Zonas de luz na indústria


Não se pode falar de uma retomada firme e vigorosa da indústria depois da longa recessão, nem de uma crise continuada e sem perspectiva de superação nos próximos meses: o cenário tem zonas de luz e de sombra

Por Redação

A produção industrial em março foi 1,1% maior que a de um ano antes e 1,8% menor que a de fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não se pode falar de uma retomada firme e vigorosa, depois da longa recessão, nem de uma crise continuada e sem perspectiva de superação nos próximos meses. O cenário tem zonas de luz e de sombra – e a área iluminada parece expandir-se pouco a pouco, graças, em parte, à expansão das vendas externas. O discurso pessimista é sustentado facilmente pela sucessão dos números mensais da indústria geral: contração de 0,4% em janeiro, estabilidade em fevereiro e novo recuo em março, quando o desempenho de todos os grandes segmentos foi pior que o do mês imediatamente anterior. Mas os dados ficam mais animadores quando comparados com os de 2016. Dessa perspectiva é possível enxergar uma reativação ainda lenta no conjunto e forte em alguns segmentos, incluídos alguns de grande peso, como o automobilístico, o metalúrgico e o de calçados. Em março, 16 dos 26 segmentos acompanhados na pesquisa mensal do IBGE produziram mais que no mês correspondente do ano anterior. Esse grupo inclui veículos automotores, calçados e outros artigos de couro, tecidos, confecções, atividades extrativas, bebidas, produtos de informática e metalurgia, entre outros. A comparação também é positiva quando envolve o primeiro trimestre de cada ano. O confronto geral aponta um resultado 1,1% maior que o dos três primeiros meses de 2016. Alguns detalhes, no entanto, são especialmente interessantes. No trimestre inicial, a produção superou a de um ano antes em dois dos três grandes grupos de atividades, com ganho de 4,4% em bens de capital, recuo de 0,4% em bens intermediários e aumento de 1,5% em bens de consumo. Neste caso, convém distinguir os dois grandes subgrupos. O de bens de consumo duráveis produziu 10,5% mais que no trimestre correspondente do ano passado, enquanto os fabricantes de semiduráveis e não duráveis entregaram 0,6% menos. A expansão dos duráveis é explicável basicamente pelo desempenho dos segmentos de automóveis (+17,1%) e de eletrodomésticos (+16,6%). Curiosamente, o crédito a pessoas físicas para compra de veículos continuou, em conjunto, diminuindo no trimestre. Houve, no entanto, melhora no mercado interno e uma recuperação nas vendas ao exterior. Apesar da reativação de vários segmentos, o investimento continuou baixo na maior parte da indústria. No primeiro trimestre, a produção de bens de capital, isto é, de máquinas e equipamentos, foi 4,4% maior que a de janeiro a março de 2016. Mas a decomposição desse número dá uma ideia mais clara da disposição dos empresários. A fabricação de bens de capital para a agricultura foi 29,8% maior que a de um ano antes. É fácil associar esse dado à supersafra de grãos e à melhora das cotações agrícolas. No caso dos bens de capital para a indústria, a comparação mostra um recuo de 8,5% em relação aos primeiros três meses de 2016. Houve, no entanto, aumento de 26,4% na fabricação de máquinas e equipamentos para construção. Se confirmada, a reativação de obras poderá dar um bom impulso à criação de empregos. Em 12 meses, a produção geral da indústria ainda foi 3,8% menor que no período imediatamente anterior. A indústria acumulou quedas de 3% em 2014, 8,3% em 2015 e 6,6% em 2016. As perdas em 12 meses apenas começam a atenuar-se. A velocidade do retorno dependerá, em boa parte, da confiança na política econômica. Dados da Confederação da Indústria (CNI) mostram aumento de 2,4% no faturamento real em março, redução de 0,7% nas horas de trabalho na produção, queda de 0,2% no emprego e alta de 0,4 ponto porcentual no uso da capacidade instalada. Na semana anterior, a sondagem da produção havia apontado o maior aumento num mês de março desde 2011. O método e o universo são diferentes daqueles encontrados no material do IBGE. Nos dois tipos de levantamentos, no entanto, há sinais importantes de recuperação.

A produção industrial em março foi 1,1% maior que a de um ano antes e 1,8% menor que a de fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não se pode falar de uma retomada firme e vigorosa, depois da longa recessão, nem de uma crise continuada e sem perspectiva de superação nos próximos meses. O cenário tem zonas de luz e de sombra – e a área iluminada parece expandir-se pouco a pouco, graças, em parte, à expansão das vendas externas. O discurso pessimista é sustentado facilmente pela sucessão dos números mensais da indústria geral: contração de 0,4% em janeiro, estabilidade em fevereiro e novo recuo em março, quando o desempenho de todos os grandes segmentos foi pior que o do mês imediatamente anterior. Mas os dados ficam mais animadores quando comparados com os de 2016. Dessa perspectiva é possível enxergar uma reativação ainda lenta no conjunto e forte em alguns segmentos, incluídos alguns de grande peso, como o automobilístico, o metalúrgico e o de calçados. Em março, 16 dos 26 segmentos acompanhados na pesquisa mensal do IBGE produziram mais que no mês correspondente do ano anterior. Esse grupo inclui veículos automotores, calçados e outros artigos de couro, tecidos, confecções, atividades extrativas, bebidas, produtos de informática e metalurgia, entre outros. A comparação também é positiva quando envolve o primeiro trimestre de cada ano. O confronto geral aponta um resultado 1,1% maior que o dos três primeiros meses de 2016. Alguns detalhes, no entanto, são especialmente interessantes. No trimestre inicial, a produção superou a de um ano antes em dois dos três grandes grupos de atividades, com ganho de 4,4% em bens de capital, recuo de 0,4% em bens intermediários e aumento de 1,5% em bens de consumo. Neste caso, convém distinguir os dois grandes subgrupos. O de bens de consumo duráveis produziu 10,5% mais que no trimestre correspondente do ano passado, enquanto os fabricantes de semiduráveis e não duráveis entregaram 0,6% menos. A expansão dos duráveis é explicável basicamente pelo desempenho dos segmentos de automóveis (+17,1%) e de eletrodomésticos (+16,6%). Curiosamente, o crédito a pessoas físicas para compra de veículos continuou, em conjunto, diminuindo no trimestre. Houve, no entanto, melhora no mercado interno e uma recuperação nas vendas ao exterior. Apesar da reativação de vários segmentos, o investimento continuou baixo na maior parte da indústria. No primeiro trimestre, a produção de bens de capital, isto é, de máquinas e equipamentos, foi 4,4% maior que a de janeiro a março de 2016. Mas a decomposição desse número dá uma ideia mais clara da disposição dos empresários. A fabricação de bens de capital para a agricultura foi 29,8% maior que a de um ano antes. É fácil associar esse dado à supersafra de grãos e à melhora das cotações agrícolas. No caso dos bens de capital para a indústria, a comparação mostra um recuo de 8,5% em relação aos primeiros três meses de 2016. Houve, no entanto, aumento de 26,4% na fabricação de máquinas e equipamentos para construção. Se confirmada, a reativação de obras poderá dar um bom impulso à criação de empregos. Em 12 meses, a produção geral da indústria ainda foi 3,8% menor que no período imediatamente anterior. A indústria acumulou quedas de 3% em 2014, 8,3% em 2015 e 6,6% em 2016. As perdas em 12 meses apenas começam a atenuar-se. A velocidade do retorno dependerá, em boa parte, da confiança na política econômica. Dados da Confederação da Indústria (CNI) mostram aumento de 2,4% no faturamento real em março, redução de 0,7% nas horas de trabalho na produção, queda de 0,2% no emprego e alta de 0,4 ponto porcentual no uso da capacidade instalada. Na semana anterior, a sondagem da produção havia apontado o maior aumento num mês de março desde 2011. O método e o universo são diferentes daqueles encontrados no material do IBGE. Nos dois tipos de levantamentos, no entanto, há sinais importantes de recuperação.

A produção industrial em março foi 1,1% maior que a de um ano antes e 1,8% menor que a de fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não se pode falar de uma retomada firme e vigorosa, depois da longa recessão, nem de uma crise continuada e sem perspectiva de superação nos próximos meses. O cenário tem zonas de luz e de sombra – e a área iluminada parece expandir-se pouco a pouco, graças, em parte, à expansão das vendas externas. O discurso pessimista é sustentado facilmente pela sucessão dos números mensais da indústria geral: contração de 0,4% em janeiro, estabilidade em fevereiro e novo recuo em março, quando o desempenho de todos os grandes segmentos foi pior que o do mês imediatamente anterior. Mas os dados ficam mais animadores quando comparados com os de 2016. Dessa perspectiva é possível enxergar uma reativação ainda lenta no conjunto e forte em alguns segmentos, incluídos alguns de grande peso, como o automobilístico, o metalúrgico e o de calçados. Em março, 16 dos 26 segmentos acompanhados na pesquisa mensal do IBGE produziram mais que no mês correspondente do ano anterior. Esse grupo inclui veículos automotores, calçados e outros artigos de couro, tecidos, confecções, atividades extrativas, bebidas, produtos de informática e metalurgia, entre outros. A comparação também é positiva quando envolve o primeiro trimestre de cada ano. O confronto geral aponta um resultado 1,1% maior que o dos três primeiros meses de 2016. Alguns detalhes, no entanto, são especialmente interessantes. No trimestre inicial, a produção superou a de um ano antes em dois dos três grandes grupos de atividades, com ganho de 4,4% em bens de capital, recuo de 0,4% em bens intermediários e aumento de 1,5% em bens de consumo. Neste caso, convém distinguir os dois grandes subgrupos. O de bens de consumo duráveis produziu 10,5% mais que no trimestre correspondente do ano passado, enquanto os fabricantes de semiduráveis e não duráveis entregaram 0,6% menos. A expansão dos duráveis é explicável basicamente pelo desempenho dos segmentos de automóveis (+17,1%) e de eletrodomésticos (+16,6%). Curiosamente, o crédito a pessoas físicas para compra de veículos continuou, em conjunto, diminuindo no trimestre. Houve, no entanto, melhora no mercado interno e uma recuperação nas vendas ao exterior. Apesar da reativação de vários segmentos, o investimento continuou baixo na maior parte da indústria. No primeiro trimestre, a produção de bens de capital, isto é, de máquinas e equipamentos, foi 4,4% maior que a de janeiro a março de 2016. Mas a decomposição desse número dá uma ideia mais clara da disposição dos empresários. A fabricação de bens de capital para a agricultura foi 29,8% maior que a de um ano antes. É fácil associar esse dado à supersafra de grãos e à melhora das cotações agrícolas. No caso dos bens de capital para a indústria, a comparação mostra um recuo de 8,5% em relação aos primeiros três meses de 2016. Houve, no entanto, aumento de 26,4% na fabricação de máquinas e equipamentos para construção. Se confirmada, a reativação de obras poderá dar um bom impulso à criação de empregos. Em 12 meses, a produção geral da indústria ainda foi 3,8% menor que no período imediatamente anterior. A indústria acumulou quedas de 3% em 2014, 8,3% em 2015 e 6,6% em 2016. As perdas em 12 meses apenas começam a atenuar-se. A velocidade do retorno dependerá, em boa parte, da confiança na política econômica. Dados da Confederação da Indústria (CNI) mostram aumento de 2,4% no faturamento real em março, redução de 0,7% nas horas de trabalho na produção, queda de 0,2% no emprego e alta de 0,4 ponto porcentual no uso da capacidade instalada. Na semana anterior, a sondagem da produção havia apontado o maior aumento num mês de março desde 2011. O método e o universo são diferentes daqueles encontrados no material do IBGE. Nos dois tipos de levantamentos, no entanto, há sinais importantes de recuperação.

A produção industrial em março foi 1,1% maior que a de um ano antes e 1,8% menor que a de fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não se pode falar de uma retomada firme e vigorosa, depois da longa recessão, nem de uma crise continuada e sem perspectiva de superação nos próximos meses. O cenário tem zonas de luz e de sombra – e a área iluminada parece expandir-se pouco a pouco, graças, em parte, à expansão das vendas externas. O discurso pessimista é sustentado facilmente pela sucessão dos números mensais da indústria geral: contração de 0,4% em janeiro, estabilidade em fevereiro e novo recuo em março, quando o desempenho de todos os grandes segmentos foi pior que o do mês imediatamente anterior. Mas os dados ficam mais animadores quando comparados com os de 2016. Dessa perspectiva é possível enxergar uma reativação ainda lenta no conjunto e forte em alguns segmentos, incluídos alguns de grande peso, como o automobilístico, o metalúrgico e o de calçados. Em março, 16 dos 26 segmentos acompanhados na pesquisa mensal do IBGE produziram mais que no mês correspondente do ano anterior. Esse grupo inclui veículos automotores, calçados e outros artigos de couro, tecidos, confecções, atividades extrativas, bebidas, produtos de informática e metalurgia, entre outros. A comparação também é positiva quando envolve o primeiro trimestre de cada ano. O confronto geral aponta um resultado 1,1% maior que o dos três primeiros meses de 2016. Alguns detalhes, no entanto, são especialmente interessantes. No trimestre inicial, a produção superou a de um ano antes em dois dos três grandes grupos de atividades, com ganho de 4,4% em bens de capital, recuo de 0,4% em bens intermediários e aumento de 1,5% em bens de consumo. Neste caso, convém distinguir os dois grandes subgrupos. O de bens de consumo duráveis produziu 10,5% mais que no trimestre correspondente do ano passado, enquanto os fabricantes de semiduráveis e não duráveis entregaram 0,6% menos. A expansão dos duráveis é explicável basicamente pelo desempenho dos segmentos de automóveis (+17,1%) e de eletrodomésticos (+16,6%). Curiosamente, o crédito a pessoas físicas para compra de veículos continuou, em conjunto, diminuindo no trimestre. Houve, no entanto, melhora no mercado interno e uma recuperação nas vendas ao exterior. Apesar da reativação de vários segmentos, o investimento continuou baixo na maior parte da indústria. No primeiro trimestre, a produção de bens de capital, isto é, de máquinas e equipamentos, foi 4,4% maior que a de janeiro a março de 2016. Mas a decomposição desse número dá uma ideia mais clara da disposição dos empresários. A fabricação de bens de capital para a agricultura foi 29,8% maior que a de um ano antes. É fácil associar esse dado à supersafra de grãos e à melhora das cotações agrícolas. No caso dos bens de capital para a indústria, a comparação mostra um recuo de 8,5% em relação aos primeiros três meses de 2016. Houve, no entanto, aumento de 26,4% na fabricação de máquinas e equipamentos para construção. Se confirmada, a reativação de obras poderá dar um bom impulso à criação de empregos. Em 12 meses, a produção geral da indústria ainda foi 3,8% menor que no período imediatamente anterior. A indústria acumulou quedas de 3% em 2014, 8,3% em 2015 e 6,6% em 2016. As perdas em 12 meses apenas começam a atenuar-se. A velocidade do retorno dependerá, em boa parte, da confiança na política econômica. Dados da Confederação da Indústria (CNI) mostram aumento de 2,4% no faturamento real em março, redução de 0,7% nas horas de trabalho na produção, queda de 0,2% no emprego e alta de 0,4 ponto porcentual no uso da capacidade instalada. Na semana anterior, a sondagem da produção havia apontado o maior aumento num mês de março desde 2011. O método e o universo são diferentes daqueles encontrados no material do IBGE. Nos dois tipos de levantamentos, no entanto, há sinais importantes de recuperação.

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