O alho brasileiro é mais pungente


Por Cíntia BertolinoEspecial para o Estado

Por redacaopaladar
Atualização:

Quase todo o alho encontrado no mercado brasileiro é importado da Argentina e da China – maior produtor mundial, responsável por 90% do alho cultivado no mundo. A produção nacional é suficiente para atender apenas 30% do consumo no País. O fato é que nem o clima quente – alho precisa de temperaturas frias para se desenvolver – tampouco a concorrência chinesa estimulam a produção nacional.

Os tipos mais cultivados por aqui são o alho comum, mais rústico e com mais dentes por cabeça, e o cateto roxo, que é menor e tem a casca levemente arroxeada. Goiás é o Estado com a maior concentração de produtores. “Nosso alho, por ser produzido em clima quente, é mais pungente”, diz Francisco Vilela, pesquisador especialista em alho da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Segundo ele, os produtores brasileiros costumam dizer que um dente de alho nacional equivale, em pungência, a cinco dentes de alho chinês – ainda que não haja comprovação científica para isso. Além do clima, uma das explicações para tamanha potência seria o tamanho: dentes menores concentrariam mais o sabor.

O difícil é conseguir tirar a prova, porque na hora da compra não há como saber a origem do alho. “Os mercados não identificam o nacional ou o importado”, diz Vilela. A única chance é procurar pelo produto em réstias – espécie de atestado de nacionalidade, já que a importação em réstias não é permitida. “Alho importado chega embalado em redes ou pacotes de plástico”, explica Vilela.

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Leia mais:+ Dente por dente, alho por alho

FOTO: Tiago Queiroz/Estadão

>> Veja todas as notícias da edição do Paladar de 18/7/2013

Quase todo o alho encontrado no mercado brasileiro é importado da Argentina e da China – maior produtor mundial, responsável por 90% do alho cultivado no mundo. A produção nacional é suficiente para atender apenas 30% do consumo no País. O fato é que nem o clima quente – alho precisa de temperaturas frias para se desenvolver – tampouco a concorrência chinesa estimulam a produção nacional.

Os tipos mais cultivados por aqui são o alho comum, mais rústico e com mais dentes por cabeça, e o cateto roxo, que é menor e tem a casca levemente arroxeada. Goiás é o Estado com a maior concentração de produtores. “Nosso alho, por ser produzido em clima quente, é mais pungente”, diz Francisco Vilela, pesquisador especialista em alho da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Segundo ele, os produtores brasileiros costumam dizer que um dente de alho nacional equivale, em pungência, a cinco dentes de alho chinês – ainda que não haja comprovação científica para isso. Além do clima, uma das explicações para tamanha potência seria o tamanho: dentes menores concentrariam mais o sabor.

O difícil é conseguir tirar a prova, porque na hora da compra não há como saber a origem do alho. “Os mercados não identificam o nacional ou o importado”, diz Vilela. A única chance é procurar pelo produto em réstias – espécie de atestado de nacionalidade, já que a importação em réstias não é permitida. “Alho importado chega embalado em redes ou pacotes de plástico”, explica Vilela.

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Quase todo o alho encontrado no mercado brasileiro é importado da Argentina e da China – maior produtor mundial, responsável por 90% do alho cultivado no mundo. A produção nacional é suficiente para atender apenas 30% do consumo no País. O fato é que nem o clima quente – alho precisa de temperaturas frias para se desenvolver – tampouco a concorrência chinesa estimulam a produção nacional.

Os tipos mais cultivados por aqui são o alho comum, mais rústico e com mais dentes por cabeça, e o cateto roxo, que é menor e tem a casca levemente arroxeada. Goiás é o Estado com a maior concentração de produtores. “Nosso alho, por ser produzido em clima quente, é mais pungente”, diz Francisco Vilela, pesquisador especialista em alho da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Segundo ele, os produtores brasileiros costumam dizer que um dente de alho nacional equivale, em pungência, a cinco dentes de alho chinês – ainda que não haja comprovação científica para isso. Além do clima, uma das explicações para tamanha potência seria o tamanho: dentes menores concentrariam mais o sabor.

O difícil é conseguir tirar a prova, porque na hora da compra não há como saber a origem do alho. “Os mercados não identificam o nacional ou o importado”, diz Vilela. A única chance é procurar pelo produto em réstias – espécie de atestado de nacionalidade, já que a importação em réstias não é permitida. “Alho importado chega embalado em redes ou pacotes de plástico”, explica Vilela.

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FOTO: Tiago Queiroz/Estadão

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Quase todo o alho encontrado no mercado brasileiro é importado da Argentina e da China – maior produtor mundial, responsável por 90% do alho cultivado no mundo. A produção nacional é suficiente para atender apenas 30% do consumo no País. O fato é que nem o clima quente – alho precisa de temperaturas frias para se desenvolver – tampouco a concorrência chinesa estimulam a produção nacional.

Os tipos mais cultivados por aqui são o alho comum, mais rústico e com mais dentes por cabeça, e o cateto roxo, que é menor e tem a casca levemente arroxeada. Goiás é o Estado com a maior concentração de produtores. “Nosso alho, por ser produzido em clima quente, é mais pungente”, diz Francisco Vilela, pesquisador especialista em alho da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Segundo ele, os produtores brasileiros costumam dizer que um dente de alho nacional equivale, em pungência, a cinco dentes de alho chinês – ainda que não haja comprovação científica para isso. Além do clima, uma das explicações para tamanha potência seria o tamanho: dentes menores concentrariam mais o sabor.

O difícil é conseguir tirar a prova, porque na hora da compra não há como saber a origem do alho. “Os mercados não identificam o nacional ou o importado”, diz Vilela. A única chance é procurar pelo produto em réstias – espécie de atestado de nacionalidade, já que a importação em réstias não é permitida. “Alho importado chega embalado em redes ou pacotes de plástico”, explica Vilela.

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