Efeitos do socialismo de Chávez


Por Redação

Ninguém está mais feliz com as experiências de socialização da economia venezuelana, promovidas pelo caudilho Hugo Chávez, do que os empresários colombianos. Sempre que o líder bolivariano fala - e ele cumpre o que diz - em avanço do "socialismo do século 21", com nacionalizações, controle de preços e desmonte da autonomia do Banco Central, investidores estrangeiros redirecionam as aplicações que haviam sido planejadas para a Venezuela e autorizam suas empresas lá instaladas a transferir suas atividades. Afinal, para os investidores, conviver com um regime que caminha para a ditadura escancarada é complicado, mas não é impossível. Mas não dá para investir num país cujo governo ditatorial é hostil à iniciativa privada e abomina o capitalismo. O resultado da aventura foi transformado em números pela Cepal. Entre 2005 e 2006, a Colômbia recebeu US$ 16,5 bilhões em investimentos estrangeiros diretos - quase 10% do PIB do país -, enquanto a Venezuela, que antes recebia vultosos investimentos, principalmente para a exploração petrolífera, ficou no final da fila. Nos últimos três anos, quatro grandes empresas petrolíferas ou deixaram a Venezuela ou estão desmobilizando seus negócios no país, por não aceitarem as condições impostas por Chávez para transformar a estatal PDVSA em acionista majoritária de todo empreendimento feito no país. Antes disso, Chávez havia exigido a demissão de cerca de 18 mil técnicos e gerentes da PDVSA, que haviam participado de uma longa greve de protesto contra o endurecimento do regime. A escassez de recursos externos, a extinção forçada dos contratos de exploração feitos com empresas estrangeiras e a carência de mão-de-obra qualificada cobram, agora, o seu preço. Há dois anos a produção de petróleo da Venezuela é declinante. Nos últimos quatro meses, por exemplo, a produção sofreu uma queda de cerca de 180 mil barris/dia. Um especialista da consultoria Latin Source observou que "muitas empresas permanecem na Venezuela apenas porque estão ordenhando a vaca leiteira nos últimos anos do boom do petróleo". Esta semana, o presidente da estatal e ministro da Energia, Rafael Ramírez, anunciou que a PDVSA está em "estado de emergência operacional". Há atrasos na contratação de empresas para perfurar poços, justificou, e isso poderá levar ao não-cumprimento dos planos de produção. Segundo Ramírez, a meta de perfuração de poços de petróleo foi reduzida em 37%. Ele atribui o fato à escassez de equipamentos e de técnicos no mercado mundial. Mas o fato é que a condução da PDVSA segundo critérios políticos, a falta de pessoal qualificado e problemas de planejamento estão levando a empresa ao sucateamento. A PDVSA, que é responsável por 45% do orçamento público venezuelano e responde por 90% das exportações do país, também passou a ter problemas financeiros estruturais. É com a receita da empresa que o caudilho sustenta projetos sociais na Venezuela e financia no exterior os seus sonhos de se transformar no líder mundial dos movimentos antiglobalização e antiamericanos. Apenas nos primeiros seis meses deste ano, em suas muitas viagens pelo exterior, Chávez comprometeu-se a gastar US$ 35 bilhões fora da Venezuela. No primeiro quadrimestre, a participação do setor petrolífero na formação do PIB caiu 5,6%. E a PDVSA, que sempre forneceu dólares ao Banco Central, pela primeira vez transformou-se em tomadora líquida da moeda. Isso explica a queda das reservas nacionais em mais de US$ 13,5 bilhões, de janeiro a maio. Enquanto o preço do petróleo estiver nas alturas, o caudilho sempre poderá dispor das receitas da PDVSA para financiar o seu projeto de poder. Mas isso está sendo feito à custa da economia nacional. As políticas bolivarianas já destruíram cerca de 50% da indústria de transformação do país, segundo cálculos das entidades patronais. E o processo de estatização continua acelerado. Essa semana, Chávez criou sete subsidiárias da PDVSA. Umas poucas prestarão serviços ao setor petrolífero. As outras farão casas, construirão navios, plataformas petrolíferas e portos, produzirão soja, etanol e processarão alimentos. Chávez quebrará o país para se ver livre da iniciativa privada. Resta saber qual será o efeito político da quebradeira.

Ninguém está mais feliz com as experiências de socialização da economia venezuelana, promovidas pelo caudilho Hugo Chávez, do que os empresários colombianos. Sempre que o líder bolivariano fala - e ele cumpre o que diz - em avanço do "socialismo do século 21", com nacionalizações, controle de preços e desmonte da autonomia do Banco Central, investidores estrangeiros redirecionam as aplicações que haviam sido planejadas para a Venezuela e autorizam suas empresas lá instaladas a transferir suas atividades. Afinal, para os investidores, conviver com um regime que caminha para a ditadura escancarada é complicado, mas não é impossível. Mas não dá para investir num país cujo governo ditatorial é hostil à iniciativa privada e abomina o capitalismo. O resultado da aventura foi transformado em números pela Cepal. Entre 2005 e 2006, a Colômbia recebeu US$ 16,5 bilhões em investimentos estrangeiros diretos - quase 10% do PIB do país -, enquanto a Venezuela, que antes recebia vultosos investimentos, principalmente para a exploração petrolífera, ficou no final da fila. Nos últimos três anos, quatro grandes empresas petrolíferas ou deixaram a Venezuela ou estão desmobilizando seus negócios no país, por não aceitarem as condições impostas por Chávez para transformar a estatal PDVSA em acionista majoritária de todo empreendimento feito no país. Antes disso, Chávez havia exigido a demissão de cerca de 18 mil técnicos e gerentes da PDVSA, que haviam participado de uma longa greve de protesto contra o endurecimento do regime. A escassez de recursos externos, a extinção forçada dos contratos de exploração feitos com empresas estrangeiras e a carência de mão-de-obra qualificada cobram, agora, o seu preço. Há dois anos a produção de petróleo da Venezuela é declinante. Nos últimos quatro meses, por exemplo, a produção sofreu uma queda de cerca de 180 mil barris/dia. Um especialista da consultoria Latin Source observou que "muitas empresas permanecem na Venezuela apenas porque estão ordenhando a vaca leiteira nos últimos anos do boom do petróleo". Esta semana, o presidente da estatal e ministro da Energia, Rafael Ramírez, anunciou que a PDVSA está em "estado de emergência operacional". Há atrasos na contratação de empresas para perfurar poços, justificou, e isso poderá levar ao não-cumprimento dos planos de produção. Segundo Ramírez, a meta de perfuração de poços de petróleo foi reduzida em 37%. Ele atribui o fato à escassez de equipamentos e de técnicos no mercado mundial. Mas o fato é que a condução da PDVSA segundo critérios políticos, a falta de pessoal qualificado e problemas de planejamento estão levando a empresa ao sucateamento. A PDVSA, que é responsável por 45% do orçamento público venezuelano e responde por 90% das exportações do país, também passou a ter problemas financeiros estruturais. É com a receita da empresa que o caudilho sustenta projetos sociais na Venezuela e financia no exterior os seus sonhos de se transformar no líder mundial dos movimentos antiglobalização e antiamericanos. Apenas nos primeiros seis meses deste ano, em suas muitas viagens pelo exterior, Chávez comprometeu-se a gastar US$ 35 bilhões fora da Venezuela. No primeiro quadrimestre, a participação do setor petrolífero na formação do PIB caiu 5,6%. E a PDVSA, que sempre forneceu dólares ao Banco Central, pela primeira vez transformou-se em tomadora líquida da moeda. Isso explica a queda das reservas nacionais em mais de US$ 13,5 bilhões, de janeiro a maio. Enquanto o preço do petróleo estiver nas alturas, o caudilho sempre poderá dispor das receitas da PDVSA para financiar o seu projeto de poder. Mas isso está sendo feito à custa da economia nacional. As políticas bolivarianas já destruíram cerca de 50% da indústria de transformação do país, segundo cálculos das entidades patronais. E o processo de estatização continua acelerado. Essa semana, Chávez criou sete subsidiárias da PDVSA. Umas poucas prestarão serviços ao setor petrolífero. As outras farão casas, construirão navios, plataformas petrolíferas e portos, produzirão soja, etanol e processarão alimentos. Chávez quebrará o país para se ver livre da iniciativa privada. Resta saber qual será o efeito político da quebradeira.

Ninguém está mais feliz com as experiências de socialização da economia venezuelana, promovidas pelo caudilho Hugo Chávez, do que os empresários colombianos. Sempre que o líder bolivariano fala - e ele cumpre o que diz - em avanço do "socialismo do século 21", com nacionalizações, controle de preços e desmonte da autonomia do Banco Central, investidores estrangeiros redirecionam as aplicações que haviam sido planejadas para a Venezuela e autorizam suas empresas lá instaladas a transferir suas atividades. Afinal, para os investidores, conviver com um regime que caminha para a ditadura escancarada é complicado, mas não é impossível. Mas não dá para investir num país cujo governo ditatorial é hostil à iniciativa privada e abomina o capitalismo. O resultado da aventura foi transformado em números pela Cepal. Entre 2005 e 2006, a Colômbia recebeu US$ 16,5 bilhões em investimentos estrangeiros diretos - quase 10% do PIB do país -, enquanto a Venezuela, que antes recebia vultosos investimentos, principalmente para a exploração petrolífera, ficou no final da fila. Nos últimos três anos, quatro grandes empresas petrolíferas ou deixaram a Venezuela ou estão desmobilizando seus negócios no país, por não aceitarem as condições impostas por Chávez para transformar a estatal PDVSA em acionista majoritária de todo empreendimento feito no país. Antes disso, Chávez havia exigido a demissão de cerca de 18 mil técnicos e gerentes da PDVSA, que haviam participado de uma longa greve de protesto contra o endurecimento do regime. A escassez de recursos externos, a extinção forçada dos contratos de exploração feitos com empresas estrangeiras e a carência de mão-de-obra qualificada cobram, agora, o seu preço. Há dois anos a produção de petróleo da Venezuela é declinante. Nos últimos quatro meses, por exemplo, a produção sofreu uma queda de cerca de 180 mil barris/dia. Um especialista da consultoria Latin Source observou que "muitas empresas permanecem na Venezuela apenas porque estão ordenhando a vaca leiteira nos últimos anos do boom do petróleo". Esta semana, o presidente da estatal e ministro da Energia, Rafael Ramírez, anunciou que a PDVSA está em "estado de emergência operacional". Há atrasos na contratação de empresas para perfurar poços, justificou, e isso poderá levar ao não-cumprimento dos planos de produção. Segundo Ramírez, a meta de perfuração de poços de petróleo foi reduzida em 37%. Ele atribui o fato à escassez de equipamentos e de técnicos no mercado mundial. Mas o fato é que a condução da PDVSA segundo critérios políticos, a falta de pessoal qualificado e problemas de planejamento estão levando a empresa ao sucateamento. A PDVSA, que é responsável por 45% do orçamento público venezuelano e responde por 90% das exportações do país, também passou a ter problemas financeiros estruturais. É com a receita da empresa que o caudilho sustenta projetos sociais na Venezuela e financia no exterior os seus sonhos de se transformar no líder mundial dos movimentos antiglobalização e antiamericanos. Apenas nos primeiros seis meses deste ano, em suas muitas viagens pelo exterior, Chávez comprometeu-se a gastar US$ 35 bilhões fora da Venezuela. No primeiro quadrimestre, a participação do setor petrolífero na formação do PIB caiu 5,6%. E a PDVSA, que sempre forneceu dólares ao Banco Central, pela primeira vez transformou-se em tomadora líquida da moeda. Isso explica a queda das reservas nacionais em mais de US$ 13,5 bilhões, de janeiro a maio. Enquanto o preço do petróleo estiver nas alturas, o caudilho sempre poderá dispor das receitas da PDVSA para financiar o seu projeto de poder. Mas isso está sendo feito à custa da economia nacional. As políticas bolivarianas já destruíram cerca de 50% da indústria de transformação do país, segundo cálculos das entidades patronais. E o processo de estatização continua acelerado. Essa semana, Chávez criou sete subsidiárias da PDVSA. Umas poucas prestarão serviços ao setor petrolífero. As outras farão casas, construirão navios, plataformas petrolíferas e portos, produzirão soja, etanol e processarão alimentos. Chávez quebrará o país para se ver livre da iniciativa privada. Resta saber qual será o efeito político da quebradeira.

Ninguém está mais feliz com as experiências de socialização da economia venezuelana, promovidas pelo caudilho Hugo Chávez, do que os empresários colombianos. Sempre que o líder bolivariano fala - e ele cumpre o que diz - em avanço do "socialismo do século 21", com nacionalizações, controle de preços e desmonte da autonomia do Banco Central, investidores estrangeiros redirecionam as aplicações que haviam sido planejadas para a Venezuela e autorizam suas empresas lá instaladas a transferir suas atividades. Afinal, para os investidores, conviver com um regime que caminha para a ditadura escancarada é complicado, mas não é impossível. Mas não dá para investir num país cujo governo ditatorial é hostil à iniciativa privada e abomina o capitalismo. O resultado da aventura foi transformado em números pela Cepal. Entre 2005 e 2006, a Colômbia recebeu US$ 16,5 bilhões em investimentos estrangeiros diretos - quase 10% do PIB do país -, enquanto a Venezuela, que antes recebia vultosos investimentos, principalmente para a exploração petrolífera, ficou no final da fila. Nos últimos três anos, quatro grandes empresas petrolíferas ou deixaram a Venezuela ou estão desmobilizando seus negócios no país, por não aceitarem as condições impostas por Chávez para transformar a estatal PDVSA em acionista majoritária de todo empreendimento feito no país. Antes disso, Chávez havia exigido a demissão de cerca de 18 mil técnicos e gerentes da PDVSA, que haviam participado de uma longa greve de protesto contra o endurecimento do regime. A escassez de recursos externos, a extinção forçada dos contratos de exploração feitos com empresas estrangeiras e a carência de mão-de-obra qualificada cobram, agora, o seu preço. Há dois anos a produção de petróleo da Venezuela é declinante. Nos últimos quatro meses, por exemplo, a produção sofreu uma queda de cerca de 180 mil barris/dia. Um especialista da consultoria Latin Source observou que "muitas empresas permanecem na Venezuela apenas porque estão ordenhando a vaca leiteira nos últimos anos do boom do petróleo". Esta semana, o presidente da estatal e ministro da Energia, Rafael Ramírez, anunciou que a PDVSA está em "estado de emergência operacional". Há atrasos na contratação de empresas para perfurar poços, justificou, e isso poderá levar ao não-cumprimento dos planos de produção. Segundo Ramírez, a meta de perfuração de poços de petróleo foi reduzida em 37%. Ele atribui o fato à escassez de equipamentos e de técnicos no mercado mundial. Mas o fato é que a condução da PDVSA segundo critérios políticos, a falta de pessoal qualificado e problemas de planejamento estão levando a empresa ao sucateamento. A PDVSA, que é responsável por 45% do orçamento público venezuelano e responde por 90% das exportações do país, também passou a ter problemas financeiros estruturais. É com a receita da empresa que o caudilho sustenta projetos sociais na Venezuela e financia no exterior os seus sonhos de se transformar no líder mundial dos movimentos antiglobalização e antiamericanos. Apenas nos primeiros seis meses deste ano, em suas muitas viagens pelo exterior, Chávez comprometeu-se a gastar US$ 35 bilhões fora da Venezuela. No primeiro quadrimestre, a participação do setor petrolífero na formação do PIB caiu 5,6%. E a PDVSA, que sempre forneceu dólares ao Banco Central, pela primeira vez transformou-se em tomadora líquida da moeda. Isso explica a queda das reservas nacionais em mais de US$ 13,5 bilhões, de janeiro a maio. Enquanto o preço do petróleo estiver nas alturas, o caudilho sempre poderá dispor das receitas da PDVSA para financiar o seu projeto de poder. Mas isso está sendo feito à custa da economia nacional. As políticas bolivarianas já destruíram cerca de 50% da indústria de transformação do país, segundo cálculos das entidades patronais. E o processo de estatização continua acelerado. Essa semana, Chávez criou sete subsidiárias da PDVSA. Umas poucas prestarão serviços ao setor petrolífero. As outras farão casas, construirão navios, plataformas petrolíferas e portos, produzirão soja, etanol e processarão alimentos. Chávez quebrará o país para se ver livre da iniciativa privada. Resta saber qual será o efeito político da quebradeira.

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