O estado de espírito da população


O Brasil vive profunda angústia e perplexidade por ter descoberto a falência de uma proposta populista que afundou o País

Por Redação

O Ibope divulgou na semana passada o resultado de uma nova pesquisa de opinião realizada a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sobre “as eleições, o comportamento do consumidor, a política e a economia do País, entre outros temas”. Nenhum dado novo ou surpreendente foi apresentado, mas algumas informações reveladas pelo instituto de pesquisa ensejam uma análise mais cuidadosa.

O presidente Michel Temer continua com alto índice de desaprovação popular. De acordo com a pesquisa, apenas 5% dos brasileiros consideram seu governo “ótimo” ou “bom”. Para 70% dos entrevistados, o governo é “ruim” ou “péssimo”. E para 21%, apenas “regular”. Questionados se confiavam ou não no presidente da República, apenas 10% dos entrevistados disseram que sim.

O resultado negativo já era esperado porque a pesquisa foi feita em meio ao debate no Congresso acerca da admissibilidade da denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro oferecida contra o presidente Michel Temer pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tendo como base, exclusivamente, o conteúdo da delação mais do que premiada do sr. Joesley Batista, um dos controladores da J&F e criminoso confesso.

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Além disso, o período de tomada das opiniões coincide com a divulgação dos estudos da equipe econômica sobre o aumento de impostos sobre os combustíveis – o que, de fato, ocorreu no último dia 20 – como uma das medidas de ajuste para o cumprimento da meta fiscal.

Também não se pode perder de vista que a impopularidade do presidente Michel Temer é resultado das fundamentais medidas de ajuste fiscal para recuperar um país completamente quebrado por sua antecessora. Justamente por não ser candidato a qualquer cargo nas eleições de 2018, Temer pode se dedicar a uma agenda de reconstrução absolutamente necessária.

A reversão do quadro de recessão econômica sem precedentes na história recente impõe a tomada de decisões duras, não raro impopulares, como o referido aumento de impostos, a revisão de investimentos, o contingenciamento de despesas e, sobretudo, a aprovação das reformas trabalhista, já sancionada, e previdenciária, em discussão no Congresso.

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A pesquisa Ibope/CNI revela muito mais o estado de desencanto dos brasileiros com a política em geral do que opiniões refletidas a partir da análise de dados objetivos, que mostram que há um processo de recuperação em andamento no País.

Pela primeira vez desde 2013, a taxa básica de juros caiu para um patamar abaixo de 10% ao ano, sendo fixada em 9,25% na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Entretanto, curiosamente, ao serem questionados pelo Ibope sobre a atuação do governo em relação à taxa de juros, 84% dos pesquisados disseram desaprová-la.

O mesmo porcentual de desaprovação foi observado em relação às ações de combate ao desemprego. A mais recente pesquisa do IBGE mostrou o primeiro recuo da taxa de desemprego desde 2012.

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O resultado também é paradoxal no quesito referente às ações de combate à inflação, projetada em 3,6% para este ano e abaixo, portanto, da meta de 4,5%. A maioria dos pesquisados – 77% – disse desaprovar as ações do governo para reduzir a inflação.

A atuação de Michel Temer no combate à violência urbana também foi objeto da pesquisa Ibope/CNI. Para 84% dos entrevistados as ações do governo federal são insuficientes para a redução dos índices de criminalidade. O fato de a responsabilidade pela segurança pública ser dos governadores dos Estados passou ao largo do discernimento de pesquisadores e pesquisados.

A irritação da sociedade é compreensível diante da vasta sucessão de desvios morais e financeiros que são revelados dia sim, outro também. O Brasil vive momento de profunda angústia e perplexidade por ter descoberto na própria carne a catastrófica falência de uma proposta populista que afundou o País na desesperança do crescimento, na desilusão da política e no pântano moral da corrupção. O ceticismo e a descrença marcam hoje as reações dos brasileiros, antes tão cheios de esperanças.

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Talvez seja para esse importante tema que os institutos de pesquisa devam dirigir suas consultas.

O Ibope divulgou na semana passada o resultado de uma nova pesquisa de opinião realizada a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sobre “as eleições, o comportamento do consumidor, a política e a economia do País, entre outros temas”. Nenhum dado novo ou surpreendente foi apresentado, mas algumas informações reveladas pelo instituto de pesquisa ensejam uma análise mais cuidadosa.

O presidente Michel Temer continua com alto índice de desaprovação popular. De acordo com a pesquisa, apenas 5% dos brasileiros consideram seu governo “ótimo” ou “bom”. Para 70% dos entrevistados, o governo é “ruim” ou “péssimo”. E para 21%, apenas “regular”. Questionados se confiavam ou não no presidente da República, apenas 10% dos entrevistados disseram que sim.

O resultado negativo já era esperado porque a pesquisa foi feita em meio ao debate no Congresso acerca da admissibilidade da denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro oferecida contra o presidente Michel Temer pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tendo como base, exclusivamente, o conteúdo da delação mais do que premiada do sr. Joesley Batista, um dos controladores da J&F e criminoso confesso.

Além disso, o período de tomada das opiniões coincide com a divulgação dos estudos da equipe econômica sobre o aumento de impostos sobre os combustíveis – o que, de fato, ocorreu no último dia 20 – como uma das medidas de ajuste para o cumprimento da meta fiscal.

Também não se pode perder de vista que a impopularidade do presidente Michel Temer é resultado das fundamentais medidas de ajuste fiscal para recuperar um país completamente quebrado por sua antecessora. Justamente por não ser candidato a qualquer cargo nas eleições de 2018, Temer pode se dedicar a uma agenda de reconstrução absolutamente necessária.

A reversão do quadro de recessão econômica sem precedentes na história recente impõe a tomada de decisões duras, não raro impopulares, como o referido aumento de impostos, a revisão de investimentos, o contingenciamento de despesas e, sobretudo, a aprovação das reformas trabalhista, já sancionada, e previdenciária, em discussão no Congresso.

A pesquisa Ibope/CNI revela muito mais o estado de desencanto dos brasileiros com a política em geral do que opiniões refletidas a partir da análise de dados objetivos, que mostram que há um processo de recuperação em andamento no País.

Pela primeira vez desde 2013, a taxa básica de juros caiu para um patamar abaixo de 10% ao ano, sendo fixada em 9,25% na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Entretanto, curiosamente, ao serem questionados pelo Ibope sobre a atuação do governo em relação à taxa de juros, 84% dos pesquisados disseram desaprová-la.

O mesmo porcentual de desaprovação foi observado em relação às ações de combate ao desemprego. A mais recente pesquisa do IBGE mostrou o primeiro recuo da taxa de desemprego desde 2012.

O resultado também é paradoxal no quesito referente às ações de combate à inflação, projetada em 3,6% para este ano e abaixo, portanto, da meta de 4,5%. A maioria dos pesquisados – 77% – disse desaprovar as ações do governo para reduzir a inflação.

A atuação de Michel Temer no combate à violência urbana também foi objeto da pesquisa Ibope/CNI. Para 84% dos entrevistados as ações do governo federal são insuficientes para a redução dos índices de criminalidade. O fato de a responsabilidade pela segurança pública ser dos governadores dos Estados passou ao largo do discernimento de pesquisadores e pesquisados.

A irritação da sociedade é compreensível diante da vasta sucessão de desvios morais e financeiros que são revelados dia sim, outro também. O Brasil vive momento de profunda angústia e perplexidade por ter descoberto na própria carne a catastrófica falência de uma proposta populista que afundou o País na desesperança do crescimento, na desilusão da política e no pântano moral da corrupção. O ceticismo e a descrença marcam hoje as reações dos brasileiros, antes tão cheios de esperanças.

Talvez seja para esse importante tema que os institutos de pesquisa devam dirigir suas consultas.

O Ibope divulgou na semana passada o resultado de uma nova pesquisa de opinião realizada a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sobre “as eleições, o comportamento do consumidor, a política e a economia do País, entre outros temas”. Nenhum dado novo ou surpreendente foi apresentado, mas algumas informações reveladas pelo instituto de pesquisa ensejam uma análise mais cuidadosa.

O presidente Michel Temer continua com alto índice de desaprovação popular. De acordo com a pesquisa, apenas 5% dos brasileiros consideram seu governo “ótimo” ou “bom”. Para 70% dos entrevistados, o governo é “ruim” ou “péssimo”. E para 21%, apenas “regular”. Questionados se confiavam ou não no presidente da República, apenas 10% dos entrevistados disseram que sim.

O resultado negativo já era esperado porque a pesquisa foi feita em meio ao debate no Congresso acerca da admissibilidade da denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro oferecida contra o presidente Michel Temer pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tendo como base, exclusivamente, o conteúdo da delação mais do que premiada do sr. Joesley Batista, um dos controladores da J&F e criminoso confesso.

Além disso, o período de tomada das opiniões coincide com a divulgação dos estudos da equipe econômica sobre o aumento de impostos sobre os combustíveis – o que, de fato, ocorreu no último dia 20 – como uma das medidas de ajuste para o cumprimento da meta fiscal.

Também não se pode perder de vista que a impopularidade do presidente Michel Temer é resultado das fundamentais medidas de ajuste fiscal para recuperar um país completamente quebrado por sua antecessora. Justamente por não ser candidato a qualquer cargo nas eleições de 2018, Temer pode se dedicar a uma agenda de reconstrução absolutamente necessária.

A reversão do quadro de recessão econômica sem precedentes na história recente impõe a tomada de decisões duras, não raro impopulares, como o referido aumento de impostos, a revisão de investimentos, o contingenciamento de despesas e, sobretudo, a aprovação das reformas trabalhista, já sancionada, e previdenciária, em discussão no Congresso.

A pesquisa Ibope/CNI revela muito mais o estado de desencanto dos brasileiros com a política em geral do que opiniões refletidas a partir da análise de dados objetivos, que mostram que há um processo de recuperação em andamento no País.

Pela primeira vez desde 2013, a taxa básica de juros caiu para um patamar abaixo de 10% ao ano, sendo fixada em 9,25% na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Entretanto, curiosamente, ao serem questionados pelo Ibope sobre a atuação do governo em relação à taxa de juros, 84% dos pesquisados disseram desaprová-la.

O mesmo porcentual de desaprovação foi observado em relação às ações de combate ao desemprego. A mais recente pesquisa do IBGE mostrou o primeiro recuo da taxa de desemprego desde 2012.

O resultado também é paradoxal no quesito referente às ações de combate à inflação, projetada em 3,6% para este ano e abaixo, portanto, da meta de 4,5%. A maioria dos pesquisados – 77% – disse desaprovar as ações do governo para reduzir a inflação.

A atuação de Michel Temer no combate à violência urbana também foi objeto da pesquisa Ibope/CNI. Para 84% dos entrevistados as ações do governo federal são insuficientes para a redução dos índices de criminalidade. O fato de a responsabilidade pela segurança pública ser dos governadores dos Estados passou ao largo do discernimento de pesquisadores e pesquisados.

A irritação da sociedade é compreensível diante da vasta sucessão de desvios morais e financeiros que são revelados dia sim, outro também. O Brasil vive momento de profunda angústia e perplexidade por ter descoberto na própria carne a catastrófica falência de uma proposta populista que afundou o País na desesperança do crescimento, na desilusão da política e no pântano moral da corrupção. O ceticismo e a descrença marcam hoje as reações dos brasileiros, antes tão cheios de esperanças.

Talvez seja para esse importante tema que os institutos de pesquisa devam dirigir suas consultas.

O Ibope divulgou na semana passada o resultado de uma nova pesquisa de opinião realizada a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sobre “as eleições, o comportamento do consumidor, a política e a economia do País, entre outros temas”. Nenhum dado novo ou surpreendente foi apresentado, mas algumas informações reveladas pelo instituto de pesquisa ensejam uma análise mais cuidadosa.

O presidente Michel Temer continua com alto índice de desaprovação popular. De acordo com a pesquisa, apenas 5% dos brasileiros consideram seu governo “ótimo” ou “bom”. Para 70% dos entrevistados, o governo é “ruim” ou “péssimo”. E para 21%, apenas “regular”. Questionados se confiavam ou não no presidente da República, apenas 10% dos entrevistados disseram que sim.

O resultado negativo já era esperado porque a pesquisa foi feita em meio ao debate no Congresso acerca da admissibilidade da denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro oferecida contra o presidente Michel Temer pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tendo como base, exclusivamente, o conteúdo da delação mais do que premiada do sr. Joesley Batista, um dos controladores da J&F e criminoso confesso.

Além disso, o período de tomada das opiniões coincide com a divulgação dos estudos da equipe econômica sobre o aumento de impostos sobre os combustíveis – o que, de fato, ocorreu no último dia 20 – como uma das medidas de ajuste para o cumprimento da meta fiscal.

Também não se pode perder de vista que a impopularidade do presidente Michel Temer é resultado das fundamentais medidas de ajuste fiscal para recuperar um país completamente quebrado por sua antecessora. Justamente por não ser candidato a qualquer cargo nas eleições de 2018, Temer pode se dedicar a uma agenda de reconstrução absolutamente necessária.

A reversão do quadro de recessão econômica sem precedentes na história recente impõe a tomada de decisões duras, não raro impopulares, como o referido aumento de impostos, a revisão de investimentos, o contingenciamento de despesas e, sobretudo, a aprovação das reformas trabalhista, já sancionada, e previdenciária, em discussão no Congresso.

A pesquisa Ibope/CNI revela muito mais o estado de desencanto dos brasileiros com a política em geral do que opiniões refletidas a partir da análise de dados objetivos, que mostram que há um processo de recuperação em andamento no País.

Pela primeira vez desde 2013, a taxa básica de juros caiu para um patamar abaixo de 10% ao ano, sendo fixada em 9,25% na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Entretanto, curiosamente, ao serem questionados pelo Ibope sobre a atuação do governo em relação à taxa de juros, 84% dos pesquisados disseram desaprová-la.

O mesmo porcentual de desaprovação foi observado em relação às ações de combate ao desemprego. A mais recente pesquisa do IBGE mostrou o primeiro recuo da taxa de desemprego desde 2012.

O resultado também é paradoxal no quesito referente às ações de combate à inflação, projetada em 3,6% para este ano e abaixo, portanto, da meta de 4,5%. A maioria dos pesquisados – 77% – disse desaprovar as ações do governo para reduzir a inflação.

A atuação de Michel Temer no combate à violência urbana também foi objeto da pesquisa Ibope/CNI. Para 84% dos entrevistados as ações do governo federal são insuficientes para a redução dos índices de criminalidade. O fato de a responsabilidade pela segurança pública ser dos governadores dos Estados passou ao largo do discernimento de pesquisadores e pesquisados.

A irritação da sociedade é compreensível diante da vasta sucessão de desvios morais e financeiros que são revelados dia sim, outro também. O Brasil vive momento de profunda angústia e perplexidade por ter descoberto na própria carne a catastrófica falência de uma proposta populista que afundou o País na desesperança do crescimento, na desilusão da política e no pântano moral da corrupção. O ceticismo e a descrença marcam hoje as reações dos brasileiros, antes tão cheios de esperanças.

Talvez seja para esse importante tema que os institutos de pesquisa devam dirigir suas consultas.

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