Só 1% das motos têm seguro


Uma avaliação dos seguros de motocicletas oferecidos no Brasil realizada pela Pro Teste, entidade que atua na defesa dos direitos do consumidor, concluiu que o serviço é bom. Contudo, custa caro demais aos proprietários de motos, o que impede uma maior adesão dos donos desses veículos a esse tipo de proteção

Por Marcelo Moreira

Luciele Velluto

Uma avaliação dos seguros de motocicletas oferecidos no Brasil realizada pela Pro Teste, entidade que atua na defesa dos direitos do consumidor, concluiu que o serviço é bom. Contudo, custa caro demais aos proprietários de motos, o que impede uma maior adesão dos donos desses veículos a esse tipo de proteção.

No levantamento produzido pela instituição de defesa do consumidor, os itens analisados foram exclusão, âmbito territorial, bônus, franquia, assistência 24h, escolha da oficina e indenização integral. Foram consultadas sete seguradoras em abril deste ano.

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O item com pior avaliação em todas as companhias consultadas foi a franquia. "Analisamos em quais casos a franquia é cobrada e qual o valor", explica Gisele Rodrigues, técnica da Pro Teste.

De acordo com a especialista, para todos os perfis de usuário, o preço da franquia ficou acima de R$ 1,5 mil, "o que consideramos caro", afirma Gisele.

A exclusão também foi destaque negativo, com pontuação inferior aos demais itens analisados. Segundo Gisele, um dos aspectos negativos, e que tiravam pontos da seguradora, era quando a apólice não cobria enchente, tempestade entre outros tipos de risco.

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Grande porte

Em todo o País, apenas motos de grande porte têm seguro. E essa não é uma regra. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), somente 1% das motocicletas contam com cobertura.

A restrição a esse serviço ocorre devido aos preços elevados cobrados pelas companhias de seguros. Enquanto o seguro de um carro de passeio varia entre 5% e 7% do valor do veículo, o de uma moto pode chegar a 30% conforme o perfil do usuário, região onde ele reside, uso da motocicleta e ainda modelo a ser segurado.

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"O perfil do usuário reforça para que seja caro o preço do seguro, pois 75% dos que conduzem motocicletas são homens, com idade entre 21 e 35 anos e que trocaram o transporte público pelo veículo de duas rodas. Isso faz o mercado encarecer o serviço", revela a técnica da Pro Teste.

O corretor de seguros José Pelosi Pires acrescenta outros fatores que influenciam diretamente para que o seguro de moto seja tão caro. De acordo com ele, os principais são o alto índice de roubo e ainda o maior risco de sinistralidade, pois, em uma batida, há mais chances de uma moto ter perda total do que um carro, sem contar os riscos ao condutor. "Geralmente, quanto menor a cilindrada (potência da moto), mais caro será a apólice", diz Pires.

A grande variação de preço desse serviço pode ser exemplificada pelos perfis dos usuários. Segundo Pires, para um motociclista de 55 anos, com um modelo de 600cc de R$ 35 mil e que faz uso para lazer, o custo do seguro saiu por R$ 1,5 mil. Já para um segurado com 31 anos, cuja moto tem 300cc, custa R$ 15 mil e também é para o uso de lazer, o preço do serviço fica em quase R$ 5 mil. "A diferença não é apenas a idade, mas também a moto. A segunda é muito visada, tem alto índice de roubo", conta o corretor.

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As seguradores aceitam cobrir apenas motos para uso de lazer ou locomoção. No caso de motos usadas para trabalho, como de motoboys, o seguro é negado.

A recomendação da Pro Teste é sempre pesquisar o mercado antes de assinar o contrato de seguro. "Há muita diferença de preço entre uma seguradora e outra. O ideal é procurar um corretor credenciado, pois ele poderá cotar o preço da apólice com várias empresas e ainda sugerir o que é melhor para cada motociclista", diz Gisele.

Luciele Velluto

Uma avaliação dos seguros de motocicletas oferecidos no Brasil realizada pela Pro Teste, entidade que atua na defesa dos direitos do consumidor, concluiu que o serviço é bom. Contudo, custa caro demais aos proprietários de motos, o que impede uma maior adesão dos donos desses veículos a esse tipo de proteção.

No levantamento produzido pela instituição de defesa do consumidor, os itens analisados foram exclusão, âmbito territorial, bônus, franquia, assistência 24h, escolha da oficina e indenização integral. Foram consultadas sete seguradoras em abril deste ano.

O item com pior avaliação em todas as companhias consultadas foi a franquia. "Analisamos em quais casos a franquia é cobrada e qual o valor", explica Gisele Rodrigues, técnica da Pro Teste.

De acordo com a especialista, para todos os perfis de usuário, o preço da franquia ficou acima de R$ 1,5 mil, "o que consideramos caro", afirma Gisele.

A exclusão também foi destaque negativo, com pontuação inferior aos demais itens analisados. Segundo Gisele, um dos aspectos negativos, e que tiravam pontos da seguradora, era quando a apólice não cobria enchente, tempestade entre outros tipos de risco.

Grande porte

Em todo o País, apenas motos de grande porte têm seguro. E essa não é uma regra. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), somente 1% das motocicletas contam com cobertura.

A restrição a esse serviço ocorre devido aos preços elevados cobrados pelas companhias de seguros. Enquanto o seguro de um carro de passeio varia entre 5% e 7% do valor do veículo, o de uma moto pode chegar a 30% conforme o perfil do usuário, região onde ele reside, uso da motocicleta e ainda modelo a ser segurado.

"O perfil do usuário reforça para que seja caro o preço do seguro, pois 75% dos que conduzem motocicletas são homens, com idade entre 21 e 35 anos e que trocaram o transporte público pelo veículo de duas rodas. Isso faz o mercado encarecer o serviço", revela a técnica da Pro Teste.

O corretor de seguros José Pelosi Pires acrescenta outros fatores que influenciam diretamente para que o seguro de moto seja tão caro. De acordo com ele, os principais são o alto índice de roubo e ainda o maior risco de sinistralidade, pois, em uma batida, há mais chances de uma moto ter perda total do que um carro, sem contar os riscos ao condutor. "Geralmente, quanto menor a cilindrada (potência da moto), mais caro será a apólice", diz Pires.

A grande variação de preço desse serviço pode ser exemplificada pelos perfis dos usuários. Segundo Pires, para um motociclista de 55 anos, com um modelo de 600cc de R$ 35 mil e que faz uso para lazer, o custo do seguro saiu por R$ 1,5 mil. Já para um segurado com 31 anos, cuja moto tem 300cc, custa R$ 15 mil e também é para o uso de lazer, o preço do serviço fica em quase R$ 5 mil. "A diferença não é apenas a idade, mas também a moto. A segunda é muito visada, tem alto índice de roubo", conta o corretor.

As seguradores aceitam cobrir apenas motos para uso de lazer ou locomoção. No caso de motos usadas para trabalho, como de motoboys, o seguro é negado.

A recomendação da Pro Teste é sempre pesquisar o mercado antes de assinar o contrato de seguro. "Há muita diferença de preço entre uma seguradora e outra. O ideal é procurar um corretor credenciado, pois ele poderá cotar o preço da apólice com várias empresas e ainda sugerir o que é melhor para cada motociclista", diz Gisele.

Luciele Velluto

Uma avaliação dos seguros de motocicletas oferecidos no Brasil realizada pela Pro Teste, entidade que atua na defesa dos direitos do consumidor, concluiu que o serviço é bom. Contudo, custa caro demais aos proprietários de motos, o que impede uma maior adesão dos donos desses veículos a esse tipo de proteção.

No levantamento produzido pela instituição de defesa do consumidor, os itens analisados foram exclusão, âmbito territorial, bônus, franquia, assistência 24h, escolha da oficina e indenização integral. Foram consultadas sete seguradoras em abril deste ano.

O item com pior avaliação em todas as companhias consultadas foi a franquia. "Analisamos em quais casos a franquia é cobrada e qual o valor", explica Gisele Rodrigues, técnica da Pro Teste.

De acordo com a especialista, para todos os perfis de usuário, o preço da franquia ficou acima de R$ 1,5 mil, "o que consideramos caro", afirma Gisele.

A exclusão também foi destaque negativo, com pontuação inferior aos demais itens analisados. Segundo Gisele, um dos aspectos negativos, e que tiravam pontos da seguradora, era quando a apólice não cobria enchente, tempestade entre outros tipos de risco.

Grande porte

Em todo o País, apenas motos de grande porte têm seguro. E essa não é uma regra. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), somente 1% das motocicletas contam com cobertura.

A restrição a esse serviço ocorre devido aos preços elevados cobrados pelas companhias de seguros. Enquanto o seguro de um carro de passeio varia entre 5% e 7% do valor do veículo, o de uma moto pode chegar a 30% conforme o perfil do usuário, região onde ele reside, uso da motocicleta e ainda modelo a ser segurado.

"O perfil do usuário reforça para que seja caro o preço do seguro, pois 75% dos que conduzem motocicletas são homens, com idade entre 21 e 35 anos e que trocaram o transporte público pelo veículo de duas rodas. Isso faz o mercado encarecer o serviço", revela a técnica da Pro Teste.

O corretor de seguros José Pelosi Pires acrescenta outros fatores que influenciam diretamente para que o seguro de moto seja tão caro. De acordo com ele, os principais são o alto índice de roubo e ainda o maior risco de sinistralidade, pois, em uma batida, há mais chances de uma moto ter perda total do que um carro, sem contar os riscos ao condutor. "Geralmente, quanto menor a cilindrada (potência da moto), mais caro será a apólice", diz Pires.

A grande variação de preço desse serviço pode ser exemplificada pelos perfis dos usuários. Segundo Pires, para um motociclista de 55 anos, com um modelo de 600cc de R$ 35 mil e que faz uso para lazer, o custo do seguro saiu por R$ 1,5 mil. Já para um segurado com 31 anos, cuja moto tem 300cc, custa R$ 15 mil e também é para o uso de lazer, o preço do serviço fica em quase R$ 5 mil. "A diferença não é apenas a idade, mas também a moto. A segunda é muito visada, tem alto índice de roubo", conta o corretor.

As seguradores aceitam cobrir apenas motos para uso de lazer ou locomoção. No caso de motos usadas para trabalho, como de motoboys, o seguro é negado.

A recomendação da Pro Teste é sempre pesquisar o mercado antes de assinar o contrato de seguro. "Há muita diferença de preço entre uma seguradora e outra. O ideal é procurar um corretor credenciado, pois ele poderá cotar o preço da apólice com várias empresas e ainda sugerir o que é melhor para cada motociclista", diz Gisele.

Luciele Velluto

Uma avaliação dos seguros de motocicletas oferecidos no Brasil realizada pela Pro Teste, entidade que atua na defesa dos direitos do consumidor, concluiu que o serviço é bom. Contudo, custa caro demais aos proprietários de motos, o que impede uma maior adesão dos donos desses veículos a esse tipo de proteção.

No levantamento produzido pela instituição de defesa do consumidor, os itens analisados foram exclusão, âmbito territorial, bônus, franquia, assistência 24h, escolha da oficina e indenização integral. Foram consultadas sete seguradoras em abril deste ano.

O item com pior avaliação em todas as companhias consultadas foi a franquia. "Analisamos em quais casos a franquia é cobrada e qual o valor", explica Gisele Rodrigues, técnica da Pro Teste.

De acordo com a especialista, para todos os perfis de usuário, o preço da franquia ficou acima de R$ 1,5 mil, "o que consideramos caro", afirma Gisele.

A exclusão também foi destaque negativo, com pontuação inferior aos demais itens analisados. Segundo Gisele, um dos aspectos negativos, e que tiravam pontos da seguradora, era quando a apólice não cobria enchente, tempestade entre outros tipos de risco.

Grande porte

Em todo o País, apenas motos de grande porte têm seguro. E essa não é uma regra. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), somente 1% das motocicletas contam com cobertura.

A restrição a esse serviço ocorre devido aos preços elevados cobrados pelas companhias de seguros. Enquanto o seguro de um carro de passeio varia entre 5% e 7% do valor do veículo, o de uma moto pode chegar a 30% conforme o perfil do usuário, região onde ele reside, uso da motocicleta e ainda modelo a ser segurado.

"O perfil do usuário reforça para que seja caro o preço do seguro, pois 75% dos que conduzem motocicletas são homens, com idade entre 21 e 35 anos e que trocaram o transporte público pelo veículo de duas rodas. Isso faz o mercado encarecer o serviço", revela a técnica da Pro Teste.

O corretor de seguros José Pelosi Pires acrescenta outros fatores que influenciam diretamente para que o seguro de moto seja tão caro. De acordo com ele, os principais são o alto índice de roubo e ainda o maior risco de sinistralidade, pois, em uma batida, há mais chances de uma moto ter perda total do que um carro, sem contar os riscos ao condutor. "Geralmente, quanto menor a cilindrada (potência da moto), mais caro será a apólice", diz Pires.

A grande variação de preço desse serviço pode ser exemplificada pelos perfis dos usuários. Segundo Pires, para um motociclista de 55 anos, com um modelo de 600cc de R$ 35 mil e que faz uso para lazer, o custo do seguro saiu por R$ 1,5 mil. Já para um segurado com 31 anos, cuja moto tem 300cc, custa R$ 15 mil e também é para o uso de lazer, o preço do serviço fica em quase R$ 5 mil. "A diferença não é apenas a idade, mas também a moto. A segunda é muito visada, tem alto índice de roubo", conta o corretor.

As seguradores aceitam cobrir apenas motos para uso de lazer ou locomoção. No caso de motos usadas para trabalho, como de motoboys, o seguro é negado.

A recomendação da Pro Teste é sempre pesquisar o mercado antes de assinar o contrato de seguro. "Há muita diferença de preço entre uma seguradora e outra. O ideal é procurar um corretor credenciado, pois ele poderá cotar o preço da apólice com várias empresas e ainda sugerir o que é melhor para cada motociclista", diz Gisele.

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