Suzana Barelli

Os pequenos produtores de vinho na Feira Naturebas


Em sua décima edição, a Naturebas é a parada obrigatória para quem aprecia ou quer conhecer mais sobre os vinhos elaborados de acordo com filosofias de menor intervenção, como os orgânicos, biodinâmicos e os naturais

Por Suzana Barelli

A Clos Santa Ana é um pequeno projeto vinícola no vale de Colchagua, no Chile. O embaixador chileno Roberto Ibarra e o vinhateiro brasileiro Luiz Allegretti se encantaram com o local, que tinha um vinhedo abandonado, uma casa em adobe quase destruída pelos diversos terremotos e um solo exaurido por décadas de cultivo de arroz. Lá decidiram realizar os seus sonhos vinícolas – o avô de Allegretti foi um dos fundadores da vinícola gaúcha Rio Grandense no começo do século 20, e o DNA vínico corre nas veias da família.

Conseguiram elaborar a primeira safra em 2015, com uvas de um pequenino vinhedo de 1,3 hectare, cultivado com carmenère, principalmente, e também cabernet franc e malbec, e alguns quilos de uva comprado do vinhedo orgânico do amigo François Lurton. E assim seguia a vinícola se não fosse o imponderável do vinho.

“Fazendo a prova mensal de um barril, cujo mosto havia se evaporado mais do que o comum, notamos que sobre a superfície havia se formado um sutilíssimo véu, que recordava muito um refinado bordado”, conta Allegretti. Este véu, como poeticamente chamam os enólogos, na verdade são micro-organismos que protegem o vinho do contato com o oxigênio. É o mesmo fenômeno que acontece com os brancos de Jerez, na Espanha.

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Lis Cereja, que promove a feira Naturebas Foto: Lis Cereja

Nascia assim o Velo e, depois, o Flor de Sal, dois rótulos que vem se destacando nesta pequena produção da vinícola. O Velo, que deve chegar até o final do ano no Brasil, importado pela La Gruta e ainda sem preço definido, foi um dos destaques da feira Naturebas, realizada nos dias 18 e 19 de junho em São Paulo. “É um belo projeto e o destaque é o vinho com véu”, afirma a somelière Daniela Bravin, que já visitou a propriedade e provou o vinho, elaborado apenas com a pinot noir, na feira.

Em sua décima edição, a Naturebas é a parada obrigatória para quem aprecia ou quer conhecer mais sobre os vinhos elaborados sem produtos de síntese (como pesticidas, fungicidas, hormônios etc.) e de acordo com filosofias de menor intervenção, como os orgânicos, biodinâmicos e os naturais. No caso do Clos Santa Ana, e de vários outros rótulos, a opção é por não certificar o vinhedo como orgânico, apesar de praticar este cultivo.

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A história do Clos Santa Ana exemplifica o que é a Naturebas, que nasceu pequenina no sonho de Lis Cereja, dona da Enoteca Saint VinSaint, em 2013, com o objetivo de aproximar o consumidor de vinhos dos produtores, sem intermediários. Neste ano, participaram 112 expositores, entre importadores, 29 produtores internacionais e 28 brasileiros. Em sua maioria, são pequenos projetos vinícolas cheios de histórias para contar.

Um exemplo era o Jardín Oculto, que atraia pelo inusitado de elaborar vinhos no vale de Cinti, na Bolívia, com uvas criollas centenárias. Ou a Bodega Murga, no vale de Pisco, no Peru; ou a portuguesa Casa de Mouraz, que chega ao catálogo da Belle Cave. Ou os vinhos de Eduardo Zenker, brasileiro que soube se reerguer depois de problemas com o Ministério da Agricultura, entre outras muitas histórias de empreendedorismo e paixão pelos vinhos.

Para quem gosta das histórias dos pequenos produtores e seus vinhos de pouca intervenção, seja no vinhedo, seja na vinícola, a 11a edição da Naturebas acontecerá entre 24 e 25 de junho do ano que vem, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo.

A Clos Santa Ana é um pequeno projeto vinícola no vale de Colchagua, no Chile. O embaixador chileno Roberto Ibarra e o vinhateiro brasileiro Luiz Allegretti se encantaram com o local, que tinha um vinhedo abandonado, uma casa em adobe quase destruída pelos diversos terremotos e um solo exaurido por décadas de cultivo de arroz. Lá decidiram realizar os seus sonhos vinícolas – o avô de Allegretti foi um dos fundadores da vinícola gaúcha Rio Grandense no começo do século 20, e o DNA vínico corre nas veias da família.

Conseguiram elaborar a primeira safra em 2015, com uvas de um pequenino vinhedo de 1,3 hectare, cultivado com carmenère, principalmente, e também cabernet franc e malbec, e alguns quilos de uva comprado do vinhedo orgânico do amigo François Lurton. E assim seguia a vinícola se não fosse o imponderável do vinho.

“Fazendo a prova mensal de um barril, cujo mosto havia se evaporado mais do que o comum, notamos que sobre a superfície havia se formado um sutilíssimo véu, que recordava muito um refinado bordado”, conta Allegretti. Este véu, como poeticamente chamam os enólogos, na verdade são micro-organismos que protegem o vinho do contato com o oxigênio. É o mesmo fenômeno que acontece com os brancos de Jerez, na Espanha.

Lis Cereja, que promove a feira Naturebas Foto: Lis Cereja

Nascia assim o Velo e, depois, o Flor de Sal, dois rótulos que vem se destacando nesta pequena produção da vinícola. O Velo, que deve chegar até o final do ano no Brasil, importado pela La Gruta e ainda sem preço definido, foi um dos destaques da feira Naturebas, realizada nos dias 18 e 19 de junho em São Paulo. “É um belo projeto e o destaque é o vinho com véu”, afirma a somelière Daniela Bravin, que já visitou a propriedade e provou o vinho, elaborado apenas com a pinot noir, na feira.

Em sua décima edição, a Naturebas é a parada obrigatória para quem aprecia ou quer conhecer mais sobre os vinhos elaborados sem produtos de síntese (como pesticidas, fungicidas, hormônios etc.) e de acordo com filosofias de menor intervenção, como os orgânicos, biodinâmicos e os naturais. No caso do Clos Santa Ana, e de vários outros rótulos, a opção é por não certificar o vinhedo como orgânico, apesar de praticar este cultivo.

A história do Clos Santa Ana exemplifica o que é a Naturebas, que nasceu pequenina no sonho de Lis Cereja, dona da Enoteca Saint VinSaint, em 2013, com o objetivo de aproximar o consumidor de vinhos dos produtores, sem intermediários. Neste ano, participaram 112 expositores, entre importadores, 29 produtores internacionais e 28 brasileiros. Em sua maioria, são pequenos projetos vinícolas cheios de histórias para contar.

Um exemplo era o Jardín Oculto, que atraia pelo inusitado de elaborar vinhos no vale de Cinti, na Bolívia, com uvas criollas centenárias. Ou a Bodega Murga, no vale de Pisco, no Peru; ou a portuguesa Casa de Mouraz, que chega ao catálogo da Belle Cave. Ou os vinhos de Eduardo Zenker, brasileiro que soube se reerguer depois de problemas com o Ministério da Agricultura, entre outras muitas histórias de empreendedorismo e paixão pelos vinhos.

Para quem gosta das histórias dos pequenos produtores e seus vinhos de pouca intervenção, seja no vinhedo, seja na vinícola, a 11a edição da Naturebas acontecerá entre 24 e 25 de junho do ano que vem, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo.

A Clos Santa Ana é um pequeno projeto vinícola no vale de Colchagua, no Chile. O embaixador chileno Roberto Ibarra e o vinhateiro brasileiro Luiz Allegretti se encantaram com o local, que tinha um vinhedo abandonado, uma casa em adobe quase destruída pelos diversos terremotos e um solo exaurido por décadas de cultivo de arroz. Lá decidiram realizar os seus sonhos vinícolas – o avô de Allegretti foi um dos fundadores da vinícola gaúcha Rio Grandense no começo do século 20, e o DNA vínico corre nas veias da família.

Conseguiram elaborar a primeira safra em 2015, com uvas de um pequenino vinhedo de 1,3 hectare, cultivado com carmenère, principalmente, e também cabernet franc e malbec, e alguns quilos de uva comprado do vinhedo orgânico do amigo François Lurton. E assim seguia a vinícola se não fosse o imponderável do vinho.

“Fazendo a prova mensal de um barril, cujo mosto havia se evaporado mais do que o comum, notamos que sobre a superfície havia se formado um sutilíssimo véu, que recordava muito um refinado bordado”, conta Allegretti. Este véu, como poeticamente chamam os enólogos, na verdade são micro-organismos que protegem o vinho do contato com o oxigênio. É o mesmo fenômeno que acontece com os brancos de Jerez, na Espanha.

Lis Cereja, que promove a feira Naturebas Foto: Lis Cereja

Nascia assim o Velo e, depois, o Flor de Sal, dois rótulos que vem se destacando nesta pequena produção da vinícola. O Velo, que deve chegar até o final do ano no Brasil, importado pela La Gruta e ainda sem preço definido, foi um dos destaques da feira Naturebas, realizada nos dias 18 e 19 de junho em São Paulo. “É um belo projeto e o destaque é o vinho com véu”, afirma a somelière Daniela Bravin, que já visitou a propriedade e provou o vinho, elaborado apenas com a pinot noir, na feira.

Em sua décima edição, a Naturebas é a parada obrigatória para quem aprecia ou quer conhecer mais sobre os vinhos elaborados sem produtos de síntese (como pesticidas, fungicidas, hormônios etc.) e de acordo com filosofias de menor intervenção, como os orgânicos, biodinâmicos e os naturais. No caso do Clos Santa Ana, e de vários outros rótulos, a opção é por não certificar o vinhedo como orgânico, apesar de praticar este cultivo.

A história do Clos Santa Ana exemplifica o que é a Naturebas, que nasceu pequenina no sonho de Lis Cereja, dona da Enoteca Saint VinSaint, em 2013, com o objetivo de aproximar o consumidor de vinhos dos produtores, sem intermediários. Neste ano, participaram 112 expositores, entre importadores, 29 produtores internacionais e 28 brasileiros. Em sua maioria, são pequenos projetos vinícolas cheios de histórias para contar.

Um exemplo era o Jardín Oculto, que atraia pelo inusitado de elaborar vinhos no vale de Cinti, na Bolívia, com uvas criollas centenárias. Ou a Bodega Murga, no vale de Pisco, no Peru; ou a portuguesa Casa de Mouraz, que chega ao catálogo da Belle Cave. Ou os vinhos de Eduardo Zenker, brasileiro que soube se reerguer depois de problemas com o Ministério da Agricultura, entre outras muitas histórias de empreendedorismo e paixão pelos vinhos.

Para quem gosta das histórias dos pequenos produtores e seus vinhos de pouca intervenção, seja no vinhedo, seja na vinícola, a 11a edição da Naturebas acontecerá entre 24 e 25 de junho do ano que vem, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo.

A Clos Santa Ana é um pequeno projeto vinícola no vale de Colchagua, no Chile. O embaixador chileno Roberto Ibarra e o vinhateiro brasileiro Luiz Allegretti se encantaram com o local, que tinha um vinhedo abandonado, uma casa em adobe quase destruída pelos diversos terremotos e um solo exaurido por décadas de cultivo de arroz. Lá decidiram realizar os seus sonhos vinícolas – o avô de Allegretti foi um dos fundadores da vinícola gaúcha Rio Grandense no começo do século 20, e o DNA vínico corre nas veias da família.

Conseguiram elaborar a primeira safra em 2015, com uvas de um pequenino vinhedo de 1,3 hectare, cultivado com carmenère, principalmente, e também cabernet franc e malbec, e alguns quilos de uva comprado do vinhedo orgânico do amigo François Lurton. E assim seguia a vinícola se não fosse o imponderável do vinho.

“Fazendo a prova mensal de um barril, cujo mosto havia se evaporado mais do que o comum, notamos que sobre a superfície havia se formado um sutilíssimo véu, que recordava muito um refinado bordado”, conta Allegretti. Este véu, como poeticamente chamam os enólogos, na verdade são micro-organismos que protegem o vinho do contato com o oxigênio. É o mesmo fenômeno que acontece com os brancos de Jerez, na Espanha.

Lis Cereja, que promove a feira Naturebas Foto: Lis Cereja

Nascia assim o Velo e, depois, o Flor de Sal, dois rótulos que vem se destacando nesta pequena produção da vinícola. O Velo, que deve chegar até o final do ano no Brasil, importado pela La Gruta e ainda sem preço definido, foi um dos destaques da feira Naturebas, realizada nos dias 18 e 19 de junho em São Paulo. “É um belo projeto e o destaque é o vinho com véu”, afirma a somelière Daniela Bravin, que já visitou a propriedade e provou o vinho, elaborado apenas com a pinot noir, na feira.

Em sua décima edição, a Naturebas é a parada obrigatória para quem aprecia ou quer conhecer mais sobre os vinhos elaborados sem produtos de síntese (como pesticidas, fungicidas, hormônios etc.) e de acordo com filosofias de menor intervenção, como os orgânicos, biodinâmicos e os naturais. No caso do Clos Santa Ana, e de vários outros rótulos, a opção é por não certificar o vinhedo como orgânico, apesar de praticar este cultivo.

A história do Clos Santa Ana exemplifica o que é a Naturebas, que nasceu pequenina no sonho de Lis Cereja, dona da Enoteca Saint VinSaint, em 2013, com o objetivo de aproximar o consumidor de vinhos dos produtores, sem intermediários. Neste ano, participaram 112 expositores, entre importadores, 29 produtores internacionais e 28 brasileiros. Em sua maioria, são pequenos projetos vinícolas cheios de histórias para contar.

Um exemplo era o Jardín Oculto, que atraia pelo inusitado de elaborar vinhos no vale de Cinti, na Bolívia, com uvas criollas centenárias. Ou a Bodega Murga, no vale de Pisco, no Peru; ou a portuguesa Casa de Mouraz, que chega ao catálogo da Belle Cave. Ou os vinhos de Eduardo Zenker, brasileiro que soube se reerguer depois de problemas com o Ministério da Agricultura, entre outras muitas histórias de empreendedorismo e paixão pelos vinhos.

Para quem gosta das histórias dos pequenos produtores e seus vinhos de pouca intervenção, seja no vinhedo, seja na vinícola, a 11a edição da Naturebas acontecerá entre 24 e 25 de junho do ano que vem, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo.

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