Insulto adicionado à injúria


A esta altura, é difícil saber qual é exatamente a pauta de reivindicações dos caminhoneiros, a não ser levar a desordem ao País

Por Notas & Informações

A cidade de São Paulo sofreu ontem com dois protestos de caminhoneiros, que bloquearam vias e infernizaram a vida dos paulistanos, já bastante estressados pelos efeitos terríveis da pandemia de covid-19.

O maior bloqueio ocorreu por cinco horas, pela manhã, a partir da Rodovia Castelo Branco, com reflexos na Marginal do Tietê, no sentido da Rodovia Ayrton Senna. O outro foi na zona sul, na região de Interlagos. O caos no trânsito obrigou a Prefeitura a suspender o rodízio de veículos. Nos dois casos, o motivo do protesto foram as medidas anunciadas pelo governo do Estado para enfrentar o recrudescimento da pandemia e tentar evitar o colapso do sistema de saúde.

A esta altura, é difícil saber qual é exatamente a pauta de reivindicações dos caminhoneiros, a não ser levar a desordem ao País – situação na qual prosperam os demagogos como Jair Bolsonaro, que chegou à Presidência com o apoio de muitos desses transportadores.

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Há poucos dias, os caminhoneiros haviam ameaçado parar o Brasil, como fizeram em 2018, se o presidente Bolsonaro não providenciasse logo a redução do preço do diesel. Fiel à sua base, Bolsonaro interveio agressivamente na Petrobrás, trocando o comando da estatal e causando imenso prejuízo à empresa e à imagem que os investidores têm do País, para obrigá-la a reduzir os preços na marra. No front fiscal, Bolsonaro ignorou a necessidade de aumentar a arrecadação para fazer frente à pandemia e para reequilibrar as contas nacionais e mandou isentar o diesel de impostos federais.

Certamente gratos pelo empenho de seu “mito” – ainda que os preços do diesel não tenham caído, pois dependem de muitos outros fatores alheios à vontade do presidente –, os caminhoneiros resolveram retribuir-lhe o mimo causando problemas ao principal adversário de Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria.

Depois de estacionarem seus caminhões para atravancar o trânsito, alguns caminhoneiros desceram da boleia para estender faixas onde se lia “Fora Doria, abre São Paulo já”. Esse era o verdadeiro espírito da manifestação – a pandemia foi apenas um pretexto.

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Se a preocupação dos caminhoneiros fosse mesmo com os efeitos econômicos das novas medidas de restrição anunciadas pelo governo paulista, o protesto deveria ter servido para cobrar do governo federal a compra e a entrega urgente de vacinas contra a covid-19 – única maneira de mitigar a crise. Mas os caminhoneiros resolveram não causar esse tipo de constrangimento ao presidente da República – que hoje atua mais como um vereador dedicado a defender exclusivamente os interesses particulares de seus eleitores, em especial os transportadores.

A volta do Estado à fase vermelha, a mais dura, do Plano São Paulo – estratégia de restrições de movimento e de funcionamento de negócios para o combate à pandemia – era uma consequência lógica do aumento significativo de casos e de mortes pela covid-19. Os hospitais de várias cidades paulistas, inclusive a capital, estão no limite. Não cabe escolha entre salvar vidas e manter lojas abertas.

Perdem tempo, portanto, os caminhoneiros quando usam de sua agressividade para tentar intimidar o governo paulista e aborrecer os paulistanos. O governo de São Paulo seria inconsequente se não tomasse providências diante do avanço da pandemia. De irresponsável, basta o governo federal.

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Ademais, São Paulo e seus moradores nada têm a ver com as vicissitudes dos caminhoneiros. Como se sabe, o problema dos transportadores é de mercado, coisa que não se resolve nem com canetadas destinadas a baixar na marra o preço do diesel, nem com o tabelamento do frete, nem, muito menos, com o fim das restrições implementadas contra a pandemia em São Paulo.

A crise dos caminhoneiros deve ser debitada da conta dos populismos lulopetista e bolsonarista – o primeiro, por ter incentivado a oferta do serviço sem a respectiva demanda; o segundo, por cooptar a categoria para atender a seus propósitos autoritários. Quando resolvem causar confusão em São Paulo em plena pandemia, esses irresponsáveis mostram que só lhes restou servirem de correia de transmissão da truculência de Bolsonaro.

A cidade de São Paulo sofreu ontem com dois protestos de caminhoneiros, que bloquearam vias e infernizaram a vida dos paulistanos, já bastante estressados pelos efeitos terríveis da pandemia de covid-19.

O maior bloqueio ocorreu por cinco horas, pela manhã, a partir da Rodovia Castelo Branco, com reflexos na Marginal do Tietê, no sentido da Rodovia Ayrton Senna. O outro foi na zona sul, na região de Interlagos. O caos no trânsito obrigou a Prefeitura a suspender o rodízio de veículos. Nos dois casos, o motivo do protesto foram as medidas anunciadas pelo governo do Estado para enfrentar o recrudescimento da pandemia e tentar evitar o colapso do sistema de saúde.

A esta altura, é difícil saber qual é exatamente a pauta de reivindicações dos caminhoneiros, a não ser levar a desordem ao País – situação na qual prosperam os demagogos como Jair Bolsonaro, que chegou à Presidência com o apoio de muitos desses transportadores.

Há poucos dias, os caminhoneiros haviam ameaçado parar o Brasil, como fizeram em 2018, se o presidente Bolsonaro não providenciasse logo a redução do preço do diesel. Fiel à sua base, Bolsonaro interveio agressivamente na Petrobrás, trocando o comando da estatal e causando imenso prejuízo à empresa e à imagem que os investidores têm do País, para obrigá-la a reduzir os preços na marra. No front fiscal, Bolsonaro ignorou a necessidade de aumentar a arrecadação para fazer frente à pandemia e para reequilibrar as contas nacionais e mandou isentar o diesel de impostos federais.

Certamente gratos pelo empenho de seu “mito” – ainda que os preços do diesel não tenham caído, pois dependem de muitos outros fatores alheios à vontade do presidente –, os caminhoneiros resolveram retribuir-lhe o mimo causando problemas ao principal adversário de Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria.

Depois de estacionarem seus caminhões para atravancar o trânsito, alguns caminhoneiros desceram da boleia para estender faixas onde se lia “Fora Doria, abre São Paulo já”. Esse era o verdadeiro espírito da manifestação – a pandemia foi apenas um pretexto.

Se a preocupação dos caminhoneiros fosse mesmo com os efeitos econômicos das novas medidas de restrição anunciadas pelo governo paulista, o protesto deveria ter servido para cobrar do governo federal a compra e a entrega urgente de vacinas contra a covid-19 – única maneira de mitigar a crise. Mas os caminhoneiros resolveram não causar esse tipo de constrangimento ao presidente da República – que hoje atua mais como um vereador dedicado a defender exclusivamente os interesses particulares de seus eleitores, em especial os transportadores.

A volta do Estado à fase vermelha, a mais dura, do Plano São Paulo – estratégia de restrições de movimento e de funcionamento de negócios para o combate à pandemia – era uma consequência lógica do aumento significativo de casos e de mortes pela covid-19. Os hospitais de várias cidades paulistas, inclusive a capital, estão no limite. Não cabe escolha entre salvar vidas e manter lojas abertas.

Perdem tempo, portanto, os caminhoneiros quando usam de sua agressividade para tentar intimidar o governo paulista e aborrecer os paulistanos. O governo de São Paulo seria inconsequente se não tomasse providências diante do avanço da pandemia. De irresponsável, basta o governo federal.

Ademais, São Paulo e seus moradores nada têm a ver com as vicissitudes dos caminhoneiros. Como se sabe, o problema dos transportadores é de mercado, coisa que não se resolve nem com canetadas destinadas a baixar na marra o preço do diesel, nem com o tabelamento do frete, nem, muito menos, com o fim das restrições implementadas contra a pandemia em São Paulo.

A crise dos caminhoneiros deve ser debitada da conta dos populismos lulopetista e bolsonarista – o primeiro, por ter incentivado a oferta do serviço sem a respectiva demanda; o segundo, por cooptar a categoria para atender a seus propósitos autoritários. Quando resolvem causar confusão em São Paulo em plena pandemia, esses irresponsáveis mostram que só lhes restou servirem de correia de transmissão da truculência de Bolsonaro.

A cidade de São Paulo sofreu ontem com dois protestos de caminhoneiros, que bloquearam vias e infernizaram a vida dos paulistanos, já bastante estressados pelos efeitos terríveis da pandemia de covid-19.

O maior bloqueio ocorreu por cinco horas, pela manhã, a partir da Rodovia Castelo Branco, com reflexos na Marginal do Tietê, no sentido da Rodovia Ayrton Senna. O outro foi na zona sul, na região de Interlagos. O caos no trânsito obrigou a Prefeitura a suspender o rodízio de veículos. Nos dois casos, o motivo do protesto foram as medidas anunciadas pelo governo do Estado para enfrentar o recrudescimento da pandemia e tentar evitar o colapso do sistema de saúde.

A esta altura, é difícil saber qual é exatamente a pauta de reivindicações dos caminhoneiros, a não ser levar a desordem ao País – situação na qual prosperam os demagogos como Jair Bolsonaro, que chegou à Presidência com o apoio de muitos desses transportadores.

Há poucos dias, os caminhoneiros haviam ameaçado parar o Brasil, como fizeram em 2018, se o presidente Bolsonaro não providenciasse logo a redução do preço do diesel. Fiel à sua base, Bolsonaro interveio agressivamente na Petrobrás, trocando o comando da estatal e causando imenso prejuízo à empresa e à imagem que os investidores têm do País, para obrigá-la a reduzir os preços na marra. No front fiscal, Bolsonaro ignorou a necessidade de aumentar a arrecadação para fazer frente à pandemia e para reequilibrar as contas nacionais e mandou isentar o diesel de impostos federais.

Certamente gratos pelo empenho de seu “mito” – ainda que os preços do diesel não tenham caído, pois dependem de muitos outros fatores alheios à vontade do presidente –, os caminhoneiros resolveram retribuir-lhe o mimo causando problemas ao principal adversário de Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria.

Depois de estacionarem seus caminhões para atravancar o trânsito, alguns caminhoneiros desceram da boleia para estender faixas onde se lia “Fora Doria, abre São Paulo já”. Esse era o verdadeiro espírito da manifestação – a pandemia foi apenas um pretexto.

Se a preocupação dos caminhoneiros fosse mesmo com os efeitos econômicos das novas medidas de restrição anunciadas pelo governo paulista, o protesto deveria ter servido para cobrar do governo federal a compra e a entrega urgente de vacinas contra a covid-19 – única maneira de mitigar a crise. Mas os caminhoneiros resolveram não causar esse tipo de constrangimento ao presidente da República – que hoje atua mais como um vereador dedicado a defender exclusivamente os interesses particulares de seus eleitores, em especial os transportadores.

A volta do Estado à fase vermelha, a mais dura, do Plano São Paulo – estratégia de restrições de movimento e de funcionamento de negócios para o combate à pandemia – era uma consequência lógica do aumento significativo de casos e de mortes pela covid-19. Os hospitais de várias cidades paulistas, inclusive a capital, estão no limite. Não cabe escolha entre salvar vidas e manter lojas abertas.

Perdem tempo, portanto, os caminhoneiros quando usam de sua agressividade para tentar intimidar o governo paulista e aborrecer os paulistanos. O governo de São Paulo seria inconsequente se não tomasse providências diante do avanço da pandemia. De irresponsável, basta o governo federal.

Ademais, São Paulo e seus moradores nada têm a ver com as vicissitudes dos caminhoneiros. Como se sabe, o problema dos transportadores é de mercado, coisa que não se resolve nem com canetadas destinadas a baixar na marra o preço do diesel, nem com o tabelamento do frete, nem, muito menos, com o fim das restrições implementadas contra a pandemia em São Paulo.

A crise dos caminhoneiros deve ser debitada da conta dos populismos lulopetista e bolsonarista – o primeiro, por ter incentivado a oferta do serviço sem a respectiva demanda; o segundo, por cooptar a categoria para atender a seus propósitos autoritários. Quando resolvem causar confusão em São Paulo em plena pandemia, esses irresponsáveis mostram que só lhes restou servirem de correia de transmissão da truculência de Bolsonaro.

A cidade de São Paulo sofreu ontem com dois protestos de caminhoneiros, que bloquearam vias e infernizaram a vida dos paulistanos, já bastante estressados pelos efeitos terríveis da pandemia de covid-19.

O maior bloqueio ocorreu por cinco horas, pela manhã, a partir da Rodovia Castelo Branco, com reflexos na Marginal do Tietê, no sentido da Rodovia Ayrton Senna. O outro foi na zona sul, na região de Interlagos. O caos no trânsito obrigou a Prefeitura a suspender o rodízio de veículos. Nos dois casos, o motivo do protesto foram as medidas anunciadas pelo governo do Estado para enfrentar o recrudescimento da pandemia e tentar evitar o colapso do sistema de saúde.

A esta altura, é difícil saber qual é exatamente a pauta de reivindicações dos caminhoneiros, a não ser levar a desordem ao País – situação na qual prosperam os demagogos como Jair Bolsonaro, que chegou à Presidência com o apoio de muitos desses transportadores.

Há poucos dias, os caminhoneiros haviam ameaçado parar o Brasil, como fizeram em 2018, se o presidente Bolsonaro não providenciasse logo a redução do preço do diesel. Fiel à sua base, Bolsonaro interveio agressivamente na Petrobrás, trocando o comando da estatal e causando imenso prejuízo à empresa e à imagem que os investidores têm do País, para obrigá-la a reduzir os preços na marra. No front fiscal, Bolsonaro ignorou a necessidade de aumentar a arrecadação para fazer frente à pandemia e para reequilibrar as contas nacionais e mandou isentar o diesel de impostos federais.

Certamente gratos pelo empenho de seu “mito” – ainda que os preços do diesel não tenham caído, pois dependem de muitos outros fatores alheios à vontade do presidente –, os caminhoneiros resolveram retribuir-lhe o mimo causando problemas ao principal adversário de Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria.

Depois de estacionarem seus caminhões para atravancar o trânsito, alguns caminhoneiros desceram da boleia para estender faixas onde se lia “Fora Doria, abre São Paulo já”. Esse era o verdadeiro espírito da manifestação – a pandemia foi apenas um pretexto.

Se a preocupação dos caminhoneiros fosse mesmo com os efeitos econômicos das novas medidas de restrição anunciadas pelo governo paulista, o protesto deveria ter servido para cobrar do governo federal a compra e a entrega urgente de vacinas contra a covid-19 – única maneira de mitigar a crise. Mas os caminhoneiros resolveram não causar esse tipo de constrangimento ao presidente da República – que hoje atua mais como um vereador dedicado a defender exclusivamente os interesses particulares de seus eleitores, em especial os transportadores.

A volta do Estado à fase vermelha, a mais dura, do Plano São Paulo – estratégia de restrições de movimento e de funcionamento de negócios para o combate à pandemia – era uma consequência lógica do aumento significativo de casos e de mortes pela covid-19. Os hospitais de várias cidades paulistas, inclusive a capital, estão no limite. Não cabe escolha entre salvar vidas e manter lojas abertas.

Perdem tempo, portanto, os caminhoneiros quando usam de sua agressividade para tentar intimidar o governo paulista e aborrecer os paulistanos. O governo de São Paulo seria inconsequente se não tomasse providências diante do avanço da pandemia. De irresponsável, basta o governo federal.

Ademais, São Paulo e seus moradores nada têm a ver com as vicissitudes dos caminhoneiros. Como se sabe, o problema dos transportadores é de mercado, coisa que não se resolve nem com canetadas destinadas a baixar na marra o preço do diesel, nem com o tabelamento do frete, nem, muito menos, com o fim das restrições implementadas contra a pandemia em São Paulo.

A crise dos caminhoneiros deve ser debitada da conta dos populismos lulopetista e bolsonarista – o primeiro, por ter incentivado a oferta do serviço sem a respectiva demanda; o segundo, por cooptar a categoria para atender a seus propósitos autoritários. Quando resolvem causar confusão em São Paulo em plena pandemia, esses irresponsáveis mostram que só lhes restou servirem de correia de transmissão da truculência de Bolsonaro.

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