E, segundo Juan Antonio Correas, executivo do Icex Brasil (España Exportación e Inversiones), no primeiro semestre de 2014 o crescimento das importações de vinhos espanhóis foi ainda mais acentuado: 16,37% em valor e 21,03% em volume, comparado com o mesmo período de 2013.
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Os importadores brasileiros estão ampliando a oferta de tintos e brancos espanhóis. Tanto Celso La Pastina (World Wine e La Pastina) quanto Camila Perossi, gerente da Grand Cru, apontam a combinação de qualidade/preço com boas pontuações do crítico Robert Parker como principal atrativo dos vinhos da Espanha.
Adotando o modelo de flash sales, a importadora World Wine vendeu 6 mil garrafas do tinto Borsao Classico em apenas uma semana. “O desconto de 50% na compra de seis garrafas e o reconhecimento de Parker ajudam muito”, diz La Pastina.
No caso da Grand Cru, os vinhos da Espanha já ocupam o terceiro lugar no faturamento da empresa, atrás apenas de Chile e Argentina. “Dois vinhos espanhóis, o Embocadero e o Milcampos, ambos de Ribera del Duero, com pontuação alta de Parker e preços na faixa dos R$ 60, venderam muito rápido – foram 21 mil garrafas vendidas de forma quase imediata”, diz Perossi. Como resultado, entre 2013 e 2014 chegaram ao catálogo da Grand Cru 33 novos rótulos de vinhos espanhóis.
Com números ainda mais grandiosos, a Wine.com.br importou, em 2013, 72 mil garrafas do tinto Toro Loco. Logo no primeiro dia chegou a vender 15 mil garrafas, ao preço de R$ 25 cada garrafa com entrega gratuita. Considerando o sucesso da marca, a empresa decidiu neste ano aumentar a linha Toro Loco para três tintos e um cava (espumante).