Emprego industrial cresce sem muita sustentação


Por Redação

Os indicadores de 2010 do emprego industrial, que cresceu 3,4% em relação a 2009 e atingiu o maior patamar nos oito anos da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do IBGE, foram, sem dúvida, muito bons, mas o problema é saber se são sustentáveis. Já houve desaceleração do indicador no segundo semestre e o ritmo da economia deverá, neste ano, ser menor que o do ano passado, induzindo grande parte das indústrias a maior cautela na abertura de vagas.O mercado interno foi o grande responsável pela oferta de emprego registrada nas 14 regiões pesquisadas, todas com resultados positivos. No Estado de São Paulo, com maior peso relativo, o crescimento do emprego foi liderado pelos setores de meios de transporte, graças à produção automobilística e de máquinas e equipamentos, por causa da recuperação dos investimentos. Seguiram-se a Região Nordeste, com destaque para calçados e couro, minerais não metálicos e vestuário; Minas Gerais, com produtos de metal e meios de transporte; as Regiões Norte e Centro-Oeste (agrupada no levantamento), com produtos de metal, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações; além do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (máquinas, equipamentos, meios de transporte e vestuário) e o Rio de Janeiro. O IBGE observou um aumento do número de horas pagas de 4,1% entre 2009 e 2010 e um crescimento da folha de pagamento real de 6,8%, no mesmo período. Ainda assim, não há uma avaliação comum sobre o comportamento da indústria no ano passado. Segundo o Iedi, houve a perda do ritmo de crescimento do emprego a partir de agosto. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em relatório divulgado um dia antes da saída da Pimes, mostrou avanço do emprego de 5,4%; da massa salarial, de 5,9%; e do rendimento médio real, de 0,5%. Alguns setores, em especial aqueles ligados à mineração, de fato se beneficiaram com as cotações altas das commodities: a folha de pagamento real da indústria extrativa, por exemplo, cresceu 64,7%, em Minas. Mas, ao mesmo tempo, o IBGE constatou perda de dinamismo em segmentos como máquinas e equipamentos, indústrias extrativas e, até, refino de petróleo e produção de álcool, apesar do aumento de consumo.Nos próximos meses, juros mais altos e prazos mais curtos do crédito afetarão negativamente a indústria, também ameaçada pelo aumento da inflação. Se isso se confirmar, não se devem excluir novas medidas restritivas por parte do governo, para evitar um descontrole macroeconômico.

Os indicadores de 2010 do emprego industrial, que cresceu 3,4% em relação a 2009 e atingiu o maior patamar nos oito anos da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do IBGE, foram, sem dúvida, muito bons, mas o problema é saber se são sustentáveis. Já houve desaceleração do indicador no segundo semestre e o ritmo da economia deverá, neste ano, ser menor que o do ano passado, induzindo grande parte das indústrias a maior cautela na abertura de vagas.O mercado interno foi o grande responsável pela oferta de emprego registrada nas 14 regiões pesquisadas, todas com resultados positivos. No Estado de São Paulo, com maior peso relativo, o crescimento do emprego foi liderado pelos setores de meios de transporte, graças à produção automobilística e de máquinas e equipamentos, por causa da recuperação dos investimentos. Seguiram-se a Região Nordeste, com destaque para calçados e couro, minerais não metálicos e vestuário; Minas Gerais, com produtos de metal e meios de transporte; as Regiões Norte e Centro-Oeste (agrupada no levantamento), com produtos de metal, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações; além do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (máquinas, equipamentos, meios de transporte e vestuário) e o Rio de Janeiro. O IBGE observou um aumento do número de horas pagas de 4,1% entre 2009 e 2010 e um crescimento da folha de pagamento real de 6,8%, no mesmo período. Ainda assim, não há uma avaliação comum sobre o comportamento da indústria no ano passado. Segundo o Iedi, houve a perda do ritmo de crescimento do emprego a partir de agosto. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em relatório divulgado um dia antes da saída da Pimes, mostrou avanço do emprego de 5,4%; da massa salarial, de 5,9%; e do rendimento médio real, de 0,5%. Alguns setores, em especial aqueles ligados à mineração, de fato se beneficiaram com as cotações altas das commodities: a folha de pagamento real da indústria extrativa, por exemplo, cresceu 64,7%, em Minas. Mas, ao mesmo tempo, o IBGE constatou perda de dinamismo em segmentos como máquinas e equipamentos, indústrias extrativas e, até, refino de petróleo e produção de álcool, apesar do aumento de consumo.Nos próximos meses, juros mais altos e prazos mais curtos do crédito afetarão negativamente a indústria, também ameaçada pelo aumento da inflação. Se isso se confirmar, não se devem excluir novas medidas restritivas por parte do governo, para evitar um descontrole macroeconômico.

Os indicadores de 2010 do emprego industrial, que cresceu 3,4% em relação a 2009 e atingiu o maior patamar nos oito anos da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do IBGE, foram, sem dúvida, muito bons, mas o problema é saber se são sustentáveis. Já houve desaceleração do indicador no segundo semestre e o ritmo da economia deverá, neste ano, ser menor que o do ano passado, induzindo grande parte das indústrias a maior cautela na abertura de vagas.O mercado interno foi o grande responsável pela oferta de emprego registrada nas 14 regiões pesquisadas, todas com resultados positivos. No Estado de São Paulo, com maior peso relativo, o crescimento do emprego foi liderado pelos setores de meios de transporte, graças à produção automobilística e de máquinas e equipamentos, por causa da recuperação dos investimentos. Seguiram-se a Região Nordeste, com destaque para calçados e couro, minerais não metálicos e vestuário; Minas Gerais, com produtos de metal e meios de transporte; as Regiões Norte e Centro-Oeste (agrupada no levantamento), com produtos de metal, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações; além do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (máquinas, equipamentos, meios de transporte e vestuário) e o Rio de Janeiro. O IBGE observou um aumento do número de horas pagas de 4,1% entre 2009 e 2010 e um crescimento da folha de pagamento real de 6,8%, no mesmo período. Ainda assim, não há uma avaliação comum sobre o comportamento da indústria no ano passado. Segundo o Iedi, houve a perda do ritmo de crescimento do emprego a partir de agosto. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em relatório divulgado um dia antes da saída da Pimes, mostrou avanço do emprego de 5,4%; da massa salarial, de 5,9%; e do rendimento médio real, de 0,5%. Alguns setores, em especial aqueles ligados à mineração, de fato se beneficiaram com as cotações altas das commodities: a folha de pagamento real da indústria extrativa, por exemplo, cresceu 64,7%, em Minas. Mas, ao mesmo tempo, o IBGE constatou perda de dinamismo em segmentos como máquinas e equipamentos, indústrias extrativas e, até, refino de petróleo e produção de álcool, apesar do aumento de consumo.Nos próximos meses, juros mais altos e prazos mais curtos do crédito afetarão negativamente a indústria, também ameaçada pelo aumento da inflação. Se isso se confirmar, não se devem excluir novas medidas restritivas por parte do governo, para evitar um descontrole macroeconômico.

Os indicadores de 2010 do emprego industrial, que cresceu 3,4% em relação a 2009 e atingiu o maior patamar nos oito anos da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do IBGE, foram, sem dúvida, muito bons, mas o problema é saber se são sustentáveis. Já houve desaceleração do indicador no segundo semestre e o ritmo da economia deverá, neste ano, ser menor que o do ano passado, induzindo grande parte das indústrias a maior cautela na abertura de vagas.O mercado interno foi o grande responsável pela oferta de emprego registrada nas 14 regiões pesquisadas, todas com resultados positivos. No Estado de São Paulo, com maior peso relativo, o crescimento do emprego foi liderado pelos setores de meios de transporte, graças à produção automobilística e de máquinas e equipamentos, por causa da recuperação dos investimentos. Seguiram-se a Região Nordeste, com destaque para calçados e couro, minerais não metálicos e vestuário; Minas Gerais, com produtos de metal e meios de transporte; as Regiões Norte e Centro-Oeste (agrupada no levantamento), com produtos de metal, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações; além do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (máquinas, equipamentos, meios de transporte e vestuário) e o Rio de Janeiro. O IBGE observou um aumento do número de horas pagas de 4,1% entre 2009 e 2010 e um crescimento da folha de pagamento real de 6,8%, no mesmo período. Ainda assim, não há uma avaliação comum sobre o comportamento da indústria no ano passado. Segundo o Iedi, houve a perda do ritmo de crescimento do emprego a partir de agosto. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em relatório divulgado um dia antes da saída da Pimes, mostrou avanço do emprego de 5,4%; da massa salarial, de 5,9%; e do rendimento médio real, de 0,5%. Alguns setores, em especial aqueles ligados à mineração, de fato se beneficiaram com as cotações altas das commodities: a folha de pagamento real da indústria extrativa, por exemplo, cresceu 64,7%, em Minas. Mas, ao mesmo tempo, o IBGE constatou perda de dinamismo em segmentos como máquinas e equipamentos, indústrias extrativas e, até, refino de petróleo e produção de álcool, apesar do aumento de consumo.Nos próximos meses, juros mais altos e prazos mais curtos do crédito afetarão negativamente a indústria, também ameaçada pelo aumento da inflação. Se isso se confirmar, não se devem excluir novas medidas restritivas por parte do governo, para evitar um descontrole macroeconômico.

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