Eu só queria jantar

Viagem rumo ao artesanal


Por Luiz Américo Camargo

Publicado no Paladar de 13/9/2012 O Bierquelle, aberto em 1984, sintetiza uma espécie de pangermanismo gastronômico. Seu fundador, Diethelm Maidlinger, nasceu há 71 anos numa cidade que, hoje, fica no território checo. No início, a fama veio por uma expertise suíça, a fondue. Alguns de seus pratos, por outro lado, trafegam por difusas fronteiras entre Áustria e Hungria, embora o pilar culinário esteja naquelas receitas alemãs universais: kassler, einsbein, chucrute, etc. Mas o que vale mesmo a viagem (é um longo passeio, eu já explico) são as salsichas artesanais. O restaurante nasceu em Interlagos, enclave alemão desde o século 19. Mudou para o Campo Belo (e acabou virando Parrilla do Alemão, do qual Maidlinger também é sócio) e voltou em 2005 para Interlagos, para o mesmo imóvel onde tudo começou - um típico chalé, rústico e de interior um tanto escuro. É nos fundos que o proprietário fabrica os embutidos. São 14 variedades, servidas com mostardas também feitas ali (cinco tipos, da condimentada com estragão até a extraforte, possante como uma concentrada porção de wasabi; nesses dias secos, pode valer até como descongestionante). As salsichas podem ser pedidas em porções (preços entre R$ 19,50 e R$ 33,50), em meias-porções, ou numa espécie de degustação, com vários tipos (R$ 52), o que é mais divertido. Coisas que vão da clássica viena à currywurst, passando pela de vitela, pela nuremberg e outras mais. Todas com textura e condimentação muito particulares, tipicidade, equilíbrio. Diethelm Maidlinger conta que só começou a produção por não achar por aqui exemplares que lembrassem os sabores de sua terra. Para tanto, estudou as receitas tradicionais e foi à Alemanha estagiar com um açougueiro. Além do extenso cardápio de pratos e das salsichas, neste momento (e até 23/9) o Bierquelle serve um menu especial dedicado aos maultaschen, espécie de ravioloni próprios da região da Suábia, recheados com carne e combinados com vários molhos diferentes. Eles podem funcionar como entrada para os embutidos. Na dúvida, peça aos garçons, todos afáveis, para compor um bem-bolado entre pratos e guarnições (como pão e salada de batata). A propósito, Bierquelle significa "fonte de cerveja" e, obviamente, a bebida predomina, em especial rótulos brasileiros e alemães. Como o restaurante fica a cerca de 30 km da região central, é difícil não ir de carro (são praticamente duas grandes retas, Marginal Pinheiros/Nações Unidas e Av. Interlagos). E como também não há serviço de valet ou estacionamento, é preciso deixar o carro na rua, o que só é permitido depois das 20h, ou no fim de semana. A menos que você se disponha a chegar bem cedo e pegar as vagas exatamente na entrada: são só três. Por que este restaurante? Pela qualidade dos embutidos. Vale? Vale (a viagem, inclusive). Bierquelle Av. Prof. Papini, 169, Interlagos, 5666-3416.

Publicado no Paladar de 13/9/2012 O Bierquelle, aberto em 1984, sintetiza uma espécie de pangermanismo gastronômico. Seu fundador, Diethelm Maidlinger, nasceu há 71 anos numa cidade que, hoje, fica no território checo. No início, a fama veio por uma expertise suíça, a fondue. Alguns de seus pratos, por outro lado, trafegam por difusas fronteiras entre Áustria e Hungria, embora o pilar culinário esteja naquelas receitas alemãs universais: kassler, einsbein, chucrute, etc. Mas o que vale mesmo a viagem (é um longo passeio, eu já explico) são as salsichas artesanais. O restaurante nasceu em Interlagos, enclave alemão desde o século 19. Mudou para o Campo Belo (e acabou virando Parrilla do Alemão, do qual Maidlinger também é sócio) e voltou em 2005 para Interlagos, para o mesmo imóvel onde tudo começou - um típico chalé, rústico e de interior um tanto escuro. É nos fundos que o proprietário fabrica os embutidos. São 14 variedades, servidas com mostardas também feitas ali (cinco tipos, da condimentada com estragão até a extraforte, possante como uma concentrada porção de wasabi; nesses dias secos, pode valer até como descongestionante). As salsichas podem ser pedidas em porções (preços entre R$ 19,50 e R$ 33,50), em meias-porções, ou numa espécie de degustação, com vários tipos (R$ 52), o que é mais divertido. Coisas que vão da clássica viena à currywurst, passando pela de vitela, pela nuremberg e outras mais. Todas com textura e condimentação muito particulares, tipicidade, equilíbrio. Diethelm Maidlinger conta que só começou a produção por não achar por aqui exemplares que lembrassem os sabores de sua terra. Para tanto, estudou as receitas tradicionais e foi à Alemanha estagiar com um açougueiro. Além do extenso cardápio de pratos e das salsichas, neste momento (e até 23/9) o Bierquelle serve um menu especial dedicado aos maultaschen, espécie de ravioloni próprios da região da Suábia, recheados com carne e combinados com vários molhos diferentes. Eles podem funcionar como entrada para os embutidos. Na dúvida, peça aos garçons, todos afáveis, para compor um bem-bolado entre pratos e guarnições (como pão e salada de batata). A propósito, Bierquelle significa "fonte de cerveja" e, obviamente, a bebida predomina, em especial rótulos brasileiros e alemães. Como o restaurante fica a cerca de 30 km da região central, é difícil não ir de carro (são praticamente duas grandes retas, Marginal Pinheiros/Nações Unidas e Av. Interlagos). E como também não há serviço de valet ou estacionamento, é preciso deixar o carro na rua, o que só é permitido depois das 20h, ou no fim de semana. A menos que você se disponha a chegar bem cedo e pegar as vagas exatamente na entrada: são só três. Por que este restaurante? Pela qualidade dos embutidos. Vale? Vale (a viagem, inclusive). Bierquelle Av. Prof. Papini, 169, Interlagos, 5666-3416.

Publicado no Paladar de 13/9/2012 O Bierquelle, aberto em 1984, sintetiza uma espécie de pangermanismo gastronômico. Seu fundador, Diethelm Maidlinger, nasceu há 71 anos numa cidade que, hoje, fica no território checo. No início, a fama veio por uma expertise suíça, a fondue. Alguns de seus pratos, por outro lado, trafegam por difusas fronteiras entre Áustria e Hungria, embora o pilar culinário esteja naquelas receitas alemãs universais: kassler, einsbein, chucrute, etc. Mas o que vale mesmo a viagem (é um longo passeio, eu já explico) são as salsichas artesanais. O restaurante nasceu em Interlagos, enclave alemão desde o século 19. Mudou para o Campo Belo (e acabou virando Parrilla do Alemão, do qual Maidlinger também é sócio) e voltou em 2005 para Interlagos, para o mesmo imóvel onde tudo começou - um típico chalé, rústico e de interior um tanto escuro. É nos fundos que o proprietário fabrica os embutidos. São 14 variedades, servidas com mostardas também feitas ali (cinco tipos, da condimentada com estragão até a extraforte, possante como uma concentrada porção de wasabi; nesses dias secos, pode valer até como descongestionante). As salsichas podem ser pedidas em porções (preços entre R$ 19,50 e R$ 33,50), em meias-porções, ou numa espécie de degustação, com vários tipos (R$ 52), o que é mais divertido. Coisas que vão da clássica viena à currywurst, passando pela de vitela, pela nuremberg e outras mais. Todas com textura e condimentação muito particulares, tipicidade, equilíbrio. Diethelm Maidlinger conta que só começou a produção por não achar por aqui exemplares que lembrassem os sabores de sua terra. Para tanto, estudou as receitas tradicionais e foi à Alemanha estagiar com um açougueiro. Além do extenso cardápio de pratos e das salsichas, neste momento (e até 23/9) o Bierquelle serve um menu especial dedicado aos maultaschen, espécie de ravioloni próprios da região da Suábia, recheados com carne e combinados com vários molhos diferentes. Eles podem funcionar como entrada para os embutidos. Na dúvida, peça aos garçons, todos afáveis, para compor um bem-bolado entre pratos e guarnições (como pão e salada de batata). A propósito, Bierquelle significa "fonte de cerveja" e, obviamente, a bebida predomina, em especial rótulos brasileiros e alemães. Como o restaurante fica a cerca de 30 km da região central, é difícil não ir de carro (são praticamente duas grandes retas, Marginal Pinheiros/Nações Unidas e Av. Interlagos). E como também não há serviço de valet ou estacionamento, é preciso deixar o carro na rua, o que só é permitido depois das 20h, ou no fim de semana. A menos que você se disponha a chegar bem cedo e pegar as vagas exatamente na entrada: são só três. Por que este restaurante? Pela qualidade dos embutidos. Vale? Vale (a viagem, inclusive). Bierquelle Av. Prof. Papini, 169, Interlagos, 5666-3416.

Publicado no Paladar de 13/9/2012 O Bierquelle, aberto em 1984, sintetiza uma espécie de pangermanismo gastronômico. Seu fundador, Diethelm Maidlinger, nasceu há 71 anos numa cidade que, hoje, fica no território checo. No início, a fama veio por uma expertise suíça, a fondue. Alguns de seus pratos, por outro lado, trafegam por difusas fronteiras entre Áustria e Hungria, embora o pilar culinário esteja naquelas receitas alemãs universais: kassler, einsbein, chucrute, etc. Mas o que vale mesmo a viagem (é um longo passeio, eu já explico) são as salsichas artesanais. O restaurante nasceu em Interlagos, enclave alemão desde o século 19. Mudou para o Campo Belo (e acabou virando Parrilla do Alemão, do qual Maidlinger também é sócio) e voltou em 2005 para Interlagos, para o mesmo imóvel onde tudo começou - um típico chalé, rústico e de interior um tanto escuro. É nos fundos que o proprietário fabrica os embutidos. São 14 variedades, servidas com mostardas também feitas ali (cinco tipos, da condimentada com estragão até a extraforte, possante como uma concentrada porção de wasabi; nesses dias secos, pode valer até como descongestionante). As salsichas podem ser pedidas em porções (preços entre R$ 19,50 e R$ 33,50), em meias-porções, ou numa espécie de degustação, com vários tipos (R$ 52), o que é mais divertido. Coisas que vão da clássica viena à currywurst, passando pela de vitela, pela nuremberg e outras mais. Todas com textura e condimentação muito particulares, tipicidade, equilíbrio. Diethelm Maidlinger conta que só começou a produção por não achar por aqui exemplares que lembrassem os sabores de sua terra. Para tanto, estudou as receitas tradicionais e foi à Alemanha estagiar com um açougueiro. Além do extenso cardápio de pratos e das salsichas, neste momento (e até 23/9) o Bierquelle serve um menu especial dedicado aos maultaschen, espécie de ravioloni próprios da região da Suábia, recheados com carne e combinados com vários molhos diferentes. Eles podem funcionar como entrada para os embutidos. Na dúvida, peça aos garçons, todos afáveis, para compor um bem-bolado entre pratos e guarnições (como pão e salada de batata). A propósito, Bierquelle significa "fonte de cerveja" e, obviamente, a bebida predomina, em especial rótulos brasileiros e alemães. Como o restaurante fica a cerca de 30 km da região central, é difícil não ir de carro (são praticamente duas grandes retas, Marginal Pinheiros/Nações Unidas e Av. Interlagos). E como também não há serviço de valet ou estacionamento, é preciso deixar o carro na rua, o que só é permitido depois das 20h, ou no fim de semana. A menos que você se disponha a chegar bem cedo e pegar as vagas exatamente na entrada: são só três. Por que este restaurante? Pela qualidade dos embutidos. Vale? Vale (a viagem, inclusive). Bierquelle Av. Prof. Papini, 169, Interlagos, 5666-3416.

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