Receita da roça, biscoito assado no cupinzeiro é famoso em Tiradentes


Original da cozinha rural, o biscoito é especialidade da cozinheira Rosana Nascimento

Por Chris Campos
Atualização:
A cozinheira Rosana Nascimento com o forno feito no cupinzeiro Foto: João Bertholini

A casa da cozinheira Rosana Nascimento, mais conhecida como Rosana dos biscoitos, fica na estrada da caixa d´água, distante cerca de 15 minutos do centro histórico de Tiradentes, em Minas Gerais. Ao atravessar a porteira de madeira, passando pelas vacas, galinhas, cavalos e cachorros que vivem nas cercanias da construção, um cupinzeiro gigante é ímã de todas as atenções. Ele fica sob uma cobertura singela e, quando chega-se perto, nota-se uma portinha de metal. Surpresa: o cupinzeiro é um forno.

A tecnologia rural é das mais eficientes. Os biscoitos assam como pizzas em um forno à lenha. O formato arredondado distribui o calor de maneira eficiente e uniforme. Uma preciosidade que chegou ao quintal de Rosana içada por uma retroescavadeira.

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“Asso os biscoitos no cupinzeiro como a minha mãe fazia quando eu era pequena”, conta Rosana. “Tinha cinco anos quando ela morreu, mas lembro dela assando os biscoitos no forno de cupinzeiro, meu sonho era ter um igualzinho ao dela”.

Os biscoitos da Rosana são vendidos na Loja da Semana Criativa de Tiradentes Foto: CACA BRATKE

A receita dos biscoitos, hoje comercializados com a elegância que merecem na Loja da Semana Criativa de Tiradentes, ela aprendeu no olho. “Quando era criança, lá em Bichinho (distrito vizinho à cidade de Tiradentes), era tradição fazer biscoitos para servir nos casamentos”, lembra Rosana. “As crianças ficavam sabendo que alguém iria se casar e já saiam atrás de lenha, vigiavam o forno, ajudavam a preparar o doce”.

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A recompensa era o próprio biscoito. Rosana conta que, naquele tempo, em Bichinho, era tudo muito difícil. Pão, por exemplo, chegava à cidade só uma vez por semana. Biscoito era iguaria fina, disputada, aguardada e apreciada. Coitada da noiva que pulasse o ritual dos biscoitos com café, servidos em casa para os convidados, após a cerimônia religiosa...

A Semana Criativa de Tiradentes, evento anual realizado há sete anos no final do mês de outubro, aliás, ajudou a alavancar a fama dos biscoitos da Rosana. Antes do festival — que tem como missão divulgar e valorizar saberes de tradição —, turistas que encaravam trilhas pelo caminho da caixa d´água faziam paradas estratégicas no quintal da Rosana para tomar café e comer biscoito. Com o advento do festival, Rosana passou a participar das oficinas da SCT, ensinando aos participantes os segredos de suas broinhas, sequilhos e rosquinhas, e seu produto entrou na seleção de produtos vendidos na Loja da Semana. Hoje é um dos quitutes que os visitantes da cidade adoram levar na mala no caminho de volta pra casa.

A cozinheira Rosana Nascimento com o forno feito no cupinzeiro Foto: João Bertholini

A casa da cozinheira Rosana Nascimento, mais conhecida como Rosana dos biscoitos, fica na estrada da caixa d´água, distante cerca de 15 minutos do centro histórico de Tiradentes, em Minas Gerais. Ao atravessar a porteira de madeira, passando pelas vacas, galinhas, cavalos e cachorros que vivem nas cercanias da construção, um cupinzeiro gigante é ímã de todas as atenções. Ele fica sob uma cobertura singela e, quando chega-se perto, nota-se uma portinha de metal. Surpresa: o cupinzeiro é um forno.

A tecnologia rural é das mais eficientes. Os biscoitos assam como pizzas em um forno à lenha. O formato arredondado distribui o calor de maneira eficiente e uniforme. Uma preciosidade que chegou ao quintal de Rosana içada por uma retroescavadeira.

“Asso os biscoitos no cupinzeiro como a minha mãe fazia quando eu era pequena”, conta Rosana. “Tinha cinco anos quando ela morreu, mas lembro dela assando os biscoitos no forno de cupinzeiro, meu sonho era ter um igualzinho ao dela”.

Os biscoitos da Rosana são vendidos na Loja da Semana Criativa de Tiradentes Foto: CACA BRATKE

A receita dos biscoitos, hoje comercializados com a elegância que merecem na Loja da Semana Criativa de Tiradentes, ela aprendeu no olho. “Quando era criança, lá em Bichinho (distrito vizinho à cidade de Tiradentes), era tradição fazer biscoitos para servir nos casamentos”, lembra Rosana. “As crianças ficavam sabendo que alguém iria se casar e já saiam atrás de lenha, vigiavam o forno, ajudavam a preparar o doce”.

A recompensa era o próprio biscoito. Rosana conta que, naquele tempo, em Bichinho, era tudo muito difícil. Pão, por exemplo, chegava à cidade só uma vez por semana. Biscoito era iguaria fina, disputada, aguardada e apreciada. Coitada da noiva que pulasse o ritual dos biscoitos com café, servidos em casa para os convidados, após a cerimônia religiosa...

A Semana Criativa de Tiradentes, evento anual realizado há sete anos no final do mês de outubro, aliás, ajudou a alavancar a fama dos biscoitos da Rosana. Antes do festival — que tem como missão divulgar e valorizar saberes de tradição —, turistas que encaravam trilhas pelo caminho da caixa d´água faziam paradas estratégicas no quintal da Rosana para tomar café e comer biscoito. Com o advento do festival, Rosana passou a participar das oficinas da SCT, ensinando aos participantes os segredos de suas broinhas, sequilhos e rosquinhas, e seu produto entrou na seleção de produtos vendidos na Loja da Semana. Hoje é um dos quitutes que os visitantes da cidade adoram levar na mala no caminho de volta pra casa.

A cozinheira Rosana Nascimento com o forno feito no cupinzeiro Foto: João Bertholini

A casa da cozinheira Rosana Nascimento, mais conhecida como Rosana dos biscoitos, fica na estrada da caixa d´água, distante cerca de 15 minutos do centro histórico de Tiradentes, em Minas Gerais. Ao atravessar a porteira de madeira, passando pelas vacas, galinhas, cavalos e cachorros que vivem nas cercanias da construção, um cupinzeiro gigante é ímã de todas as atenções. Ele fica sob uma cobertura singela e, quando chega-se perto, nota-se uma portinha de metal. Surpresa: o cupinzeiro é um forno.

A tecnologia rural é das mais eficientes. Os biscoitos assam como pizzas em um forno à lenha. O formato arredondado distribui o calor de maneira eficiente e uniforme. Uma preciosidade que chegou ao quintal de Rosana içada por uma retroescavadeira.

“Asso os biscoitos no cupinzeiro como a minha mãe fazia quando eu era pequena”, conta Rosana. “Tinha cinco anos quando ela morreu, mas lembro dela assando os biscoitos no forno de cupinzeiro, meu sonho era ter um igualzinho ao dela”.

Os biscoitos da Rosana são vendidos na Loja da Semana Criativa de Tiradentes Foto: CACA BRATKE

A receita dos biscoitos, hoje comercializados com a elegância que merecem na Loja da Semana Criativa de Tiradentes, ela aprendeu no olho. “Quando era criança, lá em Bichinho (distrito vizinho à cidade de Tiradentes), era tradição fazer biscoitos para servir nos casamentos”, lembra Rosana. “As crianças ficavam sabendo que alguém iria se casar e já saiam atrás de lenha, vigiavam o forno, ajudavam a preparar o doce”.

A recompensa era o próprio biscoito. Rosana conta que, naquele tempo, em Bichinho, era tudo muito difícil. Pão, por exemplo, chegava à cidade só uma vez por semana. Biscoito era iguaria fina, disputada, aguardada e apreciada. Coitada da noiva que pulasse o ritual dos biscoitos com café, servidos em casa para os convidados, após a cerimônia religiosa...

A Semana Criativa de Tiradentes, evento anual realizado há sete anos no final do mês de outubro, aliás, ajudou a alavancar a fama dos biscoitos da Rosana. Antes do festival — que tem como missão divulgar e valorizar saberes de tradição —, turistas que encaravam trilhas pelo caminho da caixa d´água faziam paradas estratégicas no quintal da Rosana para tomar café e comer biscoito. Com o advento do festival, Rosana passou a participar das oficinas da SCT, ensinando aos participantes os segredos de suas broinhas, sequilhos e rosquinhas, e seu produto entrou na seleção de produtos vendidos na Loja da Semana. Hoje é um dos quitutes que os visitantes da cidade adoram levar na mala no caminho de volta pra casa.

A cozinheira Rosana Nascimento com o forno feito no cupinzeiro Foto: João Bertholini

A casa da cozinheira Rosana Nascimento, mais conhecida como Rosana dos biscoitos, fica na estrada da caixa d´água, distante cerca de 15 minutos do centro histórico de Tiradentes, em Minas Gerais. Ao atravessar a porteira de madeira, passando pelas vacas, galinhas, cavalos e cachorros que vivem nas cercanias da construção, um cupinzeiro gigante é ímã de todas as atenções. Ele fica sob uma cobertura singela e, quando chega-se perto, nota-se uma portinha de metal. Surpresa: o cupinzeiro é um forno.

A tecnologia rural é das mais eficientes. Os biscoitos assam como pizzas em um forno à lenha. O formato arredondado distribui o calor de maneira eficiente e uniforme. Uma preciosidade que chegou ao quintal de Rosana içada por uma retroescavadeira.

“Asso os biscoitos no cupinzeiro como a minha mãe fazia quando eu era pequena”, conta Rosana. “Tinha cinco anos quando ela morreu, mas lembro dela assando os biscoitos no forno de cupinzeiro, meu sonho era ter um igualzinho ao dela”.

Os biscoitos da Rosana são vendidos na Loja da Semana Criativa de Tiradentes Foto: CACA BRATKE

A receita dos biscoitos, hoje comercializados com a elegância que merecem na Loja da Semana Criativa de Tiradentes, ela aprendeu no olho. “Quando era criança, lá em Bichinho (distrito vizinho à cidade de Tiradentes), era tradição fazer biscoitos para servir nos casamentos”, lembra Rosana. “As crianças ficavam sabendo que alguém iria se casar e já saiam atrás de lenha, vigiavam o forno, ajudavam a preparar o doce”.

A recompensa era o próprio biscoito. Rosana conta que, naquele tempo, em Bichinho, era tudo muito difícil. Pão, por exemplo, chegava à cidade só uma vez por semana. Biscoito era iguaria fina, disputada, aguardada e apreciada. Coitada da noiva que pulasse o ritual dos biscoitos com café, servidos em casa para os convidados, após a cerimônia religiosa...

A Semana Criativa de Tiradentes, evento anual realizado há sete anos no final do mês de outubro, aliás, ajudou a alavancar a fama dos biscoitos da Rosana. Antes do festival — que tem como missão divulgar e valorizar saberes de tradição —, turistas que encaravam trilhas pelo caminho da caixa d´água faziam paradas estratégicas no quintal da Rosana para tomar café e comer biscoito. Com o advento do festival, Rosana passou a participar das oficinas da SCT, ensinando aos participantes os segredos de suas broinhas, sequilhos e rosquinhas, e seu produto entrou na seleção de produtos vendidos na Loja da Semana. Hoje é um dos quitutes que os visitantes da cidade adoram levar na mala no caminho de volta pra casa.

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