Seguindo Dilma e Trump


Calote brasileiro à ONU replica Dilma Rousseff e reafirma a fidelidade de Jair Bolsonaro ao guia Donald Trump

Por Notas & Informações
Atualização:

Mais uma façanha política pode ser inscrita no currículo do presidente Jair Bolsonaro – replicar a presidente Dilma Rousseff e ao mesmo tempo reafirmar sua fidelidade ao guia Donald Trump. O calote brasileiro à Organização das Nações Unidas (ONU) materializa a dupla homenagem. Em 2014 a presidente petista deixou de pagar contribuições devidas a entidades internacionais. Deixou até de custear aluguéis e outras contas de embaixadas. Os pagamentos foram reiniciados em 2016 pelo presidente Michel Temer. Agora o Brasil deve US$ 415,9 milhões à ONU, ocupando a distinta posição de segundo maior devedor, atrás, é claro, dos Estados Unidos. Sem resolver o problema, o País pode perder direito a voto nas deliberações da organização. “Paciência”, respondeu o presidente a jornalistas, ao ser questionado sobre o assunto. Esse risco, segundo ele, nem sequer é preocupante.

Ao dar essa resposta, o presidente Bolsonaro manifestou seu desprezo, mais uma vez, à entidade multilateral número um, símbolo maior de todo o ordenamento internacional. “Não estou preocupado com isso. Estou preocupado com o Brasil. Muitas das decisões da ONU não interessam à gente. A gente sabe que está politizado esse negócio.” Da mesma forma, nem todas as decisões do poder público nacional interessam diretamente a todos os cidadãos, mas o sistema político, sim, deve interessar a todos. Deve interessar, antes de mais nada, como condição de coexistência baseada em regras, e ainda mais quando se trata da natureza do sistema, da qualidade das normas e dos mecanismos de sua imposição. Entidades e acordos internacionais, e principalmente multilaterais, têm sido criados para ordenar tanto quanto possível a relação entre Estados.

Apesar de suas imperfeições, entidades como a ONU, a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional, as zonas de livre comércio e as uniões aduaneiras, para citar só exemplos mais evidentes, têm contribuído para relações mais disciplinadas, mais colaborativas, mais previsíveis e mais produtivas – e para a solução pacífica de conflitos. A percepção desses fatos parece faltar ao presidente brasileiro.

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Mais inclinado à truculência que à negociação, o presidente Donald Trump tende a aceitar normas internacionais somente quando moldadas segundo a sua concepção, em geral muito discutível, dos interesses dos Estados Unidos. Sem poder semelhante ao norte-americano para sustentar atitudes truculentas, o presidente Jair Bolsonaro tenta imitar seu inspirador, rejeitando a globalização, o multilateralismo, formas diversas de cooperação internacional e até as boas maneiras entre vizinhos. Só em cima da hora ele aceitou enviar um representante de primeiro escalão à posse do presidente argentino Alberto Fernández. Foi escolhido o vice-presidente Hamilton Mourão.

Em relação ao Brasil e à Argentina, o presidente Trump voltou a exibir truculência ao anunciar, há poucos dias, a reimposição de barreiras à importação de aço e alumínio. O presidente Bolsonaro evitou protestar e até reiterou sua fidelidade ao líder e inspirador. Mas o presidente norte-americano consegue prejudicar o comércio global de maneira muito mais ampla. Dificultando a indicação de nomes para o órgão de apelação da OMC, ele põe em risco o mecanismo de solução de controvérsias, componente essencial do sistema. O órgão de apelação, última instância de julgamento, é formado normalmente por sete juízes, mas tem funcionado com apenas três. O mandato de dois deles acaba neste mês. Sobrará uma juíza e o mecanismo ficará emperrado.

O diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, vem trabalhando com dirigentes da entidade e representantes de vários países para vencer o impasse e preservar o sistema em operação. Sem isso, restará a lei da selva, observou recentemente o secretário de Política Externa Comercial e Econômica do Itamaraty, embaixador Norberto Moretti. Essas palavras foram um raro sinal de sensatez na atual diplomacia brasileira.

Mais uma façanha política pode ser inscrita no currículo do presidente Jair Bolsonaro – replicar a presidente Dilma Rousseff e ao mesmo tempo reafirmar sua fidelidade ao guia Donald Trump. O calote brasileiro à Organização das Nações Unidas (ONU) materializa a dupla homenagem. Em 2014 a presidente petista deixou de pagar contribuições devidas a entidades internacionais. Deixou até de custear aluguéis e outras contas de embaixadas. Os pagamentos foram reiniciados em 2016 pelo presidente Michel Temer. Agora o Brasil deve US$ 415,9 milhões à ONU, ocupando a distinta posição de segundo maior devedor, atrás, é claro, dos Estados Unidos. Sem resolver o problema, o País pode perder direito a voto nas deliberações da organização. “Paciência”, respondeu o presidente a jornalistas, ao ser questionado sobre o assunto. Esse risco, segundo ele, nem sequer é preocupante.

Ao dar essa resposta, o presidente Bolsonaro manifestou seu desprezo, mais uma vez, à entidade multilateral número um, símbolo maior de todo o ordenamento internacional. “Não estou preocupado com isso. Estou preocupado com o Brasil. Muitas das decisões da ONU não interessam à gente. A gente sabe que está politizado esse negócio.” Da mesma forma, nem todas as decisões do poder público nacional interessam diretamente a todos os cidadãos, mas o sistema político, sim, deve interessar a todos. Deve interessar, antes de mais nada, como condição de coexistência baseada em regras, e ainda mais quando se trata da natureza do sistema, da qualidade das normas e dos mecanismos de sua imposição. Entidades e acordos internacionais, e principalmente multilaterais, têm sido criados para ordenar tanto quanto possível a relação entre Estados.

Apesar de suas imperfeições, entidades como a ONU, a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional, as zonas de livre comércio e as uniões aduaneiras, para citar só exemplos mais evidentes, têm contribuído para relações mais disciplinadas, mais colaborativas, mais previsíveis e mais produtivas – e para a solução pacífica de conflitos. A percepção desses fatos parece faltar ao presidente brasileiro.

Mais inclinado à truculência que à negociação, o presidente Donald Trump tende a aceitar normas internacionais somente quando moldadas segundo a sua concepção, em geral muito discutível, dos interesses dos Estados Unidos. Sem poder semelhante ao norte-americano para sustentar atitudes truculentas, o presidente Jair Bolsonaro tenta imitar seu inspirador, rejeitando a globalização, o multilateralismo, formas diversas de cooperação internacional e até as boas maneiras entre vizinhos. Só em cima da hora ele aceitou enviar um representante de primeiro escalão à posse do presidente argentino Alberto Fernández. Foi escolhido o vice-presidente Hamilton Mourão.

Em relação ao Brasil e à Argentina, o presidente Trump voltou a exibir truculência ao anunciar, há poucos dias, a reimposição de barreiras à importação de aço e alumínio. O presidente Bolsonaro evitou protestar e até reiterou sua fidelidade ao líder e inspirador. Mas o presidente norte-americano consegue prejudicar o comércio global de maneira muito mais ampla. Dificultando a indicação de nomes para o órgão de apelação da OMC, ele põe em risco o mecanismo de solução de controvérsias, componente essencial do sistema. O órgão de apelação, última instância de julgamento, é formado normalmente por sete juízes, mas tem funcionado com apenas três. O mandato de dois deles acaba neste mês. Sobrará uma juíza e o mecanismo ficará emperrado.

O diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, vem trabalhando com dirigentes da entidade e representantes de vários países para vencer o impasse e preservar o sistema em operação. Sem isso, restará a lei da selva, observou recentemente o secretário de Política Externa Comercial e Econômica do Itamaraty, embaixador Norberto Moretti. Essas palavras foram um raro sinal de sensatez na atual diplomacia brasileira.

Mais uma façanha política pode ser inscrita no currículo do presidente Jair Bolsonaro – replicar a presidente Dilma Rousseff e ao mesmo tempo reafirmar sua fidelidade ao guia Donald Trump. O calote brasileiro à Organização das Nações Unidas (ONU) materializa a dupla homenagem. Em 2014 a presidente petista deixou de pagar contribuições devidas a entidades internacionais. Deixou até de custear aluguéis e outras contas de embaixadas. Os pagamentos foram reiniciados em 2016 pelo presidente Michel Temer. Agora o Brasil deve US$ 415,9 milhões à ONU, ocupando a distinta posição de segundo maior devedor, atrás, é claro, dos Estados Unidos. Sem resolver o problema, o País pode perder direito a voto nas deliberações da organização. “Paciência”, respondeu o presidente a jornalistas, ao ser questionado sobre o assunto. Esse risco, segundo ele, nem sequer é preocupante.

Ao dar essa resposta, o presidente Bolsonaro manifestou seu desprezo, mais uma vez, à entidade multilateral número um, símbolo maior de todo o ordenamento internacional. “Não estou preocupado com isso. Estou preocupado com o Brasil. Muitas das decisões da ONU não interessam à gente. A gente sabe que está politizado esse negócio.” Da mesma forma, nem todas as decisões do poder público nacional interessam diretamente a todos os cidadãos, mas o sistema político, sim, deve interessar a todos. Deve interessar, antes de mais nada, como condição de coexistência baseada em regras, e ainda mais quando se trata da natureza do sistema, da qualidade das normas e dos mecanismos de sua imposição. Entidades e acordos internacionais, e principalmente multilaterais, têm sido criados para ordenar tanto quanto possível a relação entre Estados.

Apesar de suas imperfeições, entidades como a ONU, a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional, as zonas de livre comércio e as uniões aduaneiras, para citar só exemplos mais evidentes, têm contribuído para relações mais disciplinadas, mais colaborativas, mais previsíveis e mais produtivas – e para a solução pacífica de conflitos. A percepção desses fatos parece faltar ao presidente brasileiro.

Mais inclinado à truculência que à negociação, o presidente Donald Trump tende a aceitar normas internacionais somente quando moldadas segundo a sua concepção, em geral muito discutível, dos interesses dos Estados Unidos. Sem poder semelhante ao norte-americano para sustentar atitudes truculentas, o presidente Jair Bolsonaro tenta imitar seu inspirador, rejeitando a globalização, o multilateralismo, formas diversas de cooperação internacional e até as boas maneiras entre vizinhos. Só em cima da hora ele aceitou enviar um representante de primeiro escalão à posse do presidente argentino Alberto Fernández. Foi escolhido o vice-presidente Hamilton Mourão.

Em relação ao Brasil e à Argentina, o presidente Trump voltou a exibir truculência ao anunciar, há poucos dias, a reimposição de barreiras à importação de aço e alumínio. O presidente Bolsonaro evitou protestar e até reiterou sua fidelidade ao líder e inspirador. Mas o presidente norte-americano consegue prejudicar o comércio global de maneira muito mais ampla. Dificultando a indicação de nomes para o órgão de apelação da OMC, ele põe em risco o mecanismo de solução de controvérsias, componente essencial do sistema. O órgão de apelação, última instância de julgamento, é formado normalmente por sete juízes, mas tem funcionado com apenas três. O mandato de dois deles acaba neste mês. Sobrará uma juíza e o mecanismo ficará emperrado.

O diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, vem trabalhando com dirigentes da entidade e representantes de vários países para vencer o impasse e preservar o sistema em operação. Sem isso, restará a lei da selva, observou recentemente o secretário de Política Externa Comercial e Econômica do Itamaraty, embaixador Norberto Moretti. Essas palavras foram um raro sinal de sensatez na atual diplomacia brasileira.

Mais uma façanha política pode ser inscrita no currículo do presidente Jair Bolsonaro – replicar a presidente Dilma Rousseff e ao mesmo tempo reafirmar sua fidelidade ao guia Donald Trump. O calote brasileiro à Organização das Nações Unidas (ONU) materializa a dupla homenagem. Em 2014 a presidente petista deixou de pagar contribuições devidas a entidades internacionais. Deixou até de custear aluguéis e outras contas de embaixadas. Os pagamentos foram reiniciados em 2016 pelo presidente Michel Temer. Agora o Brasil deve US$ 415,9 milhões à ONU, ocupando a distinta posição de segundo maior devedor, atrás, é claro, dos Estados Unidos. Sem resolver o problema, o País pode perder direito a voto nas deliberações da organização. “Paciência”, respondeu o presidente a jornalistas, ao ser questionado sobre o assunto. Esse risco, segundo ele, nem sequer é preocupante.

Ao dar essa resposta, o presidente Bolsonaro manifestou seu desprezo, mais uma vez, à entidade multilateral número um, símbolo maior de todo o ordenamento internacional. “Não estou preocupado com isso. Estou preocupado com o Brasil. Muitas das decisões da ONU não interessam à gente. A gente sabe que está politizado esse negócio.” Da mesma forma, nem todas as decisões do poder público nacional interessam diretamente a todos os cidadãos, mas o sistema político, sim, deve interessar a todos. Deve interessar, antes de mais nada, como condição de coexistência baseada em regras, e ainda mais quando se trata da natureza do sistema, da qualidade das normas e dos mecanismos de sua imposição. Entidades e acordos internacionais, e principalmente multilaterais, têm sido criados para ordenar tanto quanto possível a relação entre Estados.

Apesar de suas imperfeições, entidades como a ONU, a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional, as zonas de livre comércio e as uniões aduaneiras, para citar só exemplos mais evidentes, têm contribuído para relações mais disciplinadas, mais colaborativas, mais previsíveis e mais produtivas – e para a solução pacífica de conflitos. A percepção desses fatos parece faltar ao presidente brasileiro.

Mais inclinado à truculência que à negociação, o presidente Donald Trump tende a aceitar normas internacionais somente quando moldadas segundo a sua concepção, em geral muito discutível, dos interesses dos Estados Unidos. Sem poder semelhante ao norte-americano para sustentar atitudes truculentas, o presidente Jair Bolsonaro tenta imitar seu inspirador, rejeitando a globalização, o multilateralismo, formas diversas de cooperação internacional e até as boas maneiras entre vizinhos. Só em cima da hora ele aceitou enviar um representante de primeiro escalão à posse do presidente argentino Alberto Fernández. Foi escolhido o vice-presidente Hamilton Mourão.

Em relação ao Brasil e à Argentina, o presidente Trump voltou a exibir truculência ao anunciar, há poucos dias, a reimposição de barreiras à importação de aço e alumínio. O presidente Bolsonaro evitou protestar e até reiterou sua fidelidade ao líder e inspirador. Mas o presidente norte-americano consegue prejudicar o comércio global de maneira muito mais ampla. Dificultando a indicação de nomes para o órgão de apelação da OMC, ele põe em risco o mecanismo de solução de controvérsias, componente essencial do sistema. O órgão de apelação, última instância de julgamento, é formado normalmente por sete juízes, mas tem funcionado com apenas três. O mandato de dois deles acaba neste mês. Sobrará uma juíza e o mecanismo ficará emperrado.

O diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, vem trabalhando com dirigentes da entidade e representantes de vários países para vencer o impasse e preservar o sistema em operação. Sem isso, restará a lei da selva, observou recentemente o secretário de Política Externa Comercial e Econômica do Itamaraty, embaixador Norberto Moretti. Essas palavras foram um raro sinal de sensatez na atual diplomacia brasileira.

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