Médicos apontam os piores convênios


Pesquisa divulgada ontem revela quais são os piores planos de saúde na opinião dos médicos credenciados. Mais de 90% dos 2.184 entrevistados em todo o País disseram sofrer interferência das operadoras em sua autonomia profissional

Por Marcelo Moreira

Karina Toledo

Pesquisa divulgada ontem revela quais são os piores planos de saúde na opinião dos médicos credenciados. Mais de 90% dos 2.184 entrevistados em todo o País disseram sofrer interferência das operadoras em sua autonomia profissional. Entre os principais problemas estão a recusa de pagamento de consultas e procedimentos realizados (78%), pressão para reduzir o número de exames (75%) e restrições a doenças pré-existentes (70%).

O levantamento foi feito pelo Datafolha a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) com médicos que tenham trabalhado com, no mínimo, três planos ou seguros saúde nos últimos cinco anos.

continua após a publicidade

Citada em todas as sete categorias, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) se destacou como a operadora que mais interfere na autonomia do médico. A Amil, mencionada em cinco aspectos, é a segunda marca com maior presença.

 Bradesco Saúde é lembrado entre os planos que mais interferem em período de internação pré-operatório, restrições para doenças pré-existentes e atos diagnósticos e terapêuticos mediante a designação de auditores. A Sul América está na primeira posição em recusa de pagamento de procedimentos, ao lado de Cassi e Amil.

Tendo como referência uma escala de zero a dez, os médicos atribuíram, em média, nota 5 para as operadoras. Os resultados das pesquisas e a mobilização de diversas especialidades médicas - como ginecologistas, anestesistas e angiologistas - para reivindicar reajustes na remuneração paga aos médicos são sinais de que o sistema de saúde suplementar está entrando em colapso, diz Jorge Curi, presidente da APM.

continua após a publicidade

"Criou-se a prática da consulta rápida. Como o médico não conversa direito com o paciente, precisa pedir mais exames. O paciente não se sente acolhido e procura outro médico e faz nova consulta. Isso tudo eleva o custo do sistema e diminui a resolutividade. Muitas vezes, o paciente acaba tendo de recorrer ao Sistema Único de Saúde", avalia Curi.

A solução apontada tanto por Curi quanto por Aloísio Tibiriça, do Conselho Federal de Medicina, é uma revisão na legislação que regulamenta o setor de forma a dar poderes à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para modular a relação entre as operadoras e seus prestadores de serviço. Hoje a agência interfere apenas na relação da empresas com os consumidores.

Karina Toledo

Pesquisa divulgada ontem revela quais são os piores planos de saúde na opinião dos médicos credenciados. Mais de 90% dos 2.184 entrevistados em todo o País disseram sofrer interferência das operadoras em sua autonomia profissional. Entre os principais problemas estão a recusa de pagamento de consultas e procedimentos realizados (78%), pressão para reduzir o número de exames (75%) e restrições a doenças pré-existentes (70%).

O levantamento foi feito pelo Datafolha a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) com médicos que tenham trabalhado com, no mínimo, três planos ou seguros saúde nos últimos cinco anos.

Citada em todas as sete categorias, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) se destacou como a operadora que mais interfere na autonomia do médico. A Amil, mencionada em cinco aspectos, é a segunda marca com maior presença.

 Bradesco Saúde é lembrado entre os planos que mais interferem em período de internação pré-operatório, restrições para doenças pré-existentes e atos diagnósticos e terapêuticos mediante a designação de auditores. A Sul América está na primeira posição em recusa de pagamento de procedimentos, ao lado de Cassi e Amil.

Tendo como referência uma escala de zero a dez, os médicos atribuíram, em média, nota 5 para as operadoras. Os resultados das pesquisas e a mobilização de diversas especialidades médicas - como ginecologistas, anestesistas e angiologistas - para reivindicar reajustes na remuneração paga aos médicos são sinais de que o sistema de saúde suplementar está entrando em colapso, diz Jorge Curi, presidente da APM.

"Criou-se a prática da consulta rápida. Como o médico não conversa direito com o paciente, precisa pedir mais exames. O paciente não se sente acolhido e procura outro médico e faz nova consulta. Isso tudo eleva o custo do sistema e diminui a resolutividade. Muitas vezes, o paciente acaba tendo de recorrer ao Sistema Único de Saúde", avalia Curi.

A solução apontada tanto por Curi quanto por Aloísio Tibiriça, do Conselho Federal de Medicina, é uma revisão na legislação que regulamenta o setor de forma a dar poderes à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para modular a relação entre as operadoras e seus prestadores de serviço. Hoje a agência interfere apenas na relação da empresas com os consumidores.

Karina Toledo

Pesquisa divulgada ontem revela quais são os piores planos de saúde na opinião dos médicos credenciados. Mais de 90% dos 2.184 entrevistados em todo o País disseram sofrer interferência das operadoras em sua autonomia profissional. Entre os principais problemas estão a recusa de pagamento de consultas e procedimentos realizados (78%), pressão para reduzir o número de exames (75%) e restrições a doenças pré-existentes (70%).

O levantamento foi feito pelo Datafolha a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) com médicos que tenham trabalhado com, no mínimo, três planos ou seguros saúde nos últimos cinco anos.

Citada em todas as sete categorias, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) se destacou como a operadora que mais interfere na autonomia do médico. A Amil, mencionada em cinco aspectos, é a segunda marca com maior presença.

 Bradesco Saúde é lembrado entre os planos que mais interferem em período de internação pré-operatório, restrições para doenças pré-existentes e atos diagnósticos e terapêuticos mediante a designação de auditores. A Sul América está na primeira posição em recusa de pagamento de procedimentos, ao lado de Cassi e Amil.

Tendo como referência uma escala de zero a dez, os médicos atribuíram, em média, nota 5 para as operadoras. Os resultados das pesquisas e a mobilização de diversas especialidades médicas - como ginecologistas, anestesistas e angiologistas - para reivindicar reajustes na remuneração paga aos médicos são sinais de que o sistema de saúde suplementar está entrando em colapso, diz Jorge Curi, presidente da APM.

"Criou-se a prática da consulta rápida. Como o médico não conversa direito com o paciente, precisa pedir mais exames. O paciente não se sente acolhido e procura outro médico e faz nova consulta. Isso tudo eleva o custo do sistema e diminui a resolutividade. Muitas vezes, o paciente acaba tendo de recorrer ao Sistema Único de Saúde", avalia Curi.

A solução apontada tanto por Curi quanto por Aloísio Tibiriça, do Conselho Federal de Medicina, é uma revisão na legislação que regulamenta o setor de forma a dar poderes à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para modular a relação entre as operadoras e seus prestadores de serviço. Hoje a agência interfere apenas na relação da empresas com os consumidores.

Karina Toledo

Pesquisa divulgada ontem revela quais são os piores planos de saúde na opinião dos médicos credenciados. Mais de 90% dos 2.184 entrevistados em todo o País disseram sofrer interferência das operadoras em sua autonomia profissional. Entre os principais problemas estão a recusa de pagamento de consultas e procedimentos realizados (78%), pressão para reduzir o número de exames (75%) e restrições a doenças pré-existentes (70%).

O levantamento foi feito pelo Datafolha a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) com médicos que tenham trabalhado com, no mínimo, três planos ou seguros saúde nos últimos cinco anos.

Citada em todas as sete categorias, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) se destacou como a operadora que mais interfere na autonomia do médico. A Amil, mencionada em cinco aspectos, é a segunda marca com maior presença.

 Bradesco Saúde é lembrado entre os planos que mais interferem em período de internação pré-operatório, restrições para doenças pré-existentes e atos diagnósticos e terapêuticos mediante a designação de auditores. A Sul América está na primeira posição em recusa de pagamento de procedimentos, ao lado de Cassi e Amil.

Tendo como referência uma escala de zero a dez, os médicos atribuíram, em média, nota 5 para as operadoras. Os resultados das pesquisas e a mobilização de diversas especialidades médicas - como ginecologistas, anestesistas e angiologistas - para reivindicar reajustes na remuneração paga aos médicos são sinais de que o sistema de saúde suplementar está entrando em colapso, diz Jorge Curi, presidente da APM.

"Criou-se a prática da consulta rápida. Como o médico não conversa direito com o paciente, precisa pedir mais exames. O paciente não se sente acolhido e procura outro médico e faz nova consulta. Isso tudo eleva o custo do sistema e diminui a resolutividade. Muitas vezes, o paciente acaba tendo de recorrer ao Sistema Único de Saúde", avalia Curi.

A solução apontada tanto por Curi quanto por Aloísio Tibiriça, do Conselho Federal de Medicina, é uma revisão na legislação que regulamenta o setor de forma a dar poderes à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para modular a relação entre as operadoras e seus prestadores de serviço. Hoje a agência interfere apenas na relação da empresas com os consumidores.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.