Novo Sympa é francês, mas não só isso


Restaurante que abre no lugar do extinto Epice traz clássicos franceses revisitados com toque de jovialidade e frescor

Por Ana Paula Boni

Tempurá de coxinha de rã com emulsão de molho provençal e nhoque de cenoura; steak tartare com ovas de ouriço, sardinha curada e maionese de wasabi; camarões com ravióli de abóbora e manteiga de gengibre. É comida francesa, mas não só isso.

No novo Sympa (fala-se sampá, do francês “simpático”), que abre as portas na noite desta quinta-feira (22) no lugar do extinto Epice, nos Jardins, a cozinha de Thiago Cerqueira Lima tem clássicos franceses revisitados sob uma ótica jovem, fresca.

Não é comida que chama a atenção mais pela forma do que pelo conteúdo, com viradas do avesso, mas uma reinterpretação da base clássica na qual Thiago foi formado. Por isso, não vá simplesmente procurando steak au poivre.

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O mineiro Thiago tem apenas 28 anos e só cursou um semestre de gastronomia, mas trabalha em cozinhas francesas há pelo menos dez anos, desde quando pediu orientação ao irmão, o chef Luiz Emmanuel (ex-Allez Allez, hoje na Nova Zelândia), e foi mandado para a cozinha de Marc Le Dantec em Salvador.

O novo Sympa

1 | 8

Tempurá de rã

Foto: Sergio Castro/Estadão
2 | 8

Tartare com wasabi

Foto: Sergio Castro/Estadão
3 | 8

O chef

Foto: Sergio Castro/Estadão
4 | 8

Camarões grelhados

Foto: Sergio Castro/Estadão
5 | 8

Língua bovina

Foto: Sergio Castro/Estadão
6 | 8

Salão

Foto: Sergio Castro/Estadão
7 | 8

Jarret

Foto: Sergio Castro/Estadão
8 | 8

Vieiras grelhadas

Foto: Sergio Castro/Estadão

Francês radicado no Brasil, Dantec (atual Figo) é conhecido no ramo pelo rigor técnico e pela disciplina. “Eu era um adolescente na mão de um francesão carrasco”, diverte-se hoje, depois de ter passado também pela extinta Brasserie de Erick Jacquin.

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De salto em salto, entre Florianópolis e São Paulo, onde também cozinhou ao lado do irmão no Allez Allez, é a primeira vez que Thiago tem uma cozinha cujo menu pode chamar de seu. Seu parceiro na empreitada, o empresário Guilherme Vilazante, também sócio do Loi e do Sarrasin, foi quem comprou o Epice de portas fechadas e procurava um chef para o lugar. O que ele não sabia é que Thiago foi um dos primeiros cozinheiros a ser testado para a cozinha do Epice, em 2011, quando estava na Casinha de Monet, metido na cozinha francesa. Perdeu a vaga para Alberto Landgraf, de acento contemporâneo.

Agora, Thiago sai da redoma da bistronomia praticada nos últimos endereços por onde passou, como Le Repas e Tartar & Co., e ainda traz no menu bolinho de morcilla com mostarda (R$ 29, entrada), bouillabaisse (sopa de peixe) com arroz jasmim, e bochecha de porco com purê de castanha portuguesa (R$ 58, principal).

Camarões com ravióli de abóbora, manteiga de gengibre e emulsão de bisque Foto: Sergio Castro|Estadão
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Os pratos menos “mexidos” também ganham um toque, como a língua bovina em cubos com purê de cebola assada (R$ 59, principal), a vieira grelhada servida com microcubos de picles de maçã e pancetta (R$ 69, entrada) e a terrine de foie gras com brioche feito na casa e chutney de manga. Em muitos deles, os contrastes são marcantes, como a doçura do purê de abóbora do ravióli ante o sabor do bisque, e a acidez do purê de tomate que equilibra a gordura do tempurá de rã (R$ 49). 

O menu-executivo, com opções criadas na semana, inclui entrada, prato e sobremesa (R$ 49). Ah, como o bonito bar do Epice não merece ficar obsoleto, diz Thiago, a ideia é aproveitar a onda da coquetelaria. O drinque que leva o nome da casa tem uísque, geleia de maracujá, maple e limão-siciliano (R$ 29).

SERVIÇO

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Sympa R. Haddock Lobo, 1.002, Jardim Paulista Tel.: 3061-2295 Funcionamento:12h/15h e 19h30/0h (sex., até 1h; sáb., 12h/16h e 19h30/1h; dom., 12h/17h; seg., 12h/15h)

Tempurá de coxinha de rã com emulsão de molho provençal e nhoque de cenoura; steak tartare com ovas de ouriço, sardinha curada e maionese de wasabi; camarões com ravióli de abóbora e manteiga de gengibre. É comida francesa, mas não só isso.

No novo Sympa (fala-se sampá, do francês “simpático”), que abre as portas na noite desta quinta-feira (22) no lugar do extinto Epice, nos Jardins, a cozinha de Thiago Cerqueira Lima tem clássicos franceses revisitados sob uma ótica jovem, fresca.

Não é comida que chama a atenção mais pela forma do que pelo conteúdo, com viradas do avesso, mas uma reinterpretação da base clássica na qual Thiago foi formado. Por isso, não vá simplesmente procurando steak au poivre.

O mineiro Thiago tem apenas 28 anos e só cursou um semestre de gastronomia, mas trabalha em cozinhas francesas há pelo menos dez anos, desde quando pediu orientação ao irmão, o chef Luiz Emmanuel (ex-Allez Allez, hoje na Nova Zelândia), e foi mandado para a cozinha de Marc Le Dantec em Salvador.

O novo Sympa

1 | 8

Tempurá de rã

Foto: Sergio Castro/Estadão
2 | 8

Tartare com wasabi

Foto: Sergio Castro/Estadão
3 | 8

O chef

Foto: Sergio Castro/Estadão
4 | 8

Camarões grelhados

Foto: Sergio Castro/Estadão
5 | 8

Língua bovina

Foto: Sergio Castro/Estadão
6 | 8

Salão

Foto: Sergio Castro/Estadão
7 | 8

Jarret

Foto: Sergio Castro/Estadão
8 | 8

Vieiras grelhadas

Foto: Sergio Castro/Estadão

Francês radicado no Brasil, Dantec (atual Figo) é conhecido no ramo pelo rigor técnico e pela disciplina. “Eu era um adolescente na mão de um francesão carrasco”, diverte-se hoje, depois de ter passado também pela extinta Brasserie de Erick Jacquin.

De salto em salto, entre Florianópolis e São Paulo, onde também cozinhou ao lado do irmão no Allez Allez, é a primeira vez que Thiago tem uma cozinha cujo menu pode chamar de seu. Seu parceiro na empreitada, o empresário Guilherme Vilazante, também sócio do Loi e do Sarrasin, foi quem comprou o Epice de portas fechadas e procurava um chef para o lugar. O que ele não sabia é que Thiago foi um dos primeiros cozinheiros a ser testado para a cozinha do Epice, em 2011, quando estava na Casinha de Monet, metido na cozinha francesa. Perdeu a vaga para Alberto Landgraf, de acento contemporâneo.

Agora, Thiago sai da redoma da bistronomia praticada nos últimos endereços por onde passou, como Le Repas e Tartar & Co., e ainda traz no menu bolinho de morcilla com mostarda (R$ 29, entrada), bouillabaisse (sopa de peixe) com arroz jasmim, e bochecha de porco com purê de castanha portuguesa (R$ 58, principal).

Camarões com ravióli de abóbora, manteiga de gengibre e emulsão de bisque Foto: Sergio Castro|Estadão

Os pratos menos “mexidos” também ganham um toque, como a língua bovina em cubos com purê de cebola assada (R$ 59, principal), a vieira grelhada servida com microcubos de picles de maçã e pancetta (R$ 69, entrada) e a terrine de foie gras com brioche feito na casa e chutney de manga. Em muitos deles, os contrastes são marcantes, como a doçura do purê de abóbora do ravióli ante o sabor do bisque, e a acidez do purê de tomate que equilibra a gordura do tempurá de rã (R$ 49). 

O menu-executivo, com opções criadas na semana, inclui entrada, prato e sobremesa (R$ 49). Ah, como o bonito bar do Epice não merece ficar obsoleto, diz Thiago, a ideia é aproveitar a onda da coquetelaria. O drinque que leva o nome da casa tem uísque, geleia de maracujá, maple e limão-siciliano (R$ 29).

SERVIÇO

Sympa R. Haddock Lobo, 1.002, Jardim Paulista Tel.: 3061-2295 Funcionamento:12h/15h e 19h30/0h (sex., até 1h; sáb., 12h/16h e 19h30/1h; dom., 12h/17h; seg., 12h/15h)

Tempurá de coxinha de rã com emulsão de molho provençal e nhoque de cenoura; steak tartare com ovas de ouriço, sardinha curada e maionese de wasabi; camarões com ravióli de abóbora e manteiga de gengibre. É comida francesa, mas não só isso.

No novo Sympa (fala-se sampá, do francês “simpático”), que abre as portas na noite desta quinta-feira (22) no lugar do extinto Epice, nos Jardins, a cozinha de Thiago Cerqueira Lima tem clássicos franceses revisitados sob uma ótica jovem, fresca.

Não é comida que chama a atenção mais pela forma do que pelo conteúdo, com viradas do avesso, mas uma reinterpretação da base clássica na qual Thiago foi formado. Por isso, não vá simplesmente procurando steak au poivre.

O mineiro Thiago tem apenas 28 anos e só cursou um semestre de gastronomia, mas trabalha em cozinhas francesas há pelo menos dez anos, desde quando pediu orientação ao irmão, o chef Luiz Emmanuel (ex-Allez Allez, hoje na Nova Zelândia), e foi mandado para a cozinha de Marc Le Dantec em Salvador.

O novo Sympa

1 | 8

Tempurá de rã

Foto: Sergio Castro/Estadão
2 | 8

Tartare com wasabi

Foto: Sergio Castro/Estadão
3 | 8

O chef

Foto: Sergio Castro/Estadão
4 | 8

Camarões grelhados

Foto: Sergio Castro/Estadão
5 | 8

Língua bovina

Foto: Sergio Castro/Estadão
6 | 8

Salão

Foto: Sergio Castro/Estadão
7 | 8

Jarret

Foto: Sergio Castro/Estadão
8 | 8

Vieiras grelhadas

Foto: Sergio Castro/Estadão

Francês radicado no Brasil, Dantec (atual Figo) é conhecido no ramo pelo rigor técnico e pela disciplina. “Eu era um adolescente na mão de um francesão carrasco”, diverte-se hoje, depois de ter passado também pela extinta Brasserie de Erick Jacquin.

De salto em salto, entre Florianópolis e São Paulo, onde também cozinhou ao lado do irmão no Allez Allez, é a primeira vez que Thiago tem uma cozinha cujo menu pode chamar de seu. Seu parceiro na empreitada, o empresário Guilherme Vilazante, também sócio do Loi e do Sarrasin, foi quem comprou o Epice de portas fechadas e procurava um chef para o lugar. O que ele não sabia é que Thiago foi um dos primeiros cozinheiros a ser testado para a cozinha do Epice, em 2011, quando estava na Casinha de Monet, metido na cozinha francesa. Perdeu a vaga para Alberto Landgraf, de acento contemporâneo.

Agora, Thiago sai da redoma da bistronomia praticada nos últimos endereços por onde passou, como Le Repas e Tartar & Co., e ainda traz no menu bolinho de morcilla com mostarda (R$ 29, entrada), bouillabaisse (sopa de peixe) com arroz jasmim, e bochecha de porco com purê de castanha portuguesa (R$ 58, principal).

Camarões com ravióli de abóbora, manteiga de gengibre e emulsão de bisque Foto: Sergio Castro|Estadão

Os pratos menos “mexidos” também ganham um toque, como a língua bovina em cubos com purê de cebola assada (R$ 59, principal), a vieira grelhada servida com microcubos de picles de maçã e pancetta (R$ 69, entrada) e a terrine de foie gras com brioche feito na casa e chutney de manga. Em muitos deles, os contrastes são marcantes, como a doçura do purê de abóbora do ravióli ante o sabor do bisque, e a acidez do purê de tomate que equilibra a gordura do tempurá de rã (R$ 49). 

O menu-executivo, com opções criadas na semana, inclui entrada, prato e sobremesa (R$ 49). Ah, como o bonito bar do Epice não merece ficar obsoleto, diz Thiago, a ideia é aproveitar a onda da coquetelaria. O drinque que leva o nome da casa tem uísque, geleia de maracujá, maple e limão-siciliano (R$ 29).

SERVIÇO

Sympa R. Haddock Lobo, 1.002, Jardim Paulista Tel.: 3061-2295 Funcionamento:12h/15h e 19h30/0h (sex., até 1h; sáb., 12h/16h e 19h30/1h; dom., 12h/17h; seg., 12h/15h)

Tempurá de coxinha de rã com emulsão de molho provençal e nhoque de cenoura; steak tartare com ovas de ouriço, sardinha curada e maionese de wasabi; camarões com ravióli de abóbora e manteiga de gengibre. É comida francesa, mas não só isso.

No novo Sympa (fala-se sampá, do francês “simpático”), que abre as portas na noite desta quinta-feira (22) no lugar do extinto Epice, nos Jardins, a cozinha de Thiago Cerqueira Lima tem clássicos franceses revisitados sob uma ótica jovem, fresca.

Não é comida que chama a atenção mais pela forma do que pelo conteúdo, com viradas do avesso, mas uma reinterpretação da base clássica na qual Thiago foi formado. Por isso, não vá simplesmente procurando steak au poivre.

O mineiro Thiago tem apenas 28 anos e só cursou um semestre de gastronomia, mas trabalha em cozinhas francesas há pelo menos dez anos, desde quando pediu orientação ao irmão, o chef Luiz Emmanuel (ex-Allez Allez, hoje na Nova Zelândia), e foi mandado para a cozinha de Marc Le Dantec em Salvador.

O novo Sympa

1 | 8

Tempurá de rã

Foto: Sergio Castro/Estadão
2 | 8

Tartare com wasabi

Foto: Sergio Castro/Estadão
3 | 8

O chef

Foto: Sergio Castro/Estadão
4 | 8

Camarões grelhados

Foto: Sergio Castro/Estadão
5 | 8

Língua bovina

Foto: Sergio Castro/Estadão
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Salão

Foto: Sergio Castro/Estadão
7 | 8

Jarret

Foto: Sergio Castro/Estadão
8 | 8

Vieiras grelhadas

Foto: Sergio Castro/Estadão

Francês radicado no Brasil, Dantec (atual Figo) é conhecido no ramo pelo rigor técnico e pela disciplina. “Eu era um adolescente na mão de um francesão carrasco”, diverte-se hoje, depois de ter passado também pela extinta Brasserie de Erick Jacquin.

De salto em salto, entre Florianópolis e São Paulo, onde também cozinhou ao lado do irmão no Allez Allez, é a primeira vez que Thiago tem uma cozinha cujo menu pode chamar de seu. Seu parceiro na empreitada, o empresário Guilherme Vilazante, também sócio do Loi e do Sarrasin, foi quem comprou o Epice de portas fechadas e procurava um chef para o lugar. O que ele não sabia é que Thiago foi um dos primeiros cozinheiros a ser testado para a cozinha do Epice, em 2011, quando estava na Casinha de Monet, metido na cozinha francesa. Perdeu a vaga para Alberto Landgraf, de acento contemporâneo.

Agora, Thiago sai da redoma da bistronomia praticada nos últimos endereços por onde passou, como Le Repas e Tartar & Co., e ainda traz no menu bolinho de morcilla com mostarda (R$ 29, entrada), bouillabaisse (sopa de peixe) com arroz jasmim, e bochecha de porco com purê de castanha portuguesa (R$ 58, principal).

Camarões com ravióli de abóbora, manteiga de gengibre e emulsão de bisque Foto: Sergio Castro|Estadão

Os pratos menos “mexidos” também ganham um toque, como a língua bovina em cubos com purê de cebola assada (R$ 59, principal), a vieira grelhada servida com microcubos de picles de maçã e pancetta (R$ 69, entrada) e a terrine de foie gras com brioche feito na casa e chutney de manga. Em muitos deles, os contrastes são marcantes, como a doçura do purê de abóbora do ravióli ante o sabor do bisque, e a acidez do purê de tomate que equilibra a gordura do tempurá de rã (R$ 49). 

O menu-executivo, com opções criadas na semana, inclui entrada, prato e sobremesa (R$ 49). Ah, como o bonito bar do Epice não merece ficar obsoleto, diz Thiago, a ideia é aproveitar a onda da coquetelaria. O drinque que leva o nome da casa tem uísque, geleia de maracujá, maple e limão-siciliano (R$ 29).

SERVIÇO

Sympa R. Haddock Lobo, 1.002, Jardim Paulista Tel.: 3061-2295 Funcionamento:12h/15h e 19h30/0h (sex., até 1h; sáb., 12h/16h e 19h30/1h; dom., 12h/17h; seg., 12h/15h)

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