Juros do comércio batem 6,3% em julho


Por Marcelo Moreira

FABIO LEITE - JORNAL DA TARDE

Como efeito direto do último aumento da taxa básica de juros (Selic) promovido pelo Banco Central no fim do mês passado - de 12,25% para 13% ao ano -, os juros do comércio em seis Estados, entre eles São Paulo, mais o Distrito Federal, subiram de novo em julho e atingiram a maior média desde novembro de 2006: 6,13% ao mês.

Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças,

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Administração e Contabilidade (Anefac)mostra que a taxa que incide sobre a compra a prazo do consumidor final no varejo aumentou em 0,04 ponto porcentual ante junho. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a alta é ainda mais expressiva: 0,16 ponto porcentual.

Isso significa, por exemplo, que quem comprar hoje uma TV de R$ 1,5 mil em 12 vezes pagará R$ 1,57 a mais por mês do que quem fez a mesma compra há um ano.

Ao término das prestações, a diferença chega R$ 18,84 no valor da compra. "Não é isso(alta dos juros) que vai fazer com que o consumidor deixe de comprar o produto. O mais importante para ele hoje não são os juros, mas os prazos. E esses continuam extensos", explica coordenador da pesquisa e vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

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O levantamento da Anefac mostra ainda que a alta dos juros em julho na comparação com junho não ocorreu apenas no comércio.

As taxas do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos subiram 0,97% no mês passado; o empréstimo pessoal dos bancos e das financeiras, 0,37% e 0,36%, respectivamente; o cheque especial, 0,26%; e o cartão de crédito, 0,19%. Isso fez com que a taxa de juros média geral para pessoa física apresentasse uma elevação de 0,02 ponto porcentual no mês, passando de 7,33% em junho para 7,35% agora.

Segundo Oliveira, a alta generalizada foi provocada pela elevação da Selic em julho (0,75 ponto porcentual), a maior promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) desde fevereiro de 2003. Mas o pior ainda pode estar por vir.

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"O aumento dos juros ainda ficou abaixo do patamar da alta da Selic. Isso porque a elevação da taxa básica ocorreu no fim do mês passado. Para agosto, podemos esperar que essa alta seja repassada integralmente para o consumidor", afirmou.

SIMULAÇÃO

  • Na compra de uma TV de R$ 1,5 mil hoje em 12 vezes, com juros mensal de 6,13%, o consumidor pagará parcelas de R$ 180,19, que custará, no total, R$ 2.162,28
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  • Há um ano, o consumidor pagou pelo mesmo produto, nas mesmas condições, parcelas de R$ 178,62, que somaram R$ 2.143,44
  • A diferença é de R$ 1,57 na prestação e R$ 18,84 no valor total
  • FABIO LEITE - JORNAL DA TARDE

    Como efeito direto do último aumento da taxa básica de juros (Selic) promovido pelo Banco Central no fim do mês passado - de 12,25% para 13% ao ano -, os juros do comércio em seis Estados, entre eles São Paulo, mais o Distrito Federal, subiram de novo em julho e atingiram a maior média desde novembro de 2006: 6,13% ao mês.

    Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças,

    Administração e Contabilidade (Anefac)mostra que a taxa que incide sobre a compra a prazo do consumidor final no varejo aumentou em 0,04 ponto porcentual ante junho. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a alta é ainda mais expressiva: 0,16 ponto porcentual.

    Isso significa, por exemplo, que quem comprar hoje uma TV de R$ 1,5 mil em 12 vezes pagará R$ 1,57 a mais por mês do que quem fez a mesma compra há um ano.

    Ao término das prestações, a diferença chega R$ 18,84 no valor da compra. "Não é isso(alta dos juros) que vai fazer com que o consumidor deixe de comprar o produto. O mais importante para ele hoje não são os juros, mas os prazos. E esses continuam extensos", explica coordenador da pesquisa e vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

    O levantamento da Anefac mostra ainda que a alta dos juros em julho na comparação com junho não ocorreu apenas no comércio.

    As taxas do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos subiram 0,97% no mês passado; o empréstimo pessoal dos bancos e das financeiras, 0,37% e 0,36%, respectivamente; o cheque especial, 0,26%; e o cartão de crédito, 0,19%. Isso fez com que a taxa de juros média geral para pessoa física apresentasse uma elevação de 0,02 ponto porcentual no mês, passando de 7,33% em junho para 7,35% agora.

    Segundo Oliveira, a alta generalizada foi provocada pela elevação da Selic em julho (0,75 ponto porcentual), a maior promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) desde fevereiro de 2003. Mas o pior ainda pode estar por vir.

    "O aumento dos juros ainda ficou abaixo do patamar da alta da Selic. Isso porque a elevação da taxa básica ocorreu no fim do mês passado. Para agosto, podemos esperar que essa alta seja repassada integralmente para o consumidor", afirmou.

    SIMULAÇÃO

  • Na compra de uma TV de R$ 1,5 mil hoje em 12 vezes, com juros mensal de 6,13%, o consumidor pagará parcelas de R$ 180,19, que custará, no total, R$ 2.162,28
  • Há um ano, o consumidor pagou pelo mesmo produto, nas mesmas condições, parcelas de R$ 178,62, que somaram R$ 2.143,44
  • A diferença é de R$ 1,57 na prestação e R$ 18,84 no valor total
  • FABIO LEITE - JORNAL DA TARDE

    Como efeito direto do último aumento da taxa básica de juros (Selic) promovido pelo Banco Central no fim do mês passado - de 12,25% para 13% ao ano -, os juros do comércio em seis Estados, entre eles São Paulo, mais o Distrito Federal, subiram de novo em julho e atingiram a maior média desde novembro de 2006: 6,13% ao mês.

    Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças,

    Administração e Contabilidade (Anefac)mostra que a taxa que incide sobre a compra a prazo do consumidor final no varejo aumentou em 0,04 ponto porcentual ante junho. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a alta é ainda mais expressiva: 0,16 ponto porcentual.

    Isso significa, por exemplo, que quem comprar hoje uma TV de R$ 1,5 mil em 12 vezes pagará R$ 1,57 a mais por mês do que quem fez a mesma compra há um ano.

    Ao término das prestações, a diferença chega R$ 18,84 no valor da compra. "Não é isso(alta dos juros) que vai fazer com que o consumidor deixe de comprar o produto. O mais importante para ele hoje não são os juros, mas os prazos. E esses continuam extensos", explica coordenador da pesquisa e vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

    O levantamento da Anefac mostra ainda que a alta dos juros em julho na comparação com junho não ocorreu apenas no comércio.

    As taxas do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos subiram 0,97% no mês passado; o empréstimo pessoal dos bancos e das financeiras, 0,37% e 0,36%, respectivamente; o cheque especial, 0,26%; e o cartão de crédito, 0,19%. Isso fez com que a taxa de juros média geral para pessoa física apresentasse uma elevação de 0,02 ponto porcentual no mês, passando de 7,33% em junho para 7,35% agora.

    Segundo Oliveira, a alta generalizada foi provocada pela elevação da Selic em julho (0,75 ponto porcentual), a maior promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) desde fevereiro de 2003. Mas o pior ainda pode estar por vir.

    "O aumento dos juros ainda ficou abaixo do patamar da alta da Selic. Isso porque a elevação da taxa básica ocorreu no fim do mês passado. Para agosto, podemos esperar que essa alta seja repassada integralmente para o consumidor", afirmou.

    SIMULAÇÃO

  • Na compra de uma TV de R$ 1,5 mil hoje em 12 vezes, com juros mensal de 6,13%, o consumidor pagará parcelas de R$ 180,19, que custará, no total, R$ 2.162,28
  • Há um ano, o consumidor pagou pelo mesmo produto, nas mesmas condições, parcelas de R$ 178,62, que somaram R$ 2.143,44
  • A diferença é de R$ 1,57 na prestação e R$ 18,84 no valor total
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    Como efeito direto do último aumento da taxa básica de juros (Selic) promovido pelo Banco Central no fim do mês passado - de 12,25% para 13% ao ano -, os juros do comércio em seis Estados, entre eles São Paulo, mais o Distrito Federal, subiram de novo em julho e atingiram a maior média desde novembro de 2006: 6,13% ao mês.

    Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças,

    Administração e Contabilidade (Anefac)mostra que a taxa que incide sobre a compra a prazo do consumidor final no varejo aumentou em 0,04 ponto porcentual ante junho. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a alta é ainda mais expressiva: 0,16 ponto porcentual.

    Isso significa, por exemplo, que quem comprar hoje uma TV de R$ 1,5 mil em 12 vezes pagará R$ 1,57 a mais por mês do que quem fez a mesma compra há um ano.

    Ao término das prestações, a diferença chega R$ 18,84 no valor da compra. "Não é isso(alta dos juros) que vai fazer com que o consumidor deixe de comprar o produto. O mais importante para ele hoje não são os juros, mas os prazos. E esses continuam extensos", explica coordenador da pesquisa e vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

    O levantamento da Anefac mostra ainda que a alta dos juros em julho na comparação com junho não ocorreu apenas no comércio.

    As taxas do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos subiram 0,97% no mês passado; o empréstimo pessoal dos bancos e das financeiras, 0,37% e 0,36%, respectivamente; o cheque especial, 0,26%; e o cartão de crédito, 0,19%. Isso fez com que a taxa de juros média geral para pessoa física apresentasse uma elevação de 0,02 ponto porcentual no mês, passando de 7,33% em junho para 7,35% agora.

    Segundo Oliveira, a alta generalizada foi provocada pela elevação da Selic em julho (0,75 ponto porcentual), a maior promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) desde fevereiro de 2003. Mas o pior ainda pode estar por vir.

    "O aumento dos juros ainda ficou abaixo do patamar da alta da Selic. Isso porque a elevação da taxa básica ocorreu no fim do mês passado. Para agosto, podemos esperar que essa alta seja repassada integralmente para o consumidor", afirmou.

    SIMULAÇÃO

  • Na compra de uma TV de R$ 1,5 mil hoje em 12 vezes, com juros mensal de 6,13%, o consumidor pagará parcelas de R$ 180,19, que custará, no total, R$ 2.162,28
  • Há um ano, o consumidor pagou pelo mesmo produto, nas mesmas condições, parcelas de R$ 178,62, que somaram R$ 2.143,44
  • A diferença é de R$ 1,57 na prestação e R$ 18,84 no valor total
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