Colorado Berthô e Ithaca/Guanabara, ou Pressa e Paciência


Por Roberto Fonseca

Sim, parece nome de cerveja holandesa, mas acho que foi a síntese da degustação das duas novas (ou nem tanto) receitas da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP), que foram apresentadas, junto às outras cinco já tradicionais, na forma de chope ontem, em evento no Empório Alto dos Pinheiros. Cheguei tarde e, confesso, já tinha o alvo definido: as cervejas aí de cima. A Berthô, brown ale com castanha-do-Pará, já havia sido apresentada na Brasil Brau de 2011. A receita da época, porém, tinha ficado com pouco corpo, álcool um pouco cansativo e quase nada - ou nada - do ingrediente que deveria ser seu destaque. A nova versão leva as castanhas torradas em sua composição. Não sei se foi só esse o detalhe, mas a cerveja pareceu diferente, com um pouco mais de corpo e a castanha mais perceptível no aroma. Pareceu-me bem interessante. Mas fiquei com duas dúvidas: como a cerveja, e principalmente a castanha, reagirão a uma pasteurização? E como ela ficará com o tempo de guarda? Por via das dúvidas, creio que a sugestão, no caso dela, é consumir o mais rápido possível. Se meu palpite estiver errado e ela mantiver a castanha no aroma e sabor, tanto melhor. Lembro-me, também, de ter provado a Ithaca, uma imperial stout com rapadura preta, pela primeira vez em uma Brasil Brau, mas a de 2009. À época, o cervejeiro da Colorado ainda era o Rodrigo Silveira, que foi quem me serviu a receita recém-lançada. Minha impressão à época foi de que o álcool dela estava muito além do equilíbrio, e incomodava um pouco. Repeti a degustação da cerveja em outras ocasiões, meses depois, e lembro-me de que, em um Natal, ela pareceu especialmente boa, "redonda", com o álcool mais contido no envelhecimento. Em outro momento, porém, provei uma garrafa onde a oxidação tinha deixado notas potentes de banana passa, o que não agradou tanto. A versão atual, feita com levedura líquida, pareceu interessante, com boas notas de café, chocolate, malte torrado e, principalmente, mais "redonda" (embora pudesse ter um pouco menos de doçura residual) que a primeira versão em seus primeiros dias. Hoje ela já é uma boa cerveja, mas deve ficará melhor com algum envelhecimento. A Ithaca será destinada, na maioria de sua produção, à exportação para os Estados Unidos, com o nome Guanabara. Mas algumas garrafas devem ficar no Brasil. Se cruzar com uma, guarde por um bom tempo antes de provar e depois me conte (hehehe)

Sim, parece nome de cerveja holandesa, mas acho que foi a síntese da degustação das duas novas (ou nem tanto) receitas da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP), que foram apresentadas, junto às outras cinco já tradicionais, na forma de chope ontem, em evento no Empório Alto dos Pinheiros. Cheguei tarde e, confesso, já tinha o alvo definido: as cervejas aí de cima. A Berthô, brown ale com castanha-do-Pará, já havia sido apresentada na Brasil Brau de 2011. A receita da época, porém, tinha ficado com pouco corpo, álcool um pouco cansativo e quase nada - ou nada - do ingrediente que deveria ser seu destaque. A nova versão leva as castanhas torradas em sua composição. Não sei se foi só esse o detalhe, mas a cerveja pareceu diferente, com um pouco mais de corpo e a castanha mais perceptível no aroma. Pareceu-me bem interessante. Mas fiquei com duas dúvidas: como a cerveja, e principalmente a castanha, reagirão a uma pasteurização? E como ela ficará com o tempo de guarda? Por via das dúvidas, creio que a sugestão, no caso dela, é consumir o mais rápido possível. Se meu palpite estiver errado e ela mantiver a castanha no aroma e sabor, tanto melhor. Lembro-me, também, de ter provado a Ithaca, uma imperial stout com rapadura preta, pela primeira vez em uma Brasil Brau, mas a de 2009. À época, o cervejeiro da Colorado ainda era o Rodrigo Silveira, que foi quem me serviu a receita recém-lançada. Minha impressão à época foi de que o álcool dela estava muito além do equilíbrio, e incomodava um pouco. Repeti a degustação da cerveja em outras ocasiões, meses depois, e lembro-me de que, em um Natal, ela pareceu especialmente boa, "redonda", com o álcool mais contido no envelhecimento. Em outro momento, porém, provei uma garrafa onde a oxidação tinha deixado notas potentes de banana passa, o que não agradou tanto. A versão atual, feita com levedura líquida, pareceu interessante, com boas notas de café, chocolate, malte torrado e, principalmente, mais "redonda" (embora pudesse ter um pouco menos de doçura residual) que a primeira versão em seus primeiros dias. Hoje ela já é uma boa cerveja, mas deve ficará melhor com algum envelhecimento. A Ithaca será destinada, na maioria de sua produção, à exportação para os Estados Unidos, com o nome Guanabara. Mas algumas garrafas devem ficar no Brasil. Se cruzar com uma, guarde por um bom tempo antes de provar e depois me conte (hehehe)

Sim, parece nome de cerveja holandesa, mas acho que foi a síntese da degustação das duas novas (ou nem tanto) receitas da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP), que foram apresentadas, junto às outras cinco já tradicionais, na forma de chope ontem, em evento no Empório Alto dos Pinheiros. Cheguei tarde e, confesso, já tinha o alvo definido: as cervejas aí de cima. A Berthô, brown ale com castanha-do-Pará, já havia sido apresentada na Brasil Brau de 2011. A receita da época, porém, tinha ficado com pouco corpo, álcool um pouco cansativo e quase nada - ou nada - do ingrediente que deveria ser seu destaque. A nova versão leva as castanhas torradas em sua composição. Não sei se foi só esse o detalhe, mas a cerveja pareceu diferente, com um pouco mais de corpo e a castanha mais perceptível no aroma. Pareceu-me bem interessante. Mas fiquei com duas dúvidas: como a cerveja, e principalmente a castanha, reagirão a uma pasteurização? E como ela ficará com o tempo de guarda? Por via das dúvidas, creio que a sugestão, no caso dela, é consumir o mais rápido possível. Se meu palpite estiver errado e ela mantiver a castanha no aroma e sabor, tanto melhor. Lembro-me, também, de ter provado a Ithaca, uma imperial stout com rapadura preta, pela primeira vez em uma Brasil Brau, mas a de 2009. À época, o cervejeiro da Colorado ainda era o Rodrigo Silveira, que foi quem me serviu a receita recém-lançada. Minha impressão à época foi de que o álcool dela estava muito além do equilíbrio, e incomodava um pouco. Repeti a degustação da cerveja em outras ocasiões, meses depois, e lembro-me de que, em um Natal, ela pareceu especialmente boa, "redonda", com o álcool mais contido no envelhecimento. Em outro momento, porém, provei uma garrafa onde a oxidação tinha deixado notas potentes de banana passa, o que não agradou tanto. A versão atual, feita com levedura líquida, pareceu interessante, com boas notas de café, chocolate, malte torrado e, principalmente, mais "redonda" (embora pudesse ter um pouco menos de doçura residual) que a primeira versão em seus primeiros dias. Hoje ela já é uma boa cerveja, mas deve ficará melhor com algum envelhecimento. A Ithaca será destinada, na maioria de sua produção, à exportação para os Estados Unidos, com o nome Guanabara. Mas algumas garrafas devem ficar no Brasil. Se cruzar com uma, guarde por um bom tempo antes de provar e depois me conte (hehehe)

Sim, parece nome de cerveja holandesa, mas acho que foi a síntese da degustação das duas novas (ou nem tanto) receitas da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP), que foram apresentadas, junto às outras cinco já tradicionais, na forma de chope ontem, em evento no Empório Alto dos Pinheiros. Cheguei tarde e, confesso, já tinha o alvo definido: as cervejas aí de cima. A Berthô, brown ale com castanha-do-Pará, já havia sido apresentada na Brasil Brau de 2011. A receita da época, porém, tinha ficado com pouco corpo, álcool um pouco cansativo e quase nada - ou nada - do ingrediente que deveria ser seu destaque. A nova versão leva as castanhas torradas em sua composição. Não sei se foi só esse o detalhe, mas a cerveja pareceu diferente, com um pouco mais de corpo e a castanha mais perceptível no aroma. Pareceu-me bem interessante. Mas fiquei com duas dúvidas: como a cerveja, e principalmente a castanha, reagirão a uma pasteurização? E como ela ficará com o tempo de guarda? Por via das dúvidas, creio que a sugestão, no caso dela, é consumir o mais rápido possível. Se meu palpite estiver errado e ela mantiver a castanha no aroma e sabor, tanto melhor. Lembro-me, também, de ter provado a Ithaca, uma imperial stout com rapadura preta, pela primeira vez em uma Brasil Brau, mas a de 2009. À época, o cervejeiro da Colorado ainda era o Rodrigo Silveira, que foi quem me serviu a receita recém-lançada. Minha impressão à época foi de que o álcool dela estava muito além do equilíbrio, e incomodava um pouco. Repeti a degustação da cerveja em outras ocasiões, meses depois, e lembro-me de que, em um Natal, ela pareceu especialmente boa, "redonda", com o álcool mais contido no envelhecimento. Em outro momento, porém, provei uma garrafa onde a oxidação tinha deixado notas potentes de banana passa, o que não agradou tanto. A versão atual, feita com levedura líquida, pareceu interessante, com boas notas de café, chocolate, malte torrado e, principalmente, mais "redonda" (embora pudesse ter um pouco menos de doçura residual) que a primeira versão em seus primeiros dias. Hoje ela já é uma boa cerveja, mas deve ficará melhor com algum envelhecimento. A Ithaca será destinada, na maioria de sua produção, à exportação para os Estados Unidos, com o nome Guanabara. Mas algumas garrafas devem ficar no Brasil. Se cruzar com uma, guarde por um bom tempo antes de provar e depois me conte (hehehe)

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