenas o ardor dos mandatários ou que, para manter as vultosíssimas ajudas do exterior, não pareça melhor aos que as recebem um governo militar com mitigada liberdade. Parece que os ocidentais ainda estão longe de entender os contos das mil e uma noites.

 

Jairo P. Gusman jairogusman@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O GÊNIO DA LÂMPADA E A RADIAÇÃO ATÔMICA

 

Uma das histórias infantis que mais me marcaram foi a do gênio da lâmpada, na verdade, A lâmpada de Aladim. O jovem encontra, por acaso, uma lâmpada semelhante às lamparinas tão presentes na minha infância espinosense, nos anos 1940, e tenta limpar a poeira nela acumulada. Logo após o primeiro esfregão, aparece a figura do gênio, todo submisso e dócil, anunciando que satisfará três desejos do seu amo, o jovem que achou a lâmpada. Sempre achei a historinha, tão conhecida, rica em variações práticas, na conversação, nas exposições didáticas e até na publicidade. Imagino o tal gênio como o sábio, embora possa também corresponder ao artista e ao líder. E me preocupo com a versão de governante. O chefe iluminado, não sujeito às incertezas de eleições periódicas, imprensa livre, partidos políticos, direitos humanos dos súditos etc. Isso mesmo, súditos, jamais cidadãos. Disposto a prestar alguns benefícios sociais, mas com esquema brutal de repressão a eventuais dissidentes. O sábio, o artista e o líder autêntico, porque eleito democraticamente e sujeito a controles, servem à comunidade onde atuam. O falso líder se serve, apoiado por esquema rígido de autoritarismo armado, fazendo apelos à inspiração utópica de qualquer natureza. A mais frequente e ultrapassada é a que mais fracassou mundo a fora, deixando a trágica memória do maior genocídio da História, sob a inspiração do leninismo stalinista. Quando os revolucionários franceses de 1789 mandaram o sábio Lavoisier para a guilhotina, disseram: "A Revolução não precisa de sábios". Sob o domínio do terror, a ordem indispensável ao restabelecimento de regras mínimas de convivência só voltaria em julho de 1794, com a execução do último terrorista. A vida cotidiana e pacífica precisa de sábios, de artistas e lideres democráticos. No entanto o sábio, como o gênio da lâmpada, pode seguir o sonho do artista e a aspiração do líder, que se presume legitimado pelas aspirações gerais de apoio e avançar nas descobertas. Por exemplo, no campo da energia atômica. Se esta pode servir a fins pacíficos, o que acontece em geral com as coisas, salvo quando se desvirtuem (o poder, o dinheiro, o sexo, o álcool etc.), também apresenta seu poder de destruição. O palco de tudo - a natureza - segue suas regras, desde as origens. Transformações gigantescas ocorreram, em sucessivas eras. O planeta Terra tem apresentado sintomas de graves transformações recentes, como o derretimento do gelo dos polos, com elevação do nível dos oceanos. A experiência da utilização, mesmo pacífica, da energia atômica já trouxe alertas dos artistas. Por exemplo, o filme Síndrome da China, de 1979, com Jack Lemmon, Jane Fonda e Michael Douglas. A defeituosa construção da instalação atômica decorreu da corrupção humana. A sagrada fome do ouro, de que já falava o poeta da Eneida, quase causou a tragédia das tragédias. Agora a radiação atômica, decorrente de causas naturais, revela-se capaz de tragédias sem retorno.Volto à história da lâmpada do gênio. Este não tardaria a impacientar-se para assumir a liderança, certamente com alguma inspiração utópica. O jovem, por sabedoria, deixou o terceiro pedido como espécie de bala do chamado tiro de misericórdia. Ou nem fez isso, mas a história aqui pode adaptar-se à finalidade grave do momento. Só que nesse caso, o jovem dependeria de sua especial esperteza: desafiar o gênio, que se gabava de amplos poderes mágicos, a entrar, com todo o seu volume corporal humano, de volta na lâmpada. E o sábio jovem, logo que o gênio vaidoso se recolhesse no interior da lâmpada, trataria de fechá-la bem fechada, atirando-a ao fogo. Já sei, já sei, uma parte da história é do gato de botas, que consegue por esperteza, que o gigante mágico, temível e vaidoso, se transforme num ratinho e o devora. Não faz diferença. As usinas nucleares se comparam ao gênio da lâmpada. Ou da garrafa, em certa versão (embora da garrafa mesmo sejam alguns líderes). Uma vez que a própria natureza apresenta sintomas de graves perturbações, que se somam ao perigo das radiações atômicas, o que agora se evidencia na tragédia do Japão, a mágica ideal da vez seria a eliminação do gênio da lâmpada. Isso mesmo, a lenta e segura desativação das instalações existentes. Isso engloba as ridículas pretensões de proliferação de novas instalações, geralmente à disposição de outro tipo de gênios da lâmpada. Isso mesmo, os tais ditadores de qualquer ideologia, capazes de repressão brutal, para continuar por cima da carne seca.

 

José Raimundo Gomes da Cruz jrgcruz@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FÚRIA DA NATUREZA

No Japão , o mar vem à reclamar as baleias que lhes foram tiradas.

Décio José Balles telasballes@bol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TSUNAMI NACIONAL

 

Todos ficamos muito chocados com o desastre que se abateu sobre o Japão. Apesar de ser assolado por terremoto de intensidade máxima e por um tsunami de enormes proporções, o Japão enfrenta o problema com altivez e organização e, graças a Deus, contabiliza mortes em quantidade ínfima em relação à grandiosidade da catástrofe. Já aqui no nosso Brasil, basta umas chuvas como a desses últimos dias para provocar terrível desastre, com devastações, milhares de desabrigados e nem sei com quantas mortes. Agradeço novamente a Deus por nos poupar de problemas semelhantes aos vividos pelos japoneses.

 

Alfredo C. Paes Barreto acpbarreto@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEGA TERREMOTO DEVASTADOR

Mais uma vez o mundo para frente as cenas impressionantes de devastação que a natureza proporciona. Outra vez vemos a Mãe - natureza dar o aviso sobre o resultado das devastações e da falta de respeito com o meio ambiente. O terremoto de 9 Graus na escala Richter um dos maiores da historias nos últimos 140 anos na região - seguindo de tsunami devastou cidades inteiras no Japão. Podemos chamar o que aconteceu no nordeste do Japão de desastre natural, mas sabemos que as ações humanas contribuem, e muito, para que aconteçam com uma força maior do que normalmente atingiriam. O cenário transmitido pelas TVs era surreal. Barcos, contêineres e aviões se misturavam a carros em meio a escombros de prédios. Ainda não se pode mensurar o numero de mortos que pode chegar a dez mil pessoas. A morte de quase 2 mil pessoas (neste momento) demonstra a violência com que a natureza pode atacar, e a isso contabilizamos os desastres indiretos, como as tempestades que assolaram o Rio de Janeiro e a seca absurda em outras regiões. No Japão 1,8 mil casas foram destruídas, e o numero de desaparecidos ainda não foi contabilizado em função da amplitude da devastação. Ao que parece, os avisos da Natureza surtiram efeito, pois acontecerá em 2012 no encontro chamado de rio + 20 que terá como sede a conferência das nações unidas sobre desenvolvimento sustentável. Agora depois do terremoto e do tsunami há sérios risco de vazamento de material radioativo para o meio ambiente afetando, ainda mais a população japonesa.

 

Turíbio Liberatto turibioliberatto@hotmail.com

São Caetano do Sul

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESASTRES NO JAPÃO

 

Com desespero acompanhei através das agências de notícias, principalmente através do ESTADÃO, o desastre ocorrido em solo japonês e suas consequências. E a partir dele comecei a fazer reflexões sobre nosso país. Somos o único país que ajuda países como Cuba, Venezuela e outros países governados por ditadores na África. E nesse momento de desespero de nossos colegas nipônicos nossa presidente, pois é o que ela é e não presidenta, apenas enviou suas condolências por meio de uma carta. Enquanto Estados Unidos, Inglaterra e até os antigos inimigos chineses mandaram ajudas. Além disso, fica evidente que o número de mortes foi minimizado pela precaução japonesa e ações para preparar a população em casos extremos. Enquanto na terra do sabiá-laranjeira sofremos com as enchentes e com as cheias de água, cidades inteiras chegam a ficar debaixo d'água e ficam sem ajuda por meses. Descobri através de uma reportagem que enquanto os japoneses possuem um cano de refrigeração da usina nuclear, nós possuímos 2. E isso não me deixa mais calmo, pois quem comprova que usinas construídas na década de 70 ainda possuem estruturas de segurança eficientes para os problemas ambientais que estão ficando cada vez mais evidentes. Será que a estrutura das usinas suportaria todas as intempéries? Me solidarizo com a nação japonesa e rezo por seus mortos. E procuro também alertar os problemas que enfrentamos em nosso país.

Bruno Malteze Zuffo brumalteze@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANGRA

O mundo acompanha com extrema preocupação as usinas atômicas japonesas, que podem piorar muito o sofrimento daquele povo tão castigado com o tremor e o maremoto. Quando penso em nossas usinas em Angra, que nos dizem ser 'muito seguras", não posso deixar de pensar: a mão de obra foi nossa, foram construídas por empreiteiras nossas, que foram ambas fiscalizadas por políticos nossos... Não é de arrepiar?

 

Jacy Lori ÁrticoMattédi jacymattedi@globo.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IRRESPONSABILIDADE E USINAS NUCLEARES

 

Desde o início foi possível perceber que as informações oficiais sobre os eventos nucleares japoneses eram manipuladas. Agora, quando, infelizmente, segue-se a terceira explosão, com a possível fusão do núcleo. O tsunami era inevitável, mas os erros humanos, devidos, sobretudo, a considerações de ordem política, agravam as tragédias. No caso japonês, os velhos reatores já deveriam estar substituídos, mas, em razão de um irresponsável otimismo aliado à uma alegada falta de recursos, tinham seu funcionamento previsto até 2021. E a humanidade sofre a irreparabilidade das contaminações nucleares.

 

 

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESCULPAS

Os diretores da usina nuclear Fukushima, no Japão, pediram desculpas públicas pelos acidentes na usina. Repetindo: pediram desculpas públicas. Aqui no Brasil ainda ninguém sabe, ou melhor, sabem, mas publicamente não dizem, a causa do apagão em fins de 2009. Reuniram-se Ministério das Minas e Energia, Aneel, ONS e não sei mais quem, para ao término sair um falando em nome de todos e alugar o ouvido do cidadão como se fosse penico. Não dá nem para traçar um paralelo de caráter e respeito ao público dos dirigentes brasileiros com os japoneses. Os nossos são brincadeira. Por falar em usina, como está o sistema de segurança da Usina de Angra e a evacuação, orientação e proteção da população em caso de acidente, com aquela estrada esburacada e que volta e meia caem barreiras? Dá para traçar um paralelo com os japoneses?

 

Panayotis Poulis ppoulis@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

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PATRIOTAS

 

Enquanto o povo japonês procura levantar a cabeça com dignidade, respeitando e colaborando com as vítimas e as famílias das vítimas da grande tragédia,dando exemplo de patriotismo, civilização,espiritualidade e muito mais, a maioria do povo brasileiro deveria se espelhar no povo do Japão.Lembro-me de que meu filho preocupado saindo de São José dos Campos e se movendo para Taubaté para aproveitar caminhão baú ( carreto) de um cidadão de verdade para enviar alimentação, água, material de limpeza e higiene pessoal para região serrana, enquanto milhares de macacos( torcedores) do Flamengo se preocupavam com festa do Ronaldinho gaúcho; sem falar nos saques às residências das vítimas e casas comerciais.Quando afirmo que a maioria do povo brasileiro é ordinário, me baseio em fatos, e fatos são provas do que digo e afirmo.Tenho certeza de que a grande catástrofe servirá para mostrar ao mundo o que é um povo unido, forte, civilizado e muito espiritualizado.É um verdadeiro exemplo para o mundo inteiro, principalmente para a maioria do povo brasileiro e dos nossos políticos. ( governantes) Nada acontece por acaso, e está na hora e já não é sem tempo para criar vergonha na cara e respeitar DEUS, Pátria e Família.Espero que estes grandes veículos de comunicação( jornais) Gazeta, Folha, e Estadão,colaborem publicando a minha mensagem que não é só minha, mas da minoria do povo brasileiro patriota preocupado com o destino dos nossos filhos e netos que lutam pela prática da moral e dos bons costumes.

 

Mario Antiqueira Rocha m.antiqueira@ig.com.br

São José dos Campos

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENERGIA NUCLEAR & DEMOCRACIA

 

 

Em 1986, quando um reator da central de Chernobyl explodiu e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente, o sinal de alerta só foi dado 30 horas após o acidente. O silêncio foi quebrado porque algumas das emissões radioativas foram levadas pelo vento para a Suécia. Só depois do governo sueco ter confirmado a chuva radioativa é que as autoridades soviéticas admitiram, de má vontade, que tinha acontecido um grave acidente. Nos anos seguintes, cerca de 5.000 cidadãos soviéticos morreram de cancro e outras doenças provocadas pela radiação e milhões de habitantes da Ucrânia têm sofrido problemas de saúde relacionados com o acidente nuclear. No democrático Japão, o governo imediatamente solicitou ajuda internacional e o primeiro-ministro Naoto Kan mantém um diálogo contínuo com a população.

 

Helena Rodarte Costa Valente helenacv@uol.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EM PERIGO

A tragédia que atingiu um país do nível do Japão tem algumas questões que merecem ser avaliadas em profundidade. Os tremores de terra e os tsunamis aconteceram mesmo com a tecnologia avançada em relação ao assunto E pegaram muita gente de surpresa, incluindo os especialistas.. E as mortes e perdas de patrimônios se tornaram inevitáveis. Outra questão, esta relativa à energia nuclear leva a algumas reflexões, entre as quais como entender que numa região tão sensível a tremores de terra se construam tantos equipamentos sofisticados, que colocam milhares de vidas em perigo, como efetivamente está acontecendo.? E por fim, o drama vivido naquela região por certo terá reflexos na economia mundial. Mas que isto seja aproveitado como forma de buscar soluções que tenham repercussões positivas em outras regiões. Esses acontecimentos efetivamente mostram que este vasto mundo efetivamente está em perigo.

 

Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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USINAS ATÔMICAS BRASILEIRAS

Nossas usinas atômicas Angra 1 e 2 foram construídas num local conhecido por Praia de "Itaorna", que na língua indígena significa "pedra podre". Caramba, não podiam ter escolhido em local menos previsível?

Laércio Zanini zanix@hotmail.com

Garça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BRASIL E JAPÃO

 

Diante das dificuldades cada vez maiores por que passa o Japão e todo povo japonês; diante da fibra, da postura e do autocontrole com que os cidadãos desta nação as enfrentam; diante do espírito de colaboração e solidariedade com que os japoneses respondem às duras medidas emergenciais impostas pelo governo visando o bem de todos em desfavor de alguns, verdadeiro exemplo de cidadania e patriotismo, eu proponho que o governo brasileiro, mais do que condolências , envie ajuda monetária através do BNDES, banco que empresta tanto dinheiro para governantes populistas amigos de Lula/Dilma o malbaratarem...Pelo menos desta vez a finalidade é nobre e urgente ! Afinal, esta não é hora de boas e ocas palavras mas de ações efetivas em favor de uma nação cujo povo tanto enriqueceu o Brasil com seus filhos laboriosos. É o mínimo que podemos fazer em agradecimento ao Japão!

 

Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DIGNIDADE JAPONESA

Apesar do desastre e de toda infelicidade sofrida pela população japonesa, fico feliz por não ver notícias de saques, roubos e outros atos do tipo que costumam ocorrer em países que passam por situação semelhante. Uma mostra do caráter do povo japonês.

Igor Frisene frisene@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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EXEMPLO A SER SEGUIDO

 

Os japoneses foram surpreendidos pela maior catástrofe natural nos últimos 140 anos. O povo ordeiro e disciplinado rapidamente atendeu aos avisos de alarme. O Japão investe na prevenção e tem um sistema de resgate de fazer inveja a qualquer país do mundo, composto por dez mil soldados, 300 aviões e 40 navios de guerra. Apenas duas horas após o terremoto o aeroporto principal estava reaberto. As imagens chocaram o planeta e apesar de estar previsto há três décadas, o surgimento do terremoto surpreendeu os sismólogos. Para complicar ainda mais a vida desse povo tão sofrido, há os riscos de um acidente nuclear. As lições deixadas pelo desastre japonês servem como reflexão para nós brasileiros, diante de tanta desgraça, não se viu violência, saques ou tumultos.

 

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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NA HORA DA COMPRA

Qualquer que seja o produto ou artigo, do mais simples ao mais complexo há que se dar preferência à produtos japoneses.Seguramente será uma maneira de cooperação com este povo sofrido.

José Piacsek Netobubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

 

 

 

 

 

 

 

 

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HOLOCAUSTO NUCLEAR

 

A cidade de Tóquio deveria ser evacuada imediatamente para impedir que a população sofra os catastróficos efeitos da radiação a que esta sendo submetida. Todas as usinas nucleares do mundo deveriam ser imediatamente envoltas em um sarcófago de chumbo e concreto como fizeram em Chernobyl. Um vazamento semelhante nas usinas de Angra dos Reis poderia rapidamente contaminar São Paulo e Rio de Janeiro com radiação e as consequências disso são claramente conhecidas, aumento explosivo nos casos de câncer, bebes deformados, etc. Os defensores da energia nuclear, chefiados pelo ministro Edson Lobão deveriam se dirigir ao Japão para ensinar aos japoneses como é que se faz uma usina inexpugnável como a de Angra.

 

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IMPORTADOS SUBFATURADOS

 

 

A matéria de hoje "Receita tenta barrar produto importado subfaturado", preparada por Renata Veríssimo e Adriana Fernandes, abordou, sutilmente, tema polêmico do comércio exterior brasileiro: práticas desleais no comércio internacional. De um lado, importadores prejudicam a indústria nacional através do subfaturamento de produtos importados. De outro lado, autoridades fiscais adotam "preço mínimo" como mecanismo de valoração aduaneira para a cobrança de tributos devidos na importação. Todos sabemos que subfaturamento é prática desleal de comércio. Entretanto, talvez poucos saibam que "preço mínimo" pode ser qualquer outra coisa, menos valoração aduaneira. Aliás, a adoção de preço mínimo é proibida pelas regras de valoração aduaneira, conforme Acordo do GATT/ OMC, (artigo 7, item 2, f, do Acordo de Valoração Aduaneira). Sem dúvida, as medidas no combate à fraude e defesa da indústria nacional DEVEM ser adotadas com muito rigor, punindo os efetivos infratores. Porém, existem mecanismos lícitos de defesa comercial, permitidos pela OMC, que poderiam ser colocados em prática, sem necessidade de adotar lista de preço mínimo. Vale lembrar que caso a fatura comercial não reflita os valores de mercado de um determinado produto, as regras de valoração aduaneira definem outros 5 métodos para cálculo do valor a ser considerado na incidência dos tributos devidos na importação. Os métodos de valoração aduaneira levam em consideração fatores como a relação comercial existente entre o importador e exportador, preço de venda no país de importação, preço praticado para mercadorias similares além de custos e encargos na operação internacional. Desnecessário insistir na lista de preço mínimo.

 

Bruna Antonini

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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PERDA NA EMBRAPA

 

 

É inacreditável que para evitar o monitoramento de obras do PAC se desmonte a única área de excelência em gestão territorial estratégica sob a responsabilidade da Embrapa. Cadê aquela dona Dilma, então ministra-chefe da Casa Civil, que em 2008, irritada, obrigou a Petrobrás voltar atrás na venda para uma empresa canadense de mina de silvinita, da qual se extrai o potássio, só porque considerava estratégico para o nosso país manter sua posição de líder na produção agrícola mundial?

 

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AMIGOS, AMIGOS...

 

Incrível como nosso governo quer gerir de maneira totalmente política a Vale, como destacou muito bem o editorial "Novo ataque à Vale", por isso que vemos as estatais chinesas ultrapassando as brasileiras nos mais diversos ranking globais, pois lá o governo quer que as suas estatais sejam administradas como empresas privadas e não por amigos.

 

 

Roberto Saraiva Romera roberto.saraiva@zf.com

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HORROR E INVEJA

Editorial de 15/3 denuncia: "O governo federal continua manobrando para intervir na administração da Vale, a segunda maior mineradora do mundo, maior produtora mundial de minério de ferro e maior exportadora do Brasil, com receita de US$ 24 bilhões em 2010, igual ao valor programado para investimentos em 2011. O presidente Lula jamais disfarçou seu desejo de "reestatizar" a empresa..." Estatizar é a arma dos que têm inveja da competência e horror à prosperidade. Ou horror ao trabalho e inveja de quem prospera.

 

Moacyr Castro jequitis@uol.com.br

Ribeirão Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INCOMODA

 

O sucesso constante da Vale privatizada incomoda os amadores do gov.federal, porque acentua o gigante adormecido que é a Petrobrás com a ingerência do partido dos pobres de ideias.

Nelson Pereira Bizerra nepebizerra@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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VALE

 

Com tanta pressão do governo desde a era Lula, que faz contra Roger Agnelli e da própria Vale, não se entende qual o real interesse dele em mudar o comando da mesma desconsiderando que se ela chegou onde está é graças ao comando atual. Mas como a política no Brasil é muito mais forte e interfere quando quer e como bem entender tendo prioridade nas suas atitudes, é bem provável que Roger Agnelli esteja com seus dias contados na empresa.

 

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

 

VALENos braços do Estado

O governo federal (Dilma Rousseff), juntamente com os sindicalistas dos fundos de pensão atrelados a empresas estatais que têm 49% das ações da Vale, não se contentou em "tomar" conta da Petrobrás e vê-la passar a dever alguns bilhões para os bancos públicos. Querem agora tirar Roger Agnelli, que se tem saído tão bem na presidência da Vale, para nomear e acomodar mais boquinhas e afundar essa prestigiosa empresa do Brasil, transformando-a em cabide de empregos de pelegos de toda estirpe. Quem defenderá os minoritários acionistas da empresa? Será que não veem isso? E os acionistas estrangeiros, concordam com isso? Eu não concordo!

TANIA TAVARES

taniatma@hotmail.com

São Paulo

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Aí tem

A quem interessa a saída do sr. Agnelli da presidência da Vale? Basta examinar o histórico da empresa desde o início da sua gestão para que qualquer leigo perceba o quanto ela se tornou eficiente e valorizada. Está difícil entender isso. Pode crer, aí tem.

ADEMAR MONTEIRO DE MORAES

ammoraes57@hotmail.com

São Paulo

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Lástima

É lastimável como o governo não percebe a alta capacidade gerencial da atual presidência da Vale. A empresa cresceu no meio de gigantes seus concorrentes, com muita criatividade e ousadia. Só o governo não vê isso. Tanto esses concorrentes quanto os clientes da Vale certamente ficarão muito agradecidos se Roger Agnelli e demais diretores forem substituídos. Resta saber se os fundos de pensão, com elevados rendimentos derivados de suas participações na Vale, concordam em reduzir os seus lucros.

MINORU TAKAHASHI

minorutakahashi@hotmail.com

Maringá (PR)

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Vale Rio Duto?

Essas contínuas investidas do governo contra a Vale fazem parte de uma tentativa de transformar a Vale (do) Rio Doce em Vale Rio Duto? Convém ficarmos atentos.

ALEXANDRU SOLOMON

alex101243@gmail.com

São Paulo

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TRAGÉDIA NO JAPÃOReflexos na economia

O terremoto e o tsunami que abalaram o Japão podem produzir inflação em escala mundial. Quase todas as reservas cambiais japonesas estão concentradas em letras do Tesouro norte-americano, e o país vai ter de se desfazer desses valores a fim de pagar as despesas astronômicas resultantes da tragédia. Haverá falta de produtos sobreposta às demandas chinesas e indianas. Esse desastre vai acarretar um caos e o realinhamento de preços de matérias-primas no mercado internacional de commodities. O Brasil poderá até se beneficiar com o desastre, mas não se vai poder livrar da alta de preço de produtos importados. Um reestudo global para os economistas.

KOJI FUJITA

São Paulo

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Energia nuclear

Mais de 1/3 do consumo energético do mundo depende do petróleo e do gás natural, e a tragédia nuclear japonesa mostra que ainda por muito tempo haverá, ou até crescerá, o consumo dessas duas fontes de energia. O Brasil é privilegiado: conta com enormes recursos hídricos para a geração de energia elétrica; com o advento do pré-sal terá suas necessidades de petróleo satisfeitas; e com território imenso e clima favorável pode ampliar a geração de energia da biomassa, retirando dos vegetais um gigantesco volume energético. Além disso, existe a possibilidade de geração eólica, uma boa alternativa de geração de energia limpa. Será que nosso país precisa realmente de energia nuclear? Não seria mais seguro investir em energia eólica e na biomassa? Estaria o Brasil em condições de enfrentar um problema como o do Japão? E pensar que ainda nem conseguimos explicar os nossos apagões...

ODAIR PICCIOLLI

pedraseartes@suednet.com.br

Extrema (MG)

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Imprevisível

É importante que nossos governantes tenham em mente os riscos da utilização da energia nuclear. Dois anos atrás tivemos uma série de deslizamentos em Angra dos Reis que praticamente isolou essa cidade e suas usinas nucleares. Além disso, apesar de não termos riscos de tsunamis e terremotos, nosso maior risco é o regulatório, que, assim como a natureza, é imprevisível.

ROBERTO SARAIVA ROMERA

robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

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DEFESA CIVILBR-277

Louve-se a iniciativa da presidente Dilma Rousseff de acionar o Exército para instalar pontes metálicas em substituição emergencial às pontes destruídas na rodovia BR-277 que provocaram fila de quase 90 km de caminhões carregados de grãos a caminho do Porto de Paranaguá (PR). Isso mostra, mais uma vez, a total carência de recursos e de esforço coordenado no conceito de defesa civil para pronta reação em caso de catástrofes e situações emergenciais. O Exército possui pontes de diversos tipos e outros recursos que são usados, em tempo de guerra, para superar obstáculos naturais, principalmente rios e ribanceiras. Nos países onde há um esforço de defesa civil organizado, esses recursos são alocados rapidamente (e quase automaticamente), já como parte do plano de emergência para minimizar os danos e permitir a chegada rápida de veículos, socorro, etc. Infelizmente, temos de depender da autoridade máxima no País para que essas medidas sejam acionadas, quando já deveriam estar planejadas. Que o episódio na BR-277 seja útil para a tomada de medidas definitivas, inclusive investindo (em vez de comprar caças agora) na compra de mais equipamentos do gênero, e outros de emergência, para as Forças Armadas destinadas à atuação em casos emergenciais.

EDISON ROBERTO MORAIS

ermorais@uol.com.br

São Paulo

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TRÂNSITOComeça o ano

Passado o carnaval, o ano começa de fato, o trânsito piora e São Paulo vai bater o recorde de 7 milhões de automóveis este mês. Mas não se verão manifestações para exigir mais metrô nem melhores ônibus. Ao contrário, haverá filas nas promoções de venda de mais carros. Eis a nossa classe média e o seu individualismo.

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA

fco.paco@uol.com.br

São Paulo

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"Será que seus benefícios compensam seus riscos?"

VIRGÍLIO MELHADO PASSONI / PRAIA GRANDE, SOBRE ENERGIA NUCLEAR E SEGURANÇA

mmpassoni@gmail.com

"Um sistema só é seguro se puder ser desativado a qualquer momento; senão, é sempre uma bomba"

ARIOVALDO BATISTA / SÃO BERNARDO DO CAMPO, IDEM

arioba06@hotmail.com

"É lamentável ver tentarem afastar Roger Agnelli da Vale por sua competência"

LUIZ HENRIQUE CHAVES DAVILA / SÃO PAULO, SOBRE A PRESIDÊNCIA DA EMPRESA

luiz_davila@terra.com.br

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VOCÊ NO ESTADÃO.COM.BR

TOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL: 1.480

TEMA DO DIAGoverno pressiona Vale a pagar R$ 5 bi

Valor, que pode ser parcelado em 60 meses, refere-se a royalties de mineração devidos aos Estados

"A privatização da Vale não foi ruim. O problema é como foi feita. Nosso povo não teve benefício nenhum com a venda."

IRIS CAVALCANTE

"Não paga porque deve haver brechas na privatização."

JAVAN KENDRICK

"O governo é que deu a autorização para que ela operasse. E o que ele está tentando fazer é usar uma empresa privada para atender às suas necessidades políticas."

EUGENIO SANTOS

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

LAMBARI

 

 

Há pessoas maldosas que criticam, sem razão, a nomeação de Ideli Salvatti como ministra da pesca. Ela tem grande vivência na área porque, quando menina, acompanhou seu pai em uma pescaria num rio da região em que morava e,...vejam só, conseguiu pescar um lambari !

 

Erasmo Wixak erwix@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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MINISTÉRIO DA PESCA

O atual Ministério do Pescado, criado como Secretaria, o foi com a meta de quadruplicar a produção de pescado, então em torno de 900 mil toneladas por ano. Havia um contingente de 90 mil pescadores registrados, habilitados a receber a cada ano quatro salários mínimos a título de compensação pelo "defeso", Passados 8 anos, e centenas de funcionários de alto custo depois, a produção beira 1 milhão de toneladas, mas os "pescadores" agora são meio milhão, todos recebendo o auxílio defeso. Há de tudo nesse meio, até pescadores.

Mario Helvio Miotto mhmiotto@ig.com.br

Piracicaba

 

 

 

 

 

 

 

 

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UNIVERSO KAFKIANO

As páginas A2 e A3 do Estado de 15/03 são como que uma radiografia do nonsense que se instalou na administração pública federal nesse deplorável período petista. Na A2, artigo-denúncia de Rodrigo Lara Mesquita desnuda o injustificável desmonte de uma área de excelência da Embrapa, responsável pelo acompanhamento via satélite de queimadas, desmatamento, mapeamento e irrigação no Nordeste, urbanização dos municípios, expansão da agroenergia e até monitoramento das obras do PAC - o Programa de Aceleração do Crescimento. Ao que parece, nada disso importa e o citado centro está sofrendo o desmantelamento cujas consequências gravosas para a agricultura nacional decerto não tardarão. Já, na página A3, dois editoriais que, embora tratando de assuntos diferentes, apontam para o universo kafkiano em que vivemos: o primeiro trata do mais recente ranking das universidades globais, elaborado pela organização inglesa Times Higher Education. Na lista das 200 melhores universidades globais, nenhuma brasileira ! Entre as 20 melhores, 13 nos EUA - o país que os petistas dizem que está "decadente" !! Esses dados dão conta do tamanho da poeira que o Brasil vem comendo na sensível área da educação superior, se comparadas nossas universidades com as de outros países - mesmo se o cotejo for com os Brics ou com outros países cujos PIBs sejam inferiores ao nosso - evidenciando-se, à toda luz, o pouco-caso que, repetidamente, o governo petista dá à Educação, à pesquisa de ponta e às áreas de excelência e do conhecimento, que certamente serão a força-motriz do desenvolvimento humano e econômico neste Sec. XXI. Como ‘cereja do bolo’ e a seu lado na mesma página, sob o título "Novo ataque à Vale" vemos que o governo - que tem, através de fundos de pensão 49% das ações ordinárias da mineradora -, quer à todo custo retomar a direção empresa, que (diga-se de passagem) vai muito bem e tem crescido como "nunca antes" se deu em seus tempos de estatal. Oras... se há algo no Brasil com que ninguém precisa se preocupar é com a Vale... ! Bom seria se todas as empresas estatais tivessem uma fração do vigor da mineradora, privatizada por FHC em 1997. No ano findo, a Vale tornou-se a maior exportadora brasileira, com um resultado de US$24 bilhões (!) , superando a maior de todas as estatais (Petrobrás) em mais de US$6 bilhões... ! Resumo da Ópera: com avalanches de coisas erradas, ceifando as vidas e soterrando a paciência do cidadão, as atenções do governo petista voltam-se para mudar a direção de uma empresa que, após privatizada, passou a dar um "banho" de competência e profissionalismo, dando empregos, recolhendo tributos para o Tesouro e ajudando de forma decisiva nas contas externas. O Brasil é, definitivamente, o país às avessas, lugar em que o sucesso é deplorado e mal visto, enquanto o atraso e a ignorância vivem dias de fausto.

 

Silvio Natal silvionatal49@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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REFORMA POLÍTICA

 

Algumas sugestões para a reforma política, em andamento no poder legislativo federal: 1 - fim do voto obrigatório; 2 - financiamento de campanha - somente pela internet e por pessoas físicas ou jurídicas devidamente identificadas(caixa 2 nem pensar!);3 - redução de 2/3 dos atuais membros do legislativo federal, ou seja: senadores de 81 para 27, deputados federais de 513 para 171(pura coincidência com o Código Penal), extensiva a redução proposta para as câmaras estaduais e câmaras municipais; 4 - acabar com a figura dos senadores sem votos; 5 - reduzir 2/3 do número dos atuais partidos políticos existentes; 4 - proibir a criação ou fusão de partidos políticos pelo prazo mínimo de 100 anos; 6 -qualquer candidato eleito para compor o poder legislativo, ao assumir qualquer cargo, quer no executivo federal, estadual ou municipal(ministérios, secretarias,estatais, etc. de primeiro,segundo ou terceiro escalão..., OBRIGATORIAMENTE terão que renunciar ao mandato eletivo como condição para assumir função em comissão; 7- manutenção de uma única reeleição para presidente,governador ou prefeito, sendo obrigatório o afastamento do poder executivo por um prazo mínimo de 6 meses antes das eleições; 8-o presidente da República que for reeleito ficará impedido, futuramente,de se candidatar ao mesmo cargo, isto é, o presidente reeleito ficará automaticamente inelegível; 9-os senadores, deputados(federais ou estaduais) e vereadores, reeleitos, ficarão impedidos de se candidatarem para um terceiro mandato, a não ser que cumpram uma quarentena nos quatro anos seguintes, podendo retornar posteriormente, respeitando-se as mesmas regras aqui propostas.

Atenciosamente,

 

 

Antonio M.G.Sotello tomsotello@uol.com.br

São José do Rio Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CÂMARA NÃO É CONVENTO

O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), declara que a Câmara "não é um convento". Ao analisar a evolução político-corrupta da última década, concordamos plenamente! Muito longe disso!. Só devemos ampliar o raio de abrangência ao Governo Federal, Senado, Estados, Municípios e, inacreditável, até ao Judiciário!. Completa com comentário infeliz: "desvios de conduta, acontecem em qualquer setor da sociedade"... Isto sim é tentar cobrir o sol com uma peneira totalmente arrombada! Finaliza falando em: investigar, oportunidade para explicações e punição. Por falar em "punição", como anda o processo do mensalão do governo Lula, sem dúvida, o maior escândalo da história do país com dinheiro público, na justiça há mais de seis anos?

 

José Carlos Alves jcalves@jcalves.net

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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JAQUELINE RORIZ

Ao dizer que, se a população de Brasília tivesse conhecimento do vídeo onde Jaqueline Roriz, filha do ex-governador Joaquim Roriz aparece recebendo dinheiro do mensalão do DEM, ela não seria eleita, o presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, demonstrou desconhecer totalmente os resultados prováveis e improváveis que podem sair de dentro das urninhas eletrônicas do TRE. Se fosse assim, hoje não teríamos na Câmara Federal os Deputados Paulo Maluf, João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto, Paulinho da Força, senador Renan Calheiros e outros mais. Esse pessoal tinha que estar é na cadeia junto com a Deputada Jaqueline Roriz. Acorda OAB.

 

Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EXCELÊNCIA UNIVERSITÁRIA

 

A burocracia universitária para o desenvolvimento das atividades científicas é ainda um enorme impedimento para que a USP não figure em posição melhor nos rankings internacionais (Opinião, 15/3). Muito se fala e nada se faz para modificar o quadro. De um lado, a legislação implacável que vê todo cientista como provável fraudador e sonegador. De outro, a estrutura administrativa que busca justificar o emprego de um contingente que está ali apenas para atrapalhar, não para encontrar soluções. Boa educação se faz com pesquisa de excelência, que requer agilidade, um conceito alheio à estrutura hoje vigente.

 

 

Adilson Roberto Gonçalves priadi@uol.com.br

Lorena

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2014

A mim parece que o Brasil não teria mais que 3 alternativas quanto a realização da copa em 2014. 1ª) com esforço comum, dinheiro grosso, seriedade dos dirigentes e apoio total do atual governo. Por essas exigências vê-se que esta alternativa está descartada.2ª) Ir levando para colocar a FIFA, disposta a abrir mão dos recursos mais caros (10 (dez) estádios modelo com acesso moderno a eles (metrô, estradas, segurança, hotéis, ct’s e estamos falando de Natal, Campo Grande ou Cuiabá, Coritiba, Salvador, etc.Investimento sem retorno, feito a toque de caixa o que facilita a corrupção e faz a felicidade desses mesmos que v. está pensando. Se tudo isso é importante e é, façamos realizar obras realmente necessárias e dentro do nosso cronograma e interesses do país e não dos da FIFA, que exige tudo e não se dispõe a investir um centavo mas fica com 100% dos lucros que serão enormes, boa parte dos quais para.o bolso de Ricardo Teixeira (este desmentiu mas não conseguiu explicar porque constava no projeto da FIFA, que dizia que o distinto ficaria com algo como 95% do lucro, ou mais.) E cobra tudo a todo instante. A 3ª e única, a meu ver, alternativa séria para o Brasil é a de agradecer o "privilégio" de organizar a copa e devolvê-los à FIFA com votos de muito sucesso na execução do plano B, para um país que já tem quase tudo que é exigido, e que aceitará (parece já ter aceitado) a proposta, desde que não tenha que botar a mão no bolso a não ser, claro, o caixa II de praxe. E.T., com um interlocutor, representando o Brasil, competente e honesto (excluo, portanto, o senhor Teixeira) que com base nesses argumentos e na situação que o mundo vive, após a tragédia do Japão e com o Brasil, antes disso, já precisando também de um.

Eduardo Nuno Ferreira de Sousa eduardonuno@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEIRELLES E A APO

Cumprimento a presidente Dilma pela feliz nomeação do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e a este pela aceitação do convite, para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO), com mandato de quatro anos. Este cargo lhe dará plena autonomia para coordenar as obras federais, estaduais e municipais que se farão necessárias e urgentes para a realização da próxima Copa do Mundo - é o homem certo para o lugar certo e incorruptível.Com ele não haverá o vergonhoso sobrepreço, falcatruas de todos os tipos,desvios de numerários, protecionismo, tentadoras corrupções e as obras andarão obedecendo seus cronogramas. A presidente Dilma deu o primeiro passo (chute) para o Brasil conquistar a hexa - a Copa mundial de futebol.

 

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SEGURANÇA PÚBLICA

 

O que está acontecendo na cúpula da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo - e no seio da Polícia Judiciária estadual também - não é exclusividade de nosso Estado! Acontece em todo o Brasil e nos três níveis de governo, bem como em todos os Ministérios, na Câmara e no Senado federais; nas Assembleias Legislativas estaduais, nas Secretarias, nas Prefeituras e nas Câmaras municipais, Autarquias e nos Departamentos da Administração Pública em geral. O atual Secretário da Segurança Pública, Dr. Antônio Ferreira Pinto, já mostrou sua retidão quando esteve na Administração Penitenciária deste Estado. Naquela época esteve prestes a fornecer alvarás de soltura, sob sua responsabilidade, a um número enorme de presidiários em situação irregular de detenção, posto que tais detentos já tinham direito ao regime prisional semiaberto. Pressionado pelo Juiz Corregedor da Vara de Execuções Penais da época, que acertadamente estava prestes a conceder aos presidiários os seus direitos de cumprir o remanescente de suas penas no novo regime ou então conceder-lhes soltura, provocou, com sua ameaça, a imediata abertura de novas vagas em Penitenciárias (inclusive a de Bauru) com a remoção e a intercambiação de presidiários para locais diversos daqueles a que estavam destinados. Com sua atitude, S.Exia ocasionou o início urgente da construção de novos presídios neste Estado e, por consequência, as primeiras Penitenciárias Federais, também. Agora, como Secretário da Segurança Pública paulista e com suas providências recentes, o Dr. Ferreira Pinto, ao colocar sob suspeição vários figurões da nossa cúpula policial, mostrou quais os caminhos para a depuração das administrações públicas de todo o Brasil. Somente pondo na rua a repugnante malta que grassa na vida pública, apurando responsabilidades por meio de inquéritos policiais administrativos sérios, o povo brasileiro terá paz de, como diuturnamente faz, trabalhar pela grandeza da pátria brasileira. De parabéns, também, o governador Geraldo Alckmin, que soube otimamente bem escolher tão ilustre brasileiro para integrar sua equipe, inclusive dando-lhe, agora, o apoio imprescindível que a situação em que o Secretário foi colocado por alguns de seus pares desclassificados exigia. Dr. Antônio Ferreira Pinto: eis, enfim, um exemplo raro de honestidade, retidão, responsabilidade e, principalmente e acima de tudo, de amor pela sua labuta.

 

João Guilherme Ortolan guiortolan@gmail.com

Bauru

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SAMBA DO CRIOULO DOIDO

 

A verdadeira "tsunami" desencadeada pela imprensa e OAB no estado do Paraná abriu uma gigantesca caixa de Pandora na Assembleia Legislativa do Estado. Tudo foi encontrado, desde "gafanhotos", fantasmas, nomeações sem publicação, diários secretos e desvios de verba publica. O supra-sumo de tudo foi a detecção súbita de uma "indústria de aposentadorias", cuja abrangência ainda não se sabe. Será que o Tribunal de Contas e o Ministerio Público não deveriam saber?

 

Roberto Boscardin rnboscardin@hotmail.com

Curitiba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HISTÓRICO, NÃO!

Sugiro que os senhores não usem o adjetivo "histórico" para a visita do presidente americano ao Brasil. Primeiro, porque não tem nada histórico em visitas de presidentes americanos, posto que todos eles vêm conhecer favelas, ouvir batuque e assistir gente sambando ou lutando capoeira. Histórico será, talvez, o dia em que não se levar estrangeiros para conhecer as nossas valas a céu aberto, e sim locais bonitos e aprazíveis. Em segundo lugar, para quem não sabe, "histórico" significa um fato que existiu no passado, mencionado pela História ou ainda, forçando um pouco, que teve muita relevância. Só saberemos se esta visita de mais um presidente americano ao Brasil será Histórica daqui a alguns anos.

 

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OS ARES DA LIBERDADE

Ao ler compungido no ESTADO de 15/3 (A/16 e A/17) que os revoltosos recuam na Líbia, ante os desumanos bombardeios de Kadafi e que os rebeldes no Bahrein são combatidos por tropas sauditas, lembro-me do ditado português: não se pode amarrar o vento para conduzi-lo ao melhor destino. Cessado o clamor da praça egípcia e estando também os tunisianos sob um governo provisório de talhe castrense, realmente não se sabe mais se o considerado efeito dominó trará de fato a democracia ao norte da África, estendendo-se até os campos persas e da Arábia. Como alguma lição restou do insucesso das bélicas intervenções americanas, a postura moderada das últimas falas de Barak-Hillary desencoraja os que pretendem pela força impor a democracia em áreas tão conflagradas. Ao entregarem os ianques nas mãos da ONU o encaminhamento de uma somente almejada pacificação, muitas preces terão que renovar os muçulmanos para se livrarem das tiranias que os oprimem desde tempos imemoriais. Se é que, realmente, os iranianos, por exemplo, não pretendam prosseguir na sua teocracia, mudando apenas o ardor dos mandatários ou que, para manter as vultosíssimas ajudas do exterior, não pareça melhor aos que as recebem um governo militar com mitigada liberdade. Parece que os ocidentais ainda estão longe de entender os contos das mil e uma noites.

 

Jairo P. Gusman jairogusman@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O GÊNIO DA LÂMPADA E A RADIAÇÃO ATÔMICA

 

Uma das histórias infantis que mais me marcaram foi a do gênio da lâmpada, na verdade, A lâmpada de Aladim. O jovem encontra, por acaso, uma lâmpada semelhante às lamparinas tão presentes na minha infância espinosense, nos anos 1940, e tenta limpar a poeira nela acumulada. Logo após o primeiro esfregão, aparece a figura do gênio, todo submisso e dócil, anunciando que satisfará três desejos do seu amo, o jovem que achou a lâmpada. Sempre achei a historinha, tão conhecida, rica em variações práticas, na conversação, nas exposições didáticas e até na publicidade. Imagino o tal gênio como o sábio, embora possa também corresponder ao artista e ao líder. E me preocupo com a versão de governante. O chefe iluminado, não sujeito às incertezas de eleições periódicas, imprensa livre, partidos políticos, direitos humanos dos súditos etc. Isso mesmo, súditos, jamais cidadãos. Disposto a prestar alguns benefícios sociais, mas com esquema brutal de repressão a eventuais dissidentes. O sábio, o artista e o líder autêntico, porque eleito democraticamente e sujeito a controles, servem à comunidade onde atuam. O falso líder se serve, apoiado por esquema rígido de autoritarismo armado, fazendo apelos à inspiração utópica de qualquer natureza. A mais frequente e ultrapassada é a que mais fracassou mundo a fora, deixando a trágica memória do maior genocídio da História, sob a inspiração do leninismo stalinista. Quando os revolucionários franceses de 1789 mandaram o sábio Lavoisier para a guilhotina, disseram: "A Revolução não precisa de sábios". Sob o domínio do terror, a ordem indispensável ao restabelecimento de regras mínimas de convivência só voltaria em julho de 1794, com a execução do último terrorista. A vida cotidiana e pacífica precisa de sábios, de artistas e lideres democráticos. No entanto o sábio, como o gênio da lâmpada, pode seguir o sonho do artista e a aspiração do líder, que se presume legitimado pelas aspirações gerais de apoio e avançar nas descobertas. Por exemplo, no campo da energia atômica. Se esta pode servir a fins pacíficos, o que acontece em geral com as coisas, salvo quando se desvirtuem (o poder, o dinheiro, o sexo, o álcool etc.), também apresenta seu poder de destruição. O palco de tudo - a natureza - segue suas regras, desde as origens. Transformações gigantescas ocorreram, em sucessivas eras. O planeta Terra tem apresentado sintomas de graves transformações recentes, como o derretimento do gelo dos polos, com elevação do nível dos oceanos. A experiência da utilização, mesmo pacífica, da energia atômica já trouxe alertas dos artistas. Por exemplo, o filme Síndrome da China, de 1979, com Jack Lemmon, Jane Fonda e Michael Douglas. A defeituosa construção da instalação atômica decorreu da corrupção humana. A sagrada fome do ouro, de que já falava o poeta da Eneida, quase causou a tragédia das tragédias. Agora a radiação atômica, decorrente de causas naturais, revela-se capaz de tragédias sem retorno.Volto à história da lâmpada do gênio. Este não tardaria a impacientar-se para assumir a liderança, certamente com alguma inspiração utópica. O jovem, por sabedoria, deixou o terceiro pedido como espécie de bala do chamado tiro de misericórdia. Ou nem fez isso, mas a história aqui pode adaptar-se à finalidade grave do momento. Só que nesse caso, o jovem dependeria de sua especial esperteza: desafiar o gênio, que se gabava de amplos poderes mágicos, a entrar, com todo o seu volume corporal humano, de volta na lâmpada. E o sábio jovem, logo que o gênio vaidoso se recolhesse no interior da lâmpada, trataria de fechá-la bem fechada, atirando-a ao fogo. Já sei, já sei, uma parte da história é do gato de botas, que consegue por esperteza, que o gigante mágico, temível e vaidoso, se transforme num ratinho e o devora. Não faz diferença. As usinas nucleares se comparam ao gênio da lâmpada. Ou da garrafa, em certa versão (embora da garrafa mesmo sejam alguns líderes). Uma vez que a própria natureza apresenta sintomas de graves perturbações, que se somam ao perigo das radiações atômicas, o que agora se evidencia na tragédia do Japão, a mágica ideal da vez seria a eliminação do gênio da lâmpada. Isso mesmo, a lenta e segura desativação das instalações existentes. Isso engloba as ridículas pretensões de proliferação de novas instalações, geralmente à disposição de outro tipo de gênios da lâmpada. Isso mesmo, os tais ditadores de qualquer ideologia, capazes de repressão brutal, para continuar por cima da carne seca.

 

José Raimundo Gomes da Cruz jrgcruz@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FÚRIA DA NATUREZA

No Japão , o mar vem à reclamar as baleias que lhes foram tiradas.

Décio José Balles telasballes@bol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TSUNAMI NACIONAL

 

Todos ficamos muito chocados com o desastre que se abateu sobre o Japão. Apesar de ser assolado por terremoto de intensidade máxima e por um tsunami de enormes proporções, o Japão enfrenta o problema com altivez e organização e, graças a Deus, contabiliza mortes em quantidade ínfima em relação à grandiosidade da catástrofe. Já aqui no nosso Brasil, basta umas chuvas como a desses últimos dias para provocar terrível desastre, com devastações, milhares de desabrigados e nem sei com quantas mortes. Agradeço novamente a Deus por nos poupar de problemas semelhantes aos vividos pelos japoneses.

 

Alfredo C. Paes Barreto acpbarreto@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEGA TERREMOTO DEVASTADOR

Mais uma vez o mundo para frente as cenas impressionantes de devastação que a natureza proporciona. Outra vez vemos a Mãe - natureza dar o aviso sobre o resultado das devastações e da falta de respeito com o meio ambiente. O terremoto de 9 Graus na escala Richter um dos maiores da historias nos últimos 140 anos na região - seguindo de tsunami devastou cidades inteiras no Japão. Podemos chamar o que aconteceu no nordeste do Japão de desastre natural, mas sabemos que as ações humanas contribuem, e muito, para que aconteçam com uma força maior do que normalmente atingiriam. O cenário transmitido pelas TVs era surreal. Barcos, contêineres e aviões se misturavam a carros em meio a escombros de prédios. Ainda não se pode mensurar o numero de mortos que pode chegar a dez mil pessoas. A morte de quase 2 mil pessoas (neste momento) demonstra a violência com que a natureza pode atacar, e a isso contabilizamos os desastres indiretos, como as tempestades que assolaram o Rio de Janeiro e a seca absurda em outras regiões. No Japão 1,8 mil casas foram destruídas, e o numero de desaparecidos ainda não foi contabilizado em função da amplitude da devastação. Ao que parece, os avisos da Natureza surtiram efeito, pois acontecerá em 2012 no encontro chamado de rio + 20 que terá como sede a conferência das nações unidas sobre desenvolvimento sustentável. Agora depois do terremoto e do tsunami há sérios risco de vazamento de material radioativo para o meio ambiente afetando, ainda mais a população japonesa.

 

Turíbio Liberatto turibioliberatto@hotmail.com

São Caetano do Sul

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESASTRES NO JAPÃO

 

Com desespero acompanhei através das agências de notícias, principalmente através do ESTADÃO, o desastre ocorrido em solo japonês e suas consequências. E a partir dele comecei a fazer reflexões sobre nosso país. Somos o único país que ajuda países como Cuba, Venezuela e outros países governados por ditadores na África. E nesse momento de desespero de nossos colegas nipônicos nossa presidente, pois é o que ela é e não presidenta, apenas enviou suas condolências por meio de uma carta. Enquanto Estados Unidos, Inglaterra e até os antigos inimigos chineses mandaram ajudas. Além disso, fica evidente que o número de mortes foi minimizado pela precaução japonesa e ações para preparar a população em casos extremos. Enquanto na terra do sabiá-laranjeira sofremos com as enchentes e com as cheias de água, cidades inteiras chegam a ficar debaixo d'água e ficam sem ajuda por meses. Descobri através de uma reportagem que enquanto os japoneses possuem um cano de refrigeração da usina nuclear, nós possuímos 2. E isso não me deixa mais calmo, pois quem comprova que usinas construídas na década de 70 ainda possuem estruturas de segurança eficientes para os problemas ambientais que estão ficando cada vez mais evidentes. Será que a estrutura das usinas suportaria todas as intempéries? Me solidarizo com a nação japonesa e rezo por seus mortos. E procuro também alertar os problemas que enfrentamos em nosso país.

Bruno Malteze Zuffo brumalteze@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANGRA

O mundo acompanha com extrema preocupação as usinas atômicas japonesas, que podem piorar muito o sofrimento daquele povo tão castigado com o tremor e o maremoto. Quando penso em nossas usinas em Angra, que nos dizem ser 'muito seguras", não posso deixar de pensar: a mão de obra foi nossa, foram construídas por empreiteiras nossas, que foram ambas fiscalizadas por políticos nossos... Não é de arrepiar?

 

Jacy Lori ÁrticoMattédi jacymattedi@globo.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IRRESPONSABILIDADE E USINAS NUCLEARES

 

Desde o início foi possível perceber que as informações oficiais sobre os eventos nucleares japoneses eram manipuladas. Agora, quando, infelizmente, segue-se a terceira explosão, com a possível fusão do núcleo. O tsunami era inevitável, mas os erros humanos, devidos, sobretudo, a considerações de ordem política, agravam as tragédias. No caso japonês, os velhos reatores já deveriam estar substituídos, mas, em razão de um irresponsável otimismo aliado à uma alegada falta de recursos, tinham seu funcionamento previsto até 2021. E a humanidade sofre a irreparabilidade das contaminações nucleares.

 

 

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESCULPAS

Os diretores da usina nuclear Fukushima, no Japão, pediram desculpas públicas pelos acidentes na usina. Repetindo: pediram desculpas públicas. Aqui no Brasil ainda ninguém sabe, ou melhor, sabem, mas publicamente não dizem, a causa do apagão em fins de 2009. Reuniram-se Ministério das Minas e Energia, Aneel, ONS e não sei mais quem, para ao término sair um falando em nome de todos e alugar o ouvido do cidadão como se fosse penico. Não dá nem para traçar um paralelo de caráter e respeito ao público dos dirigentes brasileiros com os japoneses. Os nossos são brincadeira. Por falar em usina, como está o sistema de segurança da Usina de Angra e a evacuação, orientação e proteção da população em caso de acidente, com aquela estrada esburacada e que volta e meia caem barreiras? Dá para traçar um paralelo com os japoneses?

 

Panayotis Poulis ppoulis@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

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PATRIOTAS

 

Enquanto o povo japonês procura levantar a cabeça com dignidade, respeitando e colaborando com as vítimas e as famílias das vítimas da grande tragédia,dando exemplo de patriotismo, civilização,espiritualidade e muito mais, a maioria do povo brasileiro deveria se espelhar no povo do Japão.Lembro-me de que meu filho preocupado saindo de São José dos Campos e se movendo para Taubaté para aproveitar caminhão baú ( carreto) de um cidadão de verdade para enviar alimentação, água, material de limpeza e higiene pessoal para região serrana, enquanto milhares de macacos( torcedores) do Flamengo se preocupavam com festa do Ronaldinho gaúcho; sem falar nos saques às residências das vítimas e casas comerciais.Quando afirmo que a maioria do povo brasileiro é ordinário, me baseio em fatos, e fatos são provas do que digo e afirmo.Tenho certeza de que a grande catástrofe servirá para mostrar ao mundo o que é um povo unido, forte, civilizado e muito espiritualizado.É um verdadeiro exemplo para o mundo inteiro, principalmente para a maioria do povo brasileiro e dos nossos políticos. ( governantes) Nada acontece por acaso, e está na hora e já não é sem tempo para criar vergonha na cara e respeitar DEUS, Pátria e Família.Espero que estes grandes veículos de comunicação( jornais) Gazeta, Folha, e Estadão,colaborem publicando a minha mensagem que não é só minha, mas da minoria do povo brasileiro patriota preocupado com o destino dos nossos filhos e netos que lutam pela prática da moral e dos bons costumes.

 

Mario Antiqueira Rocha m.antiqueira@ig.com.br

São José dos Campos

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENERGIA NUCLEAR & DEMOCRACIA

 

 

Em 1986, quando um reator da central de Chernobyl explodiu e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente, o sinal de alerta só foi dado 30 horas após o acidente. O silêncio foi quebrado porque algumas das emissões radioativas foram levadas pelo vento para a Suécia. Só depois do governo sueco ter confirmado a chuva radioativa é que as autoridades soviéticas admitiram, de má vontade, que tinha acontecido um grave acidente. Nos anos seguintes, cerca de 5.000 cidadãos soviéticos morreram de cancro e outras doenças provocadas pela radiação e milhões de habitantes da Ucrânia têm sofrido problemas de saúde relacionados com o acidente nuclear. No democrático Japão, o governo imediatamente solicitou ajuda internacional e o primeiro-ministro Naoto Kan mantém um diálogo contínuo com a população.

 

Helena Rodarte Costa Valente helenacv@uol.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EM PERIGO

A tragédia que atingiu um país do nível do Japão tem algumas questões que merecem ser avaliadas em profundidade. Os tremores de terra e os tsunamis aconteceram mesmo com a tecnologia avançada em relação ao assunto E pegaram muita gente de surpresa, incluindo os especialistas.. E as mortes e perdas de patrimônios se tornaram inevitáveis. Outra questão, esta relativa à energia nuclear leva a algumas reflexões, entre as quais como entender que numa região tão sensível a tremores de terra se construam tantos equipamentos sofisticados, que colocam milhares de vidas em perigo, como efetivamente está acontecendo.? E por fim, o drama vivido naquela região por certo terá reflexos na economia mundial. Mas que isto seja aproveitado como forma de buscar soluções que tenham repercussões positivas em outras regiões. Esses acontecimentos efetivamente mostram que este vasto mundo efetivamente está em perigo.

 

Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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USINAS ATÔMICAS BRASILEIRAS

Nossas usinas atômicas Angra 1 e 2 foram construídas num local conhecido por Praia de "Itaorna", que na língua indígena significa "pedra podre". Caramba, não podiam ter escolhido em local menos previsível?

Laércio Zanini zanix@hotmail.com

Garça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BRASIL E JAPÃO

 

Diante das dificuldades cada vez maiores por que passa o Japão e todo povo japonês; diante da fibra, da postura e do autocontrole com que os cidadãos desta nação as enfrentam; diante do espírito de colaboração e solidariedade com que os japoneses respondem às duras medidas emergenciais impostas pelo governo visando o bem de todos em desfavor de alguns, verdadeiro exemplo de cidadania e patriotismo, eu proponho que o governo brasileiro, mais do que condolências , envie ajuda monetária através do BNDES, banco que empresta tanto dinheiro para governantes populistas amigos de Lula/Dilma o malbaratarem...Pelo menos desta vez a finalidade é nobre e urgente ! Afinal, esta não é hora de boas e ocas palavras mas de ações efetivas em favor de uma nação cujo povo tanto enriqueceu o Brasil com seus filhos laboriosos. É o mínimo que podemos fazer em agradecimento ao Japão!

 

Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DIGNIDADE JAPONESA

Apesar do desastre e de toda infelicidade sofrida pela população japonesa, fico feliz por não ver notícias de saques, roubos e outros atos do tipo que costumam ocorrer em países que passam por situação semelhante. Uma mostra do caráter do povo japonês.

Igor Frisene frisene@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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EXEMPLO A SER SEGUIDO

 

Os japoneses foram surpreendidos pela maior catástrofe natural nos últimos 140 anos. O povo ordeiro e disciplinado rapidamente atendeu aos avisos de alarme. O Japão investe na prevenção e tem um sistema de resgate de fazer inveja a qualquer país do mundo, composto por dez mil soldados, 300 aviões e 40 navios de guerra. Apenas duas horas após o terremoto o aeroporto principal estava reaberto. As imagens chocaram o planeta e apesar de estar previsto há três décadas, o surgimento do terremoto surpreendeu os sismólogos. Para complicar ainda mais a vida desse povo tão sofrido, há os riscos de um acidente nuclear. As lições deixadas pelo desastre japonês servem como reflexão para nós brasileiros, diante de tanta desgraça, não se viu violência, saques ou tumultos.

 

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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NA HORA DA COMPRA

Qualquer que seja o produto ou artigo, do mais simples ao mais complexo há que se dar preferência à produtos japoneses.Seguramente será uma maneira de cooperação com este povo sofrido.

José Piacsek Netobubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

 

 

 

 

 

 

 

 

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HOLOCAUSTO NUCLEAR

 

A cidade de Tóquio deveria ser evacuada imediatamente para impedir que a população sofra os catastróficos efeitos da radiação a que esta sendo submetida. Todas as usinas nucleares do mundo deveriam ser imediatamente envoltas em um sarcófago de chumbo e concreto como fizeram em Chernobyl. Um vazamento semelhante nas usinas de Angra dos Reis poderia rapidamente contaminar São Paulo e Rio de Janeiro com radiação e as consequências disso são claramente conhecidas, aumento explosivo nos casos de câncer, bebes deformados, etc. Os defensores da energia nuclear, chefiados pelo ministro Edson Lobão deveriam se dirigir ao Japão para ensinar aos japoneses como é que se faz uma usina inexpugnável como a de Angra.

 

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IMPORTADOS SUBFATURADOS

 

 

A matéria de hoje "Receita tenta barrar produto importado subfaturado", preparada por Renata Veríssimo e Adriana Fernandes, abordou, sutilmente, tema polêmico do comércio exterior brasileiro: práticas desleais no comércio internacional. De um lado, importadores prejudicam a indústria nacional através do subfaturamento de produtos importados. De outro lado, autoridades fiscais adotam "preço mínimo" como mecanismo de valoração aduaneira para a cobrança de tributos devidos na importação. Todos sabemos que subfaturamento é prática desleal de comércio. Entretanto, talvez poucos saibam que "preço mínimo" pode ser qualquer outra coisa, menos valoração aduaneira. Aliás, a adoção de preço mínimo é proibida pelas regras de valoração aduaneira, conforme Acordo do GATT/ OMC, (artigo 7, item 2, f, do Acordo de Valoração Aduaneira). Sem dúvida, as medidas no combate à fraude e defesa da indústria nacional DEVEM ser adotadas com muito rigor, punindo os efetivos infratores. Porém, existem mecanismos lícitos de defesa comercial, permitidos pela OMC, que poderiam ser colocados em prática, sem necessidade de adotar lista de preço mínimo. Vale lembrar que caso a fatura comercial não reflita os valores de mercado de um determinado produto, as regras de valoração aduaneira definem outros 5 métodos para cálculo do valor a ser considerado na incidência dos tributos devidos na importação. Os métodos de valoração aduaneira levam em consideração fatores como a relação comercial existente entre o importador e exportador, preço de venda no país de importação, preço praticado para mercadorias similares além de custos e encargos na operação internacional. Desnecessário insistir na lista de preço mínimo.

 

Bruna Antonini

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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PERDA NA EMBRAPA

 

 

É inacreditável que para evitar o monitoramento de obras do PAC se desmonte a única área de excelência em gestão territorial estratégica sob a responsabilidade da Embrapa. Cadê aquela dona Dilma, então ministra-chefe da Casa Civil, que em 2008, irritada, obrigou a Petrobrás voltar atrás na venda para uma empresa canadense de mina de silvinita, da qual se extrai o potássio, só porque considerava estratégico para o nosso país manter sua posição de líder na produção agrícola mundial?

 

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AMIGOS, AMIGOS...

 

Incrível como nosso governo quer gerir de maneira totalmente política a Vale, como destacou muito bem o editorial "Novo ataque à Vale", por isso que vemos as estatais chinesas ultrapassando as brasileiras nos mais diversos ranking globais, pois lá o governo quer que as suas estatais sejam administradas como empresas privadas e não por amigos.

 

 

Roberto Saraiva Romera roberto.saraiva@zf.com

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HORROR E INVEJA

Editorial de 15/3 denuncia: "O governo federal continua manobrando para intervir na administração da Vale, a segunda maior mineradora do mundo, maior produtora mundial de minério de ferro e maior exportadora do Brasil, com receita de US$ 24 bilhões em 2010, igual ao valor programado para investimentos em 2011. O presidente Lula jamais disfarçou seu desejo de "reestatizar" a empresa..." Estatizar é a arma dos que têm inveja da competência e horror à prosperidade. Ou horror ao trabalho e inveja de quem prospera.

 

Moacyr Castro jequitis@uol.com.br

Ribeirão Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INCOMODA

 

O sucesso constante da Vale privatizada incomoda os amadores do gov.federal, porque acentua o gigante adormecido que é a Petrobrás com a ingerência do partido dos pobres de ideias.

Nelson Pereira Bizerra nepebizerra@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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VALE

 

Com tanta pressão do governo desde a era Lula, que faz contra Roger Agnelli e da própria Vale, não se entende qual o real interesse dele em mudar o comando da mesma desconsiderando que se ela chegou onde está é graças ao comando atual. Mas como a política no Brasil é muito mais forte e interfere quando quer e como bem entender tendo prioridade nas suas atitudes, é bem provável que Roger Agnelli esteja com seus dias contados na empresa.

 

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

 

VALENos braços do Estado

O governo federal (Dilma Rousseff), juntamente com os sindicalistas dos fundos de pensão atrelados a empresas estatais que têm 49% das ações da Vale, não se contentou em "tomar" conta da Petrobrás e vê-la passar a dever alguns bilhões para os bancos públicos. Querem agora tirar Roger Agnelli, que se tem saído tão bem na presidência da Vale, para nomear e acomodar mais boquinhas e afundar essa prestigiosa empresa do Brasil, transformando-a em cabide de empregos de pelegos de toda estirpe. Quem defenderá os minoritários acionistas da empresa? Será que não veem isso? E os acionistas estrangeiros, concordam com isso? Eu não concordo!

TANIA TAVARES

taniatma@hotmail.com

São Paulo

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Aí tem

A quem interessa a saída do sr. Agnelli da presidência da Vale? Basta examinar o histórico da empresa desde o início da sua gestão para que qualquer leigo perceba o quanto ela se tornou eficiente e valorizada. Está difícil entender isso. Pode crer, aí tem.

ADEMAR MONTEIRO DE MORAES

ammoraes57@hotmail.com

São Paulo

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Lástima

É lastimável como o governo não percebe a alta capacidade gerencial da atual presidência da Vale. A empresa cresceu no meio de gigantes seus concorrentes, com muita criatividade e ousadia. Só o governo não vê isso. Tanto esses concorrentes quanto os clientes da Vale certamente ficarão muito agradecidos se Roger Agnelli e demais diretores forem substituídos. Resta saber se os fundos de pensão, com elevados rendimentos derivados de suas participações na Vale, concordam em reduzir os seus lucros.

MINORU TAKAHASHI

minorutakahashi@hotmail.com

Maringá (PR)

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Vale Rio Duto?

Essas contínuas investidas do governo contra a Vale fazem parte de uma tentativa de transformar a Vale (do) Rio Doce em Vale Rio Duto? Convém ficarmos atentos.

ALEXANDRU SOLOMON

alex101243@gmail.com

São Paulo

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TRAGÉDIA NO JAPÃOReflexos na economia

O terremoto e o tsunami que abalaram o Japão podem produzir inflação em escala mundial. Quase todas as reservas cambiais japonesas estão concentradas em letras do Tesouro norte-americano, e o país vai ter de se desfazer desses valores a fim de pagar as despesas astronômicas resultantes da tragédia. Haverá falta de produtos sobreposta às demandas chinesas e indianas. Esse desastre vai acarretar um caos e o realinhamento de preços de matérias-primas no mercado internacional de commodities. O Brasil poderá até se beneficiar com o desastre, mas não se vai poder livrar da alta de preço de produtos importados. Um reestudo global para os economistas.

KOJI FUJITA

São Paulo

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Energia nuclear

Mais de 1/3 do consumo energético do mundo depende do petróleo e do gás natural, e a tragédia nuclear japonesa mostra que ainda por muito tempo haverá, ou até crescerá, o consumo dessas duas fontes de energia. O Brasil é privilegiado: conta com enormes recursos hídricos para a geração de energia elétrica; com o advento do pré-sal terá suas necessidades de petróleo satisfeitas; e com território imenso e clima favorável pode ampliar a geração de energia da biomassa, retirando dos vegetais um gigantesco volume energético. Além disso, existe a possibilidade de geração eólica, uma boa alternativa de geração de energia limpa. Será que nosso país precisa realmente de energia nuclear? Não seria mais seguro investir em energia eólica e na biomassa? Estaria o Brasil em condições de enfrentar um problema como o do Japão? E pensar que ainda nem conseguimos explicar os nossos apagões...

ODAIR PICCIOLLI

pedraseartes@suednet.com.br

Extrema (MG)

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Imprevisível

É importante que nossos governantes tenham em mente os riscos da utilização da energia nuclear. Dois anos atrás tivemos uma série de deslizamentos em Angra dos Reis que praticamente isolou essa cidade e suas usinas nucleares. Além disso, apesar de não termos riscos de tsunamis e terremotos, nosso maior risco é o regulatório, que, assim como a natureza, é imprevisível.

ROBERTO SARAIVA ROMERA

robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

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DEFESA CIVILBR-277

Louve-se a iniciativa da presidente Dilma Rousseff de acionar o Exército para instalar pontes metálicas em substituição emergencial às pontes destruídas na rodovia BR-277 que provocaram fila de quase 90 km de caminhões carregados de grãos a caminho do Porto de Paranaguá (PR). Isso mostra, mais uma vez, a total carência de recursos e de esforço coordenado no conceito de defesa civil para pronta reação em caso de catástrofes e situações emergenciais. O Exército possui pontes de diversos tipos e outros recursos que são usados, em tempo de guerra, para superar obstáculos naturais, principalmente rios e ribanceiras. Nos países onde há um esforço de defesa civil organizado, esses recursos são alocados rapidamente (e quase automaticamente), já como parte do plano de emergência para minimizar os danos e permitir a chegada rápida de veículos, socorro, etc. Infelizmente, temos de depender da autoridade máxima no País para que essas medidas sejam acionadas, quando já deveriam estar planejadas. Que o episódio na BR-277 seja útil para a tomada de medidas definitivas, inclusive investindo (em vez de comprar caças agora) na compra de mais equipamentos do gênero, e outros de emergência, para as Forças Armadas destinadas à atuação em casos emergenciais.

EDISON ROBERTO MORAIS

ermorais@uol.com.br

São Paulo

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TRÂNSITOComeça o ano

Passado o carnaval, o ano começa de fato, o trânsito piora e São Paulo vai bater o recorde de 7 milhões de automóveis este mês. Mas não se verão manifestações para exigir mais metrô nem melhores ônibus. Ao contrário, haverá filas nas promoções de venda de mais carros. Eis a nossa classe média e o seu individualismo.

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA

fco.paco@uol.com.br

São Paulo

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"Será que seus benefícios compensam seus riscos?"

VIRGÍLIO MELHADO PASSONI / PRAIA GRANDE, SOBRE ENERGIA NUCLEAR E SEGURANÇA

mmpassoni@gmail.com

"Um sistema só é seguro se puder ser desativado a qualquer momento; senão, é sempre uma bomba"

ARIOVALDO BATISTA / SÃO BERNARDO DO CAMPO, IDEM

arioba06@hotmail.com

"É lamentável ver tentarem afastar Roger Agnelli da Vale por sua competência"

LUIZ HENRIQUE CHAVES DAVILA / SÃO PAULO, SOBRE A PRESIDÊNCIA DA EMPRESA

luiz_davila@terra.com.br

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VOCÊ NO ESTADÃO.COM.BR

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TEMA DO DIAGoverno pressiona Vale a pagar R$ 5 bi

Valor, que pode ser parcelado em 60 meses, refere-se a royalties de mineração devidos aos Estados

"A privatização da Vale não foi ruim. O problema é como foi feita. Nosso povo não teve benefício nenhum com a venda."

IRIS CAVALCANTE

"Não paga porque deve haver brechas na privatização."

JAVAN KENDRICK

"O governo é que deu a autorização para que ela operasse. E o que ele está tentando fazer é usar uma empresa privada para atender às suas necessidades políticas."

EUGENIO SANTOS

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

LAMBARI

 

 

Há pessoas maldosas que criticam, sem razão, a nomeação de Ideli Salvatti como ministra da pesca. Ela tem grande vivência na área porque, quando menina, acompanhou seu pai em uma pescaria num rio da região em que morava e,...vejam só, conseguiu pescar um lambari !

 

Erasmo Wixak erwix@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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MINISTÉRIO DA PESCA

O atual Ministério do Pescado, criado como Secretaria, o foi com a meta de quadruplicar a produção de pescado, então em torno de 900 mil toneladas por ano. Havia um contingente de 90 mil pescadores registrados, habilitados a receber a cada ano quatro salários mínimos a título de compensação pelo "defeso", Passados 8 anos, e centenas de funcionários de alto custo depois, a produção beira 1 milhão de toneladas, mas os "pescadores" agora são meio milhão, todos recebendo o auxílio defeso. Há de tudo nesse meio, até pescadores.

Mario Helvio Miotto mhmiotto@ig.com.br

Piracicaba

 

 

 

 

 

 

 

 

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UNIVERSO KAFKIANO

As páginas A2 e A3 do Estado de 15/03 são como que uma radiografia do nonsense que se instalou na administração pública federal nesse deplorável período petista. Na A2, artigo-denúncia de Rodrigo Lara Mesquita desnuda o injustificável desmonte de uma área de excelência da Embrapa, responsável pelo acompanhamento via satélite de queimadas, desmatamento, mapeamento e irrigação no Nordeste, urbanização dos municípios, expansão da agroenergia e até monitoramento das obras do PAC - o Programa de Aceleração do Crescimento. Ao que parece, nada disso importa e o citado centro está sofrendo o desmantelamento cujas consequências gravosas para a agricultura nacional decerto não tardarão. Já, na página A3, dois editoriais que, embora tratando de assuntos diferentes, apontam para o universo kafkiano em que vivemos: o primeiro trata do mais recente ranking das universidades globais, elaborado pela organização inglesa Times Higher Education. Na lista das 200 melhores universidades globais, nenhuma brasileira ! Entre as 20 melhores, 13 nos EUA - o país que os petistas dizem que está "decadente" !! Esses dados dão conta do tamanho da poeira que o Brasil vem comendo na sensível área da educação superior, se comparadas nossas universidades com as de outros países - mesmo se o cotejo for com os Brics ou com outros países cujos PIBs sejam inferiores ao nosso - evidenciando-se, à toda luz, o pouco-caso que, repetidamente, o governo petista dá à Educação, à pesquisa de ponta e às áreas de excelência e do conhecimento, que certamente serão a força-motriz do desenvolvimento humano e econômico neste Sec. XXI. Como ‘cereja do bolo’ e a seu lado na mesma página, sob o título "Novo ataque à Vale" vemos que o governo - que tem, através de fundos de pensão 49% das ações ordinárias da mineradora -, quer à todo custo retomar a direção empresa, que (diga-se de passagem) vai muito bem e tem crescido como "nunca antes" se deu em seus tempos de estatal. Oras... se há algo no Brasil com que ninguém precisa se preocupar é com a Vale... ! Bom seria se todas as empresas estatais tivessem uma fração do vigor da mineradora, privatizada por FHC em 1997. No ano findo, a Vale tornou-se a maior exportadora brasileira, com um resultado de US$24 bilhões (!) , superando a maior de todas as estatais (Petrobrás) em mais de US$6 bilhões... ! Resumo da Ópera: com avalanches de coisas erradas, ceifando as vidas e soterrando a paciência do cidadão, as atenções do governo petista voltam-se para mudar a direção de uma empresa que, após privatizada, passou a dar um "banho" de competência e profissionalismo, dando empregos, recolhendo tributos para o Tesouro e ajudando de forma decisiva nas contas externas. O Brasil é, definitivamente, o país às avessas, lugar em que o sucesso é deplorado e mal visto, enquanto o atraso e a ignorância vivem dias de fausto.

 

Silvio Natal silvionatal49@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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REFORMA POLÍTICA

 

Algumas sugestões para a reforma política, em andamento no poder legislativo federal: 1 - fim do voto obrigatório; 2 - financiamento de campanha - somente pela internet e por pessoas físicas ou jurídicas devidamente identificadas(caixa 2 nem pensar!);3 - redução de 2/3 dos atuais membros do legislativo federal, ou seja: senadores de 81 para 27, deputados federais de 513 para 171(pura coincidência com o Código Penal), extensiva a redução proposta para as câmaras estaduais e câmaras municipais; 4 - acabar com a figura dos senadores sem votos; 5 - reduzir 2/3 do número dos atuais partidos políticos existentes; 4 - proibir a criação ou fusão de partidos políticos pelo prazo mínimo de 100 anos; 6 -qualquer candidato eleito para compor o poder legislativo, ao assumir qualquer cargo, quer no executivo federal, estadual ou municipal(ministérios, secretarias,estatais, etc. de primeiro,segundo ou terceiro escalão..., OBRIGATORIAMENTE terão que renunciar ao mandato eletivo como condição para assumir função em comissão; 7- manutenção de uma única reeleição para presidente,governador ou prefeito, sendo obrigatório o afastamento do poder executivo por um prazo mínimo de 6 meses antes das eleições; 8-o presidente da República que for reeleito ficará impedido, futuramente,de se candidatar ao mesmo cargo, isto é, o presidente reeleito ficará automaticamente inelegível; 9-os senadores, deputados(federais ou estaduais) e vereadores, reeleitos, ficarão impedidos de se candidatarem para um terceiro mandato, a não ser que cumpram uma quarentena nos quatro anos seguintes, podendo retornar posteriormente, respeitando-se as mesmas regras aqui propostas.

Atenciosamente,

 

 

Antonio M.G.Sotello tomsotello@uol.com.br

São José do Rio Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CÂMARA NÃO É CONVENTO

O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), declara que a Câmara "não é um convento". Ao analisar a evolução político-corrupta da última década, concordamos plenamente! Muito longe disso!. Só devemos ampliar o raio de abrangência ao Governo Federal, Senado, Estados, Municípios e, inacreditável, até ao Judiciário!. Completa com comentário infeliz: "desvios de conduta, acontecem em qualquer setor da sociedade"... Isto sim é tentar cobrir o sol com uma peneira totalmente arrombada! Finaliza falando em: investigar, oportunidade para explicações e punição. Por falar em "punição", como anda o processo do mensalão do governo Lula, sem dúvida, o maior escândalo da história do país com dinheiro público, na justiça há mais de seis anos?

 

José Carlos Alves jcalves@jcalves.net

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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JAQUELINE RORIZ

Ao dizer que, se a população de Brasília tivesse conhecimento do vídeo onde Jaqueline Roriz, filha do ex-governador Joaquim Roriz aparece recebendo dinheiro do mensalão do DEM, ela não seria eleita, o presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, demonstrou desconhecer totalmente os resultados prováveis e improváveis que podem sair de dentro das urninhas eletrônicas do TRE. Se fosse assim, hoje não teríamos na Câmara Federal os Deputados Paulo Maluf, João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto, Paulinho da Força, senador Renan Calheiros e outros mais. Esse pessoal tinha que estar é na cadeia junto com a Deputada Jaqueline Roriz. Acorda OAB.

 

Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EXCELÊNCIA UNIVERSITÁRIA

 

A burocracia universitária para o desenvolvimento das atividades científicas é ainda um enorme impedimento para que a USP não figure em posição melhor nos rankings internacionais (Opinião, 15/3). Muito se fala e nada se faz para modificar o quadro. De um lado, a legislação implacável que vê todo cientista como provável fraudador e sonegador. De outro, a estrutura administrativa que busca justificar o emprego de um contingente que está ali apenas para atrapalhar, não para encontrar soluções. Boa educação se faz com pesquisa de excelência, que requer agilidade, um conceito alheio à estrutura hoje vigente.

 

 

Adilson Roberto Gonçalves priadi@uol.com.br

Lorena

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2014

A mim parece que o Brasil não teria mais que 3 alternativas quanto a realização da copa em 2014. 1ª) com esforço comum, dinheiro grosso, seriedade dos dirigentes e apoio total do atual governo. Por essas exigências vê-se que esta alternativa está descartada.2ª) Ir levando para colocar a FIFA, disposta a abrir mão dos recursos mais caros (10 (dez) estádios modelo com acesso moderno a eles (metrô, estradas, segurança, hotéis, ct’s e estamos falando de Natal, Campo Grande ou Cuiabá, Coritiba, Salvador, etc.Investimento sem retorno, feito a toque de caixa o que facilita a corrupção e faz a felicidade desses mesmos que v. está pensando. Se tudo isso é importante e é, façamos realizar obras realmente necessárias e dentro do nosso cronograma e interesses do país e não dos da FIFA, que exige tudo e não se dispõe a investir um centavo mas fica com 100% dos lucros que serão enormes, boa parte dos quais para.o bolso de Ricardo Teixeira (este desmentiu mas não conseguiu explicar porque constava no projeto da FIFA, que dizia que o distinto ficaria com algo como 95% do lucro, ou mais.) E cobra tudo a todo instante. A 3ª e única, a meu ver, alternativa séria para o Brasil é a de agradecer o "privilégio" de organizar a copa e devolvê-los à FIFA com votos de muito sucesso na execução do plano B, para um país que já tem quase tudo que é exigido, e que aceitará (parece já ter aceitado) a proposta, desde que não tenha que botar a mão no bolso a não ser, claro, o caixa II de praxe. E.T., com um interlocutor, representando o Brasil, competente e honesto (excluo, portanto, o senhor Teixeira) que com base nesses argumentos e na situação que o mundo vive, após a tragédia do Japão e com o Brasil, antes disso, já precisando também de um.

Eduardo Nuno Ferreira de Sousa eduardonuno@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEIRELLES E A APO

Cumprimento a presidente Dilma pela feliz nomeação do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e a este pela aceitação do convite, para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO), com mandato de quatro anos. Este cargo lhe dará plena autonomia para coordenar as obras federais, estaduais e municipais que se farão necessárias e urgentes para a realização da próxima Copa do Mundo - é o homem certo para o lugar certo e incorruptível.Com ele não haverá o vergonhoso sobrepreço, falcatruas de todos os tipos,desvios de numerários, protecionismo, tentadoras corrupções e as obras andarão obedecendo seus cronogramas. A presidente Dilma deu o primeiro passo (chute) para o Brasil conquistar a hexa - a Copa mundial de futebol.

 

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SEGURANÇA PÚBLICA

 

O que está acontecendo na cúpula da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo - e no seio da Polícia Judiciária estadual também - não é exclusividade de nosso Estado! Acontece em todo o Brasil e nos três níveis de governo, bem como em todos os Ministérios, na Câmara e no Senado federais; nas Assembleias Legislativas estaduais, nas Secretarias, nas Prefeituras e nas Câmaras municipais, Autarquias e nos Departamentos da Administração Pública em geral. O atual Secretário da Segurança Pública, Dr. Antônio Ferreira Pinto, já mostrou sua retidão quando esteve na Administração Penitenciária deste Estado. Naquela época esteve prestes a fornecer alvarás de soltura, sob sua responsabilidade, a um número enorme de presidiários em situação irregular de detenção, posto que tais detentos já tinham direito ao regime prisional semiaberto. Pressionado pelo Juiz Corregedor da Vara de Execuções Penais da época, que acertadamente estava prestes a conceder aos presidiários os seus direitos de cumprir o remanescente de suas penas no novo regime ou então conceder-lhes soltura, provocou, com sua ameaça, a imediata abertura de novas vagas em Penitenciárias (inclusive a de Bauru) com a remoção e a intercambiação de presidiários para locais diversos daqueles a que estavam destinados. Com sua atitude, S.Exia ocasionou o início urgente da construção de novos presídios neste Estado e, por consequência, as primeiras Penitenciárias Federais, também. Agora, como Secretário da Segurança Pública paulista e com suas providências recentes, o Dr. Ferreira Pinto, ao colocar sob suspeição vários figurões da nossa cúpula policial, mostrou quais os caminhos para a depuração das administrações públicas de todo o Brasil. Somente pondo na rua a repugnante malta que grassa na vida pública, apurando responsabilidades por meio de inquéritos policiais administrativos sérios, o povo brasileiro terá paz de, como diuturnamente faz, trabalhar pela grandeza da pátria brasileira. De parabéns, também, o governador Geraldo Alckmin, que soube otimamente bem escolher tão ilustre brasileiro para integrar sua equipe, inclusive dando-lhe, agora, o apoio imprescindível que a situação em que o Secretário foi colocado por alguns de seus pares desclassificados exigia. Dr. Antônio Ferreira Pinto: eis, enfim, um exemplo raro de honestidade, retidão, responsabilidade e, principalmente e acima de tudo, de amor pela sua labuta.

 

João Guilherme Ortolan guiortolan@gmail.com

Bauru

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SAMBA DO CRIOULO DOIDO

 

A verdadeira "tsunami" desencadeada pela imprensa e OAB no estado do Paraná abriu uma gigantesca caixa de Pandora na Assembleia Legislativa do Estado. Tudo foi encontrado, desde "gafanhotos", fantasmas, nomeações sem publicação, diários secretos e desvios de verba publica. O supra-sumo de tudo foi a detecção súbita de uma "indústria de aposentadorias", cuja abrangência ainda não se sabe. Será que o Tribunal de Contas e o Ministerio Público não deveriam saber?

 

Roberto Boscardin rnboscardin@hotmail.com

Curitiba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HISTÓRICO, NÃO!

Sugiro que os senhores não usem o adjetivo "histórico" para a visita do presidente americano ao Brasil. Primeiro, porque não tem nada histórico em visitas de presidentes americanos, posto que todos eles vêm conhecer favelas, ouvir batuque e assistir gente sambando ou lutando capoeira. Histórico será, talvez, o dia em que não se levar estrangeiros para conhecer as nossas valas a céu aberto, e sim locais bonitos e aprazíveis. Em segundo lugar, para quem não sabe, "histórico" significa um fato que existiu no passado, mencionado pela História ou ainda, forçando um pouco, que teve muita relevância. Só saberemos se esta visita de mais um presidente americano ao Brasil será Histórica daqui a alguns anos.

 

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OS ARES DA LIBERDADE

Ao ler compungido no ESTADO de 15/3 (A/16 e A/17) que os revoltosos recuam na Líbia, ante os desumanos bombardeios de Kadafi e que os rebeldes no Bahrein são combatidos por tropas sauditas, lembro-me do ditado português: não se pode amarrar o vento para conduzi-lo ao melhor destino. Cessado o clamor da praça egípcia e estando também os tunisianos sob um governo provisório de talhe castrense, realmente não se sabe mais se o considerado efeito dominó trará de fato a democracia ao norte da África, estendendo-se até os campos persas e da Arábia. Como alguma lição restou do insucesso das bélicas intervenções americanas, a postura moderada das últimas falas de Barak-Hillary desencoraja os que pretendem pela força impor a democracia em áreas tão conflagradas. Ao entregarem os ianques nas mãos da ONU o encaminhamento de uma somente almejada pacificação, muitas preces terão que renovar os muçulmanos para se livrarem das tiranias que os oprimem desde tempos imemoriais. Se é que, realmente, os iranianos, por exemplo, não pretendam prosseguir na sua teocracia, mudando apenas o ardor dos mandatários ou que, para manter as vultosíssimas ajudas do exterior, não pareça melhor aos que as recebem um governo militar com mitigada liberdade. Parece que os ocidentais ainda estão longe de entender os contos das mil e uma noites.

 

Jairo P. Gusman jairogusman@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O GÊNIO DA LÂMPADA E A RADIAÇÃO ATÔMICA

 

Uma das histórias infantis que mais me marcaram foi a do gênio da lâmpada, na verdade, A lâmpada de Aladim. O jovem encontra, por acaso, uma lâmpada semelhante às lamparinas tão presentes na minha infância espinosense, nos anos 1940, e tenta limpar a poeira nela acumulada. Logo após o primeiro esfregão, aparece a figura do gênio, todo submisso e dócil, anunciando que satisfará três desejos do seu amo, o jovem que achou a lâmpada. Sempre achei a historinha, tão conhecida, rica em variações práticas, na conversação, nas exposições didáticas e até na publicidade. Imagino o tal gênio como o sábio, embora possa também corresponder ao artista e ao líder. E me preocupo com a versão de governante. O chefe iluminado, não sujeito às incertezas de eleições periódicas, imprensa livre, partidos políticos, direitos humanos dos súditos etc. Isso mesmo, súditos, jamais cidadãos. Disposto a prestar alguns benefícios sociais, mas com esquema brutal de repressão a eventuais dissidentes. O sábio, o artista e o líder autêntico, porque eleito democraticamente e sujeito a controles, servem à comunidade onde atuam. O falso líder se serve, apoiado por esquema rígido de autoritarismo armado, fazendo apelos à inspiração utópica de qualquer natureza. A mais frequente e ultrapassada é a que mais fracassou mundo a fora, deixando a trágica memória do maior genocídio da História, sob a inspiração do leninismo stalinista. Quando os revolucionários franceses de 1789 mandaram o sábio Lavoisier para a guilhotina, disseram: "A Revolução não precisa de sábios". Sob o domínio do terror, a ordem indispensável ao restabelecimento de regras mínimas de convivência só voltaria em julho de 1794, com a execução do último terrorista. A vida cotidiana e pacífica precisa de sábios, de artistas e lideres democráticos. No entanto o sábio, como o gênio da lâmpada, pode seguir o sonho do artista e a aspiração do líder, que se presume legitimado pelas aspirações gerais de apoio e avançar nas descobertas. Por exemplo, no campo da energia atômica. Se esta pode servir a fins pacíficos, o que acontece em geral com as coisas, salvo quando se desvirtuem (o poder, o dinheiro, o sexo, o álcool etc.), também apresenta seu poder de destruição. O palco de tudo - a natureza - segue suas regras, desde as origens. Transformações gigantescas ocorreram, em sucessivas eras. O planeta Terra tem apresentado sintomas de graves transformações recentes, como o derretimento do gelo dos polos, com elevação do nível dos oceanos. A experiência da utilização, mesmo pacífica, da energia atômica já trouxe alertas dos artistas. Por exemplo, o filme Síndrome da China, de 1979, com Jack Lemmon, Jane Fonda e Michael Douglas. A defeituosa construção da instalação atômica decorreu da corrupção humana. A sagrada fome do ouro, de que já falava o poeta da Eneida, quase causou a tragédia das tragédias. Agora a radiação atômica, decorrente de causas naturais, revela-se capaz de tragédias sem retorno.Volto à história da lâmpada do gênio. Este não tardaria a impacientar-se para assumir a liderança, certamente com alguma inspiração utópica. O jovem, por sabedoria, deixou o terceiro pedido como espécie de bala do chamado tiro de misericórdia. Ou nem fez isso, mas a história aqui pode adaptar-se à finalidade grave do momento. Só que nesse caso, o jovem dependeria de sua especial esperteza: desafiar o gênio, que se gabava de amplos poderes mágicos, a entrar, com todo o seu volume corporal humano, de volta na lâmpada. E o sábio jovem, logo que o gênio vaidoso se recolhesse no interior da lâmpada, trataria de fechá-la bem fechada, atirando-a ao fogo. Já sei, já sei, uma parte da história é do gato de botas, que consegue por esperteza, que o gigante mágico, temível e vaidoso, se transforme num ratinho e o devora. Não faz diferença. As usinas nucleares se comparam ao gênio da lâmpada. Ou da garrafa, em certa versão (embora da garrafa mesmo sejam alguns líderes). Uma vez que a própria natureza apresenta sintomas de graves perturbações, que se somam ao perigo das radiações atômicas, o que agora se evidencia na tragédia do Japão, a mágica ideal da vez seria a eliminação do gênio da lâmpada. Isso mesmo, a lenta e segura desativação das instalações existentes. Isso engloba as ridículas pretensões de proliferação de novas instalações, geralmente à disposição de outro tipo de gênios da lâmpada. Isso mesmo, os tais ditadores de qualquer ideologia, capazes de repressão brutal, para continuar por cima da carne seca.

 

José Raimundo Gomes da Cruz jrgcruz@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FÚRIA DA NATUREZA

No Japão , o mar vem à reclamar as baleias que lhes foram tiradas.

Décio José Balles telasballes@bol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TSUNAMI NACIONAL

 

Todos ficamos muito chocados com o desastre que se abateu sobre o Japão. Apesar de ser assolado por terremoto de intensidade máxima e por um tsunami de enormes proporções, o Japão enfrenta o problema com altivez e organização e, graças a Deus, contabiliza mortes em quantidade ínfima em relação à grandiosidade da catástrofe. Já aqui no nosso Brasil, basta umas chuvas como a desses últimos dias para provocar terrível desastre, com devastações, milhares de desabrigados e nem sei com quantas mortes. Agradeço novamente a Deus por nos poupar de problemas semelhantes aos vividos pelos japoneses.

 

Alfredo C. Paes Barreto acpbarreto@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEGA TERREMOTO DEVASTADOR

Mais uma vez o mundo para frente as cenas impressionantes de devastação que a natureza proporciona. Outra vez vemos a Mãe - natureza dar o aviso sobre o resultado das devastações e da falta de respeito com o meio ambiente. O terremoto de 9 Graus na escala Richter um dos maiores da historias nos últimos 140 anos na região - seguindo de tsunami devastou cidades inteiras no Japão. Podemos chamar o que aconteceu no nordeste do Japão de desastre natural, mas sabemos que as ações humanas contribuem, e muito, para que aconteçam com uma força maior do que normalmente atingiriam. O cenário transmitido pelas TVs era surreal. Barcos, contêineres e aviões se misturavam a carros em meio a escombros de prédios. Ainda não se pode mensurar o numero de mortos que pode chegar a dez mil pessoas. A morte de quase 2 mil pessoas (neste momento) demonstra a violência com que a natureza pode atacar, e a isso contabilizamos os desastres indiretos, como as tempestades que assolaram o Rio de Janeiro e a seca absurda em outras regiões. No Japão 1,8 mil casas foram destruídas, e o numero de desaparecidos ainda não foi contabilizado em função da amplitude da devastação. Ao que parece, os avisos da Natureza surtiram efeito, pois acontecerá em 2012 no encontro chamado de rio + 20 que terá como sede a conferência das nações unidas sobre desenvolvimento sustentável. Agora depois do terremoto e do tsunami há sérios risco de vazamento de material radioativo para o meio ambiente afetando, ainda mais a população japonesa.

 

Turíbio Liberatto turibioliberatto@hotmail.com

São Caetano do Sul

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESASTRES NO JAPÃO

 

Com desespero acompanhei através das agências de notícias, principalmente através do ESTADÃO, o desastre ocorrido em solo japonês e suas consequências. E a partir dele comecei a fazer reflexões sobre nosso país. Somos o único país que ajuda países como Cuba, Venezuela e outros países governados por ditadores na África. E nesse momento de desespero de nossos colegas nipônicos nossa presidente, pois é o que ela é e não presidenta, apenas enviou suas condolências por meio de uma carta. Enquanto Estados Unidos, Inglaterra e até os antigos inimigos chineses mandaram ajudas. Além disso, fica evidente que o número de mortes foi minimizado pela precaução japonesa e ações para preparar a população em casos extremos. Enquanto na terra do sabiá-laranjeira sofremos com as enchentes e com as cheias de água, cidades inteiras chegam a ficar debaixo d'água e ficam sem ajuda por meses. Descobri através de uma reportagem que enquanto os japoneses possuem um cano de refrigeração da usina nuclear, nós possuímos 2. E isso não me deixa mais calmo, pois quem comprova que usinas construídas na década de 70 ainda possuem estruturas de segurança eficientes para os problemas ambientais que estão ficando cada vez mais evidentes. Será que a estrutura das usinas suportaria todas as intempéries? Me solidarizo com a nação japonesa e rezo por seus mortos. E procuro também alertar os problemas que enfrentamos em nosso país.

Bruno Malteze Zuffo brumalteze@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANGRA

O mundo acompanha com extrema preocupação as usinas atômicas japonesas, que podem piorar muito o sofrimento daquele povo tão castigado com o tremor e o maremoto. Quando penso em nossas usinas em Angra, que nos dizem ser 'muito seguras", não posso deixar de pensar: a mão de obra foi nossa, foram construídas por empreiteiras nossas, que foram ambas fiscalizadas por políticos nossos... Não é de arrepiar?

 

Jacy Lori ÁrticoMattédi jacymattedi@globo.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IRRESPONSABILIDADE E USINAS NUCLEARES

 

Desde o início foi possível perceber que as informações oficiais sobre os eventos nucleares japoneses eram manipuladas. Agora, quando, infelizmente, segue-se a terceira explosão, com a possível fusão do núcleo. O tsunami era inevitável, mas os erros humanos, devidos, sobretudo, a considerações de ordem política, agravam as tragédias. No caso japonês, os velhos reatores já deveriam estar substituídos, mas, em razão de um irresponsável otimismo aliado à uma alegada falta de recursos, tinham seu funcionamento previsto até 2021. E a humanidade sofre a irreparabilidade das contaminações nucleares.

 

 

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESCULPAS

Os diretores da usina nuclear Fukushima, no Japão, pediram desculpas públicas pelos acidentes na usina. Repetindo: pediram desculpas públicas. Aqui no Brasil ainda ninguém sabe, ou melhor, sabem, mas publicamente não dizem, a causa do apagão em fins de 2009. Reuniram-se Ministério das Minas e Energia, Aneel, ONS e não sei mais quem, para ao término sair um falando em nome de todos e alugar o ouvido do cidadão como se fosse penico. Não dá nem para traçar um paralelo de caráter e respeito ao público dos dirigentes brasileiros com os japoneses. Os nossos são brincadeira. Por falar em usina, como está o sistema de segurança da Usina de Angra e a evacuação, orientação e proteção da população em caso de acidente, com aquela estrada esburacada e que volta e meia caem barreiras? Dá para traçar um paralelo com os japoneses?

 

Panayotis Poulis ppoulis@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

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PATRIOTAS

 

Enquanto o povo japonês procura levantar a cabeça com dignidade, respeitando e colaborando com as vítimas e as famílias das vítimas da grande tragédia,dando exemplo de patriotismo, civilização,espiritualidade e muito mais, a maioria do povo brasileiro deveria se espelhar no povo do Japão.Lembro-me de que meu filho preocupado saindo de São José dos Campos e se movendo para Taubaté para aproveitar caminhão baú ( carreto) de um cidadão de verdade para enviar alimentação, água, material de limpeza e higiene pessoal para região serrana, enquanto milhares de macacos( torcedores) do Flamengo se preocupavam com festa do Ronaldinho gaúcho; sem falar nos saques às residências das vítimas e casas comerciais.Quando afirmo que a maioria do povo brasileiro é ordinário, me baseio em fatos, e fatos são provas do que digo e afirmo.Tenho certeza de que a grande catástrofe servirá para mostrar ao mundo o que é um povo unido, forte, civilizado e muito espiritualizado.É um verdadeiro exemplo para o mundo inteiro, principalmente para a maioria do povo brasileiro e dos nossos políticos. ( governantes) Nada acontece por acaso, e está na hora e já não é sem tempo para criar vergonha na cara e respeitar DEUS, Pátria e Família.Espero que estes grandes veículos de comunicação( jornais) Gazeta, Folha, e Estadão,colaborem publicando a minha mensagem que não é só minha, mas da minoria do povo brasileiro patriota preocupado com o destino dos nossos filhos e netos que lutam pela prática da moral e dos bons costumes.

 

Mario Antiqueira Rocha m.antiqueira@ig.com.br

São José dos Campos

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENERGIA NUCLEAR & DEMOCRACIA

 

 

Em 1986, quando um reator da central de Chernobyl explodiu e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente, o sinal de alerta só foi dado 30 horas após o acidente. O silêncio foi quebrado porque algumas das emissões radioativas foram levadas pelo vento para a Suécia. Só depois do governo sueco ter confirmado a chuva radioativa é que as autoridades soviéticas admitiram, de má vontade, que tinha acontecido um grave acidente. Nos anos seguintes, cerca de 5.000 cidadãos soviéticos morreram de cancro e outras doenças provocadas pela radiação e milhões de habitantes da Ucrânia têm sofrido problemas de saúde relacionados com o acidente nuclear. No democrático Japão, o governo imediatamente solicitou ajuda internacional e o primeiro-ministro Naoto Kan mantém um diálogo contínuo com a população.

 

Helena Rodarte Costa Valente helenacv@uol.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EM PERIGO

A tragédia que atingiu um país do nível do Japão tem algumas questões que merecem ser avaliadas em profundidade. Os tremores de terra e os tsunamis aconteceram mesmo com a tecnologia avançada em relação ao assunto E pegaram muita gente de surpresa, incluindo os especialistas.. E as mortes e perdas de patrimônios se tornaram inevitáveis. Outra questão, esta relativa à energia nuclear leva a algumas reflexões, entre as quais como entender que numa região tão sensível a tremores de terra se construam tantos equipamentos sofisticados, que colocam milhares de vidas em perigo, como efetivamente está acontecendo.? E por fim, o drama vivido naquela região por certo terá reflexos na economia mundial. Mas que isto seja aproveitado como forma de buscar soluções que tenham repercussões positivas em outras regiões. Esses acontecimentos efetivamente mostram que este vasto mundo efetivamente está em perigo.

 

Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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USINAS ATÔMICAS BRASILEIRAS

Nossas usinas atômicas Angra 1 e 2 foram construídas num local conhecido por Praia de "Itaorna", que na língua indígena significa "pedra podre". Caramba, não podiam ter escolhido em local menos previsível?

Laércio Zanini zanix@hotmail.com

Garça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BRASIL E JAPÃO

 

Diante das dificuldades cada vez maiores por que passa o Japão e todo povo japonês; diante da fibra, da postura e do autocontrole com que os cidadãos desta nação as enfrentam; diante do espírito de colaboração e solidariedade com que os japoneses respondem às duras medidas emergenciais impostas pelo governo visando o bem de todos em desfavor de alguns, verdadeiro exemplo de cidadania e patriotismo, eu proponho que o governo brasileiro, mais do que condolências , envie ajuda monetária através do BNDES, banco que empresta tanto dinheiro para governantes populistas amigos de Lula/Dilma o malbaratarem...Pelo menos desta vez a finalidade é nobre e urgente ! Afinal, esta não é hora de boas e ocas palavras mas de ações efetivas em favor de uma nação cujo povo tanto enriqueceu o Brasil com seus filhos laboriosos. É o mínimo que podemos fazer em agradecimento ao Japão!

 

Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DIGNIDADE JAPONESA

Apesar do desastre e de toda infelicidade sofrida pela população japonesa, fico feliz por não ver notícias de saques, roubos e outros atos do tipo que costumam ocorrer em países que passam por situação semelhante. Uma mostra do caráter do povo japonês.

Igor Frisene frisene@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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EXEMPLO A SER SEGUIDO

 

Os japoneses foram surpreendidos pela maior catástrofe natural nos últimos 140 anos. O povo ordeiro e disciplinado rapidamente atendeu aos avisos de alarme. O Japão investe na prevenção e tem um sistema de resgate de fazer inveja a qualquer país do mundo, composto por dez mil soldados, 300 aviões e 40 navios de guerra. Apenas duas horas após o terremoto o aeroporto principal estava reaberto. As imagens chocaram o planeta e apesar de estar previsto há três décadas, o surgimento do terremoto surpreendeu os sismólogos. Para complicar ainda mais a vida desse povo tão sofrido, há os riscos de um acidente nuclear. As lições deixadas pelo desastre japonês servem como reflexão para nós brasileiros, diante de tanta desgraça, não se viu violência, saques ou tumultos.

 

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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NA HORA DA COMPRA

Qualquer que seja o produto ou artigo, do mais simples ao mais complexo há que se dar preferência à produtos japoneses.Seguramente será uma maneira de cooperação com este povo sofrido.

José Piacsek Netobubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

 

 

 

 

 

 

 

 

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HOLOCAUSTO NUCLEAR

 

A cidade de Tóquio deveria ser evacuada imediatamente para impedir que a população sofra os catastróficos efeitos da radiação a que esta sendo submetida. Todas as usinas nucleares do mundo deveriam ser imediatamente envoltas em um sarcófago de chumbo e concreto como fizeram em Chernobyl. Um vazamento semelhante nas usinas de Angra dos Reis poderia rapidamente contaminar São Paulo e Rio de Janeiro com radiação e as consequências disso são claramente conhecidas, aumento explosivo nos casos de câncer, bebes deformados, etc. Os defensores da energia nuclear, chefiados pelo ministro Edson Lobão deveriam se dirigir ao Japão para ensinar aos japoneses como é que se faz uma usina inexpugnável como a de Angra.

 

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IMPORTADOS SUBFATURADOS

 

 

A matéria de hoje "Receita tenta barrar produto importado subfaturado", preparada por Renata Veríssimo e Adriana Fernandes, abordou, sutilmente, tema polêmico do comércio exterior brasileiro: práticas desleais no comércio internacional. De um lado, importadores prejudicam a indústria nacional através do subfaturamento de produtos importados. De outro lado, autoridades fiscais adotam "preço mínimo" como mecanismo de valoração aduaneira para a cobrança de tributos devidos na importação. Todos sabemos que subfaturamento é prática desleal de comércio. Entretanto, talvez poucos saibam que "preço mínimo" pode ser qualquer outra coisa, menos valoração aduaneira. Aliás, a adoção de preço mínimo é proibida pelas regras de valoração aduaneira, conforme Acordo do GATT/ OMC, (artigo 7, item 2, f, do Acordo de Valoração Aduaneira). Sem dúvida, as medidas no combate à fraude e defesa da indústria nacional DEVEM ser adotadas com muito rigor, punindo os efetivos infratores. Porém, existem mecanismos lícitos de defesa comercial, permitidos pela OMC, que poderiam ser colocados em prática, sem necessidade de adotar lista de preço mínimo. Vale lembrar que caso a fatura comercial não reflita os valores de mercado de um determinado produto, as regras de valoração aduaneira definem outros 5 métodos para cálculo do valor a ser considerado na incidência dos tributos devidos na importação. Os métodos de valoração aduaneira levam em consideração fatores como a relação comercial existente entre o importador e exportador, preço de venda no país de importação, preço praticado para mercadorias similares além de custos e encargos na operação internacional. Desnecessário insistir na lista de preço mínimo.

 

Bruna Antonini

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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PERDA NA EMBRAPA

 

 

É inacreditável que para evitar o monitoramento de obras do PAC se desmonte a única área de excelência em gestão territorial estratégica sob a responsabilidade da Embrapa. Cadê aquela dona Dilma, então ministra-chefe da Casa Civil, que em 2008, irritada, obrigou a Petrobrás voltar atrás na venda para uma empresa canadense de mina de silvinita, da qual se extrai o potássio, só porque considerava estratégico para o nosso país manter sua posição de líder na produção agrícola mundial?

 

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AMIGOS, AMIGOS...

 

Incrível como nosso governo quer gerir de maneira totalmente política a Vale, como destacou muito bem o editorial "Novo ataque à Vale", por isso que vemos as estatais chinesas ultrapassando as brasileiras nos mais diversos ranking globais, pois lá o governo quer que as suas estatais sejam administradas como empresas privadas e não por amigos.

 

 

Roberto Saraiva Romera roberto.saraiva@zf.com

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HORROR E INVEJA

Editorial de 15/3 denuncia: "O governo federal continua manobrando para intervir na administração da Vale, a segunda maior mineradora do mundo, maior produtora mundial de minério de ferro e maior exportadora do Brasil, com receita de US$ 24 bilhões em 2010, igual ao valor programado para investimentos em 2011. O presidente Lula jamais disfarçou seu desejo de "reestatizar" a empresa..." Estatizar é a arma dos que têm inveja da competência e horror à prosperidade. Ou horror ao trabalho e inveja de quem prospera.

 

Moacyr Castro jequitis@uol.com.br

Ribeirão Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INCOMODA

 

O sucesso constante da Vale privatizada incomoda os amadores do gov.federal, porque acentua o gigante adormecido que é a Petrobrás com a ingerência do partido dos pobres de ideias.

Nelson Pereira Bizerra nepebizerra@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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VALE

 

Com tanta pressão do governo desde a era Lula, que faz contra Roger Agnelli e da própria Vale, não se entende qual o real interesse dele em mudar o comando da mesma desconsiderando que se ela chegou onde está é graças ao comando atual. Mas como a política no Brasil é muito mais forte e interfere quando quer e como bem entender tendo prioridade nas suas atitudes, é bem provável que Roger Agnelli esteja com seus dias contados na empresa.

 

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

 

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