Opinião|Novo 'think tank' em São Paulo


Por Rubens Barbosa

Falta em São Paulo uma instituição que possa mobilizar diferentes setores da sociedade para discutir, do ponto de vista do interesse nacional e com projeção para o futuro, políticas públicas na área das relações internacionais e de estratégias globais para o País.

O Estado de São Paulo é a 19.ª maior economia do mundo, a segunda maior da América do Sul e a 5.ª maior das Américas, após EUA, Canadá, Brasil e México. É o maior polo de atração de investimentos na América Latina e conta com a maior concentração de corporações multinacionais do continente. A despeito dessa relevância, São Paulo carece de um núcleo dedicado a discutir questões de políticas e de negócios internacionais, nos moldes de think tanks, tais como o Cari (Argentina), a Chatham House (Reino Unido), o Council on Foreign Relations, o Council on Strategic and International Studies e o Aspen Institute (EUA).

A marginalização atual do Brasil no cenário internacional representa um problema para as empresas, o que requer um esforço específico para encontrar formas de superá-la. Recuperar a projeção externa e se reinserir nos fluxos dinâmicos do comércio exterior são os maiores desafios que a Nação enfrenta. A crescente presença brasileira em fóruns internacionais, inclusive nas áreas de comércio e meio ambiente, cria uma demanda, para empresas e para diferentes setores da sociedade (indivíduos, estudantes, universidades e outros interessados), que poderia ser atendida pela criação de um centro de estudos e de formulação de propostas nessas áreas.

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É importante, assim, a constituição de uma entidade destinada a firmar-se como um centro de discussão relevante, que denote valor instrumental para a comunidade de negócios localizada no Estado e suscite a atenção de todos os interessados na agenda externa do País.

A criação do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice) visa a dotar o Estado de São Paulo, a partir de abril, de uma instituição com foco em política internacional e no comércio exterior, com ênfase em aspectos voltados para os interesses empresariais, governamentais e da sociedade em geral. Trata-se de uma entidade privada destinada a lidar com questões que afetam toda a coletividade, indistintamente. A nova entidade não se debruçará sobre temas puramente teóricos nem se destina a fazer lobby, mas constituirá uma ponte entre esses dois âmbitos de atuação, complementando suas funções e orientando-os numa agenda de atuação prática.

O Brasil conta com poucos organismos da sociedade civil que questionem e exerçam influência junto ao governo com o objetivo de lograr que este modifique políticas em curso ou adote as que atendam aos interesses da comunidade de negócios e aos da sociedade como um todo.

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Sem fins lucrativos, o Irice destina-se a ser uma entidade independente e totalmente desvinculada de partidos e de grupos de interesse. O Irice abster-se-á de assumir posições oficiais em matéria de políticas e não se guiará pelas preferências políticas ou ideológicas de seus interlocutores e colaboradores, mas terá em conta apenas a relevância da contribuição individual de cada especialista, no tocante a cada uma das políticas públicas examinadas, sempre com o foco em resultados concretos.

Inicialmente, o instituto funcionará de forma virtual, oferecendo um espaço para a discussão de temas da agenda externa do Brasil. Foi criado um conselho consultivo integrado por personalidades da sociedade civil que se interessam pela discussão de questões de política global e de comércio exterior.

O Irice receberá personalidades visitantes de passagem por São Paulo e promoverá encontros e intercâmbios para discussão de temas relevantes de relações internacionais do Brasil e de comércio exterior. Da mesma forma, dispõe-se a criar grupos de trabalho e forças-tarefa voltados para a produção de relatórios de diagnósticos com recomendações de políticas.

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Funcionando como um think tank, segundo modelos europeus e norte-americanos, o instituto inicialmente deverá desenvolver seu trabalho, em especial, nas áreas de política externa, defesa incluída, comércio exterior, compreendendo investimento, negociações internacionais, competitividade, inovação, clima, meio ambiente, energia e segurança alimentar.

O instituto poderá interessar a operadores de relações internacionais, corporações públicas e empresas privadas, associações empresariais, consultorias, universidades, imprensa e sociedade civil em geral.

O Irice deverá associar-se a instituições no exterior com objetivos semelhantes, de modo a promover reuniões sobre política externa e comércio exterior, ou outras a serem definidas segundo uma agenda comum. Nesses casos, serão acordadas previamente formas operacionais de colaboração e um programa de trabalho que possam beneficiar todos os envolvidos.

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O Irice se somará ao grupo de instituições que se dedica, sob diferentes formas e prioridades, ao acompanhamento de assuntos de relações internacionais e de política externa do Brasil – tais como o Cebri, no Rio de Janeiro, e o Gacint, vinculado à Universidade de São Paul0 (USP), ou de comércio internacional, na linha do Centro de Comércio Internacional e de Investimentos da FGV de São Paulo.

O funcionamento regular do instituto ocorrerá no início de abril, com um encontro para discutir as relações políticas e comerciais do Brasil com seus principais parceiros – Argentina, China e EUA –, os resultados da reunião de Paris sobre mudança de clima e a posição do Brasil, e, finalmente a geopolítica das diferentes fontes energéticas e as políticas brasileiras em relação às fontes renováveis e não renováveis de energia.

*Rubens Barbosa é presidente do Irice, foi embaixador em Washington (1999-2004)

Falta em São Paulo uma instituição que possa mobilizar diferentes setores da sociedade para discutir, do ponto de vista do interesse nacional e com projeção para o futuro, políticas públicas na área das relações internacionais e de estratégias globais para o País.

O Estado de São Paulo é a 19.ª maior economia do mundo, a segunda maior da América do Sul e a 5.ª maior das Américas, após EUA, Canadá, Brasil e México. É o maior polo de atração de investimentos na América Latina e conta com a maior concentração de corporações multinacionais do continente. A despeito dessa relevância, São Paulo carece de um núcleo dedicado a discutir questões de políticas e de negócios internacionais, nos moldes de think tanks, tais como o Cari (Argentina), a Chatham House (Reino Unido), o Council on Foreign Relations, o Council on Strategic and International Studies e o Aspen Institute (EUA).

A marginalização atual do Brasil no cenário internacional representa um problema para as empresas, o que requer um esforço específico para encontrar formas de superá-la. Recuperar a projeção externa e se reinserir nos fluxos dinâmicos do comércio exterior são os maiores desafios que a Nação enfrenta. A crescente presença brasileira em fóruns internacionais, inclusive nas áreas de comércio e meio ambiente, cria uma demanda, para empresas e para diferentes setores da sociedade (indivíduos, estudantes, universidades e outros interessados), que poderia ser atendida pela criação de um centro de estudos e de formulação de propostas nessas áreas.

É importante, assim, a constituição de uma entidade destinada a firmar-se como um centro de discussão relevante, que denote valor instrumental para a comunidade de negócios localizada no Estado e suscite a atenção de todos os interessados na agenda externa do País.

A criação do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice) visa a dotar o Estado de São Paulo, a partir de abril, de uma instituição com foco em política internacional e no comércio exterior, com ênfase em aspectos voltados para os interesses empresariais, governamentais e da sociedade em geral. Trata-se de uma entidade privada destinada a lidar com questões que afetam toda a coletividade, indistintamente. A nova entidade não se debruçará sobre temas puramente teóricos nem se destina a fazer lobby, mas constituirá uma ponte entre esses dois âmbitos de atuação, complementando suas funções e orientando-os numa agenda de atuação prática.

O Brasil conta com poucos organismos da sociedade civil que questionem e exerçam influência junto ao governo com o objetivo de lograr que este modifique políticas em curso ou adote as que atendam aos interesses da comunidade de negócios e aos da sociedade como um todo.

Sem fins lucrativos, o Irice destina-se a ser uma entidade independente e totalmente desvinculada de partidos e de grupos de interesse. O Irice abster-se-á de assumir posições oficiais em matéria de políticas e não se guiará pelas preferências políticas ou ideológicas de seus interlocutores e colaboradores, mas terá em conta apenas a relevância da contribuição individual de cada especialista, no tocante a cada uma das políticas públicas examinadas, sempre com o foco em resultados concretos.

Inicialmente, o instituto funcionará de forma virtual, oferecendo um espaço para a discussão de temas da agenda externa do Brasil. Foi criado um conselho consultivo integrado por personalidades da sociedade civil que se interessam pela discussão de questões de política global e de comércio exterior.

O Irice receberá personalidades visitantes de passagem por São Paulo e promoverá encontros e intercâmbios para discussão de temas relevantes de relações internacionais do Brasil e de comércio exterior. Da mesma forma, dispõe-se a criar grupos de trabalho e forças-tarefa voltados para a produção de relatórios de diagnósticos com recomendações de políticas.

Funcionando como um think tank, segundo modelos europeus e norte-americanos, o instituto inicialmente deverá desenvolver seu trabalho, em especial, nas áreas de política externa, defesa incluída, comércio exterior, compreendendo investimento, negociações internacionais, competitividade, inovação, clima, meio ambiente, energia e segurança alimentar.

O instituto poderá interessar a operadores de relações internacionais, corporações públicas e empresas privadas, associações empresariais, consultorias, universidades, imprensa e sociedade civil em geral.

O Irice deverá associar-se a instituições no exterior com objetivos semelhantes, de modo a promover reuniões sobre política externa e comércio exterior, ou outras a serem definidas segundo uma agenda comum. Nesses casos, serão acordadas previamente formas operacionais de colaboração e um programa de trabalho que possam beneficiar todos os envolvidos.

O Irice se somará ao grupo de instituições que se dedica, sob diferentes formas e prioridades, ao acompanhamento de assuntos de relações internacionais e de política externa do Brasil – tais como o Cebri, no Rio de Janeiro, e o Gacint, vinculado à Universidade de São Paul0 (USP), ou de comércio internacional, na linha do Centro de Comércio Internacional e de Investimentos da FGV de São Paulo.

O funcionamento regular do instituto ocorrerá no início de abril, com um encontro para discutir as relações políticas e comerciais do Brasil com seus principais parceiros – Argentina, China e EUA –, os resultados da reunião de Paris sobre mudança de clima e a posição do Brasil, e, finalmente a geopolítica das diferentes fontes energéticas e as políticas brasileiras em relação às fontes renováveis e não renováveis de energia.

*Rubens Barbosa é presidente do Irice, foi embaixador em Washington (1999-2004)

Falta em São Paulo uma instituição que possa mobilizar diferentes setores da sociedade para discutir, do ponto de vista do interesse nacional e com projeção para o futuro, políticas públicas na área das relações internacionais e de estratégias globais para o País.

O Estado de São Paulo é a 19.ª maior economia do mundo, a segunda maior da América do Sul e a 5.ª maior das Américas, após EUA, Canadá, Brasil e México. É o maior polo de atração de investimentos na América Latina e conta com a maior concentração de corporações multinacionais do continente. A despeito dessa relevância, São Paulo carece de um núcleo dedicado a discutir questões de políticas e de negócios internacionais, nos moldes de think tanks, tais como o Cari (Argentina), a Chatham House (Reino Unido), o Council on Foreign Relations, o Council on Strategic and International Studies e o Aspen Institute (EUA).

A marginalização atual do Brasil no cenário internacional representa um problema para as empresas, o que requer um esforço específico para encontrar formas de superá-la. Recuperar a projeção externa e se reinserir nos fluxos dinâmicos do comércio exterior são os maiores desafios que a Nação enfrenta. A crescente presença brasileira em fóruns internacionais, inclusive nas áreas de comércio e meio ambiente, cria uma demanda, para empresas e para diferentes setores da sociedade (indivíduos, estudantes, universidades e outros interessados), que poderia ser atendida pela criação de um centro de estudos e de formulação de propostas nessas áreas.

É importante, assim, a constituição de uma entidade destinada a firmar-se como um centro de discussão relevante, que denote valor instrumental para a comunidade de negócios localizada no Estado e suscite a atenção de todos os interessados na agenda externa do País.

A criação do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice) visa a dotar o Estado de São Paulo, a partir de abril, de uma instituição com foco em política internacional e no comércio exterior, com ênfase em aspectos voltados para os interesses empresariais, governamentais e da sociedade em geral. Trata-se de uma entidade privada destinada a lidar com questões que afetam toda a coletividade, indistintamente. A nova entidade não se debruçará sobre temas puramente teóricos nem se destina a fazer lobby, mas constituirá uma ponte entre esses dois âmbitos de atuação, complementando suas funções e orientando-os numa agenda de atuação prática.

O Brasil conta com poucos organismos da sociedade civil que questionem e exerçam influência junto ao governo com o objetivo de lograr que este modifique políticas em curso ou adote as que atendam aos interesses da comunidade de negócios e aos da sociedade como um todo.

Sem fins lucrativos, o Irice destina-se a ser uma entidade independente e totalmente desvinculada de partidos e de grupos de interesse. O Irice abster-se-á de assumir posições oficiais em matéria de políticas e não se guiará pelas preferências políticas ou ideológicas de seus interlocutores e colaboradores, mas terá em conta apenas a relevância da contribuição individual de cada especialista, no tocante a cada uma das políticas públicas examinadas, sempre com o foco em resultados concretos.

Inicialmente, o instituto funcionará de forma virtual, oferecendo um espaço para a discussão de temas da agenda externa do Brasil. Foi criado um conselho consultivo integrado por personalidades da sociedade civil que se interessam pela discussão de questões de política global e de comércio exterior.

O Irice receberá personalidades visitantes de passagem por São Paulo e promoverá encontros e intercâmbios para discussão de temas relevantes de relações internacionais do Brasil e de comércio exterior. Da mesma forma, dispõe-se a criar grupos de trabalho e forças-tarefa voltados para a produção de relatórios de diagnósticos com recomendações de políticas.

Funcionando como um think tank, segundo modelos europeus e norte-americanos, o instituto inicialmente deverá desenvolver seu trabalho, em especial, nas áreas de política externa, defesa incluída, comércio exterior, compreendendo investimento, negociações internacionais, competitividade, inovação, clima, meio ambiente, energia e segurança alimentar.

O instituto poderá interessar a operadores de relações internacionais, corporações públicas e empresas privadas, associações empresariais, consultorias, universidades, imprensa e sociedade civil em geral.

O Irice deverá associar-se a instituições no exterior com objetivos semelhantes, de modo a promover reuniões sobre política externa e comércio exterior, ou outras a serem definidas segundo uma agenda comum. Nesses casos, serão acordadas previamente formas operacionais de colaboração e um programa de trabalho que possam beneficiar todos os envolvidos.

O Irice se somará ao grupo de instituições que se dedica, sob diferentes formas e prioridades, ao acompanhamento de assuntos de relações internacionais e de política externa do Brasil – tais como o Cebri, no Rio de Janeiro, e o Gacint, vinculado à Universidade de São Paul0 (USP), ou de comércio internacional, na linha do Centro de Comércio Internacional e de Investimentos da FGV de São Paulo.

O funcionamento regular do instituto ocorrerá no início de abril, com um encontro para discutir as relações políticas e comerciais do Brasil com seus principais parceiros – Argentina, China e EUA –, os resultados da reunião de Paris sobre mudança de clima e a posição do Brasil, e, finalmente a geopolítica das diferentes fontes energéticas e as políticas brasileiras em relação às fontes renováveis e não renováveis de energia.

*Rubens Barbosa é presidente do Irice, foi embaixador em Washington (1999-2004)

Falta em São Paulo uma instituição que possa mobilizar diferentes setores da sociedade para discutir, do ponto de vista do interesse nacional e com projeção para o futuro, políticas públicas na área das relações internacionais e de estratégias globais para o País.

O Estado de São Paulo é a 19.ª maior economia do mundo, a segunda maior da América do Sul e a 5.ª maior das Américas, após EUA, Canadá, Brasil e México. É o maior polo de atração de investimentos na América Latina e conta com a maior concentração de corporações multinacionais do continente. A despeito dessa relevância, São Paulo carece de um núcleo dedicado a discutir questões de políticas e de negócios internacionais, nos moldes de think tanks, tais como o Cari (Argentina), a Chatham House (Reino Unido), o Council on Foreign Relations, o Council on Strategic and International Studies e o Aspen Institute (EUA).

A marginalização atual do Brasil no cenário internacional representa um problema para as empresas, o que requer um esforço específico para encontrar formas de superá-la. Recuperar a projeção externa e se reinserir nos fluxos dinâmicos do comércio exterior são os maiores desafios que a Nação enfrenta. A crescente presença brasileira em fóruns internacionais, inclusive nas áreas de comércio e meio ambiente, cria uma demanda, para empresas e para diferentes setores da sociedade (indivíduos, estudantes, universidades e outros interessados), que poderia ser atendida pela criação de um centro de estudos e de formulação de propostas nessas áreas.

É importante, assim, a constituição de uma entidade destinada a firmar-se como um centro de discussão relevante, que denote valor instrumental para a comunidade de negócios localizada no Estado e suscite a atenção de todos os interessados na agenda externa do País.

A criação do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice) visa a dotar o Estado de São Paulo, a partir de abril, de uma instituição com foco em política internacional e no comércio exterior, com ênfase em aspectos voltados para os interesses empresariais, governamentais e da sociedade em geral. Trata-se de uma entidade privada destinada a lidar com questões que afetam toda a coletividade, indistintamente. A nova entidade não se debruçará sobre temas puramente teóricos nem se destina a fazer lobby, mas constituirá uma ponte entre esses dois âmbitos de atuação, complementando suas funções e orientando-os numa agenda de atuação prática.

O Brasil conta com poucos organismos da sociedade civil que questionem e exerçam influência junto ao governo com o objetivo de lograr que este modifique políticas em curso ou adote as que atendam aos interesses da comunidade de negócios e aos da sociedade como um todo.

Sem fins lucrativos, o Irice destina-se a ser uma entidade independente e totalmente desvinculada de partidos e de grupos de interesse. O Irice abster-se-á de assumir posições oficiais em matéria de políticas e não se guiará pelas preferências políticas ou ideológicas de seus interlocutores e colaboradores, mas terá em conta apenas a relevância da contribuição individual de cada especialista, no tocante a cada uma das políticas públicas examinadas, sempre com o foco em resultados concretos.

Inicialmente, o instituto funcionará de forma virtual, oferecendo um espaço para a discussão de temas da agenda externa do Brasil. Foi criado um conselho consultivo integrado por personalidades da sociedade civil que se interessam pela discussão de questões de política global e de comércio exterior.

O Irice receberá personalidades visitantes de passagem por São Paulo e promoverá encontros e intercâmbios para discussão de temas relevantes de relações internacionais do Brasil e de comércio exterior. Da mesma forma, dispõe-se a criar grupos de trabalho e forças-tarefa voltados para a produção de relatórios de diagnósticos com recomendações de políticas.

Funcionando como um think tank, segundo modelos europeus e norte-americanos, o instituto inicialmente deverá desenvolver seu trabalho, em especial, nas áreas de política externa, defesa incluída, comércio exterior, compreendendo investimento, negociações internacionais, competitividade, inovação, clima, meio ambiente, energia e segurança alimentar.

O instituto poderá interessar a operadores de relações internacionais, corporações públicas e empresas privadas, associações empresariais, consultorias, universidades, imprensa e sociedade civil em geral.

O Irice deverá associar-se a instituições no exterior com objetivos semelhantes, de modo a promover reuniões sobre política externa e comércio exterior, ou outras a serem definidas segundo uma agenda comum. Nesses casos, serão acordadas previamente formas operacionais de colaboração e um programa de trabalho que possam beneficiar todos os envolvidos.

O Irice se somará ao grupo de instituições que se dedica, sob diferentes formas e prioridades, ao acompanhamento de assuntos de relações internacionais e de política externa do Brasil – tais como o Cebri, no Rio de Janeiro, e o Gacint, vinculado à Universidade de São Paul0 (USP), ou de comércio internacional, na linha do Centro de Comércio Internacional e de Investimentos da FGV de São Paulo.

O funcionamento regular do instituto ocorrerá no início de abril, com um encontro para discutir as relações políticas e comerciais do Brasil com seus principais parceiros – Argentina, China e EUA –, os resultados da reunião de Paris sobre mudança de clima e a posição do Brasil, e, finalmente a geopolítica das diferentes fontes energéticas e as políticas brasileiras em relação às fontes renováveis e não renováveis de energia.

*Rubens Barbosa é presidente do Irice, foi embaixador em Washington (1999-2004)

Opinião por Rubens Barbosa

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