Combinação auspiciosa


Maioria já não se seduz com os discursos de Lula e de Bolsonaro sobre corrupção

Por Notas & Informações

A mais recente pesquisa do Datafolha, publicada no dia 22 passado, revelou que a maioria dos brasileiros está escolada e já não se deixa seduzir nem pela narrativa do ex-presidente Lula da Silva nem pela do presidente Jair Bolsonaro no que diz respeito à corrupção. É alvissareiro que os discursos falaciosos de um e de outro sobre tema tão presente no debate nacional, tido por muitos como uma das maiores mazelas do País, sejam recebidos com a devida desconfiança pela maior parte dos eleitores.

Como a pesquisa mostrou, Lula da Silva pode muito bem voltar aos palanques travestido de inocente, distorcer os fatos e mentir como poucos diante de um microfone, mas a maioria dos brasileiros já não cai na sua lábia. Logo após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado as condenações do chefão petista na 13.ª Vara Federal de Curitiba por considerar aquele foro incompetente para julgá-lo – o que o tornou elegível –, Lula fez do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC um palco para alardear a versão de que fora “absolvido” pelo STF dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o que é uma mentira. A anulação das sentenças de primeiro grau pelo ministro Fachin se deveu a uma questão de ordem estritamente processual, sem tratar da culpabilidade do ex-presidente.

Isto parece ter ficado claro mesmo para os que não são versados nas tecnicalidades do Direito Processual Penal. Para 57% dos entrevistados pelo Datafolha, as condenações de Lula nos casos do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia, entre outros, foram justas. Vale dizer, o chefão petista pode ter voltado a ser ficha limpa do ponto de vista estritamente eleitoral, mas, aos olhos da maioria dos brasileiros, Lula é considerado culpado pelos crimes de que fora acusado no âmbito da Operação Lava Jato. Para 38% dos entrevistados pelo Datafolha, as condenações do ex-presidente foram injustas; e 5% não souberam ou não quiseram responder.

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O Datafolha também revelou um aumento significativo do porcentual de brasileiros que acreditam que os casos de corrupção vão aumentar no Brasil durante o governo Bolsonaro. Em abril de 2019, quatro meses após a posse do presidente, 40% dos entrevistados pelo instituto de pesquisa esperavam que a corrupção fosse aumentar no País sob o novo governo, ante os 35% que acreditavam que os casos iriam diminuir com Jair Bolsonaro na Presidência da República.

Quase dois anos depois, com o escândalo das “rachadinhas”, uma mansão de R$ 6 milhões, uma suspeita de tráfico de influência e uma genuflexão diante do altar do Centrão, subiu para 67% o porcentual dos que acreditam que a corrupção vai aumentar no Brasil, um salto de quase 30%. É muita coisa.

Ainda mais impressionante é a queda de 35% para 8% no número de brasileiros que acreditam que a corrupção vai diminuir no País enquanto Jair Bolsonaro estiver instalado no Palácio do Planalto. Como se vê, em apenas dois anos, a fantasia de caçador de corruptos vestida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 já está bastante puída.

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Por um lado, é muito positivo que a maioria dos eleitores se mostre refratária a discursos falaciosos na seara da corrupção, como os sustentados por Lula e por Bolsonaro. Por outro, é preocupante a percepção de aumento generalizado dos casos de corrupção no País, na medida em que abre perigoso espaço para a desqualificação da política como meio mais apropriado à concertação dos múltiplos interesses da sociedade. O Brasil paga até hoje a pesadíssima conta dos ataques indiscriminados à chamada “classe política” perpetrados, entre outros, por alguns membros do Ministério Público que se arvoraram em grandes purgadores da alma nacional. Deu no que deu.

O amadurecimento da percepção dos cidadãos sobre a corrupção deve ser acompanhado pelo republicanismo das instituições de controle, que, ao combater a corrupção, devem agir em total acordo com as leis e a Constituição. O País avançará muito com esta combinação auspiciosa.

A mais recente pesquisa do Datafolha, publicada no dia 22 passado, revelou que a maioria dos brasileiros está escolada e já não se deixa seduzir nem pela narrativa do ex-presidente Lula da Silva nem pela do presidente Jair Bolsonaro no que diz respeito à corrupção. É alvissareiro que os discursos falaciosos de um e de outro sobre tema tão presente no debate nacional, tido por muitos como uma das maiores mazelas do País, sejam recebidos com a devida desconfiança pela maior parte dos eleitores.

Como a pesquisa mostrou, Lula da Silva pode muito bem voltar aos palanques travestido de inocente, distorcer os fatos e mentir como poucos diante de um microfone, mas a maioria dos brasileiros já não cai na sua lábia. Logo após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado as condenações do chefão petista na 13.ª Vara Federal de Curitiba por considerar aquele foro incompetente para julgá-lo – o que o tornou elegível –, Lula fez do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC um palco para alardear a versão de que fora “absolvido” pelo STF dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o que é uma mentira. A anulação das sentenças de primeiro grau pelo ministro Fachin se deveu a uma questão de ordem estritamente processual, sem tratar da culpabilidade do ex-presidente.

Isto parece ter ficado claro mesmo para os que não são versados nas tecnicalidades do Direito Processual Penal. Para 57% dos entrevistados pelo Datafolha, as condenações de Lula nos casos do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia, entre outros, foram justas. Vale dizer, o chefão petista pode ter voltado a ser ficha limpa do ponto de vista estritamente eleitoral, mas, aos olhos da maioria dos brasileiros, Lula é considerado culpado pelos crimes de que fora acusado no âmbito da Operação Lava Jato. Para 38% dos entrevistados pelo Datafolha, as condenações do ex-presidente foram injustas; e 5% não souberam ou não quiseram responder.

O Datafolha também revelou um aumento significativo do porcentual de brasileiros que acreditam que os casos de corrupção vão aumentar no Brasil durante o governo Bolsonaro. Em abril de 2019, quatro meses após a posse do presidente, 40% dos entrevistados pelo instituto de pesquisa esperavam que a corrupção fosse aumentar no País sob o novo governo, ante os 35% que acreditavam que os casos iriam diminuir com Jair Bolsonaro na Presidência da República.

Quase dois anos depois, com o escândalo das “rachadinhas”, uma mansão de R$ 6 milhões, uma suspeita de tráfico de influência e uma genuflexão diante do altar do Centrão, subiu para 67% o porcentual dos que acreditam que a corrupção vai aumentar no Brasil, um salto de quase 30%. É muita coisa.

Ainda mais impressionante é a queda de 35% para 8% no número de brasileiros que acreditam que a corrupção vai diminuir no País enquanto Jair Bolsonaro estiver instalado no Palácio do Planalto. Como se vê, em apenas dois anos, a fantasia de caçador de corruptos vestida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 já está bastante puída.

Por um lado, é muito positivo que a maioria dos eleitores se mostre refratária a discursos falaciosos na seara da corrupção, como os sustentados por Lula e por Bolsonaro. Por outro, é preocupante a percepção de aumento generalizado dos casos de corrupção no País, na medida em que abre perigoso espaço para a desqualificação da política como meio mais apropriado à concertação dos múltiplos interesses da sociedade. O Brasil paga até hoje a pesadíssima conta dos ataques indiscriminados à chamada “classe política” perpetrados, entre outros, por alguns membros do Ministério Público que se arvoraram em grandes purgadores da alma nacional. Deu no que deu.

O amadurecimento da percepção dos cidadãos sobre a corrupção deve ser acompanhado pelo republicanismo das instituições de controle, que, ao combater a corrupção, devem agir em total acordo com as leis e a Constituição. O País avançará muito com esta combinação auspiciosa.

A mais recente pesquisa do Datafolha, publicada no dia 22 passado, revelou que a maioria dos brasileiros está escolada e já não se deixa seduzir nem pela narrativa do ex-presidente Lula da Silva nem pela do presidente Jair Bolsonaro no que diz respeito à corrupção. É alvissareiro que os discursos falaciosos de um e de outro sobre tema tão presente no debate nacional, tido por muitos como uma das maiores mazelas do País, sejam recebidos com a devida desconfiança pela maior parte dos eleitores.

Como a pesquisa mostrou, Lula da Silva pode muito bem voltar aos palanques travestido de inocente, distorcer os fatos e mentir como poucos diante de um microfone, mas a maioria dos brasileiros já não cai na sua lábia. Logo após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado as condenações do chefão petista na 13.ª Vara Federal de Curitiba por considerar aquele foro incompetente para julgá-lo – o que o tornou elegível –, Lula fez do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC um palco para alardear a versão de que fora “absolvido” pelo STF dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o que é uma mentira. A anulação das sentenças de primeiro grau pelo ministro Fachin se deveu a uma questão de ordem estritamente processual, sem tratar da culpabilidade do ex-presidente.

Isto parece ter ficado claro mesmo para os que não são versados nas tecnicalidades do Direito Processual Penal. Para 57% dos entrevistados pelo Datafolha, as condenações de Lula nos casos do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia, entre outros, foram justas. Vale dizer, o chefão petista pode ter voltado a ser ficha limpa do ponto de vista estritamente eleitoral, mas, aos olhos da maioria dos brasileiros, Lula é considerado culpado pelos crimes de que fora acusado no âmbito da Operação Lava Jato. Para 38% dos entrevistados pelo Datafolha, as condenações do ex-presidente foram injustas; e 5% não souberam ou não quiseram responder.

O Datafolha também revelou um aumento significativo do porcentual de brasileiros que acreditam que os casos de corrupção vão aumentar no Brasil durante o governo Bolsonaro. Em abril de 2019, quatro meses após a posse do presidente, 40% dos entrevistados pelo instituto de pesquisa esperavam que a corrupção fosse aumentar no País sob o novo governo, ante os 35% que acreditavam que os casos iriam diminuir com Jair Bolsonaro na Presidência da República.

Quase dois anos depois, com o escândalo das “rachadinhas”, uma mansão de R$ 6 milhões, uma suspeita de tráfico de influência e uma genuflexão diante do altar do Centrão, subiu para 67% o porcentual dos que acreditam que a corrupção vai aumentar no Brasil, um salto de quase 30%. É muita coisa.

Ainda mais impressionante é a queda de 35% para 8% no número de brasileiros que acreditam que a corrupção vai diminuir no País enquanto Jair Bolsonaro estiver instalado no Palácio do Planalto. Como se vê, em apenas dois anos, a fantasia de caçador de corruptos vestida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 já está bastante puída.

Por um lado, é muito positivo que a maioria dos eleitores se mostre refratária a discursos falaciosos na seara da corrupção, como os sustentados por Lula e por Bolsonaro. Por outro, é preocupante a percepção de aumento generalizado dos casos de corrupção no País, na medida em que abre perigoso espaço para a desqualificação da política como meio mais apropriado à concertação dos múltiplos interesses da sociedade. O Brasil paga até hoje a pesadíssima conta dos ataques indiscriminados à chamada “classe política” perpetrados, entre outros, por alguns membros do Ministério Público que se arvoraram em grandes purgadores da alma nacional. Deu no que deu.

O amadurecimento da percepção dos cidadãos sobre a corrupção deve ser acompanhado pelo republicanismo das instituições de controle, que, ao combater a corrupção, devem agir em total acordo com as leis e a Constituição. O País avançará muito com esta combinação auspiciosa.

A mais recente pesquisa do Datafolha, publicada no dia 22 passado, revelou que a maioria dos brasileiros está escolada e já não se deixa seduzir nem pela narrativa do ex-presidente Lula da Silva nem pela do presidente Jair Bolsonaro no que diz respeito à corrupção. É alvissareiro que os discursos falaciosos de um e de outro sobre tema tão presente no debate nacional, tido por muitos como uma das maiores mazelas do País, sejam recebidos com a devida desconfiança pela maior parte dos eleitores.

Como a pesquisa mostrou, Lula da Silva pode muito bem voltar aos palanques travestido de inocente, distorcer os fatos e mentir como poucos diante de um microfone, mas a maioria dos brasileiros já não cai na sua lábia. Logo após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado as condenações do chefão petista na 13.ª Vara Federal de Curitiba por considerar aquele foro incompetente para julgá-lo – o que o tornou elegível –, Lula fez do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC um palco para alardear a versão de que fora “absolvido” pelo STF dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o que é uma mentira. A anulação das sentenças de primeiro grau pelo ministro Fachin se deveu a uma questão de ordem estritamente processual, sem tratar da culpabilidade do ex-presidente.

Isto parece ter ficado claro mesmo para os que não são versados nas tecnicalidades do Direito Processual Penal. Para 57% dos entrevistados pelo Datafolha, as condenações de Lula nos casos do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia, entre outros, foram justas. Vale dizer, o chefão petista pode ter voltado a ser ficha limpa do ponto de vista estritamente eleitoral, mas, aos olhos da maioria dos brasileiros, Lula é considerado culpado pelos crimes de que fora acusado no âmbito da Operação Lava Jato. Para 38% dos entrevistados pelo Datafolha, as condenações do ex-presidente foram injustas; e 5% não souberam ou não quiseram responder.

O Datafolha também revelou um aumento significativo do porcentual de brasileiros que acreditam que os casos de corrupção vão aumentar no Brasil durante o governo Bolsonaro. Em abril de 2019, quatro meses após a posse do presidente, 40% dos entrevistados pelo instituto de pesquisa esperavam que a corrupção fosse aumentar no País sob o novo governo, ante os 35% que acreditavam que os casos iriam diminuir com Jair Bolsonaro na Presidência da República.

Quase dois anos depois, com o escândalo das “rachadinhas”, uma mansão de R$ 6 milhões, uma suspeita de tráfico de influência e uma genuflexão diante do altar do Centrão, subiu para 67% o porcentual dos que acreditam que a corrupção vai aumentar no Brasil, um salto de quase 30%. É muita coisa.

Ainda mais impressionante é a queda de 35% para 8% no número de brasileiros que acreditam que a corrupção vai diminuir no País enquanto Jair Bolsonaro estiver instalado no Palácio do Planalto. Como se vê, em apenas dois anos, a fantasia de caçador de corruptos vestida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 já está bastante puída.

Por um lado, é muito positivo que a maioria dos eleitores se mostre refratária a discursos falaciosos na seara da corrupção, como os sustentados por Lula e por Bolsonaro. Por outro, é preocupante a percepção de aumento generalizado dos casos de corrupção no País, na medida em que abre perigoso espaço para a desqualificação da política como meio mais apropriado à concertação dos múltiplos interesses da sociedade. O Brasil paga até hoje a pesadíssima conta dos ataques indiscriminados à chamada “classe política” perpetrados, entre outros, por alguns membros do Ministério Público que se arvoraram em grandes purgadores da alma nacional. Deu no que deu.

O amadurecimento da percepção dos cidadãos sobre a corrupção deve ser acompanhado pelo republicanismo das instituições de controle, que, ao combater a corrupção, devem agir em total acordo com as leis e a Constituição. O País avançará muito com esta combinação auspiciosa.

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