O orçamento da capital


Por Redação

Com as principais matérias polêmicas que têm marcado os orçamentos da capital paulista dos últimos anos - como o porcentual dos recursos que o futuro prefeito poderá remanejar sem consultar os vereadores, ou os subsídios para os ônibus, com valores sempre subestimados, para não causar má impressão, e por isso depois corrigidos -, a Câmara Municipal aprovou o orçamento de 2013, de R$ 42,1 bilhões. Embora não tenham sido feitas grandes mudanças no projeto original do prefeito Gilberto Kassab, vereadores ligados a Fernando Haddad acham que ele não terá dificuldades para ajustar o orçamento ao seu programa de governo.Isto se deve principalmente à manutenção do porcentual de remanejamento de verbas de 15%, o mesmo de que dispôs Kassab e que mereceu duras críticas do PT durante todo o seu mandato. É sempre assim: os partidos que estão na oposição querem restringir a liberdade de manobra do Executivo, para criar-lhe dificuldades. Quando assumem o governo, como fará o PT dentro de dias, mudam da água para o vinho, porque sempre souberam que sem aquela margem de liberdade é muito difícil governar de acordo com o seu programa, principalmente no primeiro ano de mandato, quando as prioridades são fixadas pelo prefeito que está saindo.É um jogo de cena, feito sem o menor pudor, a que a população já se conformou. Tudo isso é lamentável, tendo em vista a importância do orçamento para a vida da cidade. O PT defendia uma margem de apenas 5%, e seus adversários certamente teriam feito o mesmo em seu lugar. Agora, está contente com os 15%. "Não é contraditório, não. Se não usássemos esse expediente, teríamos que fazer uma grande mudança na peça orçamentária deste ano", afirma o vereador José Américo (PT), cotado para presidir a Câmara. E garante que "no ano que vem não precisamos aprovar um orçamento com esse porcentual de remanejamento" - promessa que certamente não será cumprida.E é bom que não seja mesmo, porque os 15% são importantes para a desenvoltura e a eficiência da administração. Por isso, não têm razão em suas queixas os líderes dos partidos que em breve estarão na oposição. "É algo lamentável, porque esse valor que é remanejado não é discutido pelos vereadores, pela sociedade", afirma o líder do PSDB na Câmara, Floriano Pesaro. Para o líder do PSD, Marco Aurélio Cunha, "é a incoerência de quem está ou estará no comando". Na verdade, eles estão repetindo o que diziam, ainda há pouco, os seus adversários. Um item claramente irrealista do orçamento é o dos subsídios para o serviço de ônibus, de R$ 660 milhões, que neste ano chegarão a quase R$ 1 bilhão. O orçamento também não prevê recursos para custear a implantação do Bilhete Único Mensal, estimada em R$ 400 milhões, nem para cobrir os gastos de R$ 180 milhões com o fim da cobrança da taxa de inspeção veicular, ambas promessas de campanha de Haddad. Tudo isso será resolvido com o remanejamento de verbas - que poderá chegar a R$ 6,3 bilhões -, tal como Kassab fez para cobrir a diferença entre o orçado e o que deve ser pago de subsídios em 2012.Todo ano, quando são aprovados os milionários - que em breve poderão ser bilionários - subsídios para os ônibus, volta à discussão o problema do péssimo, mas caro, serviço prestado à população pelas concessionárias. Quando assumir a Prefeitura, Fernando Haddad terá de rever a tarifa de ônibus, congelada há dois anos. Diz ele que seu compromisso é fazer um reajuste não superior à inflação acumulada no período. Essa medida é essencial para frear o aumento dos subsídios, que deveriam, a rigor, ficar em torno de R$ 600 milhões, que é quanto custam as gratuidades - como a dos idosos - bancadas pela Prefeitura.A questão dos subsídios, que sustentam um serviço de má qualidade, está ligada à necessidade de sua reforma, que nenhum dos que governaram a cidade nas últimas décadas conseguiu realizar. Reforma que interessa à população, mas não às empresas do setor. Em breve saberemos se Haddad vai entrar nessa lista.

Com as principais matérias polêmicas que têm marcado os orçamentos da capital paulista dos últimos anos - como o porcentual dos recursos que o futuro prefeito poderá remanejar sem consultar os vereadores, ou os subsídios para os ônibus, com valores sempre subestimados, para não causar má impressão, e por isso depois corrigidos -, a Câmara Municipal aprovou o orçamento de 2013, de R$ 42,1 bilhões. Embora não tenham sido feitas grandes mudanças no projeto original do prefeito Gilberto Kassab, vereadores ligados a Fernando Haddad acham que ele não terá dificuldades para ajustar o orçamento ao seu programa de governo.Isto se deve principalmente à manutenção do porcentual de remanejamento de verbas de 15%, o mesmo de que dispôs Kassab e que mereceu duras críticas do PT durante todo o seu mandato. É sempre assim: os partidos que estão na oposição querem restringir a liberdade de manobra do Executivo, para criar-lhe dificuldades. Quando assumem o governo, como fará o PT dentro de dias, mudam da água para o vinho, porque sempre souberam que sem aquela margem de liberdade é muito difícil governar de acordo com o seu programa, principalmente no primeiro ano de mandato, quando as prioridades são fixadas pelo prefeito que está saindo.É um jogo de cena, feito sem o menor pudor, a que a população já se conformou. Tudo isso é lamentável, tendo em vista a importância do orçamento para a vida da cidade. O PT defendia uma margem de apenas 5%, e seus adversários certamente teriam feito o mesmo em seu lugar. Agora, está contente com os 15%. "Não é contraditório, não. Se não usássemos esse expediente, teríamos que fazer uma grande mudança na peça orçamentária deste ano", afirma o vereador José Américo (PT), cotado para presidir a Câmara. E garante que "no ano que vem não precisamos aprovar um orçamento com esse porcentual de remanejamento" - promessa que certamente não será cumprida.E é bom que não seja mesmo, porque os 15% são importantes para a desenvoltura e a eficiência da administração. Por isso, não têm razão em suas queixas os líderes dos partidos que em breve estarão na oposição. "É algo lamentável, porque esse valor que é remanejado não é discutido pelos vereadores, pela sociedade", afirma o líder do PSDB na Câmara, Floriano Pesaro. Para o líder do PSD, Marco Aurélio Cunha, "é a incoerência de quem está ou estará no comando". Na verdade, eles estão repetindo o que diziam, ainda há pouco, os seus adversários. Um item claramente irrealista do orçamento é o dos subsídios para o serviço de ônibus, de R$ 660 milhões, que neste ano chegarão a quase R$ 1 bilhão. O orçamento também não prevê recursos para custear a implantação do Bilhete Único Mensal, estimada em R$ 400 milhões, nem para cobrir os gastos de R$ 180 milhões com o fim da cobrança da taxa de inspeção veicular, ambas promessas de campanha de Haddad. Tudo isso será resolvido com o remanejamento de verbas - que poderá chegar a R$ 6,3 bilhões -, tal como Kassab fez para cobrir a diferença entre o orçado e o que deve ser pago de subsídios em 2012.Todo ano, quando são aprovados os milionários - que em breve poderão ser bilionários - subsídios para os ônibus, volta à discussão o problema do péssimo, mas caro, serviço prestado à população pelas concessionárias. Quando assumir a Prefeitura, Fernando Haddad terá de rever a tarifa de ônibus, congelada há dois anos. Diz ele que seu compromisso é fazer um reajuste não superior à inflação acumulada no período. Essa medida é essencial para frear o aumento dos subsídios, que deveriam, a rigor, ficar em torno de R$ 600 milhões, que é quanto custam as gratuidades - como a dos idosos - bancadas pela Prefeitura.A questão dos subsídios, que sustentam um serviço de má qualidade, está ligada à necessidade de sua reforma, que nenhum dos que governaram a cidade nas últimas décadas conseguiu realizar. Reforma que interessa à população, mas não às empresas do setor. Em breve saberemos se Haddad vai entrar nessa lista.

Com as principais matérias polêmicas que têm marcado os orçamentos da capital paulista dos últimos anos - como o porcentual dos recursos que o futuro prefeito poderá remanejar sem consultar os vereadores, ou os subsídios para os ônibus, com valores sempre subestimados, para não causar má impressão, e por isso depois corrigidos -, a Câmara Municipal aprovou o orçamento de 2013, de R$ 42,1 bilhões. Embora não tenham sido feitas grandes mudanças no projeto original do prefeito Gilberto Kassab, vereadores ligados a Fernando Haddad acham que ele não terá dificuldades para ajustar o orçamento ao seu programa de governo.Isto se deve principalmente à manutenção do porcentual de remanejamento de verbas de 15%, o mesmo de que dispôs Kassab e que mereceu duras críticas do PT durante todo o seu mandato. É sempre assim: os partidos que estão na oposição querem restringir a liberdade de manobra do Executivo, para criar-lhe dificuldades. Quando assumem o governo, como fará o PT dentro de dias, mudam da água para o vinho, porque sempre souberam que sem aquela margem de liberdade é muito difícil governar de acordo com o seu programa, principalmente no primeiro ano de mandato, quando as prioridades são fixadas pelo prefeito que está saindo.É um jogo de cena, feito sem o menor pudor, a que a população já se conformou. Tudo isso é lamentável, tendo em vista a importância do orçamento para a vida da cidade. O PT defendia uma margem de apenas 5%, e seus adversários certamente teriam feito o mesmo em seu lugar. Agora, está contente com os 15%. "Não é contraditório, não. Se não usássemos esse expediente, teríamos que fazer uma grande mudança na peça orçamentária deste ano", afirma o vereador José Américo (PT), cotado para presidir a Câmara. E garante que "no ano que vem não precisamos aprovar um orçamento com esse porcentual de remanejamento" - promessa que certamente não será cumprida.E é bom que não seja mesmo, porque os 15% são importantes para a desenvoltura e a eficiência da administração. Por isso, não têm razão em suas queixas os líderes dos partidos que em breve estarão na oposição. "É algo lamentável, porque esse valor que é remanejado não é discutido pelos vereadores, pela sociedade", afirma o líder do PSDB na Câmara, Floriano Pesaro. Para o líder do PSD, Marco Aurélio Cunha, "é a incoerência de quem está ou estará no comando". Na verdade, eles estão repetindo o que diziam, ainda há pouco, os seus adversários. Um item claramente irrealista do orçamento é o dos subsídios para o serviço de ônibus, de R$ 660 milhões, que neste ano chegarão a quase R$ 1 bilhão. O orçamento também não prevê recursos para custear a implantação do Bilhete Único Mensal, estimada em R$ 400 milhões, nem para cobrir os gastos de R$ 180 milhões com o fim da cobrança da taxa de inspeção veicular, ambas promessas de campanha de Haddad. Tudo isso será resolvido com o remanejamento de verbas - que poderá chegar a R$ 6,3 bilhões -, tal como Kassab fez para cobrir a diferença entre o orçado e o que deve ser pago de subsídios em 2012.Todo ano, quando são aprovados os milionários - que em breve poderão ser bilionários - subsídios para os ônibus, volta à discussão o problema do péssimo, mas caro, serviço prestado à população pelas concessionárias. Quando assumir a Prefeitura, Fernando Haddad terá de rever a tarifa de ônibus, congelada há dois anos. Diz ele que seu compromisso é fazer um reajuste não superior à inflação acumulada no período. Essa medida é essencial para frear o aumento dos subsídios, que deveriam, a rigor, ficar em torno de R$ 600 milhões, que é quanto custam as gratuidades - como a dos idosos - bancadas pela Prefeitura.A questão dos subsídios, que sustentam um serviço de má qualidade, está ligada à necessidade de sua reforma, que nenhum dos que governaram a cidade nas últimas décadas conseguiu realizar. Reforma que interessa à população, mas não às empresas do setor. Em breve saberemos se Haddad vai entrar nessa lista.

Com as principais matérias polêmicas que têm marcado os orçamentos da capital paulista dos últimos anos - como o porcentual dos recursos que o futuro prefeito poderá remanejar sem consultar os vereadores, ou os subsídios para os ônibus, com valores sempre subestimados, para não causar má impressão, e por isso depois corrigidos -, a Câmara Municipal aprovou o orçamento de 2013, de R$ 42,1 bilhões. Embora não tenham sido feitas grandes mudanças no projeto original do prefeito Gilberto Kassab, vereadores ligados a Fernando Haddad acham que ele não terá dificuldades para ajustar o orçamento ao seu programa de governo.Isto se deve principalmente à manutenção do porcentual de remanejamento de verbas de 15%, o mesmo de que dispôs Kassab e que mereceu duras críticas do PT durante todo o seu mandato. É sempre assim: os partidos que estão na oposição querem restringir a liberdade de manobra do Executivo, para criar-lhe dificuldades. Quando assumem o governo, como fará o PT dentro de dias, mudam da água para o vinho, porque sempre souberam que sem aquela margem de liberdade é muito difícil governar de acordo com o seu programa, principalmente no primeiro ano de mandato, quando as prioridades são fixadas pelo prefeito que está saindo.É um jogo de cena, feito sem o menor pudor, a que a população já se conformou. Tudo isso é lamentável, tendo em vista a importância do orçamento para a vida da cidade. O PT defendia uma margem de apenas 5%, e seus adversários certamente teriam feito o mesmo em seu lugar. Agora, está contente com os 15%. "Não é contraditório, não. Se não usássemos esse expediente, teríamos que fazer uma grande mudança na peça orçamentária deste ano", afirma o vereador José Américo (PT), cotado para presidir a Câmara. E garante que "no ano que vem não precisamos aprovar um orçamento com esse porcentual de remanejamento" - promessa que certamente não será cumprida.E é bom que não seja mesmo, porque os 15% são importantes para a desenvoltura e a eficiência da administração. Por isso, não têm razão em suas queixas os líderes dos partidos que em breve estarão na oposição. "É algo lamentável, porque esse valor que é remanejado não é discutido pelos vereadores, pela sociedade", afirma o líder do PSDB na Câmara, Floriano Pesaro. Para o líder do PSD, Marco Aurélio Cunha, "é a incoerência de quem está ou estará no comando". Na verdade, eles estão repetindo o que diziam, ainda há pouco, os seus adversários. Um item claramente irrealista do orçamento é o dos subsídios para o serviço de ônibus, de R$ 660 milhões, que neste ano chegarão a quase R$ 1 bilhão. O orçamento também não prevê recursos para custear a implantação do Bilhete Único Mensal, estimada em R$ 400 milhões, nem para cobrir os gastos de R$ 180 milhões com o fim da cobrança da taxa de inspeção veicular, ambas promessas de campanha de Haddad. Tudo isso será resolvido com o remanejamento de verbas - que poderá chegar a R$ 6,3 bilhões -, tal como Kassab fez para cobrir a diferença entre o orçado e o que deve ser pago de subsídios em 2012.Todo ano, quando são aprovados os milionários - que em breve poderão ser bilionários - subsídios para os ônibus, volta à discussão o problema do péssimo, mas caro, serviço prestado à população pelas concessionárias. Quando assumir a Prefeitura, Fernando Haddad terá de rever a tarifa de ônibus, congelada há dois anos. Diz ele que seu compromisso é fazer um reajuste não superior à inflação acumulada no período. Essa medida é essencial para frear o aumento dos subsídios, que deveriam, a rigor, ficar em torno de R$ 600 milhões, que é quanto custam as gratuidades - como a dos idosos - bancadas pela Prefeitura.A questão dos subsídios, que sustentam um serviço de má qualidade, está ligada à necessidade de sua reforma, que nenhum dos que governaram a cidade nas últimas décadas conseguiu realizar. Reforma que interessa à população, mas não às empresas do setor. Em breve saberemos se Haddad vai entrar nessa lista.

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