Lei da Copa não respeita o consumidor


Josué Rios - colunista do Jornal da Tarde

Por Marcelo Moreira

Um povo que não se mobiliza em todos espaços (ruas, praças, internet) pela defesa dos seus direitos estará sempre exposto ao risco de submissão a interesses poderosos nada elogiáveis. Digo isso porque acabo de ler e reler a última versão do projeto da Lei Geral da Copa (leia-se lei geral de submissão à Fifa). Fiquei assustado com o entreguismo da proposta.

Quem se der ao trabalho de ler o projeto verá que o grau de submissão dos nossos direitos de cidadãos e consumidores aos interesses da Fifa e parceiros é maior do que vemos no noticiário. Para dar uma ideia da rendição - antes de me ater às lesões aos consumidores - consta do projeto que a União, com recursos de nossos impostos, "poderá contratar seguro privado, ainda que internacional, para a cobertura de riscos relacionados aos eventos".

A disposição poderia ser vista como normal a quem vai correr risco (caso da União), mas o problema é a enorme abrangência dos riscos. E isso simplesmente para preservar e deixar a Fifa totalmente livre de ônus em caso de reparação de danos durante os eventos. Repetidas normas do projeto dizem que todo e qualquer dano resultante de "incidente ou acidente" envolvendo a Fifa, seus empregados, representantes ou consultores, devem ser assumidos e bancados pela União (artigos 22 a 24).

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A submissão chega a detalhes que nos humilham. Por exemplo, o custo de um processo judicial no Brasil é muito caro e um brasileiro que não pode arcar com as despesas pode recorrer à Justiça gratuita. Porém, terá de se humilhar com comprovações e mais comprovações para obter o benefício - que, por princípio, só poderá ser concedido aos carentes.

Pois o projeto diz que a Fifa, suas subsidiárias no Brasil, seus empregados e consultores "estão isentos do adiantamento de custas, emolumentos, caução, honorários periciais e quaisquer outras despesas devidas aos órgãos da Justiça." Ou seja, vamos dar Justiça gratuita para a entidade "carente" chamada Fifa.

O projeto de lei do governo federal e seus subalternos no Congresso é um capachismo deslavado - e nessa linha, claro que direitos dos consumidores também foram atropelados. É o caso da meia entrada e da venda casada de ingresso com viagens ou pacote turístico - sem falar na elevação de preço de produtos em razão da exploração exclusiva pela Fifa de certos espaços comerciais, etc.

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Enfim, sobre o acesso e preço dos ingressos foi estabelecida uma ditadura em nome dos ganhos da entidade máxima do futebol - e a maioria de nossa gente vai ficar na humilhação e será excluída da festa, principalmente pela classificação elitista dos vários tipos de ingresso e os preços escorchantes que serão cobrados). E só uma migalha dos ingressos (fala-se em cerca de 3%) vai custar mais barato para estudantes, indígenas e carentes, provavelmente os piores ingressos quanto ao acesso ao espetáculo.

Entretanto, mesmo querendo fazer média em vários segmentos, o projeto esqueceu um público importante: as pessoas portadoras de deficiência. Sim, em relação a estas, a última versão do projeto diz que os Estados "poderão celebrar convênios para viabilizar acesso e venda de ingressos". Ou seja, para os consumidores com deficiência, nada de bondade. E para eles, a norma diz ainda que "observadas as instalações específicas de cada estádio", o que é estranho, pois já é obrigatória as condições de acessibilidade em todo local de evento.

É bom lembrar o nome do relator do projeto é o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). Em São Paulo, quem estiver insatisfeito (ou feliz) com o projeto tem de saber que ele pede voto em nossas hostes. No site do Idec, www.idec.org.br, tem convite para o consumidor participar de campanha contra o projeto.

Um povo que não se mobiliza em todos espaços (ruas, praças, internet) pela defesa dos seus direitos estará sempre exposto ao risco de submissão a interesses poderosos nada elogiáveis. Digo isso porque acabo de ler e reler a última versão do projeto da Lei Geral da Copa (leia-se lei geral de submissão à Fifa). Fiquei assustado com o entreguismo da proposta.

Quem se der ao trabalho de ler o projeto verá que o grau de submissão dos nossos direitos de cidadãos e consumidores aos interesses da Fifa e parceiros é maior do que vemos no noticiário. Para dar uma ideia da rendição - antes de me ater às lesões aos consumidores - consta do projeto que a União, com recursos de nossos impostos, "poderá contratar seguro privado, ainda que internacional, para a cobertura de riscos relacionados aos eventos".

A disposição poderia ser vista como normal a quem vai correr risco (caso da União), mas o problema é a enorme abrangência dos riscos. E isso simplesmente para preservar e deixar a Fifa totalmente livre de ônus em caso de reparação de danos durante os eventos. Repetidas normas do projeto dizem que todo e qualquer dano resultante de "incidente ou acidente" envolvendo a Fifa, seus empregados, representantes ou consultores, devem ser assumidos e bancados pela União (artigos 22 a 24).

A submissão chega a detalhes que nos humilham. Por exemplo, o custo de um processo judicial no Brasil é muito caro e um brasileiro que não pode arcar com as despesas pode recorrer à Justiça gratuita. Porém, terá de se humilhar com comprovações e mais comprovações para obter o benefício - que, por princípio, só poderá ser concedido aos carentes.

Pois o projeto diz que a Fifa, suas subsidiárias no Brasil, seus empregados e consultores "estão isentos do adiantamento de custas, emolumentos, caução, honorários periciais e quaisquer outras despesas devidas aos órgãos da Justiça." Ou seja, vamos dar Justiça gratuita para a entidade "carente" chamada Fifa.

O projeto de lei do governo federal e seus subalternos no Congresso é um capachismo deslavado - e nessa linha, claro que direitos dos consumidores também foram atropelados. É o caso da meia entrada e da venda casada de ingresso com viagens ou pacote turístico - sem falar na elevação de preço de produtos em razão da exploração exclusiva pela Fifa de certos espaços comerciais, etc.

Enfim, sobre o acesso e preço dos ingressos foi estabelecida uma ditadura em nome dos ganhos da entidade máxima do futebol - e a maioria de nossa gente vai ficar na humilhação e será excluída da festa, principalmente pela classificação elitista dos vários tipos de ingresso e os preços escorchantes que serão cobrados). E só uma migalha dos ingressos (fala-se em cerca de 3%) vai custar mais barato para estudantes, indígenas e carentes, provavelmente os piores ingressos quanto ao acesso ao espetáculo.

Entretanto, mesmo querendo fazer média em vários segmentos, o projeto esqueceu um público importante: as pessoas portadoras de deficiência. Sim, em relação a estas, a última versão do projeto diz que os Estados "poderão celebrar convênios para viabilizar acesso e venda de ingressos". Ou seja, para os consumidores com deficiência, nada de bondade. E para eles, a norma diz ainda que "observadas as instalações específicas de cada estádio", o que é estranho, pois já é obrigatória as condições de acessibilidade em todo local de evento.

É bom lembrar o nome do relator do projeto é o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). Em São Paulo, quem estiver insatisfeito (ou feliz) com o projeto tem de saber que ele pede voto em nossas hostes. No site do Idec, www.idec.org.br, tem convite para o consumidor participar de campanha contra o projeto.

Um povo que não se mobiliza em todos espaços (ruas, praças, internet) pela defesa dos seus direitos estará sempre exposto ao risco de submissão a interesses poderosos nada elogiáveis. Digo isso porque acabo de ler e reler a última versão do projeto da Lei Geral da Copa (leia-se lei geral de submissão à Fifa). Fiquei assustado com o entreguismo da proposta.

Quem se der ao trabalho de ler o projeto verá que o grau de submissão dos nossos direitos de cidadãos e consumidores aos interesses da Fifa e parceiros é maior do que vemos no noticiário. Para dar uma ideia da rendição - antes de me ater às lesões aos consumidores - consta do projeto que a União, com recursos de nossos impostos, "poderá contratar seguro privado, ainda que internacional, para a cobertura de riscos relacionados aos eventos".

A disposição poderia ser vista como normal a quem vai correr risco (caso da União), mas o problema é a enorme abrangência dos riscos. E isso simplesmente para preservar e deixar a Fifa totalmente livre de ônus em caso de reparação de danos durante os eventos. Repetidas normas do projeto dizem que todo e qualquer dano resultante de "incidente ou acidente" envolvendo a Fifa, seus empregados, representantes ou consultores, devem ser assumidos e bancados pela União (artigos 22 a 24).

A submissão chega a detalhes que nos humilham. Por exemplo, o custo de um processo judicial no Brasil é muito caro e um brasileiro que não pode arcar com as despesas pode recorrer à Justiça gratuita. Porém, terá de se humilhar com comprovações e mais comprovações para obter o benefício - que, por princípio, só poderá ser concedido aos carentes.

Pois o projeto diz que a Fifa, suas subsidiárias no Brasil, seus empregados e consultores "estão isentos do adiantamento de custas, emolumentos, caução, honorários periciais e quaisquer outras despesas devidas aos órgãos da Justiça." Ou seja, vamos dar Justiça gratuita para a entidade "carente" chamada Fifa.

O projeto de lei do governo federal e seus subalternos no Congresso é um capachismo deslavado - e nessa linha, claro que direitos dos consumidores também foram atropelados. É o caso da meia entrada e da venda casada de ingresso com viagens ou pacote turístico - sem falar na elevação de preço de produtos em razão da exploração exclusiva pela Fifa de certos espaços comerciais, etc.

Enfim, sobre o acesso e preço dos ingressos foi estabelecida uma ditadura em nome dos ganhos da entidade máxima do futebol - e a maioria de nossa gente vai ficar na humilhação e será excluída da festa, principalmente pela classificação elitista dos vários tipos de ingresso e os preços escorchantes que serão cobrados). E só uma migalha dos ingressos (fala-se em cerca de 3%) vai custar mais barato para estudantes, indígenas e carentes, provavelmente os piores ingressos quanto ao acesso ao espetáculo.

Entretanto, mesmo querendo fazer média em vários segmentos, o projeto esqueceu um público importante: as pessoas portadoras de deficiência. Sim, em relação a estas, a última versão do projeto diz que os Estados "poderão celebrar convênios para viabilizar acesso e venda de ingressos". Ou seja, para os consumidores com deficiência, nada de bondade. E para eles, a norma diz ainda que "observadas as instalações específicas de cada estádio", o que é estranho, pois já é obrigatória as condições de acessibilidade em todo local de evento.

É bom lembrar o nome do relator do projeto é o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). Em São Paulo, quem estiver insatisfeito (ou feliz) com o projeto tem de saber que ele pede voto em nossas hostes. No site do Idec, www.idec.org.br, tem convite para o consumidor participar de campanha contra o projeto.

Um povo que não se mobiliza em todos espaços (ruas, praças, internet) pela defesa dos seus direitos estará sempre exposto ao risco de submissão a interesses poderosos nada elogiáveis. Digo isso porque acabo de ler e reler a última versão do projeto da Lei Geral da Copa (leia-se lei geral de submissão à Fifa). Fiquei assustado com o entreguismo da proposta.

Quem se der ao trabalho de ler o projeto verá que o grau de submissão dos nossos direitos de cidadãos e consumidores aos interesses da Fifa e parceiros é maior do que vemos no noticiário. Para dar uma ideia da rendição - antes de me ater às lesões aos consumidores - consta do projeto que a União, com recursos de nossos impostos, "poderá contratar seguro privado, ainda que internacional, para a cobertura de riscos relacionados aos eventos".

A disposição poderia ser vista como normal a quem vai correr risco (caso da União), mas o problema é a enorme abrangência dos riscos. E isso simplesmente para preservar e deixar a Fifa totalmente livre de ônus em caso de reparação de danos durante os eventos. Repetidas normas do projeto dizem que todo e qualquer dano resultante de "incidente ou acidente" envolvendo a Fifa, seus empregados, representantes ou consultores, devem ser assumidos e bancados pela União (artigos 22 a 24).

A submissão chega a detalhes que nos humilham. Por exemplo, o custo de um processo judicial no Brasil é muito caro e um brasileiro que não pode arcar com as despesas pode recorrer à Justiça gratuita. Porém, terá de se humilhar com comprovações e mais comprovações para obter o benefício - que, por princípio, só poderá ser concedido aos carentes.

Pois o projeto diz que a Fifa, suas subsidiárias no Brasil, seus empregados e consultores "estão isentos do adiantamento de custas, emolumentos, caução, honorários periciais e quaisquer outras despesas devidas aos órgãos da Justiça." Ou seja, vamos dar Justiça gratuita para a entidade "carente" chamada Fifa.

O projeto de lei do governo federal e seus subalternos no Congresso é um capachismo deslavado - e nessa linha, claro que direitos dos consumidores também foram atropelados. É o caso da meia entrada e da venda casada de ingresso com viagens ou pacote turístico - sem falar na elevação de preço de produtos em razão da exploração exclusiva pela Fifa de certos espaços comerciais, etc.

Enfim, sobre o acesso e preço dos ingressos foi estabelecida uma ditadura em nome dos ganhos da entidade máxima do futebol - e a maioria de nossa gente vai ficar na humilhação e será excluída da festa, principalmente pela classificação elitista dos vários tipos de ingresso e os preços escorchantes que serão cobrados). E só uma migalha dos ingressos (fala-se em cerca de 3%) vai custar mais barato para estudantes, indígenas e carentes, provavelmente os piores ingressos quanto ao acesso ao espetáculo.

Entretanto, mesmo querendo fazer média em vários segmentos, o projeto esqueceu um público importante: as pessoas portadoras de deficiência. Sim, em relação a estas, a última versão do projeto diz que os Estados "poderão celebrar convênios para viabilizar acesso e venda de ingressos". Ou seja, para os consumidores com deficiência, nada de bondade. E para eles, a norma diz ainda que "observadas as instalações específicas de cada estádio", o que é estranho, pois já é obrigatória as condições de acessibilidade em todo local de evento.

É bom lembrar o nome do relator do projeto é o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). Em São Paulo, quem estiver insatisfeito (ou feliz) com o projeto tem de saber que ele pede voto em nossas hostes. No site do Idec, www.idec.org.br, tem convite para o consumidor participar de campanha contra o projeto.

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