Caju garante R$ 3 milhões de faturamento para empresário do Piauí


Império Doce fabrica 14 produtos com a fruta, inclusive rapadura, e pretende dobrar seus ganhos em 2013

Por Gisele Tamamar

O engenheiro agrônomo Lenildo Lima já criou 400 receitas com caju, de cachaça à rapadura. Mas focou em 14 produtos para construir a Império Doce. O empresário do Piauí, inclusive, aposta na fruta para dobrar o faturamento, que foi de R$ 3,2 milhões no ano passado.

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A empresa foi criada em 1998, quando o engenheiro estava endividado e, por isso, procurava uma alternativa para ganhar dinheiro. Essa busca o levou aos doces. “Minha mãe disse: ‘não tem coisa melhor na vida do que recomeçar adoçando a vida de outras pessoas’”, lembra o empreendedor. A inspiração materna, no entanto, não facilitou o caminho de Lenildo, que escorregou nas primeiras receitas do doce de caju. “Resolvi deixar mais na panela e ele cristalizou. Aí ficou bom.”

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Desde então, Lenildo não parou de inovar, embora priorize 14 variações do produto para vender – entre eles está o mel de caju e o vinho feito com base na fruta. “Fabrico os produtos que mais vendem e os que têm lucratividade maior”, pontua. Para diversificar a produção e não ficar tão dependente da safra do caju, porém, Lima também fabrica outros dez itens, como doce de leite e goiabada.

As vendas para o Sudeste começaram a crescer desde a participação do empresário na feira Piauí Sampa, que tem o apoio do Sebrae e cujo objetivo é apresentar os empreendedores daquele estado. Na primeira edição, há nove anos, ele vendeu 200 quilos de produtos. No encontro deste ano, que acabou no último domingo, trouxe 6 mil quilos – a cada 15 dias, um caminhão carregado de mercadoria também sai do Piauí para fazer entregas em São Paulo. 

A empresária Áurea Brandão também aproveitou as riquezas regionais para empreender. Ela é dona da Opalas Pedro II. O nome da empresa de joias faz referência a pedra extraída na cidade de Pedro II, no Piauí. “As opalas só existem na Austrália e em Pedro II”, afirma. Ela faturou R$ 500 mil no ano passado e espera chegar a R$ 750 mil em 2013. A ideia de abrir uma empresa de joias surgiu após Áurea perceber a busca crescente por presentes na região. “Meu marido trabalhava só com lapidação. Enxerguei uma oportunidade e resolvemos investir”, diz. 

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Hoje, o negócio conta com 22 funcionários e aposta na diferenciação para ganhar espaço entre os concorrentes. “Fazemos peças com prata, ouro e diamante”, explica Áurea, que vende brincos por R$ 8 mil.

Análise. Para o professor do Centro Universitário da FEI, Edson Sadao, a empresa Império Doce tem potencial. “O contexto em que Lenildo se insere é o do Brasil descobrir potenciais que ele mesmo tem, mas em regiões distintas.” Como exemplo, ele cita o açaí, que conquistou São Paulo. 

“O caju é um produto de alta aceitação. O grande empecilho é o preço, que começa a melhorar com o aumento de escala”, diz. O ponto de atenção está na padronização e nas certificações, que conferem maior confiabilidade ao produto. Em relação ao negócio de Áurea, Sadao acredita que a empresária está no caminho certo em diferenciar-se da concorrência. “Ela está em um mercado extremamente competitivo e vende não só um produto, mas toda uma cultura por trás das pedras.

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:: Veja também ::Empreendedor faz peças de decoração com alúmínio reciclado

 

O engenheiro agrônomo Lenildo Lima já criou 400 receitas com caju, de cachaça à rapadura. Mas focou em 14 produtos para construir a Império Doce. O empresário do Piauí, inclusive, aposta na fruta para dobrar o faturamento, que foi de R$ 3,2 milhões no ano passado.

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A empresa foi criada em 1998, quando o engenheiro estava endividado e, por isso, procurava uma alternativa para ganhar dinheiro. Essa busca o levou aos doces. “Minha mãe disse: ‘não tem coisa melhor na vida do que recomeçar adoçando a vida de outras pessoas’”, lembra o empreendedor. A inspiração materna, no entanto, não facilitou o caminho de Lenildo, que escorregou nas primeiras receitas do doce de caju. “Resolvi deixar mais na panela e ele cristalizou. Aí ficou bom.”

Desde então, Lenildo não parou de inovar, embora priorize 14 variações do produto para vender – entre eles está o mel de caju e o vinho feito com base na fruta. “Fabrico os produtos que mais vendem e os que têm lucratividade maior”, pontua. Para diversificar a produção e não ficar tão dependente da safra do caju, porém, Lima também fabrica outros dez itens, como doce de leite e goiabada.

As vendas para o Sudeste começaram a crescer desde a participação do empresário na feira Piauí Sampa, que tem o apoio do Sebrae e cujo objetivo é apresentar os empreendedores daquele estado. Na primeira edição, há nove anos, ele vendeu 200 quilos de produtos. No encontro deste ano, que acabou no último domingo, trouxe 6 mil quilos – a cada 15 dias, um caminhão carregado de mercadoria também sai do Piauí para fazer entregas em São Paulo. 

A empresária Áurea Brandão também aproveitou as riquezas regionais para empreender. Ela é dona da Opalas Pedro II. O nome da empresa de joias faz referência a pedra extraída na cidade de Pedro II, no Piauí. “As opalas só existem na Austrália e em Pedro II”, afirma. Ela faturou R$ 500 mil no ano passado e espera chegar a R$ 750 mil em 2013. A ideia de abrir uma empresa de joias surgiu após Áurea perceber a busca crescente por presentes na região. “Meu marido trabalhava só com lapidação. Enxerguei uma oportunidade e resolvemos investir”, diz. 

Hoje, o negócio conta com 22 funcionários e aposta na diferenciação para ganhar espaço entre os concorrentes. “Fazemos peças com prata, ouro e diamante”, explica Áurea, que vende brincos por R$ 8 mil.

Análise. Para o professor do Centro Universitário da FEI, Edson Sadao, a empresa Império Doce tem potencial. “O contexto em que Lenildo se insere é o do Brasil descobrir potenciais que ele mesmo tem, mas em regiões distintas.” Como exemplo, ele cita o açaí, que conquistou São Paulo. 

“O caju é um produto de alta aceitação. O grande empecilho é o preço, que começa a melhorar com o aumento de escala”, diz. O ponto de atenção está na padronização e nas certificações, que conferem maior confiabilidade ao produto. Em relação ao negócio de Áurea, Sadao acredita que a empresária está no caminho certo em diferenciar-se da concorrência. “Ela está em um mercado extremamente competitivo e vende não só um produto, mas toda uma cultura por trás das pedras.

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O engenheiro agrônomo Lenildo Lima já criou 400 receitas com caju, de cachaça à rapadura. Mas focou em 14 produtos para construir a Império Doce. O empresário do Piauí, inclusive, aposta na fruta para dobrar o faturamento, que foi de R$ 3,2 milhões no ano passado.

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A empresa foi criada em 1998, quando o engenheiro estava endividado e, por isso, procurava uma alternativa para ganhar dinheiro. Essa busca o levou aos doces. “Minha mãe disse: ‘não tem coisa melhor na vida do que recomeçar adoçando a vida de outras pessoas’”, lembra o empreendedor. A inspiração materna, no entanto, não facilitou o caminho de Lenildo, que escorregou nas primeiras receitas do doce de caju. “Resolvi deixar mais na panela e ele cristalizou. Aí ficou bom.”

Desde então, Lenildo não parou de inovar, embora priorize 14 variações do produto para vender – entre eles está o mel de caju e o vinho feito com base na fruta. “Fabrico os produtos que mais vendem e os que têm lucratividade maior”, pontua. Para diversificar a produção e não ficar tão dependente da safra do caju, porém, Lima também fabrica outros dez itens, como doce de leite e goiabada.

As vendas para o Sudeste começaram a crescer desde a participação do empresário na feira Piauí Sampa, que tem o apoio do Sebrae e cujo objetivo é apresentar os empreendedores daquele estado. Na primeira edição, há nove anos, ele vendeu 200 quilos de produtos. No encontro deste ano, que acabou no último domingo, trouxe 6 mil quilos – a cada 15 dias, um caminhão carregado de mercadoria também sai do Piauí para fazer entregas em São Paulo. 

A empresária Áurea Brandão também aproveitou as riquezas regionais para empreender. Ela é dona da Opalas Pedro II. O nome da empresa de joias faz referência a pedra extraída na cidade de Pedro II, no Piauí. “As opalas só existem na Austrália e em Pedro II”, afirma. Ela faturou R$ 500 mil no ano passado e espera chegar a R$ 750 mil em 2013. A ideia de abrir uma empresa de joias surgiu após Áurea perceber a busca crescente por presentes na região. “Meu marido trabalhava só com lapidação. Enxerguei uma oportunidade e resolvemos investir”, diz. 

Hoje, o negócio conta com 22 funcionários e aposta na diferenciação para ganhar espaço entre os concorrentes. “Fazemos peças com prata, ouro e diamante”, explica Áurea, que vende brincos por R$ 8 mil.

Análise. Para o professor do Centro Universitário da FEI, Edson Sadao, a empresa Império Doce tem potencial. “O contexto em que Lenildo se insere é o do Brasil descobrir potenciais que ele mesmo tem, mas em regiões distintas.” Como exemplo, ele cita o açaí, que conquistou São Paulo. 

“O caju é um produto de alta aceitação. O grande empecilho é o preço, que começa a melhorar com o aumento de escala”, diz. O ponto de atenção está na padronização e nas certificações, que conferem maior confiabilidade ao produto. Em relação ao negócio de Áurea, Sadao acredita que a empresária está no caminho certo em diferenciar-se da concorrência. “Ela está em um mercado extremamente competitivo e vende não só um produto, mas toda uma cultura por trás das pedras.

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O engenheiro agrônomo Lenildo Lima já criou 400 receitas com caju, de cachaça à rapadura. Mas focou em 14 produtos para construir a Império Doce. O empresário do Piauí, inclusive, aposta na fruta para dobrar o faturamento, que foi de R$ 3,2 milhões no ano passado.

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Desde então, Lenildo não parou de inovar, embora priorize 14 variações do produto para vender – entre eles está o mel de caju e o vinho feito com base na fruta. “Fabrico os produtos que mais vendem e os que têm lucratividade maior”, pontua. Para diversificar a produção e não ficar tão dependente da safra do caju, porém, Lima também fabrica outros dez itens, como doce de leite e goiabada.

As vendas para o Sudeste começaram a crescer desde a participação do empresário na feira Piauí Sampa, que tem o apoio do Sebrae e cujo objetivo é apresentar os empreendedores daquele estado. Na primeira edição, há nove anos, ele vendeu 200 quilos de produtos. No encontro deste ano, que acabou no último domingo, trouxe 6 mil quilos – a cada 15 dias, um caminhão carregado de mercadoria também sai do Piauí para fazer entregas em São Paulo. 

A empresária Áurea Brandão também aproveitou as riquezas regionais para empreender. Ela é dona da Opalas Pedro II. O nome da empresa de joias faz referência a pedra extraída na cidade de Pedro II, no Piauí. “As opalas só existem na Austrália e em Pedro II”, afirma. Ela faturou R$ 500 mil no ano passado e espera chegar a R$ 750 mil em 2013. A ideia de abrir uma empresa de joias surgiu após Áurea perceber a busca crescente por presentes na região. “Meu marido trabalhava só com lapidação. Enxerguei uma oportunidade e resolvemos investir”, diz. 

Hoje, o negócio conta com 22 funcionários e aposta na diferenciação para ganhar espaço entre os concorrentes. “Fazemos peças com prata, ouro e diamante”, explica Áurea, que vende brincos por R$ 8 mil.

Análise. Para o professor do Centro Universitário da FEI, Edson Sadao, a empresa Império Doce tem potencial. “O contexto em que Lenildo se insere é o do Brasil descobrir potenciais que ele mesmo tem, mas em regiões distintas.” Como exemplo, ele cita o açaí, que conquistou São Paulo. 

“O caju é um produto de alta aceitação. O grande empecilho é o preço, que começa a melhorar com o aumento de escala”, diz. O ponto de atenção está na padronização e nas certificações, que conferem maior confiabilidade ao produto. Em relação ao negócio de Áurea, Sadao acredita que a empresária está no caminho certo em diferenciar-se da concorrência. “Ela está em um mercado extremamente competitivo e vende não só um produto, mas toda uma cultura por trás das pedras.

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