Dinheiro curto e o PIB de 2022


Endividado e acuado pela inflação e pelo desemprego, o consumidor pouco poderá contribuir para a expansão econômica

Por Notas & Informações

Com muita dificuldade para manter as contas em dia, o consumidor pouco poderá fazer, neste ano, para impulsionar a atividade e favorecer um desempenho econômico superior àquele projetado, até agora, pelos economistas do mercado. O calote é hoje uma fatalidade para milhares de pessoas esforçadas, honestas e empenhadas em liquidar suas dívidas. No ano passado, 64,3% das pessoas bem-sucedidas, em 2020, na renegociação de compromissos voltaram a falhar pelo menos uma vez nos pagamentos, segundo a Boa Vista, empresa especializada em análise de créditos. Essa falha, batizada como “reinadimplência”, ocorreu em 51,8% dos casos em 2019 e em 53,1% no ano seguinte. A evolução desses números é uma das marcas da administração federal implantada há pouco mais de três anos.

Importante fator de movimentação dos negócios, o endividamento das famílias converte-se em perigosa armadilha quando a fraqueza da economia se combina com inflação elevada, crédito caro e um longo período de alto desemprego. O empobrecimento da maioria dos brasileiros, facilmente perceptível nos últimos dez anos, agravou-se a partir de 2019, quando se interrompeu a lenta recuperação econômica iniciada em 2017, depois do tombo recessivo de 2015-2016. O retrocesso econômico e social incluiu o aumento dos moradores de rua, o aumento dos domicílios nas classes D e E e também o ressurgimento da fome. Na passagem de 2020 para 2021, cerca de 20 milhões caíram na pobreza extrema, abandonados pelo poder federal e forçados a depender do auxílio dos concidadãos para a sobrevivência.

Comer, morar sob um teto, dar um mínimo de condições à família e, se possível, pagar as contas continuarão sendo enormes desafios para os trabalhadores pobres, um contingente ampliado na última década e especialmente nos últimos três anos. Quem conseguiu algum posto de trabalho depois do desemprego teve que aceitar menor remuneração, mesmo numa vaga formal, como aponta reportagem do Estadão publicada no último domingo.

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Além disso, quanto mais longa a desocupação, maior a dificuldade para uma nova admissão, como já haviam mostrado vários levantamentos. A condição do desempregado se agrava quando ele tem baixa qualificação ou quando ele se torna incapaz de atender às novas necessidades técnicas das empresas, num ambiente de rápidas mudanças. Incapaz de promover atividade suficiente para a redução substancial do desemprego, o poder federal tem falhado, igualmente, em promover a qualificação e a atualização da mão de obra. O treinamento tem dependido principalmente da ação de federações empresariais e de iniciativas de governos de Estados.

Além de ter a renda reduzida pelas más condições do mercado de trabalho, o brasileiro tem sido forçado a enfrentar uma forte alta de preços. A inflação superou 10% no ano passado e poderá chegar a 5,15% em 2022, ficando novamente acima do teto da meta oficial (5,25% em 2021 e 5% neste ano). Segundo as medianas das projeções do mercado, os juros básicos atingirão 11,75% até dezembro e o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 0,29%.

Quatro semanas antes ainda se estimava uma expansão de 0,42%. Para 2023 o cálculo aponta um avanço de 1,69%, inferior às taxas normalmente estimadas – entre 2% e 2,5% – para o médio e o longo prazos.

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Se o número projetado para 2022 estiver correto, o desempenho econômico do ano só será superior, no mandato do presidente Jair Bolsonaro, ao de 2020, quando a atividade foi devastada pela covid-19 e o PIB encolheu 3,9%.

Falando sobre as preocupações em relação a 2022, empresários consultados pelo Estadão mencionaram a pandemia, as incertezas decorrentes das eleições e o quadro macroeconômico, marcado por desaceleração da atividade e inflação ainda alta, embora menor que a de 2021. A doença ainda preocupa, mas houve algum aprendizado nos últimos dois anos, assinalaram entrevistados. Poderiam arredondar sua descrição, facilmente, mostrando como as incertezas políticas se combinam com a inflação e o baixo crescimento. Analistas do mercado já chegaram lá.

Com muita dificuldade para manter as contas em dia, o consumidor pouco poderá fazer, neste ano, para impulsionar a atividade e favorecer um desempenho econômico superior àquele projetado, até agora, pelos economistas do mercado. O calote é hoje uma fatalidade para milhares de pessoas esforçadas, honestas e empenhadas em liquidar suas dívidas. No ano passado, 64,3% das pessoas bem-sucedidas, em 2020, na renegociação de compromissos voltaram a falhar pelo menos uma vez nos pagamentos, segundo a Boa Vista, empresa especializada em análise de créditos. Essa falha, batizada como “reinadimplência”, ocorreu em 51,8% dos casos em 2019 e em 53,1% no ano seguinte. A evolução desses números é uma das marcas da administração federal implantada há pouco mais de três anos.

Importante fator de movimentação dos negócios, o endividamento das famílias converte-se em perigosa armadilha quando a fraqueza da economia se combina com inflação elevada, crédito caro e um longo período de alto desemprego. O empobrecimento da maioria dos brasileiros, facilmente perceptível nos últimos dez anos, agravou-se a partir de 2019, quando se interrompeu a lenta recuperação econômica iniciada em 2017, depois do tombo recessivo de 2015-2016. O retrocesso econômico e social incluiu o aumento dos moradores de rua, o aumento dos domicílios nas classes D e E e também o ressurgimento da fome. Na passagem de 2020 para 2021, cerca de 20 milhões caíram na pobreza extrema, abandonados pelo poder federal e forçados a depender do auxílio dos concidadãos para a sobrevivência.

Comer, morar sob um teto, dar um mínimo de condições à família e, se possível, pagar as contas continuarão sendo enormes desafios para os trabalhadores pobres, um contingente ampliado na última década e especialmente nos últimos três anos. Quem conseguiu algum posto de trabalho depois do desemprego teve que aceitar menor remuneração, mesmo numa vaga formal, como aponta reportagem do Estadão publicada no último domingo.

Além disso, quanto mais longa a desocupação, maior a dificuldade para uma nova admissão, como já haviam mostrado vários levantamentos. A condição do desempregado se agrava quando ele tem baixa qualificação ou quando ele se torna incapaz de atender às novas necessidades técnicas das empresas, num ambiente de rápidas mudanças. Incapaz de promover atividade suficiente para a redução substancial do desemprego, o poder federal tem falhado, igualmente, em promover a qualificação e a atualização da mão de obra. O treinamento tem dependido principalmente da ação de federações empresariais e de iniciativas de governos de Estados.

Além de ter a renda reduzida pelas más condições do mercado de trabalho, o brasileiro tem sido forçado a enfrentar uma forte alta de preços. A inflação superou 10% no ano passado e poderá chegar a 5,15% em 2022, ficando novamente acima do teto da meta oficial (5,25% em 2021 e 5% neste ano). Segundo as medianas das projeções do mercado, os juros básicos atingirão 11,75% até dezembro e o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 0,29%.

Quatro semanas antes ainda se estimava uma expansão de 0,42%. Para 2023 o cálculo aponta um avanço de 1,69%, inferior às taxas normalmente estimadas – entre 2% e 2,5% – para o médio e o longo prazos.

Se o número projetado para 2022 estiver correto, o desempenho econômico do ano só será superior, no mandato do presidente Jair Bolsonaro, ao de 2020, quando a atividade foi devastada pela covid-19 e o PIB encolheu 3,9%.

Falando sobre as preocupações em relação a 2022, empresários consultados pelo Estadão mencionaram a pandemia, as incertezas decorrentes das eleições e o quadro macroeconômico, marcado por desaceleração da atividade e inflação ainda alta, embora menor que a de 2021. A doença ainda preocupa, mas houve algum aprendizado nos últimos dois anos, assinalaram entrevistados. Poderiam arredondar sua descrição, facilmente, mostrando como as incertezas políticas se combinam com a inflação e o baixo crescimento. Analistas do mercado já chegaram lá.

Com muita dificuldade para manter as contas em dia, o consumidor pouco poderá fazer, neste ano, para impulsionar a atividade e favorecer um desempenho econômico superior àquele projetado, até agora, pelos economistas do mercado. O calote é hoje uma fatalidade para milhares de pessoas esforçadas, honestas e empenhadas em liquidar suas dívidas. No ano passado, 64,3% das pessoas bem-sucedidas, em 2020, na renegociação de compromissos voltaram a falhar pelo menos uma vez nos pagamentos, segundo a Boa Vista, empresa especializada em análise de créditos. Essa falha, batizada como “reinadimplência”, ocorreu em 51,8% dos casos em 2019 e em 53,1% no ano seguinte. A evolução desses números é uma das marcas da administração federal implantada há pouco mais de três anos.

Importante fator de movimentação dos negócios, o endividamento das famílias converte-se em perigosa armadilha quando a fraqueza da economia se combina com inflação elevada, crédito caro e um longo período de alto desemprego. O empobrecimento da maioria dos brasileiros, facilmente perceptível nos últimos dez anos, agravou-se a partir de 2019, quando se interrompeu a lenta recuperação econômica iniciada em 2017, depois do tombo recessivo de 2015-2016. O retrocesso econômico e social incluiu o aumento dos moradores de rua, o aumento dos domicílios nas classes D e E e também o ressurgimento da fome. Na passagem de 2020 para 2021, cerca de 20 milhões caíram na pobreza extrema, abandonados pelo poder federal e forçados a depender do auxílio dos concidadãos para a sobrevivência.

Comer, morar sob um teto, dar um mínimo de condições à família e, se possível, pagar as contas continuarão sendo enormes desafios para os trabalhadores pobres, um contingente ampliado na última década e especialmente nos últimos três anos. Quem conseguiu algum posto de trabalho depois do desemprego teve que aceitar menor remuneração, mesmo numa vaga formal, como aponta reportagem do Estadão publicada no último domingo.

Além disso, quanto mais longa a desocupação, maior a dificuldade para uma nova admissão, como já haviam mostrado vários levantamentos. A condição do desempregado se agrava quando ele tem baixa qualificação ou quando ele se torna incapaz de atender às novas necessidades técnicas das empresas, num ambiente de rápidas mudanças. Incapaz de promover atividade suficiente para a redução substancial do desemprego, o poder federal tem falhado, igualmente, em promover a qualificação e a atualização da mão de obra. O treinamento tem dependido principalmente da ação de federações empresariais e de iniciativas de governos de Estados.

Além de ter a renda reduzida pelas más condições do mercado de trabalho, o brasileiro tem sido forçado a enfrentar uma forte alta de preços. A inflação superou 10% no ano passado e poderá chegar a 5,15% em 2022, ficando novamente acima do teto da meta oficial (5,25% em 2021 e 5% neste ano). Segundo as medianas das projeções do mercado, os juros básicos atingirão 11,75% até dezembro e o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 0,29%.

Quatro semanas antes ainda se estimava uma expansão de 0,42%. Para 2023 o cálculo aponta um avanço de 1,69%, inferior às taxas normalmente estimadas – entre 2% e 2,5% – para o médio e o longo prazos.

Se o número projetado para 2022 estiver correto, o desempenho econômico do ano só será superior, no mandato do presidente Jair Bolsonaro, ao de 2020, quando a atividade foi devastada pela covid-19 e o PIB encolheu 3,9%.

Falando sobre as preocupações em relação a 2022, empresários consultados pelo Estadão mencionaram a pandemia, as incertezas decorrentes das eleições e o quadro macroeconômico, marcado por desaceleração da atividade e inflação ainda alta, embora menor que a de 2021. A doença ainda preocupa, mas houve algum aprendizado nos últimos dois anos, assinalaram entrevistados. Poderiam arredondar sua descrição, facilmente, mostrando como as incertezas políticas se combinam com a inflação e o baixo crescimento. Analistas do mercado já chegaram lá.

Com muita dificuldade para manter as contas em dia, o consumidor pouco poderá fazer, neste ano, para impulsionar a atividade e favorecer um desempenho econômico superior àquele projetado, até agora, pelos economistas do mercado. O calote é hoje uma fatalidade para milhares de pessoas esforçadas, honestas e empenhadas em liquidar suas dívidas. No ano passado, 64,3% das pessoas bem-sucedidas, em 2020, na renegociação de compromissos voltaram a falhar pelo menos uma vez nos pagamentos, segundo a Boa Vista, empresa especializada em análise de créditos. Essa falha, batizada como “reinadimplência”, ocorreu em 51,8% dos casos em 2019 e em 53,1% no ano seguinte. A evolução desses números é uma das marcas da administração federal implantada há pouco mais de três anos.

Importante fator de movimentação dos negócios, o endividamento das famílias converte-se em perigosa armadilha quando a fraqueza da economia se combina com inflação elevada, crédito caro e um longo período de alto desemprego. O empobrecimento da maioria dos brasileiros, facilmente perceptível nos últimos dez anos, agravou-se a partir de 2019, quando se interrompeu a lenta recuperação econômica iniciada em 2017, depois do tombo recessivo de 2015-2016. O retrocesso econômico e social incluiu o aumento dos moradores de rua, o aumento dos domicílios nas classes D e E e também o ressurgimento da fome. Na passagem de 2020 para 2021, cerca de 20 milhões caíram na pobreza extrema, abandonados pelo poder federal e forçados a depender do auxílio dos concidadãos para a sobrevivência.

Comer, morar sob um teto, dar um mínimo de condições à família e, se possível, pagar as contas continuarão sendo enormes desafios para os trabalhadores pobres, um contingente ampliado na última década e especialmente nos últimos três anos. Quem conseguiu algum posto de trabalho depois do desemprego teve que aceitar menor remuneração, mesmo numa vaga formal, como aponta reportagem do Estadão publicada no último domingo.

Além disso, quanto mais longa a desocupação, maior a dificuldade para uma nova admissão, como já haviam mostrado vários levantamentos. A condição do desempregado se agrava quando ele tem baixa qualificação ou quando ele se torna incapaz de atender às novas necessidades técnicas das empresas, num ambiente de rápidas mudanças. Incapaz de promover atividade suficiente para a redução substancial do desemprego, o poder federal tem falhado, igualmente, em promover a qualificação e a atualização da mão de obra. O treinamento tem dependido principalmente da ação de federações empresariais e de iniciativas de governos de Estados.

Além de ter a renda reduzida pelas más condições do mercado de trabalho, o brasileiro tem sido forçado a enfrentar uma forte alta de preços. A inflação superou 10% no ano passado e poderá chegar a 5,15% em 2022, ficando novamente acima do teto da meta oficial (5,25% em 2021 e 5% neste ano). Segundo as medianas das projeções do mercado, os juros básicos atingirão 11,75% até dezembro e o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 0,29%.

Quatro semanas antes ainda se estimava uma expansão de 0,42%. Para 2023 o cálculo aponta um avanço de 1,69%, inferior às taxas normalmente estimadas – entre 2% e 2,5% – para o médio e o longo prazos.

Se o número projetado para 2022 estiver correto, o desempenho econômico do ano só será superior, no mandato do presidente Jair Bolsonaro, ao de 2020, quando a atividade foi devastada pela covid-19 e o PIB encolheu 3,9%.

Falando sobre as preocupações em relação a 2022, empresários consultados pelo Estadão mencionaram a pandemia, as incertezas decorrentes das eleições e o quadro macroeconômico, marcado por desaceleração da atividade e inflação ainda alta, embora menor que a de 2021. A doença ainda preocupa, mas houve algum aprendizado nos últimos dois anos, assinalaram entrevistados. Poderiam arredondar sua descrição, facilmente, mostrando como as incertezas políticas se combinam com a inflação e o baixo crescimento. Analistas do mercado já chegaram lá.

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