Salários perdem a corrida para a inflação


Com a aceleração da inflação e o crescimento modesto da economia, que não permite a ampliação do emprego, a remuneração real dos trabalhadores tende a ficar estagnada ou mesmo cair

Por Notas & Informações

Era previsível, mas não deixa de ser dramático para milhares de famílias. Os salários voltaram a perder a corrida com a inflação. “Julho foi o mês mais cruel (para os trabalhadores assalariados) em 12 meses”, afirma o mais recente boletim Salariômetro, elaborado por técnicos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo.

O Salariômetro acompanha as negociações coletivas (acordos entre empresas e seus empregados e convenções entre sindicatos patronais e de empregados) registradas no Ministério da Economia. Os dados de julho mostram o que já se podia esperar.

Com a aceleração da inflação e o crescimento modesto da economia, que não permite a ampliação do emprego, a remuneração real dos trabalhadores tende a ficar estagnada ou mesmo cair. No momento, em média já começou a cair.

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Inflação em alta é nociva principalmente para os brasileiros mais pobres Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A pandemia dificultou a vida para todos – no mercado de trabalho, tanto para empregados como para empregadores. Em 12 meses, em nenhum o reajuste mediano dos salários negociados coletivamente entre eles superou a inflação. Mas, na maioria dos meses, pelo menos evitou perdas reais, o que ocorreu em quatro oportunidades. Mesmo nesses casos, porém, as perdas reais foram inferiores a 1,0%.

Em julho, o reajuste mediano negociado ficou em 7,6% para uma inflação acumulada de 12 meses de 9,2%. A perda, portanto, foi, em média, de 1,6 ponto porcentual. Daí o adjetivo “cruel” utilizado pelo Salariômetro para avaliar o resultado do mês.

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O referencial de inflação utilizado pela Fipe é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a oscilação dos preços de bens mais consumidos por famílias com renda de um a cinco salários mínimos. Por isso, é o índice utilizado como parâmetro para negociações salariais. Nesse indicador, é grande o peso de itens de consumo doméstico dessas famílias, como os alimentos e o gás de cozinha, cuja alta tem sido expressiva nos últimos meses.

Com baixa oferta de empregos, os trabalhadores têm menor poder de barganha para negociar salários. Como a economia cresce muito pouco, as empresas não conseguem repor a inflação nos salários, pois se o fizessem teriam de repassar para o preço final num momento de baixa demanda. Os sinais são de que esse quadro deve se manter nos próximos meses, se não piorar

Era previsível, mas não deixa de ser dramático para milhares de famílias. Os salários voltaram a perder a corrida com a inflação. “Julho foi o mês mais cruel (para os trabalhadores assalariados) em 12 meses”, afirma o mais recente boletim Salariômetro, elaborado por técnicos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo.

O Salariômetro acompanha as negociações coletivas (acordos entre empresas e seus empregados e convenções entre sindicatos patronais e de empregados) registradas no Ministério da Economia. Os dados de julho mostram o que já se podia esperar.

Com a aceleração da inflação e o crescimento modesto da economia, que não permite a ampliação do emprego, a remuneração real dos trabalhadores tende a ficar estagnada ou mesmo cair. No momento, em média já começou a cair.

Inflação em alta é nociva principalmente para os brasileiros mais pobres Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A pandemia dificultou a vida para todos – no mercado de trabalho, tanto para empregados como para empregadores. Em 12 meses, em nenhum o reajuste mediano dos salários negociados coletivamente entre eles superou a inflação. Mas, na maioria dos meses, pelo menos evitou perdas reais, o que ocorreu em quatro oportunidades. Mesmo nesses casos, porém, as perdas reais foram inferiores a 1,0%.

Em julho, o reajuste mediano negociado ficou em 7,6% para uma inflação acumulada de 12 meses de 9,2%. A perda, portanto, foi, em média, de 1,6 ponto porcentual. Daí o adjetivo “cruel” utilizado pelo Salariômetro para avaliar o resultado do mês.

O referencial de inflação utilizado pela Fipe é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a oscilação dos preços de bens mais consumidos por famílias com renda de um a cinco salários mínimos. Por isso, é o índice utilizado como parâmetro para negociações salariais. Nesse indicador, é grande o peso de itens de consumo doméstico dessas famílias, como os alimentos e o gás de cozinha, cuja alta tem sido expressiva nos últimos meses.

Com baixa oferta de empregos, os trabalhadores têm menor poder de barganha para negociar salários. Como a economia cresce muito pouco, as empresas não conseguem repor a inflação nos salários, pois se o fizessem teriam de repassar para o preço final num momento de baixa demanda. Os sinais são de que esse quadro deve se manter nos próximos meses, se não piorar

Era previsível, mas não deixa de ser dramático para milhares de famílias. Os salários voltaram a perder a corrida com a inflação. “Julho foi o mês mais cruel (para os trabalhadores assalariados) em 12 meses”, afirma o mais recente boletim Salariômetro, elaborado por técnicos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo.

O Salariômetro acompanha as negociações coletivas (acordos entre empresas e seus empregados e convenções entre sindicatos patronais e de empregados) registradas no Ministério da Economia. Os dados de julho mostram o que já se podia esperar.

Com a aceleração da inflação e o crescimento modesto da economia, que não permite a ampliação do emprego, a remuneração real dos trabalhadores tende a ficar estagnada ou mesmo cair. No momento, em média já começou a cair.

Inflação em alta é nociva principalmente para os brasileiros mais pobres Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A pandemia dificultou a vida para todos – no mercado de trabalho, tanto para empregados como para empregadores. Em 12 meses, em nenhum o reajuste mediano dos salários negociados coletivamente entre eles superou a inflação. Mas, na maioria dos meses, pelo menos evitou perdas reais, o que ocorreu em quatro oportunidades. Mesmo nesses casos, porém, as perdas reais foram inferiores a 1,0%.

Em julho, o reajuste mediano negociado ficou em 7,6% para uma inflação acumulada de 12 meses de 9,2%. A perda, portanto, foi, em média, de 1,6 ponto porcentual. Daí o adjetivo “cruel” utilizado pelo Salariômetro para avaliar o resultado do mês.

O referencial de inflação utilizado pela Fipe é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a oscilação dos preços de bens mais consumidos por famílias com renda de um a cinco salários mínimos. Por isso, é o índice utilizado como parâmetro para negociações salariais. Nesse indicador, é grande o peso de itens de consumo doméstico dessas famílias, como os alimentos e o gás de cozinha, cuja alta tem sido expressiva nos últimos meses.

Com baixa oferta de empregos, os trabalhadores têm menor poder de barganha para negociar salários. Como a economia cresce muito pouco, as empresas não conseguem repor a inflação nos salários, pois se o fizessem teriam de repassar para o preço final num momento de baixa demanda. Os sinais são de que esse quadro deve se manter nos próximos meses, se não piorar

Era previsível, mas não deixa de ser dramático para milhares de famílias. Os salários voltaram a perder a corrida com a inflação. “Julho foi o mês mais cruel (para os trabalhadores assalariados) em 12 meses”, afirma o mais recente boletim Salariômetro, elaborado por técnicos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo.

O Salariômetro acompanha as negociações coletivas (acordos entre empresas e seus empregados e convenções entre sindicatos patronais e de empregados) registradas no Ministério da Economia. Os dados de julho mostram o que já se podia esperar.

Com a aceleração da inflação e o crescimento modesto da economia, que não permite a ampliação do emprego, a remuneração real dos trabalhadores tende a ficar estagnada ou mesmo cair. No momento, em média já começou a cair.

Inflação em alta é nociva principalmente para os brasileiros mais pobres Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A pandemia dificultou a vida para todos – no mercado de trabalho, tanto para empregados como para empregadores. Em 12 meses, em nenhum o reajuste mediano dos salários negociados coletivamente entre eles superou a inflação. Mas, na maioria dos meses, pelo menos evitou perdas reais, o que ocorreu em quatro oportunidades. Mesmo nesses casos, porém, as perdas reais foram inferiores a 1,0%.

Em julho, o reajuste mediano negociado ficou em 7,6% para uma inflação acumulada de 12 meses de 9,2%. A perda, portanto, foi, em média, de 1,6 ponto porcentual. Daí o adjetivo “cruel” utilizado pelo Salariômetro para avaliar o resultado do mês.

O referencial de inflação utilizado pela Fipe é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a oscilação dos preços de bens mais consumidos por famílias com renda de um a cinco salários mínimos. Por isso, é o índice utilizado como parâmetro para negociações salariais. Nesse indicador, é grande o peso de itens de consumo doméstico dessas famílias, como os alimentos e o gás de cozinha, cuja alta tem sido expressiva nos últimos meses.

Com baixa oferta de empregos, os trabalhadores têm menor poder de barganha para negociar salários. Como a economia cresce muito pouco, as empresas não conseguem repor a inflação nos salários, pois se o fizessem teriam de repassar para o preço final num momento de baixa demanda. Os sinais são de que esse quadro deve se manter nos próximos meses, se não piorar

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