Eu só queria jantar

Dúvidas sobre o cardápio? Chame o decorador


Por Luiz Américo Camargo

Não sei se as pessoas fazem ideia da quantidade de releases sobre novos restaurantes que os jornalistas da área de comida recebem cotidianamente. É muita coisa. Algumas assessorias de imprensa se esmeram mais na qualidade das informações, outras menos. Mas, em geral, é aquilo que vocês imaginam: descrevem o estabelecimento, suas intenções etc. Não vou entrar nesse mérito. Agora, o que é intrigante, mesmo, é como os textos quase sempre falam muito mais do arquiteto e do decorador do que do cozinheiro. Não tenho nada contra quem cria e constrói edificações e/ou zela pela harmonia de seus interiores - se o trabalho é bem feito, sou, além do mais, grato. Acho ótimo ver lugares bonitos, instigantes, de bom gosto. Mas é que, se vou a um restaurante, me preocupo em primeiro lugar quem está no comando do fogão. Minha questão é: a comida é boa? E não: o espaço é legal? Seria isso um reflexo do mercado? Um mero e irrefletido vício de enfoque dos assessores? Ou um sinal de que a maioria da imprensa especializada ainda quer mais fru-fru do que consistência? O panorama gastronômico de São Paulo, se analisarmos em perspectiva, tem mesmo evoluído, é um fato. Mas, a julgar pela média das estratégias de divulgação, parece que ambiente ainda vende mais, digamos assim, do que cozinha.

Não sei se as pessoas fazem ideia da quantidade de releases sobre novos restaurantes que os jornalistas da área de comida recebem cotidianamente. É muita coisa. Algumas assessorias de imprensa se esmeram mais na qualidade das informações, outras menos. Mas, em geral, é aquilo que vocês imaginam: descrevem o estabelecimento, suas intenções etc. Não vou entrar nesse mérito. Agora, o que é intrigante, mesmo, é como os textos quase sempre falam muito mais do arquiteto e do decorador do que do cozinheiro. Não tenho nada contra quem cria e constrói edificações e/ou zela pela harmonia de seus interiores - se o trabalho é bem feito, sou, além do mais, grato. Acho ótimo ver lugares bonitos, instigantes, de bom gosto. Mas é que, se vou a um restaurante, me preocupo em primeiro lugar quem está no comando do fogão. Minha questão é: a comida é boa? E não: o espaço é legal? Seria isso um reflexo do mercado? Um mero e irrefletido vício de enfoque dos assessores? Ou um sinal de que a maioria da imprensa especializada ainda quer mais fru-fru do que consistência? O panorama gastronômico de São Paulo, se analisarmos em perspectiva, tem mesmo evoluído, é um fato. Mas, a julgar pela média das estratégias de divulgação, parece que ambiente ainda vende mais, digamos assim, do que cozinha.

Não sei se as pessoas fazem ideia da quantidade de releases sobre novos restaurantes que os jornalistas da área de comida recebem cotidianamente. É muita coisa. Algumas assessorias de imprensa se esmeram mais na qualidade das informações, outras menos. Mas, em geral, é aquilo que vocês imaginam: descrevem o estabelecimento, suas intenções etc. Não vou entrar nesse mérito. Agora, o que é intrigante, mesmo, é como os textos quase sempre falam muito mais do arquiteto e do decorador do que do cozinheiro. Não tenho nada contra quem cria e constrói edificações e/ou zela pela harmonia de seus interiores - se o trabalho é bem feito, sou, além do mais, grato. Acho ótimo ver lugares bonitos, instigantes, de bom gosto. Mas é que, se vou a um restaurante, me preocupo em primeiro lugar quem está no comando do fogão. Minha questão é: a comida é boa? E não: o espaço é legal? Seria isso um reflexo do mercado? Um mero e irrefletido vício de enfoque dos assessores? Ou um sinal de que a maioria da imprensa especializada ainda quer mais fru-fru do que consistência? O panorama gastronômico de São Paulo, se analisarmos em perspectiva, tem mesmo evoluído, é um fato. Mas, a julgar pela média das estratégias de divulgação, parece que ambiente ainda vende mais, digamos assim, do que cozinha.

Não sei se as pessoas fazem ideia da quantidade de releases sobre novos restaurantes que os jornalistas da área de comida recebem cotidianamente. É muita coisa. Algumas assessorias de imprensa se esmeram mais na qualidade das informações, outras menos. Mas, em geral, é aquilo que vocês imaginam: descrevem o estabelecimento, suas intenções etc. Não vou entrar nesse mérito. Agora, o que é intrigante, mesmo, é como os textos quase sempre falam muito mais do arquiteto e do decorador do que do cozinheiro. Não tenho nada contra quem cria e constrói edificações e/ou zela pela harmonia de seus interiores - se o trabalho é bem feito, sou, além do mais, grato. Acho ótimo ver lugares bonitos, instigantes, de bom gosto. Mas é que, se vou a um restaurante, me preocupo em primeiro lugar quem está no comando do fogão. Minha questão é: a comida é boa? E não: o espaço é legal? Seria isso um reflexo do mercado? Um mero e irrefletido vício de enfoque dos assessores? Ou um sinal de que a maioria da imprensa especializada ainda quer mais fru-fru do que consistência? O panorama gastronômico de São Paulo, se analisarmos em perspectiva, tem mesmo evoluído, é um fato. Mas, a julgar pela média das estratégias de divulgação, parece que ambiente ainda vende mais, digamos assim, do que cozinha.

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