ANÁLISE: Maia afia candidatura com afirmações cortantes para adversários


Presidente da Câmara sempre esteve na condição de um player na corrida eleitoral, mas sabe que precisaria, como já verbalizou, de algo como 7% de intenção de voto para uma mudança de cenário

Por Rodrigo Augusto Prando

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), há tempos já articula sua possível candidatura à Presidência da República. Suas últimas ações foram de afiar sua candidatura com afirmações cortantes para os prováveis adversários, especialmente para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). 

Maia busca, ainda que suas intenções de voto sejam pífias (algo em torno de 1%), cacifar-se para a corrida eleitoral. Como presidente da Câmara sua atuação foi sensata, foi crítico de Temer, mas não um traidor. Presidente da Câmara, Maia sempre esteve na condição de um player, mas sabe que precisaria, como já verbalizou, de algo como 7% de intenção de voto para uma mudança de cenário. Por isso, na busca de visibilidade e, também, como um balão de ensaio, partiu para o ataque em relação a Alckmin que, objetiva e subjetivamente, é, dentro de um centro democrático, aquele que mais apresenta musculatura eleitoral. Maia quer fazer crer que a rejeição de Alckmin é alta e isso inviabiliza a vitória eleitoral. Sim e não. A rejeição de Alckmin é alta, mas pode ser amainada com sua propaganda política e apresentação dos resultados de sua gestão em São Paulo. Mais do que isso, uma boa arca de alianças pode favorecer – e muito – o governador paulista.

Rodrigo Maia almeja o Planalto, mas pode, no fundo, desejar o governo do Rio de Janeiro ou uma reeleição para a Câmara bem expressiva, dando a ele um maior recall para futuras disputas. Maia afirma que a polarização PT e PSDB não pode continuar, quer, assim, apresentar-se como uma “terceira via”, mas essa imagem não colará, ideologicamente, no candidato do DEM, que sempre esteve mais alinhado aos postulados tucanos. Arrisco-me a crer que o DEM e Maia estarão – já no primeiro turno -no palanque do candidato do PSDB, provavelmente de Alckmin. 

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*Professor e pesquisador do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Graduado em Ciências Sociais, mestre e doutor em Sociologia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), há tempos já articula sua possível candidatura à Presidência da República. Suas últimas ações foram de afiar sua candidatura com afirmações cortantes para os prováveis adversários, especialmente para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). 

Maia busca, ainda que suas intenções de voto sejam pífias (algo em torno de 1%), cacifar-se para a corrida eleitoral. Como presidente da Câmara sua atuação foi sensata, foi crítico de Temer, mas não um traidor. Presidente da Câmara, Maia sempre esteve na condição de um player, mas sabe que precisaria, como já verbalizou, de algo como 7% de intenção de voto para uma mudança de cenário. Por isso, na busca de visibilidade e, também, como um balão de ensaio, partiu para o ataque em relação a Alckmin que, objetiva e subjetivamente, é, dentro de um centro democrático, aquele que mais apresenta musculatura eleitoral. Maia quer fazer crer que a rejeição de Alckmin é alta e isso inviabiliza a vitória eleitoral. Sim e não. A rejeição de Alckmin é alta, mas pode ser amainada com sua propaganda política e apresentação dos resultados de sua gestão em São Paulo. Mais do que isso, uma boa arca de alianças pode favorecer – e muito – o governador paulista.

Rodrigo Maia almeja o Planalto, mas pode, no fundo, desejar o governo do Rio de Janeiro ou uma reeleição para a Câmara bem expressiva, dando a ele um maior recall para futuras disputas. Maia afirma que a polarização PT e PSDB não pode continuar, quer, assim, apresentar-se como uma “terceira via”, mas essa imagem não colará, ideologicamente, no candidato do DEM, que sempre esteve mais alinhado aos postulados tucanos. Arrisco-me a crer que o DEM e Maia estarão – já no primeiro turno -no palanque do candidato do PSDB, provavelmente de Alckmin. 

*Professor e pesquisador do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Graduado em Ciências Sociais, mestre e doutor em Sociologia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), há tempos já articula sua possível candidatura à Presidência da República. Suas últimas ações foram de afiar sua candidatura com afirmações cortantes para os prováveis adversários, especialmente para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). 

Maia busca, ainda que suas intenções de voto sejam pífias (algo em torno de 1%), cacifar-se para a corrida eleitoral. Como presidente da Câmara sua atuação foi sensata, foi crítico de Temer, mas não um traidor. Presidente da Câmara, Maia sempre esteve na condição de um player, mas sabe que precisaria, como já verbalizou, de algo como 7% de intenção de voto para uma mudança de cenário. Por isso, na busca de visibilidade e, também, como um balão de ensaio, partiu para o ataque em relação a Alckmin que, objetiva e subjetivamente, é, dentro de um centro democrático, aquele que mais apresenta musculatura eleitoral. Maia quer fazer crer que a rejeição de Alckmin é alta e isso inviabiliza a vitória eleitoral. Sim e não. A rejeição de Alckmin é alta, mas pode ser amainada com sua propaganda política e apresentação dos resultados de sua gestão em São Paulo. Mais do que isso, uma boa arca de alianças pode favorecer – e muito – o governador paulista.

Rodrigo Maia almeja o Planalto, mas pode, no fundo, desejar o governo do Rio de Janeiro ou uma reeleição para a Câmara bem expressiva, dando a ele um maior recall para futuras disputas. Maia afirma que a polarização PT e PSDB não pode continuar, quer, assim, apresentar-se como uma “terceira via”, mas essa imagem não colará, ideologicamente, no candidato do DEM, que sempre esteve mais alinhado aos postulados tucanos. Arrisco-me a crer que o DEM e Maia estarão – já no primeiro turno -no palanque do candidato do PSDB, provavelmente de Alckmin. 

*Professor e pesquisador do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Graduado em Ciências Sociais, mestre e doutor em Sociologia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), há tempos já articula sua possível candidatura à Presidência da República. Suas últimas ações foram de afiar sua candidatura com afirmações cortantes para os prováveis adversários, especialmente para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). 

Maia busca, ainda que suas intenções de voto sejam pífias (algo em torno de 1%), cacifar-se para a corrida eleitoral. Como presidente da Câmara sua atuação foi sensata, foi crítico de Temer, mas não um traidor. Presidente da Câmara, Maia sempre esteve na condição de um player, mas sabe que precisaria, como já verbalizou, de algo como 7% de intenção de voto para uma mudança de cenário. Por isso, na busca de visibilidade e, também, como um balão de ensaio, partiu para o ataque em relação a Alckmin que, objetiva e subjetivamente, é, dentro de um centro democrático, aquele que mais apresenta musculatura eleitoral. Maia quer fazer crer que a rejeição de Alckmin é alta e isso inviabiliza a vitória eleitoral. Sim e não. A rejeição de Alckmin é alta, mas pode ser amainada com sua propaganda política e apresentação dos resultados de sua gestão em São Paulo. Mais do que isso, uma boa arca de alianças pode favorecer – e muito – o governador paulista.

Rodrigo Maia almeja o Planalto, mas pode, no fundo, desejar o governo do Rio de Janeiro ou uma reeleição para a Câmara bem expressiva, dando a ele um maior recall para futuras disputas. Maia afirma que a polarização PT e PSDB não pode continuar, quer, assim, apresentar-se como uma “terceira via”, mas essa imagem não colará, ideologicamente, no candidato do DEM, que sempre esteve mais alinhado aos postulados tucanos. Arrisco-me a crer que o DEM e Maia estarão – já no primeiro turno -no palanque do candidato do PSDB, provavelmente de Alckmin. 

*Professor e pesquisador do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Graduado em Ciências Sociais, mestre e doutor em Sociologia

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