Uma hora depois de chegar ao apartamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma visita, a presidente Dilma Rousseff deixou o local sem falar com a imprensa ou com os manifestantes que se encontravam ali. Minutos antes, no entanto, ela desceu até o hall de entrada do prédio e acenou para as dezenas de pessoas que se encontravam em frente ao imóvel do ex-presidente em uma vigília iniciada às 9 horas. O ministro Jaques Wagner acompanhou a presidente na visita.
Diferentemente de Lula, que saiu à rua e abraçou os simpatizantes, Dilma apenas abriu o portão de entrada e acenou para as pessoas presentes no local. A presidente foi recebida com gritos de "não vai ter golpe".
O deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, afirmou que o encontro entre Dilma e Lula foi bom. "Eles falaram sobre o abuso cometido ontem pelo juiz Sérgio Moro", relatou o deputado, referindo-se à condução coercitiva do ex-presidente nessa sexta-feira, 4, durante a 24ª fase da Operação Lava Jato. Segundo o parlamentar petista, "a ação comprova um conluio entre Moro, PSDB e as elites que não querem Lula no poder".
Dilma Rousseff chegou por volta de 13h30 deste sábado, 5, ao prédio onde mora o ex-presidente. Ao chegar ao local, Dilma abaixou o vidro do carro e acenou para os simpatizantes em vigília em frente à residência do ex-presidente.
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A presidente Dilma Rousseff foi a São Bernardo do Campo prestar solidariedade a Lula. Neste sábado o juiz Sérgio Moro divulgou uma nota em que afirma que as medidas de busca e apreensão e condução coercitiva do ex-presidente ‘não significam antecipação de culpa’.
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Para os cientistas políticos Cláudio Couto, da FGV, e José Alváro Moisés, da USP, a ação da Lava Jato nesta sexta-feira afasta a presidentedos aliados petistas e coloca o STF numa posição importante no jogo político
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