Eu só queria jantar

O que está escrito aqui?


Por Luiz Américo Camargo

Vamos supor que eu escrevesse este post usando uma fonte da família dita gótica (a Ardenwood, por exemplo, um clássico medieval). Aplicasse ainda itálicos, negritos e outras firulas mais. Reduzisse a corpo 7. Sabe o que você faria? Largaria a leitura na hora e iria embora. Legibilidade, convenhamos é fundamental. Um tema espinhoso, especialmente se discutido no ambiente jornalístico, ou no publicitário. Parece criar uma espécie de antagonismo entre criativos e pragmáticos - quando não deveria ser necessariamente assim. O duro é quando os excessos, o encantamento com os recursos gráficos, a falta de bom senso, o mau gosto, chegam aos cardápios. E, frequentemente, cai na nossa mão uma peça quase indecifrável: a fonte é incompreensível, não há contraste entre letra e fundo, a diagramação é meio doida... A comida pode até soar interessante. Mas, e para escolher? Só mesmo pedindo ajuda à brigada de salão - quando ela mesma não está confusa. Será que cardápios cheios de efeitos especiais e difíceis de ler são só deficiência gráfica? Ou apenas vontade de deixar a comida mais chique? Será que um editor de arte consegue melhorar um prato? Se é difícil de entender, será que vai ser bom de comer?  

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