Risco ocupacional II


Por Estadão

Eu já me enfiei em cada fria por conta das guloseimas... Recentemente, em uma viagem para os EUA pelo Link, eu quase dancei no aeroporto.

Passei pela revista do Raio-X - me olharam esquisito, mas as balas da mala até escaparam da revista - e na hora do detector de metais, me dei mal.

Passa uma, duas, três vezes e ele apitava.

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Aí, medo... o policial me mandou ir para o lado.

Esperei um pouco e veio uma brigada de seguranças. Um deles, parecido com o Maguila, me mandou afastar as pernas e começou a passar um detetor de metais. Mais uma vez, apitou direto.

Eu mexi nos bolsos, nada.

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O clima foi ficando tenso. Enquanto um policial pedia ajuda pelo rádio, outro me interrogava, no meio de todo mundo, sobre equipamentos inseridos no meu corpo.

- O senhor tem certeza que não existe nada metálico em seu corpo? - De jeito nenhum. Não tenho nada, nenhuma prótese, nada. - Nenhum armamento? - Menos ainda armas. - O senhor é terrorista ou traficante? - De jeito nenhum. Sou jornalista.

Aí, ele me deu a sentença. Eu seria submetido a uma revista completa, do tipo que deixa você encolhido no chão, chorando. Como não estava com vontade de ser tocado em lugares que eu nem mesmo sabia que possuía, dei uma geral pela roupa para ver se tinha deixado algo passar.

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Então, eu me senti o ser mais estúpido do planeta.

Eu tenho mania de viajar com uma calça lotada de bolsos, para carregar meu arsenal de aparelhos e os documentos.

PSP, Nintendo DS, MP3 player, bateria auxiliar para toda essa tralha, passaporte... E, é claro, balinhas.

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Escondidas no bolso da canela, uma, duas, três latinhas de Altoids Smalls.

Desesperado, peguei as balinnhas do bolso e sai falando: - Doce! É doce que eu tenho! - Calma senhor... - Sério, me revista com o detector. Eu não fiz nada errado. - Senhor, qual a razão de ter escondido as balas? - Eu esqueci.

Vendo a cara de desconfiado do policial que me passou de novo pelo detector, que dessa vez não apitou, eu pedi desculpas, em um misto de vergonha e alívio.

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- Para que três balas diferentes, senhor? - Ora, a de menta é para acordar. A de canela, para dar conforto e ajudar a passar o tempo. - E essa aqui? - ele me mostrou a latinha de Wintergreen, sabor Gelol. - Essa é para me lembrar que a vida poderia ser pior.

Com uma risada, eu fui liberado, com minha integridade física preservada de uma busca em minhas cavidades e orifícios.

Eu já me enfiei em cada fria por conta das guloseimas... Recentemente, em uma viagem para os EUA pelo Link, eu quase dancei no aeroporto.

Passei pela revista do Raio-X - me olharam esquisito, mas as balas da mala até escaparam da revista - e na hora do detector de metais, me dei mal.

Passa uma, duas, três vezes e ele apitava.

Aí, medo... o policial me mandou ir para o lado.

Esperei um pouco e veio uma brigada de seguranças. Um deles, parecido com o Maguila, me mandou afastar as pernas e começou a passar um detetor de metais. Mais uma vez, apitou direto.

Eu mexi nos bolsos, nada.

O clima foi ficando tenso. Enquanto um policial pedia ajuda pelo rádio, outro me interrogava, no meio de todo mundo, sobre equipamentos inseridos no meu corpo.

- O senhor tem certeza que não existe nada metálico em seu corpo? - De jeito nenhum. Não tenho nada, nenhuma prótese, nada. - Nenhum armamento? - Menos ainda armas. - O senhor é terrorista ou traficante? - De jeito nenhum. Sou jornalista.

Aí, ele me deu a sentença. Eu seria submetido a uma revista completa, do tipo que deixa você encolhido no chão, chorando. Como não estava com vontade de ser tocado em lugares que eu nem mesmo sabia que possuía, dei uma geral pela roupa para ver se tinha deixado algo passar.

Então, eu me senti o ser mais estúpido do planeta.

Eu tenho mania de viajar com uma calça lotada de bolsos, para carregar meu arsenal de aparelhos e os documentos.

PSP, Nintendo DS, MP3 player, bateria auxiliar para toda essa tralha, passaporte... E, é claro, balinhas.

Escondidas no bolso da canela, uma, duas, três latinhas de Altoids Smalls.

Desesperado, peguei as balinnhas do bolso e sai falando: - Doce! É doce que eu tenho! - Calma senhor... - Sério, me revista com o detector. Eu não fiz nada errado. - Senhor, qual a razão de ter escondido as balas? - Eu esqueci.

Vendo a cara de desconfiado do policial que me passou de novo pelo detector, que dessa vez não apitou, eu pedi desculpas, em um misto de vergonha e alívio.

- Para que três balas diferentes, senhor? - Ora, a de menta é para acordar. A de canela, para dar conforto e ajudar a passar o tempo. - E essa aqui? - ele me mostrou a latinha de Wintergreen, sabor Gelol. - Essa é para me lembrar que a vida poderia ser pior.

Com uma risada, eu fui liberado, com minha integridade física preservada de uma busca em minhas cavidades e orifícios.

Eu já me enfiei em cada fria por conta das guloseimas... Recentemente, em uma viagem para os EUA pelo Link, eu quase dancei no aeroporto.

Passei pela revista do Raio-X - me olharam esquisito, mas as balas da mala até escaparam da revista - e na hora do detector de metais, me dei mal.

Passa uma, duas, três vezes e ele apitava.

Aí, medo... o policial me mandou ir para o lado.

Esperei um pouco e veio uma brigada de seguranças. Um deles, parecido com o Maguila, me mandou afastar as pernas e começou a passar um detetor de metais. Mais uma vez, apitou direto.

Eu mexi nos bolsos, nada.

O clima foi ficando tenso. Enquanto um policial pedia ajuda pelo rádio, outro me interrogava, no meio de todo mundo, sobre equipamentos inseridos no meu corpo.

- O senhor tem certeza que não existe nada metálico em seu corpo? - De jeito nenhum. Não tenho nada, nenhuma prótese, nada. - Nenhum armamento? - Menos ainda armas. - O senhor é terrorista ou traficante? - De jeito nenhum. Sou jornalista.

Aí, ele me deu a sentença. Eu seria submetido a uma revista completa, do tipo que deixa você encolhido no chão, chorando. Como não estava com vontade de ser tocado em lugares que eu nem mesmo sabia que possuía, dei uma geral pela roupa para ver se tinha deixado algo passar.

Então, eu me senti o ser mais estúpido do planeta.

Eu tenho mania de viajar com uma calça lotada de bolsos, para carregar meu arsenal de aparelhos e os documentos.

PSP, Nintendo DS, MP3 player, bateria auxiliar para toda essa tralha, passaporte... E, é claro, balinhas.

Escondidas no bolso da canela, uma, duas, três latinhas de Altoids Smalls.

Desesperado, peguei as balinnhas do bolso e sai falando: - Doce! É doce que eu tenho! - Calma senhor... - Sério, me revista com o detector. Eu não fiz nada errado. - Senhor, qual a razão de ter escondido as balas? - Eu esqueci.

Vendo a cara de desconfiado do policial que me passou de novo pelo detector, que dessa vez não apitou, eu pedi desculpas, em um misto de vergonha e alívio.

- Para que três balas diferentes, senhor? - Ora, a de menta é para acordar. A de canela, para dar conforto e ajudar a passar o tempo. - E essa aqui? - ele me mostrou a latinha de Wintergreen, sabor Gelol. - Essa é para me lembrar que a vida poderia ser pior.

Com uma risada, eu fui liberado, com minha integridade física preservada de uma busca em minhas cavidades e orifícios.

Eu já me enfiei em cada fria por conta das guloseimas... Recentemente, em uma viagem para os EUA pelo Link, eu quase dancei no aeroporto.

Passei pela revista do Raio-X - me olharam esquisito, mas as balas da mala até escaparam da revista - e na hora do detector de metais, me dei mal.

Passa uma, duas, três vezes e ele apitava.

Aí, medo... o policial me mandou ir para o lado.

Esperei um pouco e veio uma brigada de seguranças. Um deles, parecido com o Maguila, me mandou afastar as pernas e começou a passar um detetor de metais. Mais uma vez, apitou direto.

Eu mexi nos bolsos, nada.

O clima foi ficando tenso. Enquanto um policial pedia ajuda pelo rádio, outro me interrogava, no meio de todo mundo, sobre equipamentos inseridos no meu corpo.

- O senhor tem certeza que não existe nada metálico em seu corpo? - De jeito nenhum. Não tenho nada, nenhuma prótese, nada. - Nenhum armamento? - Menos ainda armas. - O senhor é terrorista ou traficante? - De jeito nenhum. Sou jornalista.

Aí, ele me deu a sentença. Eu seria submetido a uma revista completa, do tipo que deixa você encolhido no chão, chorando. Como não estava com vontade de ser tocado em lugares que eu nem mesmo sabia que possuía, dei uma geral pela roupa para ver se tinha deixado algo passar.

Então, eu me senti o ser mais estúpido do planeta.

Eu tenho mania de viajar com uma calça lotada de bolsos, para carregar meu arsenal de aparelhos e os documentos.

PSP, Nintendo DS, MP3 player, bateria auxiliar para toda essa tralha, passaporte... E, é claro, balinhas.

Escondidas no bolso da canela, uma, duas, três latinhas de Altoids Smalls.

Desesperado, peguei as balinnhas do bolso e sai falando: - Doce! É doce que eu tenho! - Calma senhor... - Sério, me revista com o detector. Eu não fiz nada errado. - Senhor, qual a razão de ter escondido as balas? - Eu esqueci.

Vendo a cara de desconfiado do policial que me passou de novo pelo detector, que dessa vez não apitou, eu pedi desculpas, em um misto de vergonha e alívio.

- Para que três balas diferentes, senhor? - Ora, a de menta é para acordar. A de canela, para dar conforto e ajudar a passar o tempo. - E essa aqui? - ele me mostrou a latinha de Wintergreen, sabor Gelol. - Essa é para me lembrar que a vida poderia ser pior.

Com uma risada, eu fui liberado, com minha integridade física preservada de uma busca em minhas cavidades e orifícios.

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