Romero Rodrigues, do Buscapé: "muito mais importante do que ser o primeiro a chegar, é ser o último a cair"


Empresário participou de bate-papo promovido pela Endeavor

Por Redação

A aproximação com startups faz parte da estratégia e da espinha dorsal do Buscapé. Para Romero Rodrigues, um dos fundadores da empresa, "hoje, muito mais importante do que ser o primeiro a chegar, é ser o último a cair". A afirmação foi feita em um bate-papo promovido pela Endeavor na quarta-feira, 14, para o empresário compartilhar sua experiência na criação e acompanhamento de novos negócios.

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Rodrigues contou que toda vez que avalia um projeto, ele olha para os "quatro Ps". O primeiro "P" inclui pessoas e a avaliação do time, da capacidade de execução, a complementaridade e os valores de cada um. O segundo se refere a produto, se ele vai gerar valor para a cadeia.

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O terceiro "P" se refere ao poder de programação, de execução. "Grande parte dos projetos que a gente olha tem um alto grau de inovação tecnológica. Várias vezes eu me deparei com um time bom, mas que não tinha necessariamente um técnico dentro. Ter esse poder de programação é fundamental", disse.

A paixão também integra a lista dos "Ps". "Paixão é importante e você detecta rápido. Paixão é quando, muito antes de ganhar dinheiro, o empreendedor coloca o sonho na frente", afirmou.

Para o empresário, está cada vez mais difícil conseguir um investidor só com um plano de negócios, sem um produto minimamente viável (ou MVP, do inglês minimum viable product) para comprovar sua tese. "Um projeto no papel, quanto maior o risco que você oferece para o investidor, menor o valor que a sua empresa tem no momento. Não importa quão grande ela pode ser no futuro", disse.

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Por isso, Rodrigues disse que se o empreendedor não consegue nem reunir seu time, se ele precisa de dinheiro para trazer alguém para se apaixonar pela ideia e montar o MVP, tem alguma coisa errada. Para ele, o ideal é conseguir fazer até o contrário.

Como exemplo, ele cita a própria história do Buscapé, que começou com ele, Rodrigo Borges e Ronaldo Takahashi. O trio precisou de um especialista na área administrativa e foi atrás do amigo Mario Letelier, que já trabalhava como analista em banco. Eles ofereceram a sociedade. Já sobre a remuneração, a notícia era que ele iria perder o salário, os bônus e ainda precisaria doar o computador para ele trabalhar. "Ele pediu uma semana para pensar. Dois dias depois ele pediu para tomar outro café e chegou com o teclado em baixo do braço", lembrou Rodrigues.

"Se o sonho não é suficiente para fazer alguém desistir de uma carreira profissional para vim tentar mudar o mundo com você, o sonho não é grande o suficiente ou você está falando com a pessoa errada", completou. A íntegra do bate-papo está disponível aqui.

A aproximação com startups faz parte da estratégia e da espinha dorsal do Buscapé. Para Romero Rodrigues, um dos fundadores da empresa, "hoje, muito mais importante do que ser o primeiro a chegar, é ser o último a cair". A afirmação foi feita em um bate-papo promovido pela Endeavor na quarta-feira, 14, para o empresário compartilhar sua experiência na criação e acompanhamento de novos negócios.

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Rodrigues contou que toda vez que avalia um projeto, ele olha para os "quatro Ps". O primeiro "P" inclui pessoas e a avaliação do time, da capacidade de execução, a complementaridade e os valores de cada um. O segundo se refere a produto, se ele vai gerar valor para a cadeia.

O terceiro "P" se refere ao poder de programação, de execução. "Grande parte dos projetos que a gente olha tem um alto grau de inovação tecnológica. Várias vezes eu me deparei com um time bom, mas que não tinha necessariamente um técnico dentro. Ter esse poder de programação é fundamental", disse.

A paixão também integra a lista dos "Ps". "Paixão é importante e você detecta rápido. Paixão é quando, muito antes de ganhar dinheiro, o empreendedor coloca o sonho na frente", afirmou.

Para o empresário, está cada vez mais difícil conseguir um investidor só com um plano de negócios, sem um produto minimamente viável (ou MVP, do inglês minimum viable product) para comprovar sua tese. "Um projeto no papel, quanto maior o risco que você oferece para o investidor, menor o valor que a sua empresa tem no momento. Não importa quão grande ela pode ser no futuro", disse.

Por isso, Rodrigues disse que se o empreendedor não consegue nem reunir seu time, se ele precisa de dinheiro para trazer alguém para se apaixonar pela ideia e montar o MVP, tem alguma coisa errada. Para ele, o ideal é conseguir fazer até o contrário.

Como exemplo, ele cita a própria história do Buscapé, que começou com ele, Rodrigo Borges e Ronaldo Takahashi. O trio precisou de um especialista na área administrativa e foi atrás do amigo Mario Letelier, que já trabalhava como analista em banco. Eles ofereceram a sociedade. Já sobre a remuneração, a notícia era que ele iria perder o salário, os bônus e ainda precisaria doar o computador para ele trabalhar. "Ele pediu uma semana para pensar. Dois dias depois ele pediu para tomar outro café e chegou com o teclado em baixo do braço", lembrou Rodrigues.

"Se o sonho não é suficiente para fazer alguém desistir de uma carreira profissional para vim tentar mudar o mundo com você, o sonho não é grande o suficiente ou você está falando com a pessoa errada", completou. A íntegra do bate-papo está disponível aqui.

A aproximação com startups faz parte da estratégia e da espinha dorsal do Buscapé. Para Romero Rodrigues, um dos fundadores da empresa, "hoje, muito mais importante do que ser o primeiro a chegar, é ser o último a cair". A afirmação foi feita em um bate-papo promovido pela Endeavor na quarta-feira, 14, para o empresário compartilhar sua experiência na criação e acompanhamento de novos negócios.

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Rodrigues contou que toda vez que avalia um projeto, ele olha para os "quatro Ps". O primeiro "P" inclui pessoas e a avaliação do time, da capacidade de execução, a complementaridade e os valores de cada um. O segundo se refere a produto, se ele vai gerar valor para a cadeia.

O terceiro "P" se refere ao poder de programação, de execução. "Grande parte dos projetos que a gente olha tem um alto grau de inovação tecnológica. Várias vezes eu me deparei com um time bom, mas que não tinha necessariamente um técnico dentro. Ter esse poder de programação é fundamental", disse.

A paixão também integra a lista dos "Ps". "Paixão é importante e você detecta rápido. Paixão é quando, muito antes de ganhar dinheiro, o empreendedor coloca o sonho na frente", afirmou.

Para o empresário, está cada vez mais difícil conseguir um investidor só com um plano de negócios, sem um produto minimamente viável (ou MVP, do inglês minimum viable product) para comprovar sua tese. "Um projeto no papel, quanto maior o risco que você oferece para o investidor, menor o valor que a sua empresa tem no momento. Não importa quão grande ela pode ser no futuro", disse.

Por isso, Rodrigues disse que se o empreendedor não consegue nem reunir seu time, se ele precisa de dinheiro para trazer alguém para se apaixonar pela ideia e montar o MVP, tem alguma coisa errada. Para ele, o ideal é conseguir fazer até o contrário.

Como exemplo, ele cita a própria história do Buscapé, que começou com ele, Rodrigo Borges e Ronaldo Takahashi. O trio precisou de um especialista na área administrativa e foi atrás do amigo Mario Letelier, que já trabalhava como analista em banco. Eles ofereceram a sociedade. Já sobre a remuneração, a notícia era que ele iria perder o salário, os bônus e ainda precisaria doar o computador para ele trabalhar. "Ele pediu uma semana para pensar. Dois dias depois ele pediu para tomar outro café e chegou com o teclado em baixo do braço", lembrou Rodrigues.

"Se o sonho não é suficiente para fazer alguém desistir de uma carreira profissional para vim tentar mudar o mundo com você, o sonho não é grande o suficiente ou você está falando com a pessoa errada", completou. A íntegra do bate-papo está disponível aqui.

A aproximação com startups faz parte da estratégia e da espinha dorsal do Buscapé. Para Romero Rodrigues, um dos fundadores da empresa, "hoje, muito mais importante do que ser o primeiro a chegar, é ser o último a cair". A afirmação foi feita em um bate-papo promovido pela Endeavor na quarta-feira, 14, para o empresário compartilhar sua experiência na criação e acompanhamento de novos negócios.

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Rodrigues contou que toda vez que avalia um projeto, ele olha para os "quatro Ps". O primeiro "P" inclui pessoas e a avaliação do time, da capacidade de execução, a complementaridade e os valores de cada um. O segundo se refere a produto, se ele vai gerar valor para a cadeia.

O terceiro "P" se refere ao poder de programação, de execução. "Grande parte dos projetos que a gente olha tem um alto grau de inovação tecnológica. Várias vezes eu me deparei com um time bom, mas que não tinha necessariamente um técnico dentro. Ter esse poder de programação é fundamental", disse.

A paixão também integra a lista dos "Ps". "Paixão é importante e você detecta rápido. Paixão é quando, muito antes de ganhar dinheiro, o empreendedor coloca o sonho na frente", afirmou.

Para o empresário, está cada vez mais difícil conseguir um investidor só com um plano de negócios, sem um produto minimamente viável (ou MVP, do inglês minimum viable product) para comprovar sua tese. "Um projeto no papel, quanto maior o risco que você oferece para o investidor, menor o valor que a sua empresa tem no momento. Não importa quão grande ela pode ser no futuro", disse.

Por isso, Rodrigues disse que se o empreendedor não consegue nem reunir seu time, se ele precisa de dinheiro para trazer alguém para se apaixonar pela ideia e montar o MVP, tem alguma coisa errada. Para ele, o ideal é conseguir fazer até o contrário.

Como exemplo, ele cita a própria história do Buscapé, que começou com ele, Rodrigo Borges e Ronaldo Takahashi. O trio precisou de um especialista na área administrativa e foi atrás do amigo Mario Letelier, que já trabalhava como analista em banco. Eles ofereceram a sociedade. Já sobre a remuneração, a notícia era que ele iria perder o salário, os bônus e ainda precisaria doar o computador para ele trabalhar. "Ele pediu uma semana para pensar. Dois dias depois ele pediu para tomar outro café e chegou com o teclado em baixo do braço", lembrou Rodrigues.

"Se o sonho não é suficiente para fazer alguém desistir de uma carreira profissional para vim tentar mudar o mundo com você, o sonho não é grande o suficiente ou você está falando com a pessoa errada", completou. A íntegra do bate-papo está disponível aqui.

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