Entre o verdadeiro e o falso


Não há novidade no uso da internet como plataforma de propagação de mentiras, sobretudo durante as campanhas eleitorais

Por Redação

Não há novidade no uso da internet como plataforma de propagação de mentiras, sobretudo durante as campanhas eleitorais. O que tornou a recente eleição presidencial norte-americana um caso particularmente alarmante é o novo patamar que essa, digamos, “estratégia” atingiu. Enquanto o mundo, ainda atordoado, tenta entender como um candidato controvertido como Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, questiona-se a influência que a usina difusora de boatos a serviço de sua campanha possa ter tido na escolha feita pelos eleitores.

Paul Horner é um empresário de 38 anos que administra um conglomerado de sites cuja principal atividade é produzir e disseminar notícias falsas por meio do Google e do Facebook. Ganha dinheiro com os anúncios publicitários veiculados em suas páginas. Horner publica suas infâmias há mais de seis anos e no curso da eleição nos EUA chegou a dizer que a candidata Hillary Clinton teria vendido armas secretamente ao Estado Islâmico, de acordo com o WikiLeaks. Outro absurdo propagado por seus robôs foi a suposta morte de um dos agentes do FBI envolvidos na investigação da candidata democrata. Também partiu de sua fábrica de mentiras a “notícia” de que o Papa Francisco teria abençoado a candidatura de Trump, entre outros embustes. Sua ação não é inofensiva ou simples pilhérias. Uma postagem dando conta de que Barack Obama iria abolir a execução do hino nacional norte-americano antes dos eventos esportivos no país teve mais de 250 mil compartilhamentos no Facebook. A repercussão foi tal que tanto a cúpula do Facebook como a do Google precisaram vir a público para garantir que não exerceram influência alguma na escolha do novo presidente, embora tenham informado que destacariam suas “melhores cabeças” para buscar soluções que, no futuro, impeçam ou diminuam o tráfego de mentiras por suas estradas virtuais.

É ingenuidade afirmar que a internet, de fato, tenha determinado a escolha do presidente dos Estados Unidos, mas não se pode negar a transformação que a tecnologia vem empreendendo no consumo da informação. Donald Trump deu um sinal claro de que compreende essa transição ao nomear Stephen Bannon como seu “estrategista-chefe”, um cargo tão obscuro na política norte-americana que pouco se sabe da natureza de suas atribuições e dos nomes de seus ocupantes anteriores. Antes de ser convidado pelo presidente eleito, Bannon foi editor do portal Breitbart News, um veículo alinhado à direita ultraconservadora especializado em divulgar notícias de conteúdo racista, homofóbico, sexista e antissemita. Sua ida para a Casa Branca gera desconfiança sobre a influência que poderá exercer nos rumos do governo.

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De forma geral, percebe-se um empobrecimento do debate de ideias. Mais do que a necessidade de acreditar em alguma coisa, as pessoas parecem buscar evidências que amparem suas convicções e não informações confiáveis. Sites que praticam o falso jornalismo encontram nesse ambiente a cultura de proliferação ideal. Isso é especialmente preocupante no que concerne à política por ser ela o campo da pluralidade de ideias.

O Jornalismo com “j” maiúsculo tem a grande responsabilidade de iluminar este novo terreno onde a demarcação entre o verdadeiro e o falso ainda é turva. É do Jornalismo a prerrogativa de separar o joio do trigo em meio ao cenário nebuloso da comunicação digital, quando tudo pode ser publicado por qualquer pessoa. Se não pela ética que deve pautar o fazer jornalístico e lastrear sua credibilidade, veículos de informação devidamente registrados estão sujeitos à aplicação da Lei de Imprensa, que não toca outras fontes propagadoras de notícias. São inegáveis os benefícios da popularização da internet, como novas formas originais e democráticas de ativismo digital e a livre difusão de ideias. Mas a possibilidade do anonimato e o descuido com a apuração impõem cautela, pois são incompatíveis com o exercício do Jornalismo de qualidade, pilar fundamental da democracia.

Não há novidade no uso da internet como plataforma de propagação de mentiras, sobretudo durante as campanhas eleitorais. O que tornou a recente eleição presidencial norte-americana um caso particularmente alarmante é o novo patamar que essa, digamos, “estratégia” atingiu. Enquanto o mundo, ainda atordoado, tenta entender como um candidato controvertido como Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, questiona-se a influência que a usina difusora de boatos a serviço de sua campanha possa ter tido na escolha feita pelos eleitores.

Paul Horner é um empresário de 38 anos que administra um conglomerado de sites cuja principal atividade é produzir e disseminar notícias falsas por meio do Google e do Facebook. Ganha dinheiro com os anúncios publicitários veiculados em suas páginas. Horner publica suas infâmias há mais de seis anos e no curso da eleição nos EUA chegou a dizer que a candidata Hillary Clinton teria vendido armas secretamente ao Estado Islâmico, de acordo com o WikiLeaks. Outro absurdo propagado por seus robôs foi a suposta morte de um dos agentes do FBI envolvidos na investigação da candidata democrata. Também partiu de sua fábrica de mentiras a “notícia” de que o Papa Francisco teria abençoado a candidatura de Trump, entre outros embustes. Sua ação não é inofensiva ou simples pilhérias. Uma postagem dando conta de que Barack Obama iria abolir a execução do hino nacional norte-americano antes dos eventos esportivos no país teve mais de 250 mil compartilhamentos no Facebook. A repercussão foi tal que tanto a cúpula do Facebook como a do Google precisaram vir a público para garantir que não exerceram influência alguma na escolha do novo presidente, embora tenham informado que destacariam suas “melhores cabeças” para buscar soluções que, no futuro, impeçam ou diminuam o tráfego de mentiras por suas estradas virtuais.

É ingenuidade afirmar que a internet, de fato, tenha determinado a escolha do presidente dos Estados Unidos, mas não se pode negar a transformação que a tecnologia vem empreendendo no consumo da informação. Donald Trump deu um sinal claro de que compreende essa transição ao nomear Stephen Bannon como seu “estrategista-chefe”, um cargo tão obscuro na política norte-americana que pouco se sabe da natureza de suas atribuições e dos nomes de seus ocupantes anteriores. Antes de ser convidado pelo presidente eleito, Bannon foi editor do portal Breitbart News, um veículo alinhado à direita ultraconservadora especializado em divulgar notícias de conteúdo racista, homofóbico, sexista e antissemita. Sua ida para a Casa Branca gera desconfiança sobre a influência que poderá exercer nos rumos do governo.

De forma geral, percebe-se um empobrecimento do debate de ideias. Mais do que a necessidade de acreditar em alguma coisa, as pessoas parecem buscar evidências que amparem suas convicções e não informações confiáveis. Sites que praticam o falso jornalismo encontram nesse ambiente a cultura de proliferação ideal. Isso é especialmente preocupante no que concerne à política por ser ela o campo da pluralidade de ideias.

O Jornalismo com “j” maiúsculo tem a grande responsabilidade de iluminar este novo terreno onde a demarcação entre o verdadeiro e o falso ainda é turva. É do Jornalismo a prerrogativa de separar o joio do trigo em meio ao cenário nebuloso da comunicação digital, quando tudo pode ser publicado por qualquer pessoa. Se não pela ética que deve pautar o fazer jornalístico e lastrear sua credibilidade, veículos de informação devidamente registrados estão sujeitos à aplicação da Lei de Imprensa, que não toca outras fontes propagadoras de notícias. São inegáveis os benefícios da popularização da internet, como novas formas originais e democráticas de ativismo digital e a livre difusão de ideias. Mas a possibilidade do anonimato e o descuido com a apuração impõem cautela, pois são incompatíveis com o exercício do Jornalismo de qualidade, pilar fundamental da democracia.

Não há novidade no uso da internet como plataforma de propagação de mentiras, sobretudo durante as campanhas eleitorais. O que tornou a recente eleição presidencial norte-americana um caso particularmente alarmante é o novo patamar que essa, digamos, “estratégia” atingiu. Enquanto o mundo, ainda atordoado, tenta entender como um candidato controvertido como Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, questiona-se a influência que a usina difusora de boatos a serviço de sua campanha possa ter tido na escolha feita pelos eleitores.

Paul Horner é um empresário de 38 anos que administra um conglomerado de sites cuja principal atividade é produzir e disseminar notícias falsas por meio do Google e do Facebook. Ganha dinheiro com os anúncios publicitários veiculados em suas páginas. Horner publica suas infâmias há mais de seis anos e no curso da eleição nos EUA chegou a dizer que a candidata Hillary Clinton teria vendido armas secretamente ao Estado Islâmico, de acordo com o WikiLeaks. Outro absurdo propagado por seus robôs foi a suposta morte de um dos agentes do FBI envolvidos na investigação da candidata democrata. Também partiu de sua fábrica de mentiras a “notícia” de que o Papa Francisco teria abençoado a candidatura de Trump, entre outros embustes. Sua ação não é inofensiva ou simples pilhérias. Uma postagem dando conta de que Barack Obama iria abolir a execução do hino nacional norte-americano antes dos eventos esportivos no país teve mais de 250 mil compartilhamentos no Facebook. A repercussão foi tal que tanto a cúpula do Facebook como a do Google precisaram vir a público para garantir que não exerceram influência alguma na escolha do novo presidente, embora tenham informado que destacariam suas “melhores cabeças” para buscar soluções que, no futuro, impeçam ou diminuam o tráfego de mentiras por suas estradas virtuais.

É ingenuidade afirmar que a internet, de fato, tenha determinado a escolha do presidente dos Estados Unidos, mas não se pode negar a transformação que a tecnologia vem empreendendo no consumo da informação. Donald Trump deu um sinal claro de que compreende essa transição ao nomear Stephen Bannon como seu “estrategista-chefe”, um cargo tão obscuro na política norte-americana que pouco se sabe da natureza de suas atribuições e dos nomes de seus ocupantes anteriores. Antes de ser convidado pelo presidente eleito, Bannon foi editor do portal Breitbart News, um veículo alinhado à direita ultraconservadora especializado em divulgar notícias de conteúdo racista, homofóbico, sexista e antissemita. Sua ida para a Casa Branca gera desconfiança sobre a influência que poderá exercer nos rumos do governo.

De forma geral, percebe-se um empobrecimento do debate de ideias. Mais do que a necessidade de acreditar em alguma coisa, as pessoas parecem buscar evidências que amparem suas convicções e não informações confiáveis. Sites que praticam o falso jornalismo encontram nesse ambiente a cultura de proliferação ideal. Isso é especialmente preocupante no que concerne à política por ser ela o campo da pluralidade de ideias.

O Jornalismo com “j” maiúsculo tem a grande responsabilidade de iluminar este novo terreno onde a demarcação entre o verdadeiro e o falso ainda é turva. É do Jornalismo a prerrogativa de separar o joio do trigo em meio ao cenário nebuloso da comunicação digital, quando tudo pode ser publicado por qualquer pessoa. Se não pela ética que deve pautar o fazer jornalístico e lastrear sua credibilidade, veículos de informação devidamente registrados estão sujeitos à aplicação da Lei de Imprensa, que não toca outras fontes propagadoras de notícias. São inegáveis os benefícios da popularização da internet, como novas formas originais e democráticas de ativismo digital e a livre difusão de ideias. Mas a possibilidade do anonimato e o descuido com a apuração impõem cautela, pois são incompatíveis com o exercício do Jornalismo de qualidade, pilar fundamental da democracia.

Não há novidade no uso da internet como plataforma de propagação de mentiras, sobretudo durante as campanhas eleitorais. O que tornou a recente eleição presidencial norte-americana um caso particularmente alarmante é o novo patamar que essa, digamos, “estratégia” atingiu. Enquanto o mundo, ainda atordoado, tenta entender como um candidato controvertido como Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, questiona-se a influência que a usina difusora de boatos a serviço de sua campanha possa ter tido na escolha feita pelos eleitores.

Paul Horner é um empresário de 38 anos que administra um conglomerado de sites cuja principal atividade é produzir e disseminar notícias falsas por meio do Google e do Facebook. Ganha dinheiro com os anúncios publicitários veiculados em suas páginas. Horner publica suas infâmias há mais de seis anos e no curso da eleição nos EUA chegou a dizer que a candidata Hillary Clinton teria vendido armas secretamente ao Estado Islâmico, de acordo com o WikiLeaks. Outro absurdo propagado por seus robôs foi a suposta morte de um dos agentes do FBI envolvidos na investigação da candidata democrata. Também partiu de sua fábrica de mentiras a “notícia” de que o Papa Francisco teria abençoado a candidatura de Trump, entre outros embustes. Sua ação não é inofensiva ou simples pilhérias. Uma postagem dando conta de que Barack Obama iria abolir a execução do hino nacional norte-americano antes dos eventos esportivos no país teve mais de 250 mil compartilhamentos no Facebook. A repercussão foi tal que tanto a cúpula do Facebook como a do Google precisaram vir a público para garantir que não exerceram influência alguma na escolha do novo presidente, embora tenham informado que destacariam suas “melhores cabeças” para buscar soluções que, no futuro, impeçam ou diminuam o tráfego de mentiras por suas estradas virtuais.

É ingenuidade afirmar que a internet, de fato, tenha determinado a escolha do presidente dos Estados Unidos, mas não se pode negar a transformação que a tecnologia vem empreendendo no consumo da informação. Donald Trump deu um sinal claro de que compreende essa transição ao nomear Stephen Bannon como seu “estrategista-chefe”, um cargo tão obscuro na política norte-americana que pouco se sabe da natureza de suas atribuições e dos nomes de seus ocupantes anteriores. Antes de ser convidado pelo presidente eleito, Bannon foi editor do portal Breitbart News, um veículo alinhado à direita ultraconservadora especializado em divulgar notícias de conteúdo racista, homofóbico, sexista e antissemita. Sua ida para a Casa Branca gera desconfiança sobre a influência que poderá exercer nos rumos do governo.

De forma geral, percebe-se um empobrecimento do debate de ideias. Mais do que a necessidade de acreditar em alguma coisa, as pessoas parecem buscar evidências que amparem suas convicções e não informações confiáveis. Sites que praticam o falso jornalismo encontram nesse ambiente a cultura de proliferação ideal. Isso é especialmente preocupante no que concerne à política por ser ela o campo da pluralidade de ideias.

O Jornalismo com “j” maiúsculo tem a grande responsabilidade de iluminar este novo terreno onde a demarcação entre o verdadeiro e o falso ainda é turva. É do Jornalismo a prerrogativa de separar o joio do trigo em meio ao cenário nebuloso da comunicação digital, quando tudo pode ser publicado por qualquer pessoa. Se não pela ética que deve pautar o fazer jornalístico e lastrear sua credibilidade, veículos de informação devidamente registrados estão sujeitos à aplicação da Lei de Imprensa, que não toca outras fontes propagadoras de notícias. São inegáveis os benefícios da popularização da internet, como novas formas originais e democráticas de ativismo digital e a livre difusão de ideias. Mas a possibilidade do anonimato e o descuido com a apuração impõem cautela, pois são incompatíveis com o exercício do Jornalismo de qualidade, pilar fundamental da democracia.

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