Simbiose na cozinha


Na ecologia, a relação de camaradagem entre duas espécies que vivem juntas (e em que ambas são beneficiadas) é chamada de simbiose. Na cozinha, numa reflexão rápida – e bem rasteira –, dá para enxergar certas simbioses também, não dá? Não na acepção literal do termo, é claro. Mas queria comentar uma troca, uma permuta, em que um alimento beneficia o outro. E mais ainda quem vai comê-los depois.

Por janainafidalgo
Atualização:

Quando você vai fazer coalhada em casa, boa parte do leite é descartada. Descartada porque quem faz coalhada está querendo coalhada, e não soro. Dos três litros de leite usados a cada vez, mais de dois resultam em soro. O restante é a coalhada – nunca pesei, mas acho que não chega a 800g.

Dá uma pena danada jogar tanto soro fora, até porque tem proteína ali. O jeito para não deixar a pia engolir tudo aquilo de soro é usá-lo em outras preparações. A mãe, que entendeu o termo reciclagem bem antes de começarem a falar nele, foi quem sugeriu aproveitá-lo para fazer pão. O soro entra no lugar da água, e o pão fica mais nutritivo.

Pode haver melhor simbiose na cozinha? Ok, um não vive com o outro, mas o soro de um ajuda na composição do outro (e depois os dois são comidos juntos e os sabores “se ajudam” e nos ajudam mais ainda). E na cozinha da sua casa? Quais são as relações simbióticas?

continua após a publicidade

Ah, para o café desta manhã não dá mais tempo. Mas quem quiser começar hoje a preparar o duo simbiótico aí de cima, pode garantir o desjejum de terça que vem. A única questão da coalhada é tempo. Sei que há outras maneiras de prepará-la, a minha é esta: para cada litro de leite (uso o fresco, integral), um copo de iogurte natural (também integral) – poderia usar a própria coalhada da última leva, mas ela nunca sobra. Ferva o leite e espere amornar. Quando colocar o dedo e conseguir contar até dez, sem queimar, junte o iogurte e mexa bem. Guarde a vasilha (costumo fazer numa de vidro, com tampa) num lugar arejado, que não pegue sol, e deixe por 24 horas.

Depois desse tempo, o leite estará talhado. Aí, é só escorrê-lo sobre um pano. No começo, usava um saco de algodão “virgem” (daqueles de farinha), bem limpinho. Mas ele é muito grosso, difícil de lavar sem usar sabão e outros produtos que deixam resquícios e acabam contaminando o sabor da coalhada. O melhor é recorrer a um tecido fininho, como um voil ou um volta-ao-mundo – tecido antigo que acho até que nem existe mais.

Em geral, a coalhada escorre fora da geladeira mesmo. Um dia basta para ela ficar seca, mas ainda guardar certa umidade e cremosidade. Da última vez, com esse calorão todo, escorreu dentro da geladeira. Deu certo do mesmo jeito. Só ficou menos ácida. Aí, vai do gosto do cliente.

Quando você vai fazer coalhada em casa, boa parte do leite é descartada. Descartada porque quem faz coalhada está querendo coalhada, e não soro. Dos três litros de leite usados a cada vez, mais de dois resultam em soro. O restante é a coalhada – nunca pesei, mas acho que não chega a 800g.

Dá uma pena danada jogar tanto soro fora, até porque tem proteína ali. O jeito para não deixar a pia engolir tudo aquilo de soro é usá-lo em outras preparações. A mãe, que entendeu o termo reciclagem bem antes de começarem a falar nele, foi quem sugeriu aproveitá-lo para fazer pão. O soro entra no lugar da água, e o pão fica mais nutritivo.

Pode haver melhor simbiose na cozinha? Ok, um não vive com o outro, mas o soro de um ajuda na composição do outro (e depois os dois são comidos juntos e os sabores “se ajudam” e nos ajudam mais ainda). E na cozinha da sua casa? Quais são as relações simbióticas?

Ah, para o café desta manhã não dá mais tempo. Mas quem quiser começar hoje a preparar o duo simbiótico aí de cima, pode garantir o desjejum de terça que vem. A única questão da coalhada é tempo. Sei que há outras maneiras de prepará-la, a minha é esta: para cada litro de leite (uso o fresco, integral), um copo de iogurte natural (também integral) – poderia usar a própria coalhada da última leva, mas ela nunca sobra. Ferva o leite e espere amornar. Quando colocar o dedo e conseguir contar até dez, sem queimar, junte o iogurte e mexa bem. Guarde a vasilha (costumo fazer numa de vidro, com tampa) num lugar arejado, que não pegue sol, e deixe por 24 horas.

Depois desse tempo, o leite estará talhado. Aí, é só escorrê-lo sobre um pano. No começo, usava um saco de algodão “virgem” (daqueles de farinha), bem limpinho. Mas ele é muito grosso, difícil de lavar sem usar sabão e outros produtos que deixam resquícios e acabam contaminando o sabor da coalhada. O melhor é recorrer a um tecido fininho, como um voil ou um volta-ao-mundo – tecido antigo que acho até que nem existe mais.

Em geral, a coalhada escorre fora da geladeira mesmo. Um dia basta para ela ficar seca, mas ainda guardar certa umidade e cremosidade. Da última vez, com esse calorão todo, escorreu dentro da geladeira. Deu certo do mesmo jeito. Só ficou menos ácida. Aí, vai do gosto do cliente.

Quando você vai fazer coalhada em casa, boa parte do leite é descartada. Descartada porque quem faz coalhada está querendo coalhada, e não soro. Dos três litros de leite usados a cada vez, mais de dois resultam em soro. O restante é a coalhada – nunca pesei, mas acho que não chega a 800g.

Dá uma pena danada jogar tanto soro fora, até porque tem proteína ali. O jeito para não deixar a pia engolir tudo aquilo de soro é usá-lo em outras preparações. A mãe, que entendeu o termo reciclagem bem antes de começarem a falar nele, foi quem sugeriu aproveitá-lo para fazer pão. O soro entra no lugar da água, e o pão fica mais nutritivo.

Pode haver melhor simbiose na cozinha? Ok, um não vive com o outro, mas o soro de um ajuda na composição do outro (e depois os dois são comidos juntos e os sabores “se ajudam” e nos ajudam mais ainda). E na cozinha da sua casa? Quais são as relações simbióticas?

Ah, para o café desta manhã não dá mais tempo. Mas quem quiser começar hoje a preparar o duo simbiótico aí de cima, pode garantir o desjejum de terça que vem. A única questão da coalhada é tempo. Sei que há outras maneiras de prepará-la, a minha é esta: para cada litro de leite (uso o fresco, integral), um copo de iogurte natural (também integral) – poderia usar a própria coalhada da última leva, mas ela nunca sobra. Ferva o leite e espere amornar. Quando colocar o dedo e conseguir contar até dez, sem queimar, junte o iogurte e mexa bem. Guarde a vasilha (costumo fazer numa de vidro, com tampa) num lugar arejado, que não pegue sol, e deixe por 24 horas.

Depois desse tempo, o leite estará talhado. Aí, é só escorrê-lo sobre um pano. No começo, usava um saco de algodão “virgem” (daqueles de farinha), bem limpinho. Mas ele é muito grosso, difícil de lavar sem usar sabão e outros produtos que deixam resquícios e acabam contaminando o sabor da coalhada. O melhor é recorrer a um tecido fininho, como um voil ou um volta-ao-mundo – tecido antigo que acho até que nem existe mais.

Em geral, a coalhada escorre fora da geladeira mesmo. Um dia basta para ela ficar seca, mas ainda guardar certa umidade e cremosidade. Da última vez, com esse calorão todo, escorreu dentro da geladeira. Deu certo do mesmo jeito. Só ficou menos ácida. Aí, vai do gosto do cliente.

Quando você vai fazer coalhada em casa, boa parte do leite é descartada. Descartada porque quem faz coalhada está querendo coalhada, e não soro. Dos três litros de leite usados a cada vez, mais de dois resultam em soro. O restante é a coalhada – nunca pesei, mas acho que não chega a 800g.

Dá uma pena danada jogar tanto soro fora, até porque tem proteína ali. O jeito para não deixar a pia engolir tudo aquilo de soro é usá-lo em outras preparações. A mãe, que entendeu o termo reciclagem bem antes de começarem a falar nele, foi quem sugeriu aproveitá-lo para fazer pão. O soro entra no lugar da água, e o pão fica mais nutritivo.

Pode haver melhor simbiose na cozinha? Ok, um não vive com o outro, mas o soro de um ajuda na composição do outro (e depois os dois são comidos juntos e os sabores “se ajudam” e nos ajudam mais ainda). E na cozinha da sua casa? Quais são as relações simbióticas?

Ah, para o café desta manhã não dá mais tempo. Mas quem quiser começar hoje a preparar o duo simbiótico aí de cima, pode garantir o desjejum de terça que vem. A única questão da coalhada é tempo. Sei que há outras maneiras de prepará-la, a minha é esta: para cada litro de leite (uso o fresco, integral), um copo de iogurte natural (também integral) – poderia usar a própria coalhada da última leva, mas ela nunca sobra. Ferva o leite e espere amornar. Quando colocar o dedo e conseguir contar até dez, sem queimar, junte o iogurte e mexa bem. Guarde a vasilha (costumo fazer numa de vidro, com tampa) num lugar arejado, que não pegue sol, e deixe por 24 horas.

Depois desse tempo, o leite estará talhado. Aí, é só escorrê-lo sobre um pano. No começo, usava um saco de algodão “virgem” (daqueles de farinha), bem limpinho. Mas ele é muito grosso, difícil de lavar sem usar sabão e outros produtos que deixam resquícios e acabam contaminando o sabor da coalhada. O melhor é recorrer a um tecido fininho, como um voil ou um volta-ao-mundo – tecido antigo que acho até que nem existe mais.

Em geral, a coalhada escorre fora da geladeira mesmo. Um dia basta para ela ficar seca, mas ainda guardar certa umidade e cremosidade. Da última vez, com esse calorão todo, escorreu dentro da geladeira. Deu certo do mesmo jeito. Só ficou menos ácida. Aí, vai do gosto do cliente.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.