Em São Paulo, degustações literárias vão à mesa


Na 22ª Bienal do Livro de São Paulo – que vai da próxima quinta, 9, até o dia 19, no Anhembi –, a gastronomia comparece não apenas em lançamentos literários, como nas obras em destaque ao lado, mas também em discussões e degustações.

Por joseorenstein
Atualização:

Num anfiteatro em torno de uma cozinha, chefs como Rodrigo Oliveira, Claude Troisgros e Flávia Quaresma darão aulas-palestras, enquanto escritores falam de comida. É o caso de Ruy Castro, que fala da comida na obra de Nelson Rodrigues. As atividades têm curadoria do chef e editor André Boccato (leia mais abaixo).

A partir de hoje e até o dia 19, alguns restaurantes da cidade servirão menus temáticos, inspirados em livros, e com direito a dois ingressos para a Bienal. Participam Al Mare, Bistrô Charlô, Capim Santo, Divino Fogão, Don Pepe di Napoli/ Jardim de Napoli, Maria Brigadeiro, Mello & Mellão Trattoria, Na Cozinha, Ponto Chic, Santinho e Vinheria Percussi. Informações em: www.bienaldolivrosp.com.br

ENTREVISTA - ‘As pessoas comem com o pensamento, culturalmente’

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André Boccato, chef e editor, é o curador do espaço gourmet da Bienal. Para ele, gastronomia é cultura e agora vem ganhando espaço à mesa brasileira de outras formas, como afirma na entrevista abaixo.Cada vez mais as pessoas leem e também escrevem sobre comida, como atestam os blogs na internet. Por quê? Acho que é porque a gastronomia deixou de ser mera satisfação nutricional ou prazer epicurista e passou a ser consumo intelectual. As pessoas comem culturalmente, com o pensamento. O segmento de gastronomia está explodindo no Brasil. Isso espelha o momento: superamos a etapa de comer para subsistir e passamos a pensar o que comemos, por que comemos.A gastronomia transpõe o mero fazer, a técnica. É cultura.

Como traduzir o paladar, o sabor em palavras? Não há risco de se soar pedante ou prolixo quando se fala de comida? Tudo depende do contexto e da forma como você faz. Na literatura, Pablo Neruda tem poemas lindos sobre a comida. Jorge Amado, Eça de Queiroz, perpassam a gastronomia muito bem. Em outros ramos, há ainda os historiadores, sociólogos, além dos chefs de cozinha, mais técnicos. Esses ramos são como naipes de uma orquestra.

Num anfiteatro em torno de uma cozinha, chefs como Rodrigo Oliveira, Claude Troisgros e Flávia Quaresma darão aulas-palestras, enquanto escritores falam de comida. É o caso de Ruy Castro, que fala da comida na obra de Nelson Rodrigues. As atividades têm curadoria do chef e editor André Boccato (leia mais abaixo).

A partir de hoje e até o dia 19, alguns restaurantes da cidade servirão menus temáticos, inspirados em livros, e com direito a dois ingressos para a Bienal. Participam Al Mare, Bistrô Charlô, Capim Santo, Divino Fogão, Don Pepe di Napoli/ Jardim de Napoli, Maria Brigadeiro, Mello & Mellão Trattoria, Na Cozinha, Ponto Chic, Santinho e Vinheria Percussi. Informações em: www.bienaldolivrosp.com.br

ENTREVISTA - ‘As pessoas comem com o pensamento, culturalmente’

André Boccato, chef e editor, é o curador do espaço gourmet da Bienal. Para ele, gastronomia é cultura e agora vem ganhando espaço à mesa brasileira de outras formas, como afirma na entrevista abaixo.Cada vez mais as pessoas leem e também escrevem sobre comida, como atestam os blogs na internet. Por quê? Acho que é porque a gastronomia deixou de ser mera satisfação nutricional ou prazer epicurista e passou a ser consumo intelectual. As pessoas comem culturalmente, com o pensamento. O segmento de gastronomia está explodindo no Brasil. Isso espelha o momento: superamos a etapa de comer para subsistir e passamos a pensar o que comemos, por que comemos.A gastronomia transpõe o mero fazer, a técnica. É cultura.

Como traduzir o paladar, o sabor em palavras? Não há risco de se soar pedante ou prolixo quando se fala de comida? Tudo depende do contexto e da forma como você faz. Na literatura, Pablo Neruda tem poemas lindos sobre a comida. Jorge Amado, Eça de Queiroz, perpassam a gastronomia muito bem. Em outros ramos, há ainda os historiadores, sociólogos, além dos chefs de cozinha, mais técnicos. Esses ramos são como naipes de uma orquestra.

Num anfiteatro em torno de uma cozinha, chefs como Rodrigo Oliveira, Claude Troisgros e Flávia Quaresma darão aulas-palestras, enquanto escritores falam de comida. É o caso de Ruy Castro, que fala da comida na obra de Nelson Rodrigues. As atividades têm curadoria do chef e editor André Boccato (leia mais abaixo).

A partir de hoje e até o dia 19, alguns restaurantes da cidade servirão menus temáticos, inspirados em livros, e com direito a dois ingressos para a Bienal. Participam Al Mare, Bistrô Charlô, Capim Santo, Divino Fogão, Don Pepe di Napoli/ Jardim de Napoli, Maria Brigadeiro, Mello & Mellão Trattoria, Na Cozinha, Ponto Chic, Santinho e Vinheria Percussi. Informações em: www.bienaldolivrosp.com.br

ENTREVISTA - ‘As pessoas comem com o pensamento, culturalmente’

André Boccato, chef e editor, é o curador do espaço gourmet da Bienal. Para ele, gastronomia é cultura e agora vem ganhando espaço à mesa brasileira de outras formas, como afirma na entrevista abaixo.Cada vez mais as pessoas leem e também escrevem sobre comida, como atestam os blogs na internet. Por quê? Acho que é porque a gastronomia deixou de ser mera satisfação nutricional ou prazer epicurista e passou a ser consumo intelectual. As pessoas comem culturalmente, com o pensamento. O segmento de gastronomia está explodindo no Brasil. Isso espelha o momento: superamos a etapa de comer para subsistir e passamos a pensar o que comemos, por que comemos.A gastronomia transpõe o mero fazer, a técnica. É cultura.

Como traduzir o paladar, o sabor em palavras? Não há risco de se soar pedante ou prolixo quando se fala de comida? Tudo depende do contexto e da forma como você faz. Na literatura, Pablo Neruda tem poemas lindos sobre a comida. Jorge Amado, Eça de Queiroz, perpassam a gastronomia muito bem. Em outros ramos, há ainda os historiadores, sociólogos, além dos chefs de cozinha, mais técnicos. Esses ramos são como naipes de uma orquestra.

Num anfiteatro em torno de uma cozinha, chefs como Rodrigo Oliveira, Claude Troisgros e Flávia Quaresma darão aulas-palestras, enquanto escritores falam de comida. É o caso de Ruy Castro, que fala da comida na obra de Nelson Rodrigues. As atividades têm curadoria do chef e editor André Boccato (leia mais abaixo).

A partir de hoje e até o dia 19, alguns restaurantes da cidade servirão menus temáticos, inspirados em livros, e com direito a dois ingressos para a Bienal. Participam Al Mare, Bistrô Charlô, Capim Santo, Divino Fogão, Don Pepe di Napoli/ Jardim de Napoli, Maria Brigadeiro, Mello & Mellão Trattoria, Na Cozinha, Ponto Chic, Santinho e Vinheria Percussi. Informações em: www.bienaldolivrosp.com.br

ENTREVISTA - ‘As pessoas comem com o pensamento, culturalmente’

André Boccato, chef e editor, é o curador do espaço gourmet da Bienal. Para ele, gastronomia é cultura e agora vem ganhando espaço à mesa brasileira de outras formas, como afirma na entrevista abaixo.Cada vez mais as pessoas leem e também escrevem sobre comida, como atestam os blogs na internet. Por quê? Acho que é porque a gastronomia deixou de ser mera satisfação nutricional ou prazer epicurista e passou a ser consumo intelectual. As pessoas comem culturalmente, com o pensamento. O segmento de gastronomia está explodindo no Brasil. Isso espelha o momento: superamos a etapa de comer para subsistir e passamos a pensar o que comemos, por que comemos.A gastronomia transpõe o mero fazer, a técnica. É cultura.

Como traduzir o paladar, o sabor em palavras? Não há risco de se soar pedante ou prolixo quando se fala de comida? Tudo depende do contexto e da forma como você faz. Na literatura, Pablo Neruda tem poemas lindos sobre a comida. Jorge Amado, Eça de Queiroz, perpassam a gastronomia muito bem. Em outros ramos, há ainda os historiadores, sociólogos, além dos chefs de cozinha, mais técnicos. Esses ramos são como naipes de uma orquestra.

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