Assembléia do Rio decide manter deputado Natalino na prisão


Deputado acusado de chefiar mílicia Liga da Justiça em Campo Grande foi expulso do Democratas nesta tarde

Por Alexandre Rodrigues

O plenário da Assembléia do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu nesta quarta-feira, 6, manter na cadeia o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEM), acusado de chefiar a milícia Liga da Justiça, na região de Campo Grande, na zona oeste do Rio. Diferentemente do que aconteceu em maio, quando o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB) foi preso pela Polícia Federal e solto no dia seguinte com 40 votos de 55 deputados, os parlamentares fluminenses decidiram desta vez que a prisão foi legal. Dos 48 parlamentares presentes, apenas cinco votaram ontem pela libertação. Entre eles, Lins.   Veja também: DEM expulsa deputado ligado a milícias no Rio Relatório aponta 171 comunidades dominadas por milícias no Estado Natalino Guimarães acusa polícia de 'plantar' armas em sua casa Deputado suspeito de ligação com milícias é preso no Rio   "Foi uma maioria absoluta, uma decisão indiscutível", afirmou o corregedor da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB). O deputado é um dos parlamentares que mudaram de posição no caso de Natalino, em relação a Lins. Apesar de ter recomendado a cassação de Lins, dando início ao processo que ele responde no Conselho de Ética, o corregedor havia votado pela libertação do ex-chefe de Polícia.   Acusado de formação de quadrilha e corrupção, Lins foi preso por lavagem de dinheiro acusado de morar num apartamento de luxo que está em nome de um parente. "São dois casos absolutamente distintos. A questão de Lins era em relação à lavagem de dinheiro, um flagrante de outra ordem. Essa (de Natalino) foi de um parlamentar com outras pessoas, armadas, com troca de tiro. Tentativa de homicídio é um crime hediondo, claramente inafiançável", afirmou Rocha.   O presidente da CCJ, deputado Paulo Melo (PMDB), que também votou de maneira diferente nos dois casos, concordou: "Não se pode dar prisão em flagrante por uma palavra. Entendemos que as circunstâncias do flagrante de Natalino, com apreensão de armas e troca de tiros, respaldam a prisão em flagrante."   Natalino e supostos comparsas foram presos no último dia 22 de julho, quando resistiram a tiros ao cerco da casa do parlamentar por policiais da delegacia de Campo Grande (35.ª DP). No interior da residência, foi encontrado um arsenal com pistolas, escopetas e até um fuzil e uma submetralhadora, além de munição de vários calibres. A reação caracterizou crimes inafiançáveis, que não se submetem à imunidade parlamentar: tentativa de homicídio, formação de quadrilha, favorecimento pessoal e porte ilegal de arma.   Natalino e o irmão, o vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMDB), o Jerominho, foram denunciados em 2007 pelo Ministério Público Estadual como chefes da milícia que domina comunidades da zona oeste do Rio, mas apenas Jerominho foi preso. Natalino foi beneficiado pela imunidade parlamentar - que não protege vereadores. Os dois irmãos negam as acusações e se dizem vítimas de perseguição política. Eles estão presos em Bangu 8. Natalino divide um beliche com banqueiro Salvatore Cacciola.   Além da solidariedade de Lins, Natalino teve a seu favor os votos dos deputados Dica (PMDB), Anabal (PHS), Domingos Brazão (PMDB) e Marcos Abrahão (PRTB). A votação aberta foi eletrônica, rápida e sem discursos. Quando o resultado foi anunciado, dezenas de apoiadores de Natalino cantaram o jingle de campanha do parlamentar em protesto: "Nataliiiino, demorou, mas abalou". Eles carregavam cartazes com frases como "Natalino, a zona oeste precisa de você".   Segundo o corregedor da Alerj, como ocorreu no caso de Lins, um relatório dele sobre o caso de Natalino será enviado ao Conselho de Ética para uma possível abertura de processo de cassação. Na próxima semana, o plenário da Alerj deverá decidir, em votação secreta, se Álvaro Lins será cassado.   Apesar de Natalino já ter sido denunciado no ano passado pelo Ministério Público, somente após a prisão dele o Democratas abriu processo disciplinar interno para julgar seu membro. O presidente do partido, deputado Rodrigo Maia, transferiu o procedimento para a executiva nacional, que decidiu ontem, em Brasília, pouco antes da votação na Alerj, expulsar o parlamentar por unanimidade. O PMDB não se manifestou até hoje sobre a situação de Jerominho.

O plenário da Assembléia do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu nesta quarta-feira, 6, manter na cadeia o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEM), acusado de chefiar a milícia Liga da Justiça, na região de Campo Grande, na zona oeste do Rio. Diferentemente do que aconteceu em maio, quando o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB) foi preso pela Polícia Federal e solto no dia seguinte com 40 votos de 55 deputados, os parlamentares fluminenses decidiram desta vez que a prisão foi legal. Dos 48 parlamentares presentes, apenas cinco votaram ontem pela libertação. Entre eles, Lins.   Veja também: DEM expulsa deputado ligado a milícias no Rio Relatório aponta 171 comunidades dominadas por milícias no Estado Natalino Guimarães acusa polícia de 'plantar' armas em sua casa Deputado suspeito de ligação com milícias é preso no Rio   "Foi uma maioria absoluta, uma decisão indiscutível", afirmou o corregedor da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB). O deputado é um dos parlamentares que mudaram de posição no caso de Natalino, em relação a Lins. Apesar de ter recomendado a cassação de Lins, dando início ao processo que ele responde no Conselho de Ética, o corregedor havia votado pela libertação do ex-chefe de Polícia.   Acusado de formação de quadrilha e corrupção, Lins foi preso por lavagem de dinheiro acusado de morar num apartamento de luxo que está em nome de um parente. "São dois casos absolutamente distintos. A questão de Lins era em relação à lavagem de dinheiro, um flagrante de outra ordem. Essa (de Natalino) foi de um parlamentar com outras pessoas, armadas, com troca de tiro. Tentativa de homicídio é um crime hediondo, claramente inafiançável", afirmou Rocha.   O presidente da CCJ, deputado Paulo Melo (PMDB), que também votou de maneira diferente nos dois casos, concordou: "Não se pode dar prisão em flagrante por uma palavra. Entendemos que as circunstâncias do flagrante de Natalino, com apreensão de armas e troca de tiros, respaldam a prisão em flagrante."   Natalino e supostos comparsas foram presos no último dia 22 de julho, quando resistiram a tiros ao cerco da casa do parlamentar por policiais da delegacia de Campo Grande (35.ª DP). No interior da residência, foi encontrado um arsenal com pistolas, escopetas e até um fuzil e uma submetralhadora, além de munição de vários calibres. A reação caracterizou crimes inafiançáveis, que não se submetem à imunidade parlamentar: tentativa de homicídio, formação de quadrilha, favorecimento pessoal e porte ilegal de arma.   Natalino e o irmão, o vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMDB), o Jerominho, foram denunciados em 2007 pelo Ministério Público Estadual como chefes da milícia que domina comunidades da zona oeste do Rio, mas apenas Jerominho foi preso. Natalino foi beneficiado pela imunidade parlamentar - que não protege vereadores. Os dois irmãos negam as acusações e se dizem vítimas de perseguição política. Eles estão presos em Bangu 8. Natalino divide um beliche com banqueiro Salvatore Cacciola.   Além da solidariedade de Lins, Natalino teve a seu favor os votos dos deputados Dica (PMDB), Anabal (PHS), Domingos Brazão (PMDB) e Marcos Abrahão (PRTB). A votação aberta foi eletrônica, rápida e sem discursos. Quando o resultado foi anunciado, dezenas de apoiadores de Natalino cantaram o jingle de campanha do parlamentar em protesto: "Nataliiiino, demorou, mas abalou". Eles carregavam cartazes com frases como "Natalino, a zona oeste precisa de você".   Segundo o corregedor da Alerj, como ocorreu no caso de Lins, um relatório dele sobre o caso de Natalino será enviado ao Conselho de Ética para uma possível abertura de processo de cassação. Na próxima semana, o plenário da Alerj deverá decidir, em votação secreta, se Álvaro Lins será cassado.   Apesar de Natalino já ter sido denunciado no ano passado pelo Ministério Público, somente após a prisão dele o Democratas abriu processo disciplinar interno para julgar seu membro. O presidente do partido, deputado Rodrigo Maia, transferiu o procedimento para a executiva nacional, que decidiu ontem, em Brasília, pouco antes da votação na Alerj, expulsar o parlamentar por unanimidade. O PMDB não se manifestou até hoje sobre a situação de Jerominho.

O plenário da Assembléia do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu nesta quarta-feira, 6, manter na cadeia o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEM), acusado de chefiar a milícia Liga da Justiça, na região de Campo Grande, na zona oeste do Rio. Diferentemente do que aconteceu em maio, quando o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB) foi preso pela Polícia Federal e solto no dia seguinte com 40 votos de 55 deputados, os parlamentares fluminenses decidiram desta vez que a prisão foi legal. Dos 48 parlamentares presentes, apenas cinco votaram ontem pela libertação. Entre eles, Lins.   Veja também: DEM expulsa deputado ligado a milícias no Rio Relatório aponta 171 comunidades dominadas por milícias no Estado Natalino Guimarães acusa polícia de 'plantar' armas em sua casa Deputado suspeito de ligação com milícias é preso no Rio   "Foi uma maioria absoluta, uma decisão indiscutível", afirmou o corregedor da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB). O deputado é um dos parlamentares que mudaram de posição no caso de Natalino, em relação a Lins. Apesar de ter recomendado a cassação de Lins, dando início ao processo que ele responde no Conselho de Ética, o corregedor havia votado pela libertação do ex-chefe de Polícia.   Acusado de formação de quadrilha e corrupção, Lins foi preso por lavagem de dinheiro acusado de morar num apartamento de luxo que está em nome de um parente. "São dois casos absolutamente distintos. A questão de Lins era em relação à lavagem de dinheiro, um flagrante de outra ordem. Essa (de Natalino) foi de um parlamentar com outras pessoas, armadas, com troca de tiro. Tentativa de homicídio é um crime hediondo, claramente inafiançável", afirmou Rocha.   O presidente da CCJ, deputado Paulo Melo (PMDB), que também votou de maneira diferente nos dois casos, concordou: "Não se pode dar prisão em flagrante por uma palavra. Entendemos que as circunstâncias do flagrante de Natalino, com apreensão de armas e troca de tiros, respaldam a prisão em flagrante."   Natalino e supostos comparsas foram presos no último dia 22 de julho, quando resistiram a tiros ao cerco da casa do parlamentar por policiais da delegacia de Campo Grande (35.ª DP). No interior da residência, foi encontrado um arsenal com pistolas, escopetas e até um fuzil e uma submetralhadora, além de munição de vários calibres. A reação caracterizou crimes inafiançáveis, que não se submetem à imunidade parlamentar: tentativa de homicídio, formação de quadrilha, favorecimento pessoal e porte ilegal de arma.   Natalino e o irmão, o vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMDB), o Jerominho, foram denunciados em 2007 pelo Ministério Público Estadual como chefes da milícia que domina comunidades da zona oeste do Rio, mas apenas Jerominho foi preso. Natalino foi beneficiado pela imunidade parlamentar - que não protege vereadores. Os dois irmãos negam as acusações e se dizem vítimas de perseguição política. Eles estão presos em Bangu 8. Natalino divide um beliche com banqueiro Salvatore Cacciola.   Além da solidariedade de Lins, Natalino teve a seu favor os votos dos deputados Dica (PMDB), Anabal (PHS), Domingos Brazão (PMDB) e Marcos Abrahão (PRTB). A votação aberta foi eletrônica, rápida e sem discursos. Quando o resultado foi anunciado, dezenas de apoiadores de Natalino cantaram o jingle de campanha do parlamentar em protesto: "Nataliiiino, demorou, mas abalou". Eles carregavam cartazes com frases como "Natalino, a zona oeste precisa de você".   Segundo o corregedor da Alerj, como ocorreu no caso de Lins, um relatório dele sobre o caso de Natalino será enviado ao Conselho de Ética para uma possível abertura de processo de cassação. Na próxima semana, o plenário da Alerj deverá decidir, em votação secreta, se Álvaro Lins será cassado.   Apesar de Natalino já ter sido denunciado no ano passado pelo Ministério Público, somente após a prisão dele o Democratas abriu processo disciplinar interno para julgar seu membro. O presidente do partido, deputado Rodrigo Maia, transferiu o procedimento para a executiva nacional, que decidiu ontem, em Brasília, pouco antes da votação na Alerj, expulsar o parlamentar por unanimidade. O PMDB não se manifestou até hoje sobre a situação de Jerominho.

O plenário da Assembléia do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu nesta quarta-feira, 6, manter na cadeia o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEM), acusado de chefiar a milícia Liga da Justiça, na região de Campo Grande, na zona oeste do Rio. Diferentemente do que aconteceu em maio, quando o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB) foi preso pela Polícia Federal e solto no dia seguinte com 40 votos de 55 deputados, os parlamentares fluminenses decidiram desta vez que a prisão foi legal. Dos 48 parlamentares presentes, apenas cinco votaram ontem pela libertação. Entre eles, Lins.   Veja também: DEM expulsa deputado ligado a milícias no Rio Relatório aponta 171 comunidades dominadas por milícias no Estado Natalino Guimarães acusa polícia de 'plantar' armas em sua casa Deputado suspeito de ligação com milícias é preso no Rio   "Foi uma maioria absoluta, uma decisão indiscutível", afirmou o corregedor da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB). O deputado é um dos parlamentares que mudaram de posição no caso de Natalino, em relação a Lins. Apesar de ter recomendado a cassação de Lins, dando início ao processo que ele responde no Conselho de Ética, o corregedor havia votado pela libertação do ex-chefe de Polícia.   Acusado de formação de quadrilha e corrupção, Lins foi preso por lavagem de dinheiro acusado de morar num apartamento de luxo que está em nome de um parente. "São dois casos absolutamente distintos. A questão de Lins era em relação à lavagem de dinheiro, um flagrante de outra ordem. Essa (de Natalino) foi de um parlamentar com outras pessoas, armadas, com troca de tiro. Tentativa de homicídio é um crime hediondo, claramente inafiançável", afirmou Rocha.   O presidente da CCJ, deputado Paulo Melo (PMDB), que também votou de maneira diferente nos dois casos, concordou: "Não se pode dar prisão em flagrante por uma palavra. Entendemos que as circunstâncias do flagrante de Natalino, com apreensão de armas e troca de tiros, respaldam a prisão em flagrante."   Natalino e supostos comparsas foram presos no último dia 22 de julho, quando resistiram a tiros ao cerco da casa do parlamentar por policiais da delegacia de Campo Grande (35.ª DP). No interior da residência, foi encontrado um arsenal com pistolas, escopetas e até um fuzil e uma submetralhadora, além de munição de vários calibres. A reação caracterizou crimes inafiançáveis, que não se submetem à imunidade parlamentar: tentativa de homicídio, formação de quadrilha, favorecimento pessoal e porte ilegal de arma.   Natalino e o irmão, o vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMDB), o Jerominho, foram denunciados em 2007 pelo Ministério Público Estadual como chefes da milícia que domina comunidades da zona oeste do Rio, mas apenas Jerominho foi preso. Natalino foi beneficiado pela imunidade parlamentar - que não protege vereadores. Os dois irmãos negam as acusações e se dizem vítimas de perseguição política. Eles estão presos em Bangu 8. Natalino divide um beliche com banqueiro Salvatore Cacciola.   Além da solidariedade de Lins, Natalino teve a seu favor os votos dos deputados Dica (PMDB), Anabal (PHS), Domingos Brazão (PMDB) e Marcos Abrahão (PRTB). A votação aberta foi eletrônica, rápida e sem discursos. Quando o resultado foi anunciado, dezenas de apoiadores de Natalino cantaram o jingle de campanha do parlamentar em protesto: "Nataliiiino, demorou, mas abalou". Eles carregavam cartazes com frases como "Natalino, a zona oeste precisa de você".   Segundo o corregedor da Alerj, como ocorreu no caso de Lins, um relatório dele sobre o caso de Natalino será enviado ao Conselho de Ética para uma possível abertura de processo de cassação. Na próxima semana, o plenário da Alerj deverá decidir, em votação secreta, se Álvaro Lins será cassado.   Apesar de Natalino já ter sido denunciado no ano passado pelo Ministério Público, somente após a prisão dele o Democratas abriu processo disciplinar interno para julgar seu membro. O presidente do partido, deputado Rodrigo Maia, transferiu o procedimento para a executiva nacional, que decidiu ontem, em Brasília, pouco antes da votação na Alerj, expulsar o parlamentar por unanimidade. O PMDB não se manifestou até hoje sobre a situação de Jerominho.

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