Após ataque a plantação, MST abandona fazenda da Cutrale


Ação foi criticada por congressitas e membros do governo, como ministro da agricultura e o presidente do Incra

Por Redação

Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que ocupavam uma fazenda de laranja da Cutrale, no interior de São Paulo, abandonaram a propriedade nesta quarta-feira, 7, em meio a fortes críticas de setores políticos. A empresa é considerada a maior exportadora de suco de laranja do mundo.

 

Na segunda-feira, os manifestantes destruíram cerca de 7 mil pés de laranja e, na terça, dois supostos sem-terra foram presos na região de Bauru com ferramentas e uniformes que teriam sido furtados da fazenda.

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A retirada dos militantes do MST foi vigiada por cerca de 100 policiais e cumpre com a ordem judicial que os camponeses se negavam a acatar até esta quarta-feira.

 

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O MST justificou a ação alegando que as terras seriam griladas. A Justiça analisa desde 2006 o status da propriedade.

 

Em nota confirmando a retirada, o MST afirma que os manifestantes devem seguir agora para o acampamento Rosa Luxemburgo, próximo ao local da fazenda.

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A ocupação foi condenada por todos os setores da sociedade, incluindo vários porta-vozes do governo Lula.

 

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Um dos primeiros a criticar a ocupação foi o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, que afirmou que "esse tipo de ação não contribui para uma solução dos conflitos de terras nem com o avanço da reforma agrária".

 

Segundo Hackbart, "a ocupação lançou todas as forças da sociedade contra a reforma agrária e o MST", ao qual, segundo ele, "faltou bom senso", pois "no Brasil há leis, regras e instituições que funcionam" e que decidirão sobre a titularidade das terras invadidas.

 

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também condenou a ocupação, e a considerou "um caso de polícia intolerável" e assegurou que "o governo tomará as medidas necessárias" para impedir novas ações parecidas.

 

A ocupação também foi criticada por membros da base aliada, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). "Assim como não apoio as ações violentas contra os ativistas do MST, também não respaldo a violência dos camponeses contra as pessoas, plantações ou empresas", disse o congressista.

 

O MST, por sua vez, divulgou declarações de uma das coordenadoras estaduais do movimento.

 

"Conseguimos denunciar que a Cutrale esconde embaixo de um laranjal a grilagem de terras. Vamos continuar a luta para que a lei seja cumprida e a área seja destinada para a Reforma Agrária. O governo e a justiça precisam cumprir o seu papel e retomar essa área, que é um patrimônio do país e que não pode ser utilizada para o benefício privado", afirmou Márcia Merisse, em nota divulgada pelo movimento.

 

Com informações da Efe

Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que ocupavam uma fazenda de laranja da Cutrale, no interior de São Paulo, abandonaram a propriedade nesta quarta-feira, 7, em meio a fortes críticas de setores políticos. A empresa é considerada a maior exportadora de suco de laranja do mundo.

 

Na segunda-feira, os manifestantes destruíram cerca de 7 mil pés de laranja e, na terça, dois supostos sem-terra foram presos na região de Bauru com ferramentas e uniformes que teriam sido furtados da fazenda.

 

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A retirada dos militantes do MST foi vigiada por cerca de 100 policiais e cumpre com a ordem judicial que os camponeses se negavam a acatar até esta quarta-feira.

 

O MST justificou a ação alegando que as terras seriam griladas. A Justiça analisa desde 2006 o status da propriedade.

 

Em nota confirmando a retirada, o MST afirma que os manifestantes devem seguir agora para o acampamento Rosa Luxemburgo, próximo ao local da fazenda.

 

A ocupação foi condenada por todos os setores da sociedade, incluindo vários porta-vozes do governo Lula.

 

Um dos primeiros a criticar a ocupação foi o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, que afirmou que "esse tipo de ação não contribui para uma solução dos conflitos de terras nem com o avanço da reforma agrária".

 

Segundo Hackbart, "a ocupação lançou todas as forças da sociedade contra a reforma agrária e o MST", ao qual, segundo ele, "faltou bom senso", pois "no Brasil há leis, regras e instituições que funcionam" e que decidirão sobre a titularidade das terras invadidas.

 

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também condenou a ocupação, e a considerou "um caso de polícia intolerável" e assegurou que "o governo tomará as medidas necessárias" para impedir novas ações parecidas.

 

A ocupação também foi criticada por membros da base aliada, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). "Assim como não apoio as ações violentas contra os ativistas do MST, também não respaldo a violência dos camponeses contra as pessoas, plantações ou empresas", disse o congressista.

 

O MST, por sua vez, divulgou declarações de uma das coordenadoras estaduais do movimento.

 

"Conseguimos denunciar que a Cutrale esconde embaixo de um laranjal a grilagem de terras. Vamos continuar a luta para que a lei seja cumprida e a área seja destinada para a Reforma Agrária. O governo e a justiça precisam cumprir o seu papel e retomar essa área, que é um patrimônio do país e que não pode ser utilizada para o benefício privado", afirmou Márcia Merisse, em nota divulgada pelo movimento.

 

Com informações da Efe

Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que ocupavam uma fazenda de laranja da Cutrale, no interior de São Paulo, abandonaram a propriedade nesta quarta-feira, 7, em meio a fortes críticas de setores políticos. A empresa é considerada a maior exportadora de suco de laranja do mundo.

 

Na segunda-feira, os manifestantes destruíram cerca de 7 mil pés de laranja e, na terça, dois supostos sem-terra foram presos na região de Bauru com ferramentas e uniformes que teriam sido furtados da fazenda.

 

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A retirada dos militantes do MST foi vigiada por cerca de 100 policiais e cumpre com a ordem judicial que os camponeses se negavam a acatar até esta quarta-feira.

 

O MST justificou a ação alegando que as terras seriam griladas. A Justiça analisa desde 2006 o status da propriedade.

 

Em nota confirmando a retirada, o MST afirma que os manifestantes devem seguir agora para o acampamento Rosa Luxemburgo, próximo ao local da fazenda.

 

A ocupação foi condenada por todos os setores da sociedade, incluindo vários porta-vozes do governo Lula.

 

Um dos primeiros a criticar a ocupação foi o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, que afirmou que "esse tipo de ação não contribui para uma solução dos conflitos de terras nem com o avanço da reforma agrária".

 

Segundo Hackbart, "a ocupação lançou todas as forças da sociedade contra a reforma agrária e o MST", ao qual, segundo ele, "faltou bom senso", pois "no Brasil há leis, regras e instituições que funcionam" e que decidirão sobre a titularidade das terras invadidas.

 

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também condenou a ocupação, e a considerou "um caso de polícia intolerável" e assegurou que "o governo tomará as medidas necessárias" para impedir novas ações parecidas.

 

A ocupação também foi criticada por membros da base aliada, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). "Assim como não apoio as ações violentas contra os ativistas do MST, também não respaldo a violência dos camponeses contra as pessoas, plantações ou empresas", disse o congressista.

 

O MST, por sua vez, divulgou declarações de uma das coordenadoras estaduais do movimento.

 

"Conseguimos denunciar que a Cutrale esconde embaixo de um laranjal a grilagem de terras. Vamos continuar a luta para que a lei seja cumprida e a área seja destinada para a Reforma Agrária. O governo e a justiça precisam cumprir o seu papel e retomar essa área, que é um patrimônio do país e que não pode ser utilizada para o benefício privado", afirmou Márcia Merisse, em nota divulgada pelo movimento.

 

Com informações da Efe

Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que ocupavam uma fazenda de laranja da Cutrale, no interior de São Paulo, abandonaram a propriedade nesta quarta-feira, 7, em meio a fortes críticas de setores políticos. A empresa é considerada a maior exportadora de suco de laranja do mundo.

 

Na segunda-feira, os manifestantes destruíram cerca de 7 mil pés de laranja e, na terça, dois supostos sem-terra foram presos na região de Bauru com ferramentas e uniformes que teriam sido furtados da fazenda.

 

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A retirada dos militantes do MST foi vigiada por cerca de 100 policiais e cumpre com a ordem judicial que os camponeses se negavam a acatar até esta quarta-feira.

 

O MST justificou a ação alegando que as terras seriam griladas. A Justiça analisa desde 2006 o status da propriedade.

 

Em nota confirmando a retirada, o MST afirma que os manifestantes devem seguir agora para o acampamento Rosa Luxemburgo, próximo ao local da fazenda.

 

A ocupação foi condenada por todos os setores da sociedade, incluindo vários porta-vozes do governo Lula.

 

Um dos primeiros a criticar a ocupação foi o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, que afirmou que "esse tipo de ação não contribui para uma solução dos conflitos de terras nem com o avanço da reforma agrária".

 

Segundo Hackbart, "a ocupação lançou todas as forças da sociedade contra a reforma agrária e o MST", ao qual, segundo ele, "faltou bom senso", pois "no Brasil há leis, regras e instituições que funcionam" e que decidirão sobre a titularidade das terras invadidas.

 

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também condenou a ocupação, e a considerou "um caso de polícia intolerável" e assegurou que "o governo tomará as medidas necessárias" para impedir novas ações parecidas.

 

A ocupação também foi criticada por membros da base aliada, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). "Assim como não apoio as ações violentas contra os ativistas do MST, também não respaldo a violência dos camponeses contra as pessoas, plantações ou empresas", disse o congressista.

 

O MST, por sua vez, divulgou declarações de uma das coordenadoras estaduais do movimento.

 

"Conseguimos denunciar que a Cutrale esconde embaixo de um laranjal a grilagem de terras. Vamos continuar a luta para que a lei seja cumprida e a área seja destinada para a Reforma Agrária. O governo e a justiça precisam cumprir o seu papel e retomar essa área, que é um patrimônio do país e que não pode ser utilizada para o benefício privado", afirmou Márcia Merisse, em nota divulgada pelo movimento.

 

Com informações da Efe

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