Vinhos, por Marcel Miwa

Vertical de Atibaia (Líbano)


Por Guilherme Velloso

Por Marcel Miwa

?Atibaia? é um nome curioso para uma vinícola situada no Líbano, a milhares de quilômetros da cidade vizinha a São Paulo que homenageia. A explicação é simples. O libanês Jean Massoud, proprietário da vinícola, é um apaixonado pelo Brasil, que visita regularmente há mais de trinta anos. E um de seus amigos brasileiros tem casa na cidade, onde sempre passa alguns dias em suas viagens anuais ao país. A Atibaia fica numa região próxima à cidade de Batroun, não muito distante do famoso vale de Bekaa, onde se localizam algumas das maiores vinícolas libanesas. A produção de vinho na região hoje ocupada pelo Líbano é antiga e teria começado com os comerciantes fenícios. Mas só deslanchou de fato na década de 1990, após período de grande turbulência política. Prova disso é que o número de produtores pulou de 6 em 1999, para 45, em 2014.

Jean Massoud 

A Atibaia nasceu como uma espécie de projeto de aposentadoria para Massoud, cujo negócio principal é a importação de alimentos e bebidas. E começou com a compra de uma antiga propriedade, cercada por 900 oliveiras, e de pouco mais de cinco hectares de terra. Foi por sugestão de seu amigo Hubert de Boüard, proprietário do famoso Château Angélus, em St-Émilion, que ele se animou a produzir vinho. Amostras do solo da região foram enviadas para análise em um laboratório em Bordeaux. Com base nos resultados foram escolhidos os porta-enxerto mais adequados para as três variedades que foram plantadas na propriedade em 2004: Syrah, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. Foi aí, como disse Massoud em recente visita ao Brasil, que ?a aventura começou?.

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a vertical de Atibaia - 2009, 2010 e 2011 

Na verdade, paixão seria uma palavra mais adequada para definir o projeto, cujo objetivo, segundo Massoud, é simplesmente ?fazer um bom vinho?. Para tanto, não foram poupados esforços nem investimentos. As uvas (parte ainda compradas de outros produtores da região) são colhidas manualmente de madrugada. O rendimento (dois a três cachos por planta) é baixíssimo e a seleção é feita ?grão por grão?. Para processá-las, foi construída uma moderna vinícola, equipada com tanques de inox tronco-cônicos com controle de temperatura, feitos sob medida para a Atibaia. O amadurecimento dos vinhos se dá em barricas de carvalho frances com diferentes temperaturas de tosta. Cada uma das variedades estagia separadamente e o assemblage só é feito ao final, após um período de 10 a 13 meses. A decisão de produzir apenas um vinho (corte das três variedades plantadas no qual a Syrah entra com 60%, a Cabernet Sauvigon com 35% e a Petit Verdot com os restantes 5%) obedeceu a lógica de focar na qualidade. A produção é pequena (atualmente em torno das 12 mil garrafas) e, até hoje, só foram lançadas três safras, sendo a primeira em 2009. A 2010, única disponível no Brasil (R$ 285 na Zahil), mostra um vinho sedutor, com aromas de fruta madura (cerejas/ameixas), especiarias e uma nota que remete a chocolate. Na boca, é macio e gostoso, com muita fruta e perfeito equilíbrio entre acidez, taninos (já bem integrados), álcool e madeira (discreta).

?Atibaia? é um nome curioso para uma vinícola situada no Líbano, a milhares de quilômetros da cidade vizinha a São Paulo que homenageia. A explicação é simples. O libanês Jean Massoud, proprietário da vinícola, é um apaixonado pelo Brasil, que visita regularmente há mais de trinta anos. E um de seus amigos brasileiros tem casa na cidade, onde sempre passa alguns dias em suas viagens anuais ao país. A Atibaia fica numa região próxima à cidade de Batroun, não muito distante do famoso vale de Bekaa, onde se localizam algumas das maiores vinícolas libanesas. A produção de vinho na região hoje ocupada pelo Líbano é antiga e teria começado com os comerciantes fenícios. Mas só deslanchou de fato na década de 1990, após período de grande turbulência política. Prova disso é que o número de produtores pulou de 6 em 1999, para 45, em 2014.

Jean Massoud 

A Atibaia nasceu como uma espécie de projeto de aposentadoria para Massoud, cujo negócio principal é a importação de alimentos e bebidas. E começou com a compra de uma antiga propriedade, cercada por 900 oliveiras, e de pouco mais de cinco hectares de terra. Foi por sugestão de seu amigo Hubert de Boüard, proprietário do famoso Château Angélus, em St-Émilion, que ele se animou a produzir vinho. Amostras do solo da região foram enviadas para análise em um laboratório em Bordeaux. Com base nos resultados foram escolhidos os porta-enxerto mais adequados para as três variedades que foram plantadas na propriedade em 2004: Syrah, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. Foi aí, como disse Massoud em recente visita ao Brasil, que ?a aventura começou?.

a vertical de Atibaia - 2009, 2010 e 2011 

Na verdade, paixão seria uma palavra mais adequada para definir o projeto, cujo objetivo, segundo Massoud, é simplesmente ?fazer um bom vinho?. Para tanto, não foram poupados esforços nem investimentos. As uvas (parte ainda compradas de outros produtores da região) são colhidas manualmente de madrugada. O rendimento (dois a três cachos por planta) é baixíssimo e a seleção é feita ?grão por grão?. Para processá-las, foi construída uma moderna vinícola, equipada com tanques de inox tronco-cônicos com controle de temperatura, feitos sob medida para a Atibaia. O amadurecimento dos vinhos se dá em barricas de carvalho frances com diferentes temperaturas de tosta. Cada uma das variedades estagia separadamente e o assemblage só é feito ao final, após um período de 10 a 13 meses. A decisão de produzir apenas um vinho (corte das três variedades plantadas no qual a Syrah entra com 60%, a Cabernet Sauvigon com 35% e a Petit Verdot com os restantes 5%) obedeceu a lógica de focar na qualidade. A produção é pequena (atualmente em torno das 12 mil garrafas) e, até hoje, só foram lançadas três safras, sendo a primeira em 2009. A 2010, única disponível no Brasil (R$ 285 na Zahil), mostra um vinho sedutor, com aromas de fruta madura (cerejas/ameixas), especiarias e uma nota que remete a chocolate. Na boca, é macio e gostoso, com muita fruta e perfeito equilíbrio entre acidez, taninos (já bem integrados), álcool e madeira (discreta).

?Atibaia? é um nome curioso para uma vinícola situada no Líbano, a milhares de quilômetros da cidade vizinha a São Paulo que homenageia. A explicação é simples. O libanês Jean Massoud, proprietário da vinícola, é um apaixonado pelo Brasil, que visita regularmente há mais de trinta anos. E um de seus amigos brasileiros tem casa na cidade, onde sempre passa alguns dias em suas viagens anuais ao país. A Atibaia fica numa região próxima à cidade de Batroun, não muito distante do famoso vale de Bekaa, onde se localizam algumas das maiores vinícolas libanesas. A produção de vinho na região hoje ocupada pelo Líbano é antiga e teria começado com os comerciantes fenícios. Mas só deslanchou de fato na década de 1990, após período de grande turbulência política. Prova disso é que o número de produtores pulou de 6 em 1999, para 45, em 2014.

Jean Massoud 

A Atibaia nasceu como uma espécie de projeto de aposentadoria para Massoud, cujo negócio principal é a importação de alimentos e bebidas. E começou com a compra de uma antiga propriedade, cercada por 900 oliveiras, e de pouco mais de cinco hectares de terra. Foi por sugestão de seu amigo Hubert de Boüard, proprietário do famoso Château Angélus, em St-Émilion, que ele se animou a produzir vinho. Amostras do solo da região foram enviadas para análise em um laboratório em Bordeaux. Com base nos resultados foram escolhidos os porta-enxerto mais adequados para as três variedades que foram plantadas na propriedade em 2004: Syrah, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. Foi aí, como disse Massoud em recente visita ao Brasil, que ?a aventura começou?.

a vertical de Atibaia - 2009, 2010 e 2011 

Na verdade, paixão seria uma palavra mais adequada para definir o projeto, cujo objetivo, segundo Massoud, é simplesmente ?fazer um bom vinho?. Para tanto, não foram poupados esforços nem investimentos. As uvas (parte ainda compradas de outros produtores da região) são colhidas manualmente de madrugada. O rendimento (dois a três cachos por planta) é baixíssimo e a seleção é feita ?grão por grão?. Para processá-las, foi construída uma moderna vinícola, equipada com tanques de inox tronco-cônicos com controle de temperatura, feitos sob medida para a Atibaia. O amadurecimento dos vinhos se dá em barricas de carvalho frances com diferentes temperaturas de tosta. Cada uma das variedades estagia separadamente e o assemblage só é feito ao final, após um período de 10 a 13 meses. A decisão de produzir apenas um vinho (corte das três variedades plantadas no qual a Syrah entra com 60%, a Cabernet Sauvigon com 35% e a Petit Verdot com os restantes 5%) obedeceu a lógica de focar na qualidade. A produção é pequena (atualmente em torno das 12 mil garrafas) e, até hoje, só foram lançadas três safras, sendo a primeira em 2009. A 2010, única disponível no Brasil (R$ 285 na Zahil), mostra um vinho sedutor, com aromas de fruta madura (cerejas/ameixas), especiarias e uma nota que remete a chocolate. Na boca, é macio e gostoso, com muita fruta e perfeito equilíbrio entre acidez, taninos (já bem integrados), álcool e madeira (discreta).

?Atibaia? é um nome curioso para uma vinícola situada no Líbano, a milhares de quilômetros da cidade vizinha a São Paulo que homenageia. A explicação é simples. O libanês Jean Massoud, proprietário da vinícola, é um apaixonado pelo Brasil, que visita regularmente há mais de trinta anos. E um de seus amigos brasileiros tem casa na cidade, onde sempre passa alguns dias em suas viagens anuais ao país. A Atibaia fica numa região próxima à cidade de Batroun, não muito distante do famoso vale de Bekaa, onde se localizam algumas das maiores vinícolas libanesas. A produção de vinho na região hoje ocupada pelo Líbano é antiga e teria começado com os comerciantes fenícios. Mas só deslanchou de fato na década de 1990, após período de grande turbulência política. Prova disso é que o número de produtores pulou de 6 em 1999, para 45, em 2014.

Jean Massoud 

A Atibaia nasceu como uma espécie de projeto de aposentadoria para Massoud, cujo negócio principal é a importação de alimentos e bebidas. E começou com a compra de uma antiga propriedade, cercada por 900 oliveiras, e de pouco mais de cinco hectares de terra. Foi por sugestão de seu amigo Hubert de Boüard, proprietário do famoso Château Angélus, em St-Émilion, que ele se animou a produzir vinho. Amostras do solo da região foram enviadas para análise em um laboratório em Bordeaux. Com base nos resultados foram escolhidos os porta-enxerto mais adequados para as três variedades que foram plantadas na propriedade em 2004: Syrah, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. Foi aí, como disse Massoud em recente visita ao Brasil, que ?a aventura começou?.

a vertical de Atibaia - 2009, 2010 e 2011 

Na verdade, paixão seria uma palavra mais adequada para definir o projeto, cujo objetivo, segundo Massoud, é simplesmente ?fazer um bom vinho?. Para tanto, não foram poupados esforços nem investimentos. As uvas (parte ainda compradas de outros produtores da região) são colhidas manualmente de madrugada. O rendimento (dois a três cachos por planta) é baixíssimo e a seleção é feita ?grão por grão?. Para processá-las, foi construída uma moderna vinícola, equipada com tanques de inox tronco-cônicos com controle de temperatura, feitos sob medida para a Atibaia. O amadurecimento dos vinhos se dá em barricas de carvalho frances com diferentes temperaturas de tosta. Cada uma das variedades estagia separadamente e o assemblage só é feito ao final, após um período de 10 a 13 meses. A decisão de produzir apenas um vinho (corte das três variedades plantadas no qual a Syrah entra com 60%, a Cabernet Sauvigon com 35% e a Petit Verdot com os restantes 5%) obedeceu a lógica de focar na qualidade. A produção é pequena (atualmente em torno das 12 mil garrafas) e, até hoje, só foram lançadas três safras, sendo a primeira em 2009. A 2010, única disponível no Brasil (R$ 285 na Zahil), mostra um vinho sedutor, com aromas de fruta madura (cerejas/ameixas), especiarias e uma nota que remete a chocolate. Na boca, é macio e gostoso, com muita fruta e perfeito equilíbrio entre acidez, taninos (já bem integrados), álcool e madeira (discreta).

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