Maré cheia de comida boa na Maré


Por Roberta PennafortDo Rio de Janeiro

Por redacaopaladar
Atualização:

Ana Paula capricha na carne seca com bolinho de chuchu. A rabada com aipim é assinada por Marilda. Eulina prepara galinha caipira ao molho pardo. Estes e outros 9 pratos representam o melhor da cozinha do conjunto de comunidades da Maré, na zona norte do Rio, e concorrem a prêmios de até R$ 3 mil no 1º Festival Comida de Favela, que vai até o dia 17.

Carne assada com bolinho de chuchu do Sabor Brasileiro. FOTO: Fabio Motta/Estadão 

Boa, bonita, barata e farta, a comida da Maré é marcada por influências de migrantes do Norte e do Nordeste e também de Angola (a guerra civil no país, dos anos 1970 aos 2000, trouxe refugiados ao Rio, e um grupo grande, não contabilizado, se fixou na Maré). Entre os mais de cem inscritos no festival – restaurantes, bares, pensões, quiosques e banquinhas –, foram selecionados os que traduzem melhor esse cenário, explicam as organizadoras, Mariana Aleixo e Shirley Villela.

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Formada por 16 favelas, a Maré tem 130 mil moradores, segundo o Censo de 2010 do IBGE, e 60% deles vieram do Nordeste. O tempero reflete a origem, diz a maranhense Sônia Oliveira, de 35 anos, na cidade há 22. Ela vendia marmitas e hoje é dona do Sônia’s Gourmet: “Esse salmão ao molho de lula e camarão você só acha aqui. Uso bastante leite de coco e coentro, e vem gente de todo lugar para provar. Tem taxista que reza para pegar corrida para o aeroporto (Tom Jobim, a 7 km dali) só para passar aqui na volta”.

Todos os pratos anunciados já existiam nos cardápios. E há boas surpresas, como o peixe acará empanado servido com baião de dois mais cremoso do que o de costume, quase um risoto, do Open Bar. O Bar do Gil serve a cachupa, misto de cozido e feijoada angolana. Apesar do nome, o Point do Camarão tem como estrela o croquete de cordeiro com molho apimentado de maçã. O preço máximo cobrado no festival é R$ 15.

Carne assada com batatas coradas da Pensão Amparo. FOTO: Fabio Motta/Estadão 
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O evento aumentou 50% o movimento. Dona do Sabor Brasileiro, um boteco que virou restaurante, Ana Paula Silva, de 38 anos, faz lobby por seu prato assegurando que o chuchu tem seu valor. O que não se reflete no preço da porção: R$ 6. “Eu mesma não gosto de chuchu. Mas o bolinho leva muita coisa boa. E a carne assada faço com cachaça, laranja, e traz gente até de São Paulo para cá”, garante a cozinheira.

Como a maior parte dos participantes, Sônia e Ana Paula vão às compras, cozinham e servem as mesas. Empregam cônjuge, filhos, cunhados na cozinha e no salão. O desejo de estimular o empreendedorismo dos moradores, especialmente entre as mulheres, foi um dos motores do festival, assim como a busca pela melhoria da qualidade dos serviços – os participantes receberam orientações de conservação de alimentos, apresentação dos pratos e atendimento. O setor de alimentação é importante para a economia local: corresponde a 40% dos 3.600 estabelecimentos comerciais, segundo o Censo de Empreendimentos da Maré, de 2014.

Historicamente cenário de guerra de traficantes de drogas e de operações policiais, a Maré integra a lista dos dez piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dos bairros cariocas e nunca integrou o roteiro gastronômico da capital fluminense. O festival, o primeiro do gênero realizado em favela, quer mudar isso.

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Pode chegar. A maioria dos comensais é de moradores, mas também vai gente de fora. Aos fins de semana, dois micro-ônibus saem de Botafogo, na zona sul, e de Madureira, na zona norte, para transportar os interessados gratuitamente. Também aos sábados e domingos, monitores ficam do meio-dia às 16h em três acessos à Maré, nas passarelas seis, oito e dez da Av. Brasil, perto da Vila do João, da Baixa do Sapateiro e do Parque União, para guiar visitantes aos restaurantes.

“A ideia é estimular o cidadão da Maré a circular pelas comunidades e também dizer ao cidadão do Rio que ele pode – e tem direito de – vir à Maré”, diz Mariana, gastrônoma nascida ali. “O foco das notícias sobre a Maré não tem de ser só segurança, temos que tirar o estigma. Esses pratos poderiam ser servidos em qualquer bairro”, defende Shirley, da ONG Redes da Maré, onde o festival foi concebido.

Desde 17 de setembro, quando foi aberto, o evento atraiu mais de mil pessoas. Cada cliente é convidado a avaliar o prato que comeu e o estabelecimento. A partir dessa avaliação, um corpo de jurados formado por jornalistas e chefs (cujos nomes são mantidos em sigilo para que sejam atendidos como fregueses comuns) escolhe os três melhores nas categorias “comida de bar” e “comida de rua”, que recebem prêmios.

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>> Veja a íntegra da edição de 8/10/2015

Ana Paula capricha na carne seca com bolinho de chuchu. A rabada com aipim é assinada por Marilda. Eulina prepara galinha caipira ao molho pardo. Estes e outros 9 pratos representam o melhor da cozinha do conjunto de comunidades da Maré, na zona norte do Rio, e concorrem a prêmios de até R$ 3 mil no 1º Festival Comida de Favela, que vai até o dia 17.

Carne assada com bolinho de chuchu do Sabor Brasileiro. FOTO: Fabio Motta/Estadão 

Boa, bonita, barata e farta, a comida da Maré é marcada por influências de migrantes do Norte e do Nordeste e também de Angola (a guerra civil no país, dos anos 1970 aos 2000, trouxe refugiados ao Rio, e um grupo grande, não contabilizado, se fixou na Maré). Entre os mais de cem inscritos no festival – restaurantes, bares, pensões, quiosques e banquinhas –, foram selecionados os que traduzem melhor esse cenário, explicam as organizadoras, Mariana Aleixo e Shirley Villela.

Formada por 16 favelas, a Maré tem 130 mil moradores, segundo o Censo de 2010 do IBGE, e 60% deles vieram do Nordeste. O tempero reflete a origem, diz a maranhense Sônia Oliveira, de 35 anos, na cidade há 22. Ela vendia marmitas e hoje é dona do Sônia’s Gourmet: “Esse salmão ao molho de lula e camarão você só acha aqui. Uso bastante leite de coco e coentro, e vem gente de todo lugar para provar. Tem taxista que reza para pegar corrida para o aeroporto (Tom Jobim, a 7 km dali) só para passar aqui na volta”.

Todos os pratos anunciados já existiam nos cardápios. E há boas surpresas, como o peixe acará empanado servido com baião de dois mais cremoso do que o de costume, quase um risoto, do Open Bar. O Bar do Gil serve a cachupa, misto de cozido e feijoada angolana. Apesar do nome, o Point do Camarão tem como estrela o croquete de cordeiro com molho apimentado de maçã. O preço máximo cobrado no festival é R$ 15.

Carne assada com batatas coradas da Pensão Amparo. FOTO: Fabio Motta/Estadão 

O evento aumentou 50% o movimento. Dona do Sabor Brasileiro, um boteco que virou restaurante, Ana Paula Silva, de 38 anos, faz lobby por seu prato assegurando que o chuchu tem seu valor. O que não se reflete no preço da porção: R$ 6. “Eu mesma não gosto de chuchu. Mas o bolinho leva muita coisa boa. E a carne assada faço com cachaça, laranja, e traz gente até de São Paulo para cá”, garante a cozinheira.

Como a maior parte dos participantes, Sônia e Ana Paula vão às compras, cozinham e servem as mesas. Empregam cônjuge, filhos, cunhados na cozinha e no salão. O desejo de estimular o empreendedorismo dos moradores, especialmente entre as mulheres, foi um dos motores do festival, assim como a busca pela melhoria da qualidade dos serviços – os participantes receberam orientações de conservação de alimentos, apresentação dos pratos e atendimento. O setor de alimentação é importante para a economia local: corresponde a 40% dos 3.600 estabelecimentos comerciais, segundo o Censo de Empreendimentos da Maré, de 2014.

Historicamente cenário de guerra de traficantes de drogas e de operações policiais, a Maré integra a lista dos dez piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dos bairros cariocas e nunca integrou o roteiro gastronômico da capital fluminense. O festival, o primeiro do gênero realizado em favela, quer mudar isso.

Pode chegar. A maioria dos comensais é de moradores, mas também vai gente de fora. Aos fins de semana, dois micro-ônibus saem de Botafogo, na zona sul, e de Madureira, na zona norte, para transportar os interessados gratuitamente. Também aos sábados e domingos, monitores ficam do meio-dia às 16h em três acessos à Maré, nas passarelas seis, oito e dez da Av. Brasil, perto da Vila do João, da Baixa do Sapateiro e do Parque União, para guiar visitantes aos restaurantes.

“A ideia é estimular o cidadão da Maré a circular pelas comunidades e também dizer ao cidadão do Rio que ele pode – e tem direito de – vir à Maré”, diz Mariana, gastrônoma nascida ali. “O foco das notícias sobre a Maré não tem de ser só segurança, temos que tirar o estigma. Esses pratos poderiam ser servidos em qualquer bairro”, defende Shirley, da ONG Redes da Maré, onde o festival foi concebido.

Desde 17 de setembro, quando foi aberto, o evento atraiu mais de mil pessoas. Cada cliente é convidado a avaliar o prato que comeu e o estabelecimento. A partir dessa avaliação, um corpo de jurados formado por jornalistas e chefs (cujos nomes são mantidos em sigilo para que sejam atendidos como fregueses comuns) escolhe os três melhores nas categorias “comida de bar” e “comida de rua”, que recebem prêmios.

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Ana Paula capricha na carne seca com bolinho de chuchu. A rabada com aipim é assinada por Marilda. Eulina prepara galinha caipira ao molho pardo. Estes e outros 9 pratos representam o melhor da cozinha do conjunto de comunidades da Maré, na zona norte do Rio, e concorrem a prêmios de até R$ 3 mil no 1º Festival Comida de Favela, que vai até o dia 17.

Carne assada com bolinho de chuchu do Sabor Brasileiro. FOTO: Fabio Motta/Estadão 

Boa, bonita, barata e farta, a comida da Maré é marcada por influências de migrantes do Norte e do Nordeste e também de Angola (a guerra civil no país, dos anos 1970 aos 2000, trouxe refugiados ao Rio, e um grupo grande, não contabilizado, se fixou na Maré). Entre os mais de cem inscritos no festival – restaurantes, bares, pensões, quiosques e banquinhas –, foram selecionados os que traduzem melhor esse cenário, explicam as organizadoras, Mariana Aleixo e Shirley Villela.

Formada por 16 favelas, a Maré tem 130 mil moradores, segundo o Censo de 2010 do IBGE, e 60% deles vieram do Nordeste. O tempero reflete a origem, diz a maranhense Sônia Oliveira, de 35 anos, na cidade há 22. Ela vendia marmitas e hoje é dona do Sônia’s Gourmet: “Esse salmão ao molho de lula e camarão você só acha aqui. Uso bastante leite de coco e coentro, e vem gente de todo lugar para provar. Tem taxista que reza para pegar corrida para o aeroporto (Tom Jobim, a 7 km dali) só para passar aqui na volta”.

Todos os pratos anunciados já existiam nos cardápios. E há boas surpresas, como o peixe acará empanado servido com baião de dois mais cremoso do que o de costume, quase um risoto, do Open Bar. O Bar do Gil serve a cachupa, misto de cozido e feijoada angolana. Apesar do nome, o Point do Camarão tem como estrela o croquete de cordeiro com molho apimentado de maçã. O preço máximo cobrado no festival é R$ 15.

Carne assada com batatas coradas da Pensão Amparo. FOTO: Fabio Motta/Estadão 

O evento aumentou 50% o movimento. Dona do Sabor Brasileiro, um boteco que virou restaurante, Ana Paula Silva, de 38 anos, faz lobby por seu prato assegurando que o chuchu tem seu valor. O que não se reflete no preço da porção: R$ 6. “Eu mesma não gosto de chuchu. Mas o bolinho leva muita coisa boa. E a carne assada faço com cachaça, laranja, e traz gente até de São Paulo para cá”, garante a cozinheira.

Como a maior parte dos participantes, Sônia e Ana Paula vão às compras, cozinham e servem as mesas. Empregam cônjuge, filhos, cunhados na cozinha e no salão. O desejo de estimular o empreendedorismo dos moradores, especialmente entre as mulheres, foi um dos motores do festival, assim como a busca pela melhoria da qualidade dos serviços – os participantes receberam orientações de conservação de alimentos, apresentação dos pratos e atendimento. O setor de alimentação é importante para a economia local: corresponde a 40% dos 3.600 estabelecimentos comerciais, segundo o Censo de Empreendimentos da Maré, de 2014.

Historicamente cenário de guerra de traficantes de drogas e de operações policiais, a Maré integra a lista dos dez piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dos bairros cariocas e nunca integrou o roteiro gastronômico da capital fluminense. O festival, o primeiro do gênero realizado em favela, quer mudar isso.

Pode chegar. A maioria dos comensais é de moradores, mas também vai gente de fora. Aos fins de semana, dois micro-ônibus saem de Botafogo, na zona sul, e de Madureira, na zona norte, para transportar os interessados gratuitamente. Também aos sábados e domingos, monitores ficam do meio-dia às 16h em três acessos à Maré, nas passarelas seis, oito e dez da Av. Brasil, perto da Vila do João, da Baixa do Sapateiro e do Parque União, para guiar visitantes aos restaurantes.

“A ideia é estimular o cidadão da Maré a circular pelas comunidades e também dizer ao cidadão do Rio que ele pode – e tem direito de – vir à Maré”, diz Mariana, gastrônoma nascida ali. “O foco das notícias sobre a Maré não tem de ser só segurança, temos que tirar o estigma. Esses pratos poderiam ser servidos em qualquer bairro”, defende Shirley, da ONG Redes da Maré, onde o festival foi concebido.

Desde 17 de setembro, quando foi aberto, o evento atraiu mais de mil pessoas. Cada cliente é convidado a avaliar o prato que comeu e o estabelecimento. A partir dessa avaliação, um corpo de jurados formado por jornalistas e chefs (cujos nomes são mantidos em sigilo para que sejam atendidos como fregueses comuns) escolhe os três melhores nas categorias “comida de bar” e “comida de rua”, que recebem prêmios.

>> Veja a íntegra da edição de 8/10/2015

Ana Paula capricha na carne seca com bolinho de chuchu. A rabada com aipim é assinada por Marilda. Eulina prepara galinha caipira ao molho pardo. Estes e outros 9 pratos representam o melhor da cozinha do conjunto de comunidades da Maré, na zona norte do Rio, e concorrem a prêmios de até R$ 3 mil no 1º Festival Comida de Favela, que vai até o dia 17.

Carne assada com bolinho de chuchu do Sabor Brasileiro. FOTO: Fabio Motta/Estadão 

Boa, bonita, barata e farta, a comida da Maré é marcada por influências de migrantes do Norte e do Nordeste e também de Angola (a guerra civil no país, dos anos 1970 aos 2000, trouxe refugiados ao Rio, e um grupo grande, não contabilizado, se fixou na Maré). Entre os mais de cem inscritos no festival – restaurantes, bares, pensões, quiosques e banquinhas –, foram selecionados os que traduzem melhor esse cenário, explicam as organizadoras, Mariana Aleixo e Shirley Villela.

Formada por 16 favelas, a Maré tem 130 mil moradores, segundo o Censo de 2010 do IBGE, e 60% deles vieram do Nordeste. O tempero reflete a origem, diz a maranhense Sônia Oliveira, de 35 anos, na cidade há 22. Ela vendia marmitas e hoje é dona do Sônia’s Gourmet: “Esse salmão ao molho de lula e camarão você só acha aqui. Uso bastante leite de coco e coentro, e vem gente de todo lugar para provar. Tem taxista que reza para pegar corrida para o aeroporto (Tom Jobim, a 7 km dali) só para passar aqui na volta”.

Todos os pratos anunciados já existiam nos cardápios. E há boas surpresas, como o peixe acará empanado servido com baião de dois mais cremoso do que o de costume, quase um risoto, do Open Bar. O Bar do Gil serve a cachupa, misto de cozido e feijoada angolana. Apesar do nome, o Point do Camarão tem como estrela o croquete de cordeiro com molho apimentado de maçã. O preço máximo cobrado no festival é R$ 15.

Carne assada com batatas coradas da Pensão Amparo. FOTO: Fabio Motta/Estadão 

O evento aumentou 50% o movimento. Dona do Sabor Brasileiro, um boteco que virou restaurante, Ana Paula Silva, de 38 anos, faz lobby por seu prato assegurando que o chuchu tem seu valor. O que não se reflete no preço da porção: R$ 6. “Eu mesma não gosto de chuchu. Mas o bolinho leva muita coisa boa. E a carne assada faço com cachaça, laranja, e traz gente até de São Paulo para cá”, garante a cozinheira.

Como a maior parte dos participantes, Sônia e Ana Paula vão às compras, cozinham e servem as mesas. Empregam cônjuge, filhos, cunhados na cozinha e no salão. O desejo de estimular o empreendedorismo dos moradores, especialmente entre as mulheres, foi um dos motores do festival, assim como a busca pela melhoria da qualidade dos serviços – os participantes receberam orientações de conservação de alimentos, apresentação dos pratos e atendimento. O setor de alimentação é importante para a economia local: corresponde a 40% dos 3.600 estabelecimentos comerciais, segundo o Censo de Empreendimentos da Maré, de 2014.

Historicamente cenário de guerra de traficantes de drogas e de operações policiais, a Maré integra a lista dos dez piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dos bairros cariocas e nunca integrou o roteiro gastronômico da capital fluminense. O festival, o primeiro do gênero realizado em favela, quer mudar isso.

Pode chegar. A maioria dos comensais é de moradores, mas também vai gente de fora. Aos fins de semana, dois micro-ônibus saem de Botafogo, na zona sul, e de Madureira, na zona norte, para transportar os interessados gratuitamente. Também aos sábados e domingos, monitores ficam do meio-dia às 16h em três acessos à Maré, nas passarelas seis, oito e dez da Av. Brasil, perto da Vila do João, da Baixa do Sapateiro e do Parque União, para guiar visitantes aos restaurantes.

“A ideia é estimular o cidadão da Maré a circular pelas comunidades e também dizer ao cidadão do Rio que ele pode – e tem direito de – vir à Maré”, diz Mariana, gastrônoma nascida ali. “O foco das notícias sobre a Maré não tem de ser só segurança, temos que tirar o estigma. Esses pratos poderiam ser servidos em qualquer bairro”, defende Shirley, da ONG Redes da Maré, onde o festival foi concebido.

Desde 17 de setembro, quando foi aberto, o evento atraiu mais de mil pessoas. Cada cliente é convidado a avaliar o prato que comeu e o estabelecimento. A partir dessa avaliação, um corpo de jurados formado por jornalistas e chefs (cujos nomes são mantidos em sigilo para que sejam atendidos como fregueses comuns) escolhe os três melhores nas categorias “comida de bar” e “comida de rua”, que recebem prêmios.

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