Linha do tempo dos vinhos


A história da vitivinicultura no mundo

Por Marcel Miwa
Atualização:

Inicialmente, no tempo das Grandes Navegações do século 16, a madeira era valorizada pela capacidade de resistir aos impactos nos porões dos navios. Depois, manteve a importância porque os barris podem ser agrupados e empilhados na vinícola. Mas, com o tempo e a evolução da enologia, a madeira passou a ser valorizada, especialmente por aportar características interessantes aos vinhos e destilados. Baunilha, café, cacau, toffee, cravo, canela e coco são apenas alguns dos aromas que nascem em uma barrica.

6000-5000 a.C. Primeiros indícios de vinho, produzido no Cáucaso (Armênia e Geórgia).

2500 a.C. Gregos exportavam seus vinhos para povos da Rússia, Mediterrâneo e Egito em jarras e ânforas de barro.

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FOTO: Divulgação

Séc. 3º Romanos aprendem com gauleses a utilizar barris de carvalho, mais resistentes, que aportam sabores mais agradáveis aos vinhos.

LEIA MAIS + A vez dos vinhos sem-barrica +  ‘Madeira deve respeitar vinho’

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Sécs. 15 e 16 Era das Grandes Navegações. O vinho armazenado em grandes barris de carvalho era utilizado como lastro para os navios e também como alimento, fonte de calorias.

Monges já bebiam vinho com madeira. FOTO: Reprodução

Meados do séc. 17 A França estabelece regulamentos para a administração dos bosques de carvalho por causa do grande uso da madeira e do ritmo lento de crescimento da árvore (200 anos até chegar à fase adulta).

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1866 Decreto define que as barricas de Bordeaux devem ter 225 litros (59 galões), formato exclusivo da região que evitaria falsificações, pois os vinhos eram exportados nas barricas.

Fim da década de 1930 Renascimento da produção de vinhos californianos no pós-Lei Seca, com barricas importadas da França.

1960 Começa o uso de tanques de aço inox com controle de temperatura. Pesquisas mostram as qualidades aportadas aos vinhos pelas barricas de carvalho.

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Julgamento de Paris. FOTO: Divulgação

Década de 1970 Após o Julgamento de Paris, os vinhos com intensa presença de madeira de estilo americano ganham força. Com as mesmas variedades de uvas e barricas da França, os potentes e alcoólicos vinhos americanos conseguiram superar muitos rótulos icônicos franceses.

1980 Começa o uso de chips e tábuas de carvalho como forma de simular a passagem por barrica a um custo mais baixo e em menor tempo.

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Década de 1990 Vinhos exuberantes e baratos do Novo Mundo caem no gosto do consumidor, seguindo a receita de muita fruta e muita madeira.

FOTO: Eric Risberg/AP

2005 União Europeia relaxa a legislação e permite o uso de chips e tábuas em vinhos de nível regional (vins de pays).

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Hoje Equilíbrio, terroir e resgate de antigas tradições vigoram como tendência. O excesso de madeira na produção do vinho começa a cair em desuso.

>>Veja a íntegra da edição do Paladar de 06/11/2014

Inicialmente, no tempo das Grandes Navegações do século 16, a madeira era valorizada pela capacidade de resistir aos impactos nos porões dos navios. Depois, manteve a importância porque os barris podem ser agrupados e empilhados na vinícola. Mas, com o tempo e a evolução da enologia, a madeira passou a ser valorizada, especialmente por aportar características interessantes aos vinhos e destilados. Baunilha, café, cacau, toffee, cravo, canela e coco são apenas alguns dos aromas que nascem em uma barrica.

6000-5000 a.C. Primeiros indícios de vinho, produzido no Cáucaso (Armênia e Geórgia).

2500 a.C. Gregos exportavam seus vinhos para povos da Rússia, Mediterrâneo e Egito em jarras e ânforas de barro.

FOTO: Divulgação

Séc. 3º Romanos aprendem com gauleses a utilizar barris de carvalho, mais resistentes, que aportam sabores mais agradáveis aos vinhos.

LEIA MAIS + A vez dos vinhos sem-barrica +  ‘Madeira deve respeitar vinho’

Sécs. 15 e 16 Era das Grandes Navegações. O vinho armazenado em grandes barris de carvalho era utilizado como lastro para os navios e também como alimento, fonte de calorias.

Monges já bebiam vinho com madeira. FOTO: Reprodução

Meados do séc. 17 A França estabelece regulamentos para a administração dos bosques de carvalho por causa do grande uso da madeira e do ritmo lento de crescimento da árvore (200 anos até chegar à fase adulta).

1866 Decreto define que as barricas de Bordeaux devem ter 225 litros (59 galões), formato exclusivo da região que evitaria falsificações, pois os vinhos eram exportados nas barricas.

Fim da década de 1930 Renascimento da produção de vinhos californianos no pós-Lei Seca, com barricas importadas da França.

1960 Começa o uso de tanques de aço inox com controle de temperatura. Pesquisas mostram as qualidades aportadas aos vinhos pelas barricas de carvalho.

Julgamento de Paris. FOTO: Divulgação

Década de 1970 Após o Julgamento de Paris, os vinhos com intensa presença de madeira de estilo americano ganham força. Com as mesmas variedades de uvas e barricas da França, os potentes e alcoólicos vinhos americanos conseguiram superar muitos rótulos icônicos franceses.

1980 Começa o uso de chips e tábuas de carvalho como forma de simular a passagem por barrica a um custo mais baixo e em menor tempo.

Década de 1990 Vinhos exuberantes e baratos do Novo Mundo caem no gosto do consumidor, seguindo a receita de muita fruta e muita madeira.

FOTO: Eric Risberg/AP

2005 União Europeia relaxa a legislação e permite o uso de chips e tábuas em vinhos de nível regional (vins de pays).

Hoje Equilíbrio, terroir e resgate de antigas tradições vigoram como tendência. O excesso de madeira na produção do vinho começa a cair em desuso.

>>Veja a íntegra da edição do Paladar de 06/11/2014

Inicialmente, no tempo das Grandes Navegações do século 16, a madeira era valorizada pela capacidade de resistir aos impactos nos porões dos navios. Depois, manteve a importância porque os barris podem ser agrupados e empilhados na vinícola. Mas, com o tempo e a evolução da enologia, a madeira passou a ser valorizada, especialmente por aportar características interessantes aos vinhos e destilados. Baunilha, café, cacau, toffee, cravo, canela e coco são apenas alguns dos aromas que nascem em uma barrica.

6000-5000 a.C. Primeiros indícios de vinho, produzido no Cáucaso (Armênia e Geórgia).

2500 a.C. Gregos exportavam seus vinhos para povos da Rússia, Mediterrâneo e Egito em jarras e ânforas de barro.

FOTO: Divulgação

Séc. 3º Romanos aprendem com gauleses a utilizar barris de carvalho, mais resistentes, que aportam sabores mais agradáveis aos vinhos.

LEIA MAIS + A vez dos vinhos sem-barrica +  ‘Madeira deve respeitar vinho’

Sécs. 15 e 16 Era das Grandes Navegações. O vinho armazenado em grandes barris de carvalho era utilizado como lastro para os navios e também como alimento, fonte de calorias.

Monges já bebiam vinho com madeira. FOTO: Reprodução

Meados do séc. 17 A França estabelece regulamentos para a administração dos bosques de carvalho por causa do grande uso da madeira e do ritmo lento de crescimento da árvore (200 anos até chegar à fase adulta).

1866 Decreto define que as barricas de Bordeaux devem ter 225 litros (59 galões), formato exclusivo da região que evitaria falsificações, pois os vinhos eram exportados nas barricas.

Fim da década de 1930 Renascimento da produção de vinhos californianos no pós-Lei Seca, com barricas importadas da França.

1960 Começa o uso de tanques de aço inox com controle de temperatura. Pesquisas mostram as qualidades aportadas aos vinhos pelas barricas de carvalho.

Julgamento de Paris. FOTO: Divulgação

Década de 1970 Após o Julgamento de Paris, os vinhos com intensa presença de madeira de estilo americano ganham força. Com as mesmas variedades de uvas e barricas da França, os potentes e alcoólicos vinhos americanos conseguiram superar muitos rótulos icônicos franceses.

1980 Começa o uso de chips e tábuas de carvalho como forma de simular a passagem por barrica a um custo mais baixo e em menor tempo.

Década de 1990 Vinhos exuberantes e baratos do Novo Mundo caem no gosto do consumidor, seguindo a receita de muita fruta e muita madeira.

FOTO: Eric Risberg/AP

2005 União Europeia relaxa a legislação e permite o uso de chips e tábuas em vinhos de nível regional (vins de pays).

Hoje Equilíbrio, terroir e resgate de antigas tradições vigoram como tendência. O excesso de madeira na produção do vinho começa a cair em desuso.

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Inicialmente, no tempo das Grandes Navegações do século 16, a madeira era valorizada pela capacidade de resistir aos impactos nos porões dos navios. Depois, manteve a importância porque os barris podem ser agrupados e empilhados na vinícola. Mas, com o tempo e a evolução da enologia, a madeira passou a ser valorizada, especialmente por aportar características interessantes aos vinhos e destilados. Baunilha, café, cacau, toffee, cravo, canela e coco são apenas alguns dos aromas que nascem em uma barrica.

6000-5000 a.C. Primeiros indícios de vinho, produzido no Cáucaso (Armênia e Geórgia).

2500 a.C. Gregos exportavam seus vinhos para povos da Rússia, Mediterrâneo e Egito em jarras e ânforas de barro.

FOTO: Divulgação

Séc. 3º Romanos aprendem com gauleses a utilizar barris de carvalho, mais resistentes, que aportam sabores mais agradáveis aos vinhos.

LEIA MAIS + A vez dos vinhos sem-barrica +  ‘Madeira deve respeitar vinho’

Sécs. 15 e 16 Era das Grandes Navegações. O vinho armazenado em grandes barris de carvalho era utilizado como lastro para os navios e também como alimento, fonte de calorias.

Monges já bebiam vinho com madeira. FOTO: Reprodução

Meados do séc. 17 A França estabelece regulamentos para a administração dos bosques de carvalho por causa do grande uso da madeira e do ritmo lento de crescimento da árvore (200 anos até chegar à fase adulta).

1866 Decreto define que as barricas de Bordeaux devem ter 225 litros (59 galões), formato exclusivo da região que evitaria falsificações, pois os vinhos eram exportados nas barricas.

Fim da década de 1930 Renascimento da produção de vinhos californianos no pós-Lei Seca, com barricas importadas da França.

1960 Começa o uso de tanques de aço inox com controle de temperatura. Pesquisas mostram as qualidades aportadas aos vinhos pelas barricas de carvalho.

Julgamento de Paris. FOTO: Divulgação

Década de 1970 Após o Julgamento de Paris, os vinhos com intensa presença de madeira de estilo americano ganham força. Com as mesmas variedades de uvas e barricas da França, os potentes e alcoólicos vinhos americanos conseguiram superar muitos rótulos icônicos franceses.

1980 Começa o uso de chips e tábuas de carvalho como forma de simular a passagem por barrica a um custo mais baixo e em menor tempo.

Década de 1990 Vinhos exuberantes e baratos do Novo Mundo caem no gosto do consumidor, seguindo a receita de muita fruta e muita madeira.

FOTO: Eric Risberg/AP

2005 União Europeia relaxa a legislação e permite o uso de chips e tábuas em vinhos de nível regional (vins de pays).

Hoje Equilíbrio, terroir e resgate de antigas tradições vigoram como tendência. O excesso de madeira na produção do vinho começa a cair em desuso.

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