Amorim vai ao Senado explicar política externa de Lula


Por Denise Chrispim Marin

As quatro horas de audiência do chanceler Celso Amorim na Comissão de Relações Exteriores do Senado, nesta tarde, resvalaram em alguns tiroteios sobre a diplomacia presidencial e a decisão do ministro de filiar-se ao PT em 2009. Amorim ouviu do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) a advertência de que não poderia tolerar o retrato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus colaborados com Fidel Castro, todos sorridentes, enquanto o dissidente Orlando Zapata, morria em greve de fome, em fevereiro passado. O ministro calou-se no momento, mas descontou em seguida, quando Virgílio afirmou ser inconcebível a relação amistosa de Lula com ditadores. "Não conheço um presidente que não tenha apertado a mão de um ditador", afirmou o chanceler, que desconcertou o senador.Mas o momento em que a franqueza superou a cordialidade se deu em um embate direto entre o chanceler e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que criticara as prioridades da política externa de Lula para a ambição da cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas e para a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Que vão continuar a ser prioridade no próximo governo, seja ele da candidata do meu partido (Dilma Rousseff) ou do ex-governador de São Paulo (José Serra)", rebateu Amorim."Se fosse no governo anterior, seu candidato seria outro. Seu candidato seria o Serra", revidou Jereissati, referindo-se à suposta escolha feita pelo então candidato tucano à Presidência, em 2002, de ter Amorim como seu chanceler."O senhor quer saber em quem eu votei?", contra-atacou o ministro, sem revelar seu voto."O senhor, na verdade, começou collorido. O (então presidente Fernando) Collor foi o primeiro a lhe dar um cargo importante", afirmou o senhor."Sou diplomata de carreira, me orgulho de ter sido ministro do presidente Itamar Franco (1992-1995) e tenho grande estima pelo ex-governador Serra. Se essa notícia saiu nos jornais naquela época, não sei. Ele nunca me disse nada disso", respondeu."Seu neopetismo é comovente", finalizou Jereissati.

As quatro horas de audiência do chanceler Celso Amorim na Comissão de Relações Exteriores do Senado, nesta tarde, resvalaram em alguns tiroteios sobre a diplomacia presidencial e a decisão do ministro de filiar-se ao PT em 2009. Amorim ouviu do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) a advertência de que não poderia tolerar o retrato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus colaborados com Fidel Castro, todos sorridentes, enquanto o dissidente Orlando Zapata, morria em greve de fome, em fevereiro passado. O ministro calou-se no momento, mas descontou em seguida, quando Virgílio afirmou ser inconcebível a relação amistosa de Lula com ditadores. "Não conheço um presidente que não tenha apertado a mão de um ditador", afirmou o chanceler, que desconcertou o senador.Mas o momento em que a franqueza superou a cordialidade se deu em um embate direto entre o chanceler e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que criticara as prioridades da política externa de Lula para a ambição da cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas e para a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Que vão continuar a ser prioridade no próximo governo, seja ele da candidata do meu partido (Dilma Rousseff) ou do ex-governador de São Paulo (José Serra)", rebateu Amorim."Se fosse no governo anterior, seu candidato seria outro. Seu candidato seria o Serra", revidou Jereissati, referindo-se à suposta escolha feita pelo então candidato tucano à Presidência, em 2002, de ter Amorim como seu chanceler."O senhor quer saber em quem eu votei?", contra-atacou o ministro, sem revelar seu voto."O senhor, na verdade, começou collorido. O (então presidente Fernando) Collor foi o primeiro a lhe dar um cargo importante", afirmou o senhor."Sou diplomata de carreira, me orgulho de ter sido ministro do presidente Itamar Franco (1992-1995) e tenho grande estima pelo ex-governador Serra. Se essa notícia saiu nos jornais naquela época, não sei. Ele nunca me disse nada disso", respondeu."Seu neopetismo é comovente", finalizou Jereissati.

As quatro horas de audiência do chanceler Celso Amorim na Comissão de Relações Exteriores do Senado, nesta tarde, resvalaram em alguns tiroteios sobre a diplomacia presidencial e a decisão do ministro de filiar-se ao PT em 2009. Amorim ouviu do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) a advertência de que não poderia tolerar o retrato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus colaborados com Fidel Castro, todos sorridentes, enquanto o dissidente Orlando Zapata, morria em greve de fome, em fevereiro passado. O ministro calou-se no momento, mas descontou em seguida, quando Virgílio afirmou ser inconcebível a relação amistosa de Lula com ditadores. "Não conheço um presidente que não tenha apertado a mão de um ditador", afirmou o chanceler, que desconcertou o senador.Mas o momento em que a franqueza superou a cordialidade se deu em um embate direto entre o chanceler e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que criticara as prioridades da política externa de Lula para a ambição da cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas e para a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Que vão continuar a ser prioridade no próximo governo, seja ele da candidata do meu partido (Dilma Rousseff) ou do ex-governador de São Paulo (José Serra)", rebateu Amorim."Se fosse no governo anterior, seu candidato seria outro. Seu candidato seria o Serra", revidou Jereissati, referindo-se à suposta escolha feita pelo então candidato tucano à Presidência, em 2002, de ter Amorim como seu chanceler."O senhor quer saber em quem eu votei?", contra-atacou o ministro, sem revelar seu voto."O senhor, na verdade, começou collorido. O (então presidente Fernando) Collor foi o primeiro a lhe dar um cargo importante", afirmou o senhor."Sou diplomata de carreira, me orgulho de ter sido ministro do presidente Itamar Franco (1992-1995) e tenho grande estima pelo ex-governador Serra. Se essa notícia saiu nos jornais naquela época, não sei. Ele nunca me disse nada disso", respondeu."Seu neopetismo é comovente", finalizou Jereissati.

As quatro horas de audiência do chanceler Celso Amorim na Comissão de Relações Exteriores do Senado, nesta tarde, resvalaram em alguns tiroteios sobre a diplomacia presidencial e a decisão do ministro de filiar-se ao PT em 2009. Amorim ouviu do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) a advertência de que não poderia tolerar o retrato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus colaborados com Fidel Castro, todos sorridentes, enquanto o dissidente Orlando Zapata, morria em greve de fome, em fevereiro passado. O ministro calou-se no momento, mas descontou em seguida, quando Virgílio afirmou ser inconcebível a relação amistosa de Lula com ditadores. "Não conheço um presidente que não tenha apertado a mão de um ditador", afirmou o chanceler, que desconcertou o senador.Mas o momento em que a franqueza superou a cordialidade se deu em um embate direto entre o chanceler e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que criticara as prioridades da política externa de Lula para a ambição da cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas e para a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Que vão continuar a ser prioridade no próximo governo, seja ele da candidata do meu partido (Dilma Rousseff) ou do ex-governador de São Paulo (José Serra)", rebateu Amorim."Se fosse no governo anterior, seu candidato seria outro. Seu candidato seria o Serra", revidou Jereissati, referindo-se à suposta escolha feita pelo então candidato tucano à Presidência, em 2002, de ter Amorim como seu chanceler."O senhor quer saber em quem eu votei?", contra-atacou o ministro, sem revelar seu voto."O senhor, na verdade, começou collorido. O (então presidente Fernando) Collor foi o primeiro a lhe dar um cargo importante", afirmou o senhor."Sou diplomata de carreira, me orgulho de ter sido ministro do presidente Itamar Franco (1992-1995) e tenho grande estima pelo ex-governador Serra. Se essa notícia saiu nos jornais naquela época, não sei. Ele nunca me disse nada disso", respondeu."Seu neopetismo é comovente", finalizou Jereissati.

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