Pequenas empresas buscam curso de exportação para fugir da crise local


Em parceria com a Apex, Fundação Getulio Vargas tem treinamento grátis, com um ano de duração

Por Vivian Codogno

Pressionado pela queda nas vendas no ano passado, Samy Menasce viu pela frente duas alternativas de médio prazo: reduzir o negócio para se adequar à nova conjuntura ou internacionalizar a marca, rumo a mercados mais robustos. O empresário, que trabalha com captação e distribuição de gás ozônio para esterilização e tratamento de água e áreas contaminadas, optou pela segunda opção, contrariando a lógica nacional.

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Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a participação das micro e pequenas empresas no PIB da exportação é de módicos 0,9% (US$ 2.025 bilhões, frente um PIB de exportação de US$ 225 bilhões em 2014). Um resultado que poderia ser melhor, segundo alguns especialistas, desde que preparando o pequeno para esse fim.

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Basicamente, é o que tem feito Menasce. Percebendo potencial internacional em seu produto, ele foi procurar auxilio em um ciclo de treinamentos lançado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Agência Brasileira de Promoção e Exportação de Investimentos (Apex), o programa Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Globais de Valor (ICV Global). Em um ano de curso, o empresário reviu seus planos de expansão e, por meio da exportação, prevê recuperar parte do faturamento perdido em 2014, quando caiu de R$ 3 milhões para R$ 2,4 milhões. "Nossa proposta é que 30% da receita venha com exportação", diz Samy Menasce que fechou contratos de distribuição para os Estados Unidos.

"Tradicionalmente, as exportações do Brasil são pautadas em commodities produzidas por grandes empresas. O objetivo do (nosso) programa é facilitar a inserção de MPEs em cadeias globais de valor a partir de atributos de inovação e sustentabilidade", explica Paulo Branco, vice-coordenador do ICV Global, que encerrou o primeiro ciclo com dez empresas em maio e prevê uma segunda turma, também com dez empreendedores, a partir de setembro.

Branco acredita que as MPEs têm potencial competitivo para expansão no exterior e destaca o caráter de inovação atrelado à sustentabilidade como principal atrativo das empresas que participaram do programa. "Existe uma percepção de que a demanda do comprador internacional é cada vez maior por produtos que tenham atributos de sustentabilidade, por isso avaliamos o quanto ela está presente nas práticas, produtos e serviços da empresa", explica.

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Esse é o caso do produtor rural Jefferson Adorno. Ele cultiva o que define como "café estritamente sustentável" na Fazenda Retiro Santo Antônio, no interior de São Paulo, a partir da baixa aplicação de pesticidas e programa de manejo de resíduos.

Adorno participou do programa ICV Global com o plano de direcionar, ainda neste ano, 10% da produção para o mercado externo e acredita que as exportações vão impulsionar o crescimento de 20% em relação ao ano passado, quando faturou R$ 390 mil. A meta do produtor é atingir o patamar de 50% em cinco anos distribuindo café para os Estados Unidos e Israel.

"Quem trabalha com commodity como o café conhece o mecanismo. Você planta, gasta e não consegue imaginar por qual preço vai estar cedendo seu produto no mercado interno. A economia internacional dá muito mais segurança para a gente", explica Adorno. "Pelo desempenho fraco da economia, se não houvesse essa perspectiva de exportação, estaríamos muito mais preocupados."

Pressionado pela queda nas vendas no ano passado, Samy Menasce viu pela frente duas alternativas de médio prazo: reduzir o negócio para se adequar à nova conjuntura ou internacionalizar a marca, rumo a mercados mais robustos. O empresário, que trabalha com captação e distribuição de gás ozônio para esterilização e tratamento de água e áreas contaminadas, optou pela segunda opção, contrariando a lógica nacional.

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Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a participação das micro e pequenas empresas no PIB da exportação é de módicos 0,9% (US$ 2.025 bilhões, frente um PIB de exportação de US$ 225 bilhões em 2014). Um resultado que poderia ser melhor, segundo alguns especialistas, desde que preparando o pequeno para esse fim.

Basicamente, é o que tem feito Menasce. Percebendo potencial internacional em seu produto, ele foi procurar auxilio em um ciclo de treinamentos lançado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Agência Brasileira de Promoção e Exportação de Investimentos (Apex), o programa Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Globais de Valor (ICV Global). Em um ano de curso, o empresário reviu seus planos de expansão e, por meio da exportação, prevê recuperar parte do faturamento perdido em 2014, quando caiu de R$ 3 milhões para R$ 2,4 milhões. "Nossa proposta é que 30% da receita venha com exportação", diz Samy Menasce que fechou contratos de distribuição para os Estados Unidos.

"Tradicionalmente, as exportações do Brasil são pautadas em commodities produzidas por grandes empresas. O objetivo do (nosso) programa é facilitar a inserção de MPEs em cadeias globais de valor a partir de atributos de inovação e sustentabilidade", explica Paulo Branco, vice-coordenador do ICV Global, que encerrou o primeiro ciclo com dez empresas em maio e prevê uma segunda turma, também com dez empreendedores, a partir de setembro.

Branco acredita que as MPEs têm potencial competitivo para expansão no exterior e destaca o caráter de inovação atrelado à sustentabilidade como principal atrativo das empresas que participaram do programa. "Existe uma percepção de que a demanda do comprador internacional é cada vez maior por produtos que tenham atributos de sustentabilidade, por isso avaliamos o quanto ela está presente nas práticas, produtos e serviços da empresa", explica.

Esse é o caso do produtor rural Jefferson Adorno. Ele cultiva o que define como "café estritamente sustentável" na Fazenda Retiro Santo Antônio, no interior de São Paulo, a partir da baixa aplicação de pesticidas e programa de manejo de resíduos.

Adorno participou do programa ICV Global com o plano de direcionar, ainda neste ano, 10% da produção para o mercado externo e acredita que as exportações vão impulsionar o crescimento de 20% em relação ao ano passado, quando faturou R$ 390 mil. A meta do produtor é atingir o patamar de 50% em cinco anos distribuindo café para os Estados Unidos e Israel.

"Quem trabalha com commodity como o café conhece o mecanismo. Você planta, gasta e não consegue imaginar por qual preço vai estar cedendo seu produto no mercado interno. A economia internacional dá muito mais segurança para a gente", explica Adorno. "Pelo desempenho fraco da economia, se não houvesse essa perspectiva de exportação, estaríamos muito mais preocupados."

Pressionado pela queda nas vendas no ano passado, Samy Menasce viu pela frente duas alternativas de médio prazo: reduzir o negócio para se adequar à nova conjuntura ou internacionalizar a marca, rumo a mercados mais robustos. O empresário, que trabalha com captação e distribuição de gás ozônio para esterilização e tratamento de água e áreas contaminadas, optou pela segunda opção, contrariando a lógica nacional.

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Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a participação das micro e pequenas empresas no PIB da exportação é de módicos 0,9% (US$ 2.025 bilhões, frente um PIB de exportação de US$ 225 bilhões em 2014). Um resultado que poderia ser melhor, segundo alguns especialistas, desde que preparando o pequeno para esse fim.

Basicamente, é o que tem feito Menasce. Percebendo potencial internacional em seu produto, ele foi procurar auxilio em um ciclo de treinamentos lançado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Agência Brasileira de Promoção e Exportação de Investimentos (Apex), o programa Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Globais de Valor (ICV Global). Em um ano de curso, o empresário reviu seus planos de expansão e, por meio da exportação, prevê recuperar parte do faturamento perdido em 2014, quando caiu de R$ 3 milhões para R$ 2,4 milhões. "Nossa proposta é que 30% da receita venha com exportação", diz Samy Menasce que fechou contratos de distribuição para os Estados Unidos.

"Tradicionalmente, as exportações do Brasil são pautadas em commodities produzidas por grandes empresas. O objetivo do (nosso) programa é facilitar a inserção de MPEs em cadeias globais de valor a partir de atributos de inovação e sustentabilidade", explica Paulo Branco, vice-coordenador do ICV Global, que encerrou o primeiro ciclo com dez empresas em maio e prevê uma segunda turma, também com dez empreendedores, a partir de setembro.

Branco acredita que as MPEs têm potencial competitivo para expansão no exterior e destaca o caráter de inovação atrelado à sustentabilidade como principal atrativo das empresas que participaram do programa. "Existe uma percepção de que a demanda do comprador internacional é cada vez maior por produtos que tenham atributos de sustentabilidade, por isso avaliamos o quanto ela está presente nas práticas, produtos e serviços da empresa", explica.

Esse é o caso do produtor rural Jefferson Adorno. Ele cultiva o que define como "café estritamente sustentável" na Fazenda Retiro Santo Antônio, no interior de São Paulo, a partir da baixa aplicação de pesticidas e programa de manejo de resíduos.

Adorno participou do programa ICV Global com o plano de direcionar, ainda neste ano, 10% da produção para o mercado externo e acredita que as exportações vão impulsionar o crescimento de 20% em relação ao ano passado, quando faturou R$ 390 mil. A meta do produtor é atingir o patamar de 50% em cinco anos distribuindo café para os Estados Unidos e Israel.

"Quem trabalha com commodity como o café conhece o mecanismo. Você planta, gasta e não consegue imaginar por qual preço vai estar cedendo seu produto no mercado interno. A economia internacional dá muito mais segurança para a gente", explica Adorno. "Pelo desempenho fraco da economia, se não houvesse essa perspectiva de exportação, estaríamos muito mais preocupados."

Pressionado pela queda nas vendas no ano passado, Samy Menasce viu pela frente duas alternativas de médio prazo: reduzir o negócio para se adequar à nova conjuntura ou internacionalizar a marca, rumo a mercados mais robustos. O empresário, que trabalha com captação e distribuição de gás ozônio para esterilização e tratamento de água e áreas contaminadas, optou pela segunda opção, contrariando a lógica nacional.

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Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a participação das micro e pequenas empresas no PIB da exportação é de módicos 0,9% (US$ 2.025 bilhões, frente um PIB de exportação de US$ 225 bilhões em 2014). Um resultado que poderia ser melhor, segundo alguns especialistas, desde que preparando o pequeno para esse fim.

Basicamente, é o que tem feito Menasce. Percebendo potencial internacional em seu produto, ele foi procurar auxilio em um ciclo de treinamentos lançado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Agência Brasileira de Promoção e Exportação de Investimentos (Apex), o programa Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Globais de Valor (ICV Global). Em um ano de curso, o empresário reviu seus planos de expansão e, por meio da exportação, prevê recuperar parte do faturamento perdido em 2014, quando caiu de R$ 3 milhões para R$ 2,4 milhões. "Nossa proposta é que 30% da receita venha com exportação", diz Samy Menasce que fechou contratos de distribuição para os Estados Unidos.

"Tradicionalmente, as exportações do Brasil são pautadas em commodities produzidas por grandes empresas. O objetivo do (nosso) programa é facilitar a inserção de MPEs em cadeias globais de valor a partir de atributos de inovação e sustentabilidade", explica Paulo Branco, vice-coordenador do ICV Global, que encerrou o primeiro ciclo com dez empresas em maio e prevê uma segunda turma, também com dez empreendedores, a partir de setembro.

Branco acredita que as MPEs têm potencial competitivo para expansão no exterior e destaca o caráter de inovação atrelado à sustentabilidade como principal atrativo das empresas que participaram do programa. "Existe uma percepção de que a demanda do comprador internacional é cada vez maior por produtos que tenham atributos de sustentabilidade, por isso avaliamos o quanto ela está presente nas práticas, produtos e serviços da empresa", explica.

Esse é o caso do produtor rural Jefferson Adorno. Ele cultiva o que define como "café estritamente sustentável" na Fazenda Retiro Santo Antônio, no interior de São Paulo, a partir da baixa aplicação de pesticidas e programa de manejo de resíduos.

Adorno participou do programa ICV Global com o plano de direcionar, ainda neste ano, 10% da produção para o mercado externo e acredita que as exportações vão impulsionar o crescimento de 20% em relação ao ano passado, quando faturou R$ 390 mil. A meta do produtor é atingir o patamar de 50% em cinco anos distribuindo café para os Estados Unidos e Israel.

"Quem trabalha com commodity como o café conhece o mecanismo. Você planta, gasta e não consegue imaginar por qual preço vai estar cedendo seu produto no mercado interno. A economia internacional dá muito mais segurança para a gente", explica Adorno. "Pelo desempenho fraco da economia, se não houvesse essa perspectiva de exportação, estaríamos muito mais preocupados."

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