Notícias do mundo dos vinhos

Vinhos de supermercado abaixo de R$ 100


Confira sugestões de rótulos considerados 'bons achados' por sommeliers e aprenda a escolher o vinho no mercado

Por Isabelle Moreira Lima

As adegas de supermercado são um território polêmico: em uma ponta, para os enófilos iniciantes, são praticamente tudo o que há, a única possibilidade para se comprar vinhos; na outra, para os mais experimentados e exigentes, um mar de rótulos comerciais com pouca novidade; e para a grande maioria dos consumidores, um lugar para garantir a bebida do dia a dia. 

Pensando em facilitar a compra de vinhos no supermercado para esses três grupos, reuni dicas dos sommeliers Anna Rita Zanier, da Vinum Est; Neri Bonacina, do Seen, e Tafael Marcon, do Satú. De quebra, os especialistas ainda indicaram alguns rótulos que consideram “achados”. 

Mar de rótulos. Tintos e brancos para beber no dia-a-dia Foto: Ary Diesendruc
continua após a publicidade

A primeira regra é perder o preconceito, se é que ele existe. Há, sim, coisas boas nas gôndolas e o fato desse tipo de loja reunir vinhos comerciais é, na verdade, uma garantia de segurança: bons preços e ausência de defeitos. 

Na hora de escolher, prefira vinhos para o dia a dia, mais baratos (e deixe a compra dos grande rótulos para lojas especializadas). Para não errar aqui, compre apenas safras recentes, de até três anos. O que esses vinhos terão de melhor é justamente a jovialidade, o frescor. Quando envelhecem, viram cilada. “Nas grandes liquidações, há sempre vinhos brancos de dez anos de idade. Aí é realmente furada”, afirma Bonacina. 

Ele lembra que o supermercado é uma ótima porta de entrada para os vinhos nacionais. “Vai ser difícil encontrar bebidas de vinícolas pequenas, mas as grandes estarão lá, Miolo, Aurora, que têm preço bom”, diz.

continua após a publicidade

É importante verificar o estado da garrafa. A cápsula deve estar intacta, a rolha não pode estar estufada e se o rótulo de papel estiver sujo ou rasgado, não compre, pode ser a indicação de mau armazenamento em algum momento.

O fato de as garrafas estarem em pé em lojas grandes não é de assustar, há muita rotatividade, o vinho não vai estragar. Mas fuja de garrafas expostas à luz e calor, isso sim pode trazer danos à bebida, recomenda Anna Rita Zanier.

Ela lembra também que é importante verificar sempre as informações do rótulo e contra-rótulo e ficar atento à denominação de origem e, principalmente, produtor – se a vinícola é conhecida há mais chances de se tratar de um produto seguro. 

continua após a publicidade

Ainda no rótulo, algumas palavras são mais marqueteiras que relevantes, como é o caso de “reservado”, que não quer dizer muita coisa, lembra Tafael Marcon. Não confundir com vinho de reserva ou grand reserva, que para os espanhóis indica a passagem por madeira. 

Se tem qualquer dúvida, procure o vendedor, que pode solucionar questões e indicar o estilo do vinho. Se não achar um vendedor treinado, apele para o celular. Uma busca pelo nome do rótulo ou um aplicativo tipo Vivino podem trazer informações salvadoras.

Se você quer beber um espumante, verifique o método de produção. Se eleger um Charmat, mais simples, pegue o mais barato. “Eles não serão tão diferentes entre si”, afirma Marcon. Já entre um francês e um brasileiro de mesmo preço, seja nacionalista, pois o brasileiro deve trazer mais qualidade.

continua após a publicidade

5 rótulos de supermercado até R$ 100

1 | 5

AURORA PINTO BANDEIRA PINOT NOIR 2018

Foto: Pão de Açúcar
2 | 5

BARONE MONTALTO PINOT GRIGIO 2017

Foto: Madri
3 | 5

CACIQUE MARAVILLA NARANJA 2018

Foto: Quitanda
4 | 5

SANTA CRISTINA SANGIOVESE/MERLOT 2016

Foto: St.Marché
5 | 5

PUPILLA CHARDONNAY LUIZ FELIPE

Foto: Pão de Açúcar

As adegas de supermercado são um território polêmico: em uma ponta, para os enófilos iniciantes, são praticamente tudo o que há, a única possibilidade para se comprar vinhos; na outra, para os mais experimentados e exigentes, um mar de rótulos comerciais com pouca novidade; e para a grande maioria dos consumidores, um lugar para garantir a bebida do dia a dia. 

Pensando em facilitar a compra de vinhos no supermercado para esses três grupos, reuni dicas dos sommeliers Anna Rita Zanier, da Vinum Est; Neri Bonacina, do Seen, e Tafael Marcon, do Satú. De quebra, os especialistas ainda indicaram alguns rótulos que consideram “achados”. 

Mar de rótulos. Tintos e brancos para beber no dia-a-dia Foto: Ary Diesendruc

A primeira regra é perder o preconceito, se é que ele existe. Há, sim, coisas boas nas gôndolas e o fato desse tipo de loja reunir vinhos comerciais é, na verdade, uma garantia de segurança: bons preços e ausência de defeitos. 

Na hora de escolher, prefira vinhos para o dia a dia, mais baratos (e deixe a compra dos grande rótulos para lojas especializadas). Para não errar aqui, compre apenas safras recentes, de até três anos. O que esses vinhos terão de melhor é justamente a jovialidade, o frescor. Quando envelhecem, viram cilada. “Nas grandes liquidações, há sempre vinhos brancos de dez anos de idade. Aí é realmente furada”, afirma Bonacina. 

Ele lembra que o supermercado é uma ótima porta de entrada para os vinhos nacionais. “Vai ser difícil encontrar bebidas de vinícolas pequenas, mas as grandes estarão lá, Miolo, Aurora, que têm preço bom”, diz.

É importante verificar o estado da garrafa. A cápsula deve estar intacta, a rolha não pode estar estufada e se o rótulo de papel estiver sujo ou rasgado, não compre, pode ser a indicação de mau armazenamento em algum momento.

O fato de as garrafas estarem em pé em lojas grandes não é de assustar, há muita rotatividade, o vinho não vai estragar. Mas fuja de garrafas expostas à luz e calor, isso sim pode trazer danos à bebida, recomenda Anna Rita Zanier.

Ela lembra também que é importante verificar sempre as informações do rótulo e contra-rótulo e ficar atento à denominação de origem e, principalmente, produtor – se a vinícola é conhecida há mais chances de se tratar de um produto seguro. 

Ainda no rótulo, algumas palavras são mais marqueteiras que relevantes, como é o caso de “reservado”, que não quer dizer muita coisa, lembra Tafael Marcon. Não confundir com vinho de reserva ou grand reserva, que para os espanhóis indica a passagem por madeira. 

Se tem qualquer dúvida, procure o vendedor, que pode solucionar questões e indicar o estilo do vinho. Se não achar um vendedor treinado, apele para o celular. Uma busca pelo nome do rótulo ou um aplicativo tipo Vivino podem trazer informações salvadoras.

Se você quer beber um espumante, verifique o método de produção. Se eleger um Charmat, mais simples, pegue o mais barato. “Eles não serão tão diferentes entre si”, afirma Marcon. Já entre um francês e um brasileiro de mesmo preço, seja nacionalista, pois o brasileiro deve trazer mais qualidade.

5 rótulos de supermercado até R$ 100

1 | 5

AURORA PINTO BANDEIRA PINOT NOIR 2018

Foto: Pão de Açúcar
2 | 5

BARONE MONTALTO PINOT GRIGIO 2017

Foto: Madri
3 | 5

CACIQUE MARAVILLA NARANJA 2018

Foto: Quitanda
4 | 5

SANTA CRISTINA SANGIOVESE/MERLOT 2016

Foto: St.Marché
5 | 5

PUPILLA CHARDONNAY LUIZ FELIPE

Foto: Pão de Açúcar

As adegas de supermercado são um território polêmico: em uma ponta, para os enófilos iniciantes, são praticamente tudo o que há, a única possibilidade para se comprar vinhos; na outra, para os mais experimentados e exigentes, um mar de rótulos comerciais com pouca novidade; e para a grande maioria dos consumidores, um lugar para garantir a bebida do dia a dia. 

Pensando em facilitar a compra de vinhos no supermercado para esses três grupos, reuni dicas dos sommeliers Anna Rita Zanier, da Vinum Est; Neri Bonacina, do Seen, e Tafael Marcon, do Satú. De quebra, os especialistas ainda indicaram alguns rótulos que consideram “achados”. 

Mar de rótulos. Tintos e brancos para beber no dia-a-dia Foto: Ary Diesendruc

A primeira regra é perder o preconceito, se é que ele existe. Há, sim, coisas boas nas gôndolas e o fato desse tipo de loja reunir vinhos comerciais é, na verdade, uma garantia de segurança: bons preços e ausência de defeitos. 

Na hora de escolher, prefira vinhos para o dia a dia, mais baratos (e deixe a compra dos grande rótulos para lojas especializadas). Para não errar aqui, compre apenas safras recentes, de até três anos. O que esses vinhos terão de melhor é justamente a jovialidade, o frescor. Quando envelhecem, viram cilada. “Nas grandes liquidações, há sempre vinhos brancos de dez anos de idade. Aí é realmente furada”, afirma Bonacina. 

Ele lembra que o supermercado é uma ótima porta de entrada para os vinhos nacionais. “Vai ser difícil encontrar bebidas de vinícolas pequenas, mas as grandes estarão lá, Miolo, Aurora, que têm preço bom”, diz.

É importante verificar o estado da garrafa. A cápsula deve estar intacta, a rolha não pode estar estufada e se o rótulo de papel estiver sujo ou rasgado, não compre, pode ser a indicação de mau armazenamento em algum momento.

O fato de as garrafas estarem em pé em lojas grandes não é de assustar, há muita rotatividade, o vinho não vai estragar. Mas fuja de garrafas expostas à luz e calor, isso sim pode trazer danos à bebida, recomenda Anna Rita Zanier.

Ela lembra também que é importante verificar sempre as informações do rótulo e contra-rótulo e ficar atento à denominação de origem e, principalmente, produtor – se a vinícola é conhecida há mais chances de se tratar de um produto seguro. 

Ainda no rótulo, algumas palavras são mais marqueteiras que relevantes, como é o caso de “reservado”, que não quer dizer muita coisa, lembra Tafael Marcon. Não confundir com vinho de reserva ou grand reserva, que para os espanhóis indica a passagem por madeira. 

Se tem qualquer dúvida, procure o vendedor, que pode solucionar questões e indicar o estilo do vinho. Se não achar um vendedor treinado, apele para o celular. Uma busca pelo nome do rótulo ou um aplicativo tipo Vivino podem trazer informações salvadoras.

Se você quer beber um espumante, verifique o método de produção. Se eleger um Charmat, mais simples, pegue o mais barato. “Eles não serão tão diferentes entre si”, afirma Marcon. Já entre um francês e um brasileiro de mesmo preço, seja nacionalista, pois o brasileiro deve trazer mais qualidade.

5 rótulos de supermercado até R$ 100

1 | 5

AURORA PINTO BANDEIRA PINOT NOIR 2018

Foto: Pão de Açúcar
2 | 5

BARONE MONTALTO PINOT GRIGIO 2017

Foto: Madri
3 | 5

CACIQUE MARAVILLA NARANJA 2018

Foto: Quitanda
4 | 5

SANTA CRISTINA SANGIOVESE/MERLOT 2016

Foto: St.Marché
5 | 5

PUPILLA CHARDONNAY LUIZ FELIPE

Foto: Pão de Açúcar

As adegas de supermercado são um território polêmico: em uma ponta, para os enófilos iniciantes, são praticamente tudo o que há, a única possibilidade para se comprar vinhos; na outra, para os mais experimentados e exigentes, um mar de rótulos comerciais com pouca novidade; e para a grande maioria dos consumidores, um lugar para garantir a bebida do dia a dia. 

Pensando em facilitar a compra de vinhos no supermercado para esses três grupos, reuni dicas dos sommeliers Anna Rita Zanier, da Vinum Est; Neri Bonacina, do Seen, e Tafael Marcon, do Satú. De quebra, os especialistas ainda indicaram alguns rótulos que consideram “achados”. 

Mar de rótulos. Tintos e brancos para beber no dia-a-dia Foto: Ary Diesendruc

A primeira regra é perder o preconceito, se é que ele existe. Há, sim, coisas boas nas gôndolas e o fato desse tipo de loja reunir vinhos comerciais é, na verdade, uma garantia de segurança: bons preços e ausência de defeitos. 

Na hora de escolher, prefira vinhos para o dia a dia, mais baratos (e deixe a compra dos grande rótulos para lojas especializadas). Para não errar aqui, compre apenas safras recentes, de até três anos. O que esses vinhos terão de melhor é justamente a jovialidade, o frescor. Quando envelhecem, viram cilada. “Nas grandes liquidações, há sempre vinhos brancos de dez anos de idade. Aí é realmente furada”, afirma Bonacina. 

Ele lembra que o supermercado é uma ótima porta de entrada para os vinhos nacionais. “Vai ser difícil encontrar bebidas de vinícolas pequenas, mas as grandes estarão lá, Miolo, Aurora, que têm preço bom”, diz.

É importante verificar o estado da garrafa. A cápsula deve estar intacta, a rolha não pode estar estufada e se o rótulo de papel estiver sujo ou rasgado, não compre, pode ser a indicação de mau armazenamento em algum momento.

O fato de as garrafas estarem em pé em lojas grandes não é de assustar, há muita rotatividade, o vinho não vai estragar. Mas fuja de garrafas expostas à luz e calor, isso sim pode trazer danos à bebida, recomenda Anna Rita Zanier.

Ela lembra também que é importante verificar sempre as informações do rótulo e contra-rótulo e ficar atento à denominação de origem e, principalmente, produtor – se a vinícola é conhecida há mais chances de se tratar de um produto seguro. 

Ainda no rótulo, algumas palavras são mais marqueteiras que relevantes, como é o caso de “reservado”, que não quer dizer muita coisa, lembra Tafael Marcon. Não confundir com vinho de reserva ou grand reserva, que para os espanhóis indica a passagem por madeira. 

Se tem qualquer dúvida, procure o vendedor, que pode solucionar questões e indicar o estilo do vinho. Se não achar um vendedor treinado, apele para o celular. Uma busca pelo nome do rótulo ou um aplicativo tipo Vivino podem trazer informações salvadoras.

Se você quer beber um espumante, verifique o método de produção. Se eleger um Charmat, mais simples, pegue o mais barato. “Eles não serão tão diferentes entre si”, afirma Marcon. Já entre um francês e um brasileiro de mesmo preço, seja nacionalista, pois o brasileiro deve trazer mais qualidade.

5 rótulos de supermercado até R$ 100

1 | 5

AURORA PINTO BANDEIRA PINOT NOIR 2018

Foto: Pão de Açúcar
2 | 5

BARONE MONTALTO PINOT GRIGIO 2017

Foto: Madri
3 | 5

CACIQUE MARAVILLA NARANJA 2018

Foto: Quitanda
4 | 5

SANTA CRISTINA SANGIOVESE/MERLOT 2016

Foto: St.Marché
5 | 5

PUPILLA CHARDONNAY LUIZ FELIPE

Foto: Pão de Açúcar
Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.