Rio Mar faz boa cozinha peruana na esquina mais célebre de São Paulo


No cruzamento da Ipiranga com a avenida São João, Rio Mar serve tradicional comida peruana a preços nada módicos

Por José Orenstein

Um certo músico celebrizou aquela tal esquina paulistana. Alguma coisa aconteceu ali no coração dele. No cruzamento da Ipiranga com a Avenida São João meu coração só acelerou depois que corri para atravessar a faixa de pedestre em xis, boa ideia trazida ano passado de Shibuya, em Tóquio, para o centrão de São Paulo. Corri para chegar ao novo restaurante de comida peruana tradicional que se instalou ali, o Rio Mar.

O drinque pisco sour (R$ 20) feito ali com o tradicional destilado de uva pisco peruano. Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Fica na diagonal oposta ao Bar Brahma, no segundo andar de uma casa antiga ocupada, no térreo, por um comércio popular. Assim, é preciso vencer escadaria e um tortuoso corredor para chegar ao salão do Rio Mar. É um salão simples, com umas duas dezenas de mesas. Tem belos janelões que deixam entrar muita luz, barulho e oferecem visão privilegiada para o fuzuê lá embaixo.

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O Rio Mar é autêntica casa peruana. E, por favor, não vamos chamá-lo de “mais um restaurante étnico do centro da cidade”, porque étnicos, de alguma forma, todos os restaurantes são (por preconceito, a gente só chama assim os de imigrantes não remediados). 

Mas vamos ao ponto: a comida é boa, muito fresca, preparada com apuro e esmero. Como dizem os irmãos donos do lugar, não é gourmetizada – ufa. De fato, ela muitas vezes chega à mesa anti-instagramável, com aquelas (inúteis) folhas de alface decorando, por exemplo, uma porção de chicharrones, boa fritura empanada de peixe, lula ou camarão.

O cardápio é razoavelmente grande. Tem a parte fria, donde destaco os choritos, mexilhões marinados com cebola roxa, dupla ideal para o pisco sour da casa, e os ceviches, ótimos, (embora caros) com peixe bem fatiado em lâminas, como se fosse sashimi. E tem a parte quente: atenção para a parihuela, ensopado de frutos do mar tradicional que também fez alguma (boa) coisa acontecer no meu coração. As prosaicas papas a la huancaina, batatas mornas com cremoso de ajís (pimentas), valem a pena.

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Boa solução de ataque ao cardápio é pedir o Piqueo Marino, prato para dividir em três ou seis, que vem com um pouco de ceviche, chicharrones, causas recheadas (purê de batata com frango ou caranguejo), arroz com mariscos.

O atendimento é feito por garçonetes simpáticas, peruanas e uma colombiana, que hablam portunhol; com boa vontade todo mundo se entende. Aviso: os preços não são baixos – o ceviche misto médio custa R$ 86 e dá para um faminto, ou dois pedindo mais alguma coisa.

Um pouco de tudo. O Piqueo Marino traz uma prova de diferentes pratos do cardápio Foto: Tiago Queiroz|Estadão
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CONTEXTO

O Rio Mar funcionava há pouco mais de dois anos na Rua Guaianases, também no centro, onde cativou clientela – de peruanos expatriados e brasileiros. Era no miolo da Cracolândia, o que dificultava um pouco as coisas, para clientes e, principalmente, para os donos do restaurante. Agora, abriu há duas semanas na Ipiranga com São João. É comandado pelos irmãos peruanos Hosler, Michael e Franco Castro Fernandes, que estão na cozinha e no salão.

O MELHOR E O PIOR

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PROVE

O arroz com mariscos. Reconfortante e bem fornido em frutos do mar; tem grãos firmes, bem temperado. A parihuela. Ensopado de peixes e frutos do mar, que vêm no bom ponto, para comer com arroz O ceviche. É picante e fresco, como deve ser, banhado em saborosa leche de tigre.

EVITE

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A IncaKola. É folclórico e tal, mas o popularíssimo refrigerante peruano é doce além da conta Ir com alguém de mobilidade limitada. O restaurante, no segundo andar, não tem acessibilidade.

O salão com janela para o centro Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Estilo de cozinha: peruana, de pratos tradicionais.

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Bom para: almoço na semana, rápido em mesa menor, ou no fim dela, com amigos e tempo.

Acústica: a música ambiente vem do rádio, é brasileira; se as janelas estão abertas, porém, o som da rua invade bem – e pode ser perturbador.

Vinho: não tem vinho na casa. Mas tem destilado de uva, o tradicional pisco peruano. O drinque pisco sour (R$ 20) feito ali é bem bom.

Cerveja: para rebater as pimentas, apenas Heineken, Stella Artois e Sol, a nada módicos R$ 10 cada uma.

Água e café: água mini a R$ 5 – nada de água da casa. Sigo na campanha: vamos servir água filtrada cortesia? Não tem café.

Preços: entradas de R$ 15 a R$ 42; pratos de R$ 33 a R$ 86; sobremesa de R$ 8 a R$ 10.

Vou voltar? Sim, é boa opção quando no Centrão 

SERVIÇO 

RIO MAR Av. São João, 610, Centro Tel.: 93019-7668 Horário de funcionamento: 12h/23h (aberto todos os dias) Valet: não tem Ciclovia no Lgo. do Paiçandu (a 300 m) Não tem bicicletário

Um certo músico celebrizou aquela tal esquina paulistana. Alguma coisa aconteceu ali no coração dele. No cruzamento da Ipiranga com a Avenida São João meu coração só acelerou depois que corri para atravessar a faixa de pedestre em xis, boa ideia trazida ano passado de Shibuya, em Tóquio, para o centrão de São Paulo. Corri para chegar ao novo restaurante de comida peruana tradicional que se instalou ali, o Rio Mar.

O drinque pisco sour (R$ 20) feito ali com o tradicional destilado de uva pisco peruano. Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Fica na diagonal oposta ao Bar Brahma, no segundo andar de uma casa antiga ocupada, no térreo, por um comércio popular. Assim, é preciso vencer escadaria e um tortuoso corredor para chegar ao salão do Rio Mar. É um salão simples, com umas duas dezenas de mesas. Tem belos janelões que deixam entrar muita luz, barulho e oferecem visão privilegiada para o fuzuê lá embaixo.

O Rio Mar é autêntica casa peruana. E, por favor, não vamos chamá-lo de “mais um restaurante étnico do centro da cidade”, porque étnicos, de alguma forma, todos os restaurantes são (por preconceito, a gente só chama assim os de imigrantes não remediados). 

Mas vamos ao ponto: a comida é boa, muito fresca, preparada com apuro e esmero. Como dizem os irmãos donos do lugar, não é gourmetizada – ufa. De fato, ela muitas vezes chega à mesa anti-instagramável, com aquelas (inúteis) folhas de alface decorando, por exemplo, uma porção de chicharrones, boa fritura empanada de peixe, lula ou camarão.

O cardápio é razoavelmente grande. Tem a parte fria, donde destaco os choritos, mexilhões marinados com cebola roxa, dupla ideal para o pisco sour da casa, e os ceviches, ótimos, (embora caros) com peixe bem fatiado em lâminas, como se fosse sashimi. E tem a parte quente: atenção para a parihuela, ensopado de frutos do mar tradicional que também fez alguma (boa) coisa acontecer no meu coração. As prosaicas papas a la huancaina, batatas mornas com cremoso de ajís (pimentas), valem a pena.

Boa solução de ataque ao cardápio é pedir o Piqueo Marino, prato para dividir em três ou seis, que vem com um pouco de ceviche, chicharrones, causas recheadas (purê de batata com frango ou caranguejo), arroz com mariscos.

O atendimento é feito por garçonetes simpáticas, peruanas e uma colombiana, que hablam portunhol; com boa vontade todo mundo se entende. Aviso: os preços não são baixos – o ceviche misto médio custa R$ 86 e dá para um faminto, ou dois pedindo mais alguma coisa.

Um pouco de tudo. O Piqueo Marino traz uma prova de diferentes pratos do cardápio Foto: Tiago Queiroz|Estadão

CONTEXTO

O Rio Mar funcionava há pouco mais de dois anos na Rua Guaianases, também no centro, onde cativou clientela – de peruanos expatriados e brasileiros. Era no miolo da Cracolândia, o que dificultava um pouco as coisas, para clientes e, principalmente, para os donos do restaurante. Agora, abriu há duas semanas na Ipiranga com São João. É comandado pelos irmãos peruanos Hosler, Michael e Franco Castro Fernandes, que estão na cozinha e no salão.

O MELHOR E O PIOR

PROVE

O arroz com mariscos. Reconfortante e bem fornido em frutos do mar; tem grãos firmes, bem temperado. A parihuela. Ensopado de peixes e frutos do mar, que vêm no bom ponto, para comer com arroz O ceviche. É picante e fresco, como deve ser, banhado em saborosa leche de tigre.

EVITE

A IncaKola. É folclórico e tal, mas o popularíssimo refrigerante peruano é doce além da conta Ir com alguém de mobilidade limitada. O restaurante, no segundo andar, não tem acessibilidade.

O salão com janela para o centro Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Estilo de cozinha: peruana, de pratos tradicionais.

Bom para: almoço na semana, rápido em mesa menor, ou no fim dela, com amigos e tempo.

Acústica: a música ambiente vem do rádio, é brasileira; se as janelas estão abertas, porém, o som da rua invade bem – e pode ser perturbador.

Vinho: não tem vinho na casa. Mas tem destilado de uva, o tradicional pisco peruano. O drinque pisco sour (R$ 20) feito ali é bem bom.

Cerveja: para rebater as pimentas, apenas Heineken, Stella Artois e Sol, a nada módicos R$ 10 cada uma.

Água e café: água mini a R$ 5 – nada de água da casa. Sigo na campanha: vamos servir água filtrada cortesia? Não tem café.

Preços: entradas de R$ 15 a R$ 42; pratos de R$ 33 a R$ 86; sobremesa de R$ 8 a R$ 10.

Vou voltar? Sim, é boa opção quando no Centrão 

SERVIÇO 

RIO MAR Av. São João, 610, Centro Tel.: 93019-7668 Horário de funcionamento: 12h/23h (aberto todos os dias) Valet: não tem Ciclovia no Lgo. do Paiçandu (a 300 m) Não tem bicicletário

Um certo músico celebrizou aquela tal esquina paulistana. Alguma coisa aconteceu ali no coração dele. No cruzamento da Ipiranga com a Avenida São João meu coração só acelerou depois que corri para atravessar a faixa de pedestre em xis, boa ideia trazida ano passado de Shibuya, em Tóquio, para o centrão de São Paulo. Corri para chegar ao novo restaurante de comida peruana tradicional que se instalou ali, o Rio Mar.

O drinque pisco sour (R$ 20) feito ali com o tradicional destilado de uva pisco peruano. Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Fica na diagonal oposta ao Bar Brahma, no segundo andar de uma casa antiga ocupada, no térreo, por um comércio popular. Assim, é preciso vencer escadaria e um tortuoso corredor para chegar ao salão do Rio Mar. É um salão simples, com umas duas dezenas de mesas. Tem belos janelões que deixam entrar muita luz, barulho e oferecem visão privilegiada para o fuzuê lá embaixo.

O Rio Mar é autêntica casa peruana. E, por favor, não vamos chamá-lo de “mais um restaurante étnico do centro da cidade”, porque étnicos, de alguma forma, todos os restaurantes são (por preconceito, a gente só chama assim os de imigrantes não remediados). 

Mas vamos ao ponto: a comida é boa, muito fresca, preparada com apuro e esmero. Como dizem os irmãos donos do lugar, não é gourmetizada – ufa. De fato, ela muitas vezes chega à mesa anti-instagramável, com aquelas (inúteis) folhas de alface decorando, por exemplo, uma porção de chicharrones, boa fritura empanada de peixe, lula ou camarão.

O cardápio é razoavelmente grande. Tem a parte fria, donde destaco os choritos, mexilhões marinados com cebola roxa, dupla ideal para o pisco sour da casa, e os ceviches, ótimos, (embora caros) com peixe bem fatiado em lâminas, como se fosse sashimi. E tem a parte quente: atenção para a parihuela, ensopado de frutos do mar tradicional que também fez alguma (boa) coisa acontecer no meu coração. As prosaicas papas a la huancaina, batatas mornas com cremoso de ajís (pimentas), valem a pena.

Boa solução de ataque ao cardápio é pedir o Piqueo Marino, prato para dividir em três ou seis, que vem com um pouco de ceviche, chicharrones, causas recheadas (purê de batata com frango ou caranguejo), arroz com mariscos.

O atendimento é feito por garçonetes simpáticas, peruanas e uma colombiana, que hablam portunhol; com boa vontade todo mundo se entende. Aviso: os preços não são baixos – o ceviche misto médio custa R$ 86 e dá para um faminto, ou dois pedindo mais alguma coisa.

Um pouco de tudo. O Piqueo Marino traz uma prova de diferentes pratos do cardápio Foto: Tiago Queiroz|Estadão

CONTEXTO

O Rio Mar funcionava há pouco mais de dois anos na Rua Guaianases, também no centro, onde cativou clientela – de peruanos expatriados e brasileiros. Era no miolo da Cracolândia, o que dificultava um pouco as coisas, para clientes e, principalmente, para os donos do restaurante. Agora, abriu há duas semanas na Ipiranga com São João. É comandado pelos irmãos peruanos Hosler, Michael e Franco Castro Fernandes, que estão na cozinha e no salão.

O MELHOR E O PIOR

PROVE

O arroz com mariscos. Reconfortante e bem fornido em frutos do mar; tem grãos firmes, bem temperado. A parihuela. Ensopado de peixes e frutos do mar, que vêm no bom ponto, para comer com arroz O ceviche. É picante e fresco, como deve ser, banhado em saborosa leche de tigre.

EVITE

A IncaKola. É folclórico e tal, mas o popularíssimo refrigerante peruano é doce além da conta Ir com alguém de mobilidade limitada. O restaurante, no segundo andar, não tem acessibilidade.

O salão com janela para o centro Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Estilo de cozinha: peruana, de pratos tradicionais.

Bom para: almoço na semana, rápido em mesa menor, ou no fim dela, com amigos e tempo.

Acústica: a música ambiente vem do rádio, é brasileira; se as janelas estão abertas, porém, o som da rua invade bem – e pode ser perturbador.

Vinho: não tem vinho na casa. Mas tem destilado de uva, o tradicional pisco peruano. O drinque pisco sour (R$ 20) feito ali é bem bom.

Cerveja: para rebater as pimentas, apenas Heineken, Stella Artois e Sol, a nada módicos R$ 10 cada uma.

Água e café: água mini a R$ 5 – nada de água da casa. Sigo na campanha: vamos servir água filtrada cortesia? Não tem café.

Preços: entradas de R$ 15 a R$ 42; pratos de R$ 33 a R$ 86; sobremesa de R$ 8 a R$ 10.

Vou voltar? Sim, é boa opção quando no Centrão 

SERVIÇO 

RIO MAR Av. São João, 610, Centro Tel.: 93019-7668 Horário de funcionamento: 12h/23h (aberto todos os dias) Valet: não tem Ciclovia no Lgo. do Paiçandu (a 300 m) Não tem bicicletário

Um certo músico celebrizou aquela tal esquina paulistana. Alguma coisa aconteceu ali no coração dele. No cruzamento da Ipiranga com a Avenida São João meu coração só acelerou depois que corri para atravessar a faixa de pedestre em xis, boa ideia trazida ano passado de Shibuya, em Tóquio, para o centrão de São Paulo. Corri para chegar ao novo restaurante de comida peruana tradicional que se instalou ali, o Rio Mar.

O drinque pisco sour (R$ 20) feito ali com o tradicional destilado de uva pisco peruano. Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Fica na diagonal oposta ao Bar Brahma, no segundo andar de uma casa antiga ocupada, no térreo, por um comércio popular. Assim, é preciso vencer escadaria e um tortuoso corredor para chegar ao salão do Rio Mar. É um salão simples, com umas duas dezenas de mesas. Tem belos janelões que deixam entrar muita luz, barulho e oferecem visão privilegiada para o fuzuê lá embaixo.

O Rio Mar é autêntica casa peruana. E, por favor, não vamos chamá-lo de “mais um restaurante étnico do centro da cidade”, porque étnicos, de alguma forma, todos os restaurantes são (por preconceito, a gente só chama assim os de imigrantes não remediados). 

Mas vamos ao ponto: a comida é boa, muito fresca, preparada com apuro e esmero. Como dizem os irmãos donos do lugar, não é gourmetizada – ufa. De fato, ela muitas vezes chega à mesa anti-instagramável, com aquelas (inúteis) folhas de alface decorando, por exemplo, uma porção de chicharrones, boa fritura empanada de peixe, lula ou camarão.

O cardápio é razoavelmente grande. Tem a parte fria, donde destaco os choritos, mexilhões marinados com cebola roxa, dupla ideal para o pisco sour da casa, e os ceviches, ótimos, (embora caros) com peixe bem fatiado em lâminas, como se fosse sashimi. E tem a parte quente: atenção para a parihuela, ensopado de frutos do mar tradicional que também fez alguma (boa) coisa acontecer no meu coração. As prosaicas papas a la huancaina, batatas mornas com cremoso de ajís (pimentas), valem a pena.

Boa solução de ataque ao cardápio é pedir o Piqueo Marino, prato para dividir em três ou seis, que vem com um pouco de ceviche, chicharrones, causas recheadas (purê de batata com frango ou caranguejo), arroz com mariscos.

O atendimento é feito por garçonetes simpáticas, peruanas e uma colombiana, que hablam portunhol; com boa vontade todo mundo se entende. Aviso: os preços não são baixos – o ceviche misto médio custa R$ 86 e dá para um faminto, ou dois pedindo mais alguma coisa.

Um pouco de tudo. O Piqueo Marino traz uma prova de diferentes pratos do cardápio Foto: Tiago Queiroz|Estadão

CONTEXTO

O Rio Mar funcionava há pouco mais de dois anos na Rua Guaianases, também no centro, onde cativou clientela – de peruanos expatriados e brasileiros. Era no miolo da Cracolândia, o que dificultava um pouco as coisas, para clientes e, principalmente, para os donos do restaurante. Agora, abriu há duas semanas na Ipiranga com São João. É comandado pelos irmãos peruanos Hosler, Michael e Franco Castro Fernandes, que estão na cozinha e no salão.

O MELHOR E O PIOR

PROVE

O arroz com mariscos. Reconfortante e bem fornido em frutos do mar; tem grãos firmes, bem temperado. A parihuela. Ensopado de peixes e frutos do mar, que vêm no bom ponto, para comer com arroz O ceviche. É picante e fresco, como deve ser, banhado em saborosa leche de tigre.

EVITE

A IncaKola. É folclórico e tal, mas o popularíssimo refrigerante peruano é doce além da conta Ir com alguém de mobilidade limitada. O restaurante, no segundo andar, não tem acessibilidade.

O salão com janela para o centro Foto: Tiago Queiroz|Estadão

Estilo de cozinha: peruana, de pratos tradicionais.

Bom para: almoço na semana, rápido em mesa menor, ou no fim dela, com amigos e tempo.

Acústica: a música ambiente vem do rádio, é brasileira; se as janelas estão abertas, porém, o som da rua invade bem – e pode ser perturbador.

Vinho: não tem vinho na casa. Mas tem destilado de uva, o tradicional pisco peruano. O drinque pisco sour (R$ 20) feito ali é bem bom.

Cerveja: para rebater as pimentas, apenas Heineken, Stella Artois e Sol, a nada módicos R$ 10 cada uma.

Água e café: água mini a R$ 5 – nada de água da casa. Sigo na campanha: vamos servir água filtrada cortesia? Não tem café.

Preços: entradas de R$ 15 a R$ 42; pratos de R$ 33 a R$ 86; sobremesa de R$ 8 a R$ 10.

Vou voltar? Sim, é boa opção quando no Centrão 

SERVIÇO 

RIO MAR Av. São João, 610, Centro Tel.: 93019-7668 Horário de funcionamento: 12h/23h (aberto todos os dias) Valet: não tem Ciclovia no Lgo. do Paiçandu (a 300 m) Não tem bicicletário

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