Agora, Mangabeira será nomeado ministro extraordinário por decreto


Filósofo, que havia perdido secretaria após Senado rejeitar MP que a criava, ocupará 37.º ministério da Esplanada

Por Vera Rosa e BRASÍLIA

Depois da derrota sofrida no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai criar por decreto o Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos para abrigar o filósofo Roberto Mangabeira Unger. Indicado pelo PRB, Mangabeira ficou sem pasta na quarta-feira, quando o Senado rejeitou a medida provisória que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo - ocupada por Mangabeira desde junho - e mais 660 cargos comissionados. O revés ocorreu depois da rebelião do PMDB por cargos no governo (leia na página A14). Lula anunciou a solução em reunião reservada com ministros da coordenação política do governo, no Planalto, depois de se encontrar com os líderes e presidentes de partidos que compõem o Conselho Político. Com a pasta instituída sob medida para acomodar Mangabeira - que em 2005 chamou o governo Lula de o mais corrupto da história e defendeu o impeachment do presidente -, a Esplanada ficará com 37 ministérios. A conta inclui as secretarias especiais com o mesmo status. Mas o filósofo não terá à disposição, ao menos por enquanto, os 79 cargos previstos na MP rejeitada. Seu ministério contará com a estrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE). Como o governo ainda não conseguiu resolver o imbróglio relativo à criação dos cargos, funcionários de outras pastas serão remanejados para ajudar Mangabeira a pensar o Brasil de 2022 - objetivo inicial da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. Não se sabe, porém, que repartições serão escaladas para emprestar pessoal. A Casa Civil, o Ministério do Planejamento e a Advocacia-Geral da União (AGU) também estudam como fazer para recriar os 660 cargos de confiança que evaporaram com a rejeição da MP. "Temos de digerir um problema de cada vez", disse Lula na reunião. A publicação do decreto que cria o ministério para Mangabeira no Diário Oficial está prevista para hoje e deve ser casada com o ato que revogou a MP e o desalojou do governo. Esta foi a fórmula encontrada pelo Planalto, após acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que o filósofo não ficasse desempregado, já que, oficialmente, a secretaria continua existindo. Foi a insatisfação de 12 senadores peemedebistas com a demora nas nomeações, que provocou o veto à medida provisória. "O PMDB deve estar no centro das decisões e à altura de sua representação, mas, até agora, tem sido diminuído no somatório de forças da coalizão", reclamou na ocasião o líder da bancada, Valdir Raupp (RO). O principal motivo da queixa do PMDB começa no Ministério das Minas e Energia. Silas Rondeau foi afastado, em maio, depois de ser acusado na Operação Navalha, da Polícia Federal, de receber propina da Construtora Gautama. Desde então, sua cadeira é ocupada pelo interino Nelson Hubner, ligado à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Foi por Dilma que passaram, nos últimos dias, as nomeações na Petrobrás e na BR Distribuidora, todas para petistas. Lula quer a volta de Rondeau à Esplanada, mas aguarda o Ministério Público se pronunciar sobre a investigação. O problema é que, enquanto não há salvo-conduto para Rondeau, os cargos mais cobiçados do setor elétrico - como as direções de Eletrobrás, Eletrosul e Eletronorte - também estão em compasso de espera, aumentando a gula do PMDB no Senado, responsável por essas indicações.

Depois da derrota sofrida no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai criar por decreto o Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos para abrigar o filósofo Roberto Mangabeira Unger. Indicado pelo PRB, Mangabeira ficou sem pasta na quarta-feira, quando o Senado rejeitou a medida provisória que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo - ocupada por Mangabeira desde junho - e mais 660 cargos comissionados. O revés ocorreu depois da rebelião do PMDB por cargos no governo (leia na página A14). Lula anunciou a solução em reunião reservada com ministros da coordenação política do governo, no Planalto, depois de se encontrar com os líderes e presidentes de partidos que compõem o Conselho Político. Com a pasta instituída sob medida para acomodar Mangabeira - que em 2005 chamou o governo Lula de o mais corrupto da história e defendeu o impeachment do presidente -, a Esplanada ficará com 37 ministérios. A conta inclui as secretarias especiais com o mesmo status. Mas o filósofo não terá à disposição, ao menos por enquanto, os 79 cargos previstos na MP rejeitada. Seu ministério contará com a estrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE). Como o governo ainda não conseguiu resolver o imbróglio relativo à criação dos cargos, funcionários de outras pastas serão remanejados para ajudar Mangabeira a pensar o Brasil de 2022 - objetivo inicial da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. Não se sabe, porém, que repartições serão escaladas para emprestar pessoal. A Casa Civil, o Ministério do Planejamento e a Advocacia-Geral da União (AGU) também estudam como fazer para recriar os 660 cargos de confiança que evaporaram com a rejeição da MP. "Temos de digerir um problema de cada vez", disse Lula na reunião. A publicação do decreto que cria o ministério para Mangabeira no Diário Oficial está prevista para hoje e deve ser casada com o ato que revogou a MP e o desalojou do governo. Esta foi a fórmula encontrada pelo Planalto, após acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que o filósofo não ficasse desempregado, já que, oficialmente, a secretaria continua existindo. Foi a insatisfação de 12 senadores peemedebistas com a demora nas nomeações, que provocou o veto à medida provisória. "O PMDB deve estar no centro das decisões e à altura de sua representação, mas, até agora, tem sido diminuído no somatório de forças da coalizão", reclamou na ocasião o líder da bancada, Valdir Raupp (RO). O principal motivo da queixa do PMDB começa no Ministério das Minas e Energia. Silas Rondeau foi afastado, em maio, depois de ser acusado na Operação Navalha, da Polícia Federal, de receber propina da Construtora Gautama. Desde então, sua cadeira é ocupada pelo interino Nelson Hubner, ligado à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Foi por Dilma que passaram, nos últimos dias, as nomeações na Petrobrás e na BR Distribuidora, todas para petistas. Lula quer a volta de Rondeau à Esplanada, mas aguarda o Ministério Público se pronunciar sobre a investigação. O problema é que, enquanto não há salvo-conduto para Rondeau, os cargos mais cobiçados do setor elétrico - como as direções de Eletrobrás, Eletrosul e Eletronorte - também estão em compasso de espera, aumentando a gula do PMDB no Senado, responsável por essas indicações.

Depois da derrota sofrida no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai criar por decreto o Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos para abrigar o filósofo Roberto Mangabeira Unger. Indicado pelo PRB, Mangabeira ficou sem pasta na quarta-feira, quando o Senado rejeitou a medida provisória que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo - ocupada por Mangabeira desde junho - e mais 660 cargos comissionados. O revés ocorreu depois da rebelião do PMDB por cargos no governo (leia na página A14). Lula anunciou a solução em reunião reservada com ministros da coordenação política do governo, no Planalto, depois de se encontrar com os líderes e presidentes de partidos que compõem o Conselho Político. Com a pasta instituída sob medida para acomodar Mangabeira - que em 2005 chamou o governo Lula de o mais corrupto da história e defendeu o impeachment do presidente -, a Esplanada ficará com 37 ministérios. A conta inclui as secretarias especiais com o mesmo status. Mas o filósofo não terá à disposição, ao menos por enquanto, os 79 cargos previstos na MP rejeitada. Seu ministério contará com a estrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE). Como o governo ainda não conseguiu resolver o imbróglio relativo à criação dos cargos, funcionários de outras pastas serão remanejados para ajudar Mangabeira a pensar o Brasil de 2022 - objetivo inicial da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. Não se sabe, porém, que repartições serão escaladas para emprestar pessoal. A Casa Civil, o Ministério do Planejamento e a Advocacia-Geral da União (AGU) também estudam como fazer para recriar os 660 cargos de confiança que evaporaram com a rejeição da MP. "Temos de digerir um problema de cada vez", disse Lula na reunião. A publicação do decreto que cria o ministério para Mangabeira no Diário Oficial está prevista para hoje e deve ser casada com o ato que revogou a MP e o desalojou do governo. Esta foi a fórmula encontrada pelo Planalto, após acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que o filósofo não ficasse desempregado, já que, oficialmente, a secretaria continua existindo. Foi a insatisfação de 12 senadores peemedebistas com a demora nas nomeações, que provocou o veto à medida provisória. "O PMDB deve estar no centro das decisões e à altura de sua representação, mas, até agora, tem sido diminuído no somatório de forças da coalizão", reclamou na ocasião o líder da bancada, Valdir Raupp (RO). O principal motivo da queixa do PMDB começa no Ministério das Minas e Energia. Silas Rondeau foi afastado, em maio, depois de ser acusado na Operação Navalha, da Polícia Federal, de receber propina da Construtora Gautama. Desde então, sua cadeira é ocupada pelo interino Nelson Hubner, ligado à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Foi por Dilma que passaram, nos últimos dias, as nomeações na Petrobrás e na BR Distribuidora, todas para petistas. Lula quer a volta de Rondeau à Esplanada, mas aguarda o Ministério Público se pronunciar sobre a investigação. O problema é que, enquanto não há salvo-conduto para Rondeau, os cargos mais cobiçados do setor elétrico - como as direções de Eletrobrás, Eletrosul e Eletronorte - também estão em compasso de espera, aumentando a gula do PMDB no Senado, responsável por essas indicações.

Depois da derrota sofrida no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai criar por decreto o Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos para abrigar o filósofo Roberto Mangabeira Unger. Indicado pelo PRB, Mangabeira ficou sem pasta na quarta-feira, quando o Senado rejeitou a medida provisória que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo - ocupada por Mangabeira desde junho - e mais 660 cargos comissionados. O revés ocorreu depois da rebelião do PMDB por cargos no governo (leia na página A14). Lula anunciou a solução em reunião reservada com ministros da coordenação política do governo, no Planalto, depois de se encontrar com os líderes e presidentes de partidos que compõem o Conselho Político. Com a pasta instituída sob medida para acomodar Mangabeira - que em 2005 chamou o governo Lula de o mais corrupto da história e defendeu o impeachment do presidente -, a Esplanada ficará com 37 ministérios. A conta inclui as secretarias especiais com o mesmo status. Mas o filósofo não terá à disposição, ao menos por enquanto, os 79 cargos previstos na MP rejeitada. Seu ministério contará com a estrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE). Como o governo ainda não conseguiu resolver o imbróglio relativo à criação dos cargos, funcionários de outras pastas serão remanejados para ajudar Mangabeira a pensar o Brasil de 2022 - objetivo inicial da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. Não se sabe, porém, que repartições serão escaladas para emprestar pessoal. A Casa Civil, o Ministério do Planejamento e a Advocacia-Geral da União (AGU) também estudam como fazer para recriar os 660 cargos de confiança que evaporaram com a rejeição da MP. "Temos de digerir um problema de cada vez", disse Lula na reunião. A publicação do decreto que cria o ministério para Mangabeira no Diário Oficial está prevista para hoje e deve ser casada com o ato que revogou a MP e o desalojou do governo. Esta foi a fórmula encontrada pelo Planalto, após acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que o filósofo não ficasse desempregado, já que, oficialmente, a secretaria continua existindo. Foi a insatisfação de 12 senadores peemedebistas com a demora nas nomeações, que provocou o veto à medida provisória. "O PMDB deve estar no centro das decisões e à altura de sua representação, mas, até agora, tem sido diminuído no somatório de forças da coalizão", reclamou na ocasião o líder da bancada, Valdir Raupp (RO). O principal motivo da queixa do PMDB começa no Ministério das Minas e Energia. Silas Rondeau foi afastado, em maio, depois de ser acusado na Operação Navalha, da Polícia Federal, de receber propina da Construtora Gautama. Desde então, sua cadeira é ocupada pelo interino Nelson Hubner, ligado à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Foi por Dilma que passaram, nos últimos dias, as nomeações na Petrobrás e na BR Distribuidora, todas para petistas. Lula quer a volta de Rondeau à Esplanada, mas aguarda o Ministério Público se pronunciar sobre a investigação. O problema é que, enquanto não há salvo-conduto para Rondeau, os cargos mais cobiçados do setor elétrico - como as direções de Eletrobrás, Eletrosul e Eletronorte - também estão em compasso de espera, aumentando a gula do PMDB no Senado, responsável por essas indicações.

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