Vale a pena experimentar vinhos de países pouco conhecidos?


Degustamos 14 vinhos de países como Romênia, Peru, Moldávia, fronteiras desconhecidas do brasileiro quando o assunto é branco e tinto

Por Suzana Barelli
Atualização:
Nem só de chilenos, argentinos, portugueses, franceses, australianos e italianos é feito o universo dos vinhos Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Aposto que quando pensa em vinhos são poucos os consumidores brasileiros que se lembram de um rótulo da Croácia, da Bulgária ou até mesmo da Bolívia ou do Peru, aqui pertinho, na América Latina. Mas o universo de vinhos é bem mais extenso do que as origens conhecidas, como França, Itália, Portugal ou Chile. Até mesmo a Georgia, que é o berço da viticultura, não é uma referência para a maioria dos nossos consumidores.

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Atualmente são 7,3 milhões de hectares de vinhas espalhadas pelos dois hemisférios, pelos dados da OIV, a organização internacional da uva e do vinho. E muitos dão origem a bons vinhos, resultado tanto do terroir propício às vinhas, como também o maior conhecimento, tanto no campo, na condução das vinhas, como na fermentação, nas vinícolas. O avanço técnico vem aumentando a qualidade média dos brancos e tintos.

Aberto a novidades

O perfil do brasileiro, mais aberto a provar novidades, ajuda a explicar porque alguns vinhos destes locais pouco conhecidos vem desembarcando por aqui, em geral importados por empresas pequenas, que procuram um bom nicho para o seu negócio. Pesquisa da Wine Intelligence, por exemplo, mostra que, entre os brasileiros que consomem vinhos com regularidade, 70% gostam de provar novos tipos e estilos. Nos Estados Unidos, essa porcentagem é de 51%, enquanto na Inglaterra chega a 43%.

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É possível dividir os 14 rótulos selecionados para esta prova em dois estilos: aqueles com notas frutadas e de variedades consideradas internacionais, como a onipresente cabernet sauvignon ou a sauvignon blanc. E brancos e tintos com muita tipicidade e personalidade. Há um vinho por país, com exceção da Georgia, que participa com quatro exemplares. O fato de ser a origem dos vinhos é um atrativo maior para as empresas comercializarem os rótulos por aqui.

Foram provados 14 vinhos durante a degustação às cegas Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Degustação às cegas

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A degustação foi realizada às cegas, sem que os degustadores soubessem o que estavam provando, e contou com a participação de Rodrigo Lanari, da consultoria Winext; e Felipe Campos, professor da The Wine School, e de Suzana Barelli, colunista de vinhos do Paladar. Os vinhos estão listados pela ordem alfabética dos países.

O perfil do brasileiro, mais aberto a provar novidades, ajuda a explicar porque alguns vinhos de locais pouco conhecidos vem desembarcando por aqui Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Os vinhos

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Nem só de chilenos, argentinos, portugueses, franceses, australianos e italianos é feito o universo dos vinhos Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Aposto que quando pensa em vinhos são poucos os consumidores brasileiros que se lembram de um rótulo da Croácia, da Bulgária ou até mesmo da Bolívia ou do Peru, aqui pertinho, na América Latina. Mas o universo de vinhos é bem mais extenso do que as origens conhecidas, como França, Itália, Portugal ou Chile. Até mesmo a Georgia, que é o berço da viticultura, não é uma referência para a maioria dos nossos consumidores.

Atualmente são 7,3 milhões de hectares de vinhas espalhadas pelos dois hemisférios, pelos dados da OIV, a organização internacional da uva e do vinho. E muitos dão origem a bons vinhos, resultado tanto do terroir propício às vinhas, como também o maior conhecimento, tanto no campo, na condução das vinhas, como na fermentação, nas vinícolas. O avanço técnico vem aumentando a qualidade média dos brancos e tintos.

Aberto a novidades

O perfil do brasileiro, mais aberto a provar novidades, ajuda a explicar porque alguns vinhos destes locais pouco conhecidos vem desembarcando por aqui, em geral importados por empresas pequenas, que procuram um bom nicho para o seu negócio. Pesquisa da Wine Intelligence, por exemplo, mostra que, entre os brasileiros que consomem vinhos com regularidade, 70% gostam de provar novos tipos e estilos. Nos Estados Unidos, essa porcentagem é de 51%, enquanto na Inglaterra chega a 43%.

É possível dividir os 14 rótulos selecionados para esta prova em dois estilos: aqueles com notas frutadas e de variedades consideradas internacionais, como a onipresente cabernet sauvignon ou a sauvignon blanc. E brancos e tintos com muita tipicidade e personalidade. Há um vinho por país, com exceção da Georgia, que participa com quatro exemplares. O fato de ser a origem dos vinhos é um atrativo maior para as empresas comercializarem os rótulos por aqui.

Foram provados 14 vinhos durante a degustação às cegas Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Degustação às cegas

A degustação foi realizada às cegas, sem que os degustadores soubessem o que estavam provando, e contou com a participação de Rodrigo Lanari, da consultoria Winext; e Felipe Campos, professor da The Wine School, e de Suzana Barelli, colunista de vinhos do Paladar. Os vinhos estão listados pela ordem alfabética dos países.

O perfil do brasileiro, mais aberto a provar novidades, ajuda a explicar porque alguns vinhos de locais pouco conhecidos vem desembarcando por aqui Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Os vinhos

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Nem só de chilenos, argentinos, portugueses, franceses, australianos e italianos é feito o universo dos vinhos Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Aposto que quando pensa em vinhos são poucos os consumidores brasileiros que se lembram de um rótulo da Croácia, da Bulgária ou até mesmo da Bolívia ou do Peru, aqui pertinho, na América Latina. Mas o universo de vinhos é bem mais extenso do que as origens conhecidas, como França, Itália, Portugal ou Chile. Até mesmo a Georgia, que é o berço da viticultura, não é uma referência para a maioria dos nossos consumidores.

Atualmente são 7,3 milhões de hectares de vinhas espalhadas pelos dois hemisférios, pelos dados da OIV, a organização internacional da uva e do vinho. E muitos dão origem a bons vinhos, resultado tanto do terroir propício às vinhas, como também o maior conhecimento, tanto no campo, na condução das vinhas, como na fermentação, nas vinícolas. O avanço técnico vem aumentando a qualidade média dos brancos e tintos.

Aberto a novidades

O perfil do brasileiro, mais aberto a provar novidades, ajuda a explicar porque alguns vinhos destes locais pouco conhecidos vem desembarcando por aqui, em geral importados por empresas pequenas, que procuram um bom nicho para o seu negócio. Pesquisa da Wine Intelligence, por exemplo, mostra que, entre os brasileiros que consomem vinhos com regularidade, 70% gostam de provar novos tipos e estilos. Nos Estados Unidos, essa porcentagem é de 51%, enquanto na Inglaterra chega a 43%.

É possível dividir os 14 rótulos selecionados para esta prova em dois estilos: aqueles com notas frutadas e de variedades consideradas internacionais, como a onipresente cabernet sauvignon ou a sauvignon blanc. E brancos e tintos com muita tipicidade e personalidade. Há um vinho por país, com exceção da Georgia, que participa com quatro exemplares. O fato de ser a origem dos vinhos é um atrativo maior para as empresas comercializarem os rótulos por aqui.

Foram provados 14 vinhos durante a degustação às cegas Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Degustação às cegas

A degustação foi realizada às cegas, sem que os degustadores soubessem o que estavam provando, e contou com a participação de Rodrigo Lanari, da consultoria Winext; e Felipe Campos, professor da The Wine School, e de Suzana Barelli, colunista de vinhos do Paladar. Os vinhos estão listados pela ordem alfabética dos países.

O perfil do brasileiro, mais aberto a provar novidades, ajuda a explicar porque alguns vinhos de locais pouco conhecidos vem desembarcando por aqui Foto: Tiago Queiroz / Estadão

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Nem só de chilenos, argentinos, portugueses, franceses, australianos e italianos é feito o universo dos vinhos Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Aposto que quando pensa em vinhos são poucos os consumidores brasileiros que se lembram de um rótulo da Croácia, da Bulgária ou até mesmo da Bolívia ou do Peru, aqui pertinho, na América Latina. Mas o universo de vinhos é bem mais extenso do que as origens conhecidas, como França, Itália, Portugal ou Chile. Até mesmo a Georgia, que é o berço da viticultura, não é uma referência para a maioria dos nossos consumidores.

Atualmente são 7,3 milhões de hectares de vinhas espalhadas pelos dois hemisférios, pelos dados da OIV, a organização internacional da uva e do vinho. E muitos dão origem a bons vinhos, resultado tanto do terroir propício às vinhas, como também o maior conhecimento, tanto no campo, na condução das vinhas, como na fermentação, nas vinícolas. O avanço técnico vem aumentando a qualidade média dos brancos e tintos.

Aberto a novidades

O perfil do brasileiro, mais aberto a provar novidades, ajuda a explicar porque alguns vinhos destes locais pouco conhecidos vem desembarcando por aqui, em geral importados por empresas pequenas, que procuram um bom nicho para o seu negócio. Pesquisa da Wine Intelligence, por exemplo, mostra que, entre os brasileiros que consomem vinhos com regularidade, 70% gostam de provar novos tipos e estilos. Nos Estados Unidos, essa porcentagem é de 51%, enquanto na Inglaterra chega a 43%.

É possível dividir os 14 rótulos selecionados para esta prova em dois estilos: aqueles com notas frutadas e de variedades consideradas internacionais, como a onipresente cabernet sauvignon ou a sauvignon blanc. E brancos e tintos com muita tipicidade e personalidade. Há um vinho por país, com exceção da Georgia, que participa com quatro exemplares. O fato de ser a origem dos vinhos é um atrativo maior para as empresas comercializarem os rótulos por aqui.

Foram provados 14 vinhos durante a degustação às cegas Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Degustação às cegas

A degustação foi realizada às cegas, sem que os degustadores soubessem o que estavam provando, e contou com a participação de Rodrigo Lanari, da consultoria Winext; e Felipe Campos, professor da The Wine School, e de Suzana Barelli, colunista de vinhos do Paladar. Os vinhos estão listados pela ordem alfabética dos países.

O perfil do brasileiro, mais aberto a provar novidades, ajuda a explicar porque alguns vinhos de locais pouco conhecidos vem desembarcando por aqui Foto: Tiago Queiroz / Estadão

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