Inflação cai, risco permanece


Inflação domada, essencial para o planejamento de longo prazo, só será possível com segura correção das finanças públicas. Falta mobilizar muita gente, em Brasília, para esse objetivo

Por Redação

Boas notícias continuam surgindo no front da inflação e indicando melhores dias para o consumidor, espaço para novos cortes de juros e condições favoráveis à reativação econômica. Já se especula, no mercado financeiro, sobre uma tesourada mais audaciosa na taxa básica de juros, na próxima reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC), prevista para o fim de maio. Há condições para podar 1,25 ponto porcentual e baixar a taxa para 10%, segundo as avaliações mais entusiasmadas. A última alteração, em 12 de abril, foi de 1 ponto. Mas é cedo para um prognóstico desse tipo. Os membros do comitê deverão avaliar a evolução dos preços, o quadro geral da economia e, de modo especial, o ritmo e as perspectivas da arrumação das contas públicas. O andamento da reforma da Previdência será com certeza um dos temas considerados com mais atenção.

Se o cenário de abril fosse a única referência para a decisão do Copom, estaria quase garantido um afrouxamento maior da política de juros. Ficou em 0,14%, a menor taxa para o mês em toda a série iniciada em 1994, a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse é o indicador usado com maior frequência para as definições políticas dos Ministérios econômicos e do BC.

Com o resultado de abril, a variação acumulada em 12 meses caiu de 4,57% para 4,08% e ficou abaixo da meta, fixada em 4,5%. No fim da semana anterior, a mediana das projeções coletadas no mercado apontava uma taxa final de 4,01% para o ano.

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O resultado mensal, com recuo de 0,25% para 0,14%, explica-se em boa parte pela baixa de 6,39% na conta de energia elétrica, uma compensação pela cobrança indevida de um encargo em 2016. Também houve baixa de 1,95% nos preços dos combustíveis. Mesmo descontando esses fatores, a tendência de arrefecimento da inflação parece bem definida.

A alta de preços dos chamados serviços subjacentes, os mais sensíveis à variação da atividade econômica, caiu de 0,38% em março para 0,28% no IPCA de abril. Esse grupo de serviços, o mais amplo, é definido com exclusão de turismo, comunicações, trabalhos domésticos e cursos. Relatórios do Copom têm apontado esse item como um dos indicadores de tendência mais importantes para as decisões.

Especialmente animadora tem sido a evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado juntamente com o IPCA. O indicador mais amplo acompanha a evolução dos custos para famílias com renda mensal de até 40 salários mínimos. O outro é baseado na estrutura de gastos de famílias com renda entre um e quatro salários mínimos por mês.

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Este indicador, o INPC, subiu apenas 0,08% em abril, depois de uma alta de 0,32% no mês anterior. A elevação acumulada em 12 meses passou de 4,57% em março (a mesma do IPCA) para 3,99% no mês seguinte, apontando uma importante melhora nas condições de sustento dos consumidores de renda mais baixa.

É apenas um começo, embora animador. Melhoras mais significativas e com maiores consequências para o crescimento econômico dependerão de condições de crédito mais favoráveis e, adiante, de maiores oportunidades de emprego. O acesso às contas inativas do FGTS poderá facilitar a redução do endividamento de muitas dessas famílias e um retorno mais breve ao consumo. Maiores investimentos em infraestrutura e na construção de imóveis também poderão multiplicar as contratações. Isso dependerá de uma gestão mais dinâmica das concessões e da política habitacional.

Nada garante, no entanto, o prosseguimento de boas novidades sobre a inflação, nos próximos anos, se os ajustes perderem vigor e se a política de reformas empacar. Boa safra, câmbio bem comportado, efeitos ainda sensíveis da recessão (como o desemprego) e dos juros altos são as principais explicações do arrefecimento da alta de preços.

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Inflação domada, essencial para o planejamento de longo prazo, só será possível com uma segura e duradoura correção das finanças públicas. Falta mobilizar muita gente, em Brasília, para esse objetivo.

Boas notícias continuam surgindo no front da inflação e indicando melhores dias para o consumidor, espaço para novos cortes de juros e condições favoráveis à reativação econômica. Já se especula, no mercado financeiro, sobre uma tesourada mais audaciosa na taxa básica de juros, na próxima reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC), prevista para o fim de maio. Há condições para podar 1,25 ponto porcentual e baixar a taxa para 10%, segundo as avaliações mais entusiasmadas. A última alteração, em 12 de abril, foi de 1 ponto. Mas é cedo para um prognóstico desse tipo. Os membros do comitê deverão avaliar a evolução dos preços, o quadro geral da economia e, de modo especial, o ritmo e as perspectivas da arrumação das contas públicas. O andamento da reforma da Previdência será com certeza um dos temas considerados com mais atenção.

Se o cenário de abril fosse a única referência para a decisão do Copom, estaria quase garantido um afrouxamento maior da política de juros. Ficou em 0,14%, a menor taxa para o mês em toda a série iniciada em 1994, a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse é o indicador usado com maior frequência para as definições políticas dos Ministérios econômicos e do BC.

Com o resultado de abril, a variação acumulada em 12 meses caiu de 4,57% para 4,08% e ficou abaixo da meta, fixada em 4,5%. No fim da semana anterior, a mediana das projeções coletadas no mercado apontava uma taxa final de 4,01% para o ano.

O resultado mensal, com recuo de 0,25% para 0,14%, explica-se em boa parte pela baixa de 6,39% na conta de energia elétrica, uma compensação pela cobrança indevida de um encargo em 2016. Também houve baixa de 1,95% nos preços dos combustíveis. Mesmo descontando esses fatores, a tendência de arrefecimento da inflação parece bem definida.

A alta de preços dos chamados serviços subjacentes, os mais sensíveis à variação da atividade econômica, caiu de 0,38% em março para 0,28% no IPCA de abril. Esse grupo de serviços, o mais amplo, é definido com exclusão de turismo, comunicações, trabalhos domésticos e cursos. Relatórios do Copom têm apontado esse item como um dos indicadores de tendência mais importantes para as decisões.

Especialmente animadora tem sido a evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado juntamente com o IPCA. O indicador mais amplo acompanha a evolução dos custos para famílias com renda mensal de até 40 salários mínimos. O outro é baseado na estrutura de gastos de famílias com renda entre um e quatro salários mínimos por mês.

Este indicador, o INPC, subiu apenas 0,08% em abril, depois de uma alta de 0,32% no mês anterior. A elevação acumulada em 12 meses passou de 4,57% em março (a mesma do IPCA) para 3,99% no mês seguinte, apontando uma importante melhora nas condições de sustento dos consumidores de renda mais baixa.

É apenas um começo, embora animador. Melhoras mais significativas e com maiores consequências para o crescimento econômico dependerão de condições de crédito mais favoráveis e, adiante, de maiores oportunidades de emprego. O acesso às contas inativas do FGTS poderá facilitar a redução do endividamento de muitas dessas famílias e um retorno mais breve ao consumo. Maiores investimentos em infraestrutura e na construção de imóveis também poderão multiplicar as contratações. Isso dependerá de uma gestão mais dinâmica das concessões e da política habitacional.

Nada garante, no entanto, o prosseguimento de boas novidades sobre a inflação, nos próximos anos, se os ajustes perderem vigor e se a política de reformas empacar. Boa safra, câmbio bem comportado, efeitos ainda sensíveis da recessão (como o desemprego) e dos juros altos são as principais explicações do arrefecimento da alta de preços.

Inflação domada, essencial para o planejamento de longo prazo, só será possível com uma segura e duradoura correção das finanças públicas. Falta mobilizar muita gente, em Brasília, para esse objetivo.

Boas notícias continuam surgindo no front da inflação e indicando melhores dias para o consumidor, espaço para novos cortes de juros e condições favoráveis à reativação econômica. Já se especula, no mercado financeiro, sobre uma tesourada mais audaciosa na taxa básica de juros, na próxima reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC), prevista para o fim de maio. Há condições para podar 1,25 ponto porcentual e baixar a taxa para 10%, segundo as avaliações mais entusiasmadas. A última alteração, em 12 de abril, foi de 1 ponto. Mas é cedo para um prognóstico desse tipo. Os membros do comitê deverão avaliar a evolução dos preços, o quadro geral da economia e, de modo especial, o ritmo e as perspectivas da arrumação das contas públicas. O andamento da reforma da Previdência será com certeza um dos temas considerados com mais atenção.

Se o cenário de abril fosse a única referência para a decisão do Copom, estaria quase garantido um afrouxamento maior da política de juros. Ficou em 0,14%, a menor taxa para o mês em toda a série iniciada em 1994, a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse é o indicador usado com maior frequência para as definições políticas dos Ministérios econômicos e do BC.

Com o resultado de abril, a variação acumulada em 12 meses caiu de 4,57% para 4,08% e ficou abaixo da meta, fixada em 4,5%. No fim da semana anterior, a mediana das projeções coletadas no mercado apontava uma taxa final de 4,01% para o ano.

O resultado mensal, com recuo de 0,25% para 0,14%, explica-se em boa parte pela baixa de 6,39% na conta de energia elétrica, uma compensação pela cobrança indevida de um encargo em 2016. Também houve baixa de 1,95% nos preços dos combustíveis. Mesmo descontando esses fatores, a tendência de arrefecimento da inflação parece bem definida.

A alta de preços dos chamados serviços subjacentes, os mais sensíveis à variação da atividade econômica, caiu de 0,38% em março para 0,28% no IPCA de abril. Esse grupo de serviços, o mais amplo, é definido com exclusão de turismo, comunicações, trabalhos domésticos e cursos. Relatórios do Copom têm apontado esse item como um dos indicadores de tendência mais importantes para as decisões.

Especialmente animadora tem sido a evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado juntamente com o IPCA. O indicador mais amplo acompanha a evolução dos custos para famílias com renda mensal de até 40 salários mínimos. O outro é baseado na estrutura de gastos de famílias com renda entre um e quatro salários mínimos por mês.

Este indicador, o INPC, subiu apenas 0,08% em abril, depois de uma alta de 0,32% no mês anterior. A elevação acumulada em 12 meses passou de 4,57% em março (a mesma do IPCA) para 3,99% no mês seguinte, apontando uma importante melhora nas condições de sustento dos consumidores de renda mais baixa.

É apenas um começo, embora animador. Melhoras mais significativas e com maiores consequências para o crescimento econômico dependerão de condições de crédito mais favoráveis e, adiante, de maiores oportunidades de emprego. O acesso às contas inativas do FGTS poderá facilitar a redução do endividamento de muitas dessas famílias e um retorno mais breve ao consumo. Maiores investimentos em infraestrutura e na construção de imóveis também poderão multiplicar as contratações. Isso dependerá de uma gestão mais dinâmica das concessões e da política habitacional.

Nada garante, no entanto, o prosseguimento de boas novidades sobre a inflação, nos próximos anos, se os ajustes perderem vigor e se a política de reformas empacar. Boa safra, câmbio bem comportado, efeitos ainda sensíveis da recessão (como o desemprego) e dos juros altos são as principais explicações do arrefecimento da alta de preços.

Inflação domada, essencial para o planejamento de longo prazo, só será possível com uma segura e duradoura correção das finanças públicas. Falta mobilizar muita gente, em Brasília, para esse objetivo.

Boas notícias continuam surgindo no front da inflação e indicando melhores dias para o consumidor, espaço para novos cortes de juros e condições favoráveis à reativação econômica. Já se especula, no mercado financeiro, sobre uma tesourada mais audaciosa na taxa básica de juros, na próxima reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC), prevista para o fim de maio. Há condições para podar 1,25 ponto porcentual e baixar a taxa para 10%, segundo as avaliações mais entusiasmadas. A última alteração, em 12 de abril, foi de 1 ponto. Mas é cedo para um prognóstico desse tipo. Os membros do comitê deverão avaliar a evolução dos preços, o quadro geral da economia e, de modo especial, o ritmo e as perspectivas da arrumação das contas públicas. O andamento da reforma da Previdência será com certeza um dos temas considerados com mais atenção.

Se o cenário de abril fosse a única referência para a decisão do Copom, estaria quase garantido um afrouxamento maior da política de juros. Ficou em 0,14%, a menor taxa para o mês em toda a série iniciada em 1994, a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse é o indicador usado com maior frequência para as definições políticas dos Ministérios econômicos e do BC.

Com o resultado de abril, a variação acumulada em 12 meses caiu de 4,57% para 4,08% e ficou abaixo da meta, fixada em 4,5%. No fim da semana anterior, a mediana das projeções coletadas no mercado apontava uma taxa final de 4,01% para o ano.

O resultado mensal, com recuo de 0,25% para 0,14%, explica-se em boa parte pela baixa de 6,39% na conta de energia elétrica, uma compensação pela cobrança indevida de um encargo em 2016. Também houve baixa de 1,95% nos preços dos combustíveis. Mesmo descontando esses fatores, a tendência de arrefecimento da inflação parece bem definida.

A alta de preços dos chamados serviços subjacentes, os mais sensíveis à variação da atividade econômica, caiu de 0,38% em março para 0,28% no IPCA de abril. Esse grupo de serviços, o mais amplo, é definido com exclusão de turismo, comunicações, trabalhos domésticos e cursos. Relatórios do Copom têm apontado esse item como um dos indicadores de tendência mais importantes para as decisões.

Especialmente animadora tem sido a evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado juntamente com o IPCA. O indicador mais amplo acompanha a evolução dos custos para famílias com renda mensal de até 40 salários mínimos. O outro é baseado na estrutura de gastos de famílias com renda entre um e quatro salários mínimos por mês.

Este indicador, o INPC, subiu apenas 0,08% em abril, depois de uma alta de 0,32% no mês anterior. A elevação acumulada em 12 meses passou de 4,57% em março (a mesma do IPCA) para 3,99% no mês seguinte, apontando uma importante melhora nas condições de sustento dos consumidores de renda mais baixa.

É apenas um começo, embora animador. Melhoras mais significativas e com maiores consequências para o crescimento econômico dependerão de condições de crédito mais favoráveis e, adiante, de maiores oportunidades de emprego. O acesso às contas inativas do FGTS poderá facilitar a redução do endividamento de muitas dessas famílias e um retorno mais breve ao consumo. Maiores investimentos em infraestrutura e na construção de imóveis também poderão multiplicar as contratações. Isso dependerá de uma gestão mais dinâmica das concessões e da política habitacional.

Nada garante, no entanto, o prosseguimento de boas novidades sobre a inflação, nos próximos anos, se os ajustes perderem vigor e se a política de reformas empacar. Boa safra, câmbio bem comportado, efeitos ainda sensíveis da recessão (como o desemprego) e dos juros altos são as principais explicações do arrefecimento da alta de preços.

Inflação domada, essencial para o planejamento de longo prazo, só será possível com uma segura e duradoura correção das finanças públicas. Falta mobilizar muita gente, em Brasília, para esse objetivo.

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