Baixa adesão desanima manifestante na Paulista


Participantes de protesto lamentam queda de público em ato com Fiesp e via sem carro

Por Vitor Hugo Brandalise e Pedro Venceslau

Defender uma causa política sob o sol não é fácil, mas mais difícil é com menos gente ao lado. Manifestantes que foram neste domingo à Avenida Paulista demonstravam descrença e desconfiança no processo de impeachment da presidente. “Isso aqui está uma decepção”, disse a aposentada Tereza Marinho, de 77 anos, que participava de sua terceira manifestação anti-Dilma. “Se o povo não vem, essa manifestação não tem impacto nenhum.”

A baixa adesão desanimou mesmo defensores esforçados da deposição, como o comerciante Heverton Ferreira, de 37 anos, que distribuía adesivos de “Fora Dilma” na esquina com a Alameda Ministro Rocha Azevedo. “Gastei R$ 300 numa gráfica pra fazer uma montanha de panfletos e mais esses adesivos, mas acho que vai sobrar”, disse. “Na outra manifestação, do dia 15 (de março), fiz o mesmo tanto e faltava braço pra distribuir.”

Manifestantes realizam protestos contra o governo de Dilma Rousseff na Avenida Paulista neste domingo Foto: Werther Santana|Estadão
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O engenheiro Pedro Estevão, de 57 anos, que ouvia a conversa, concordou: “Pelo visto o povo está desacreditado de que alguma coisa vai mudar. Como a coisa não anda lá em Brasília, os políticos não se mexem, as pessoas vão ficando cansadas.”

Havia também quem creditasse ao medo o menor número de manifestantes. “Ouvi falar que o povo da esquerda também viria e que podia haver confronto. Quase não vim”, disse a oficial de Justiça aposentada Wilma de Almeida, de 72 anos, que usava uma bandeira do Brasil na cabeça para se proteger do sol. “Mas no fim decidi vir, porque achei que é o que todo mundo deveria fazer. O povo brasileiro não tem cultura política, por isso foi esvaziado. Não entendem a importância de vir pra rua agora.”

Dia de lazer. Este foi o primeiro protesto anti-Dilma na Paulista após a decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) de fechar a via para carros aos domingos. Ao longo da tarde, manifestantes, ciclistas e skatistas disputavam espaço na ciclovia do canteiro central da via, obstruída em alguns trechos por carros de som ou vendedores ambulantes. “No fim das contas a ciclovia do Haddad ajudou a engrossar o público da manifestação que vai derrubar o PT”, disse o professor Geovani Aquino, de 35 anos, que segurava um cartaz com os dizeres “Petista, vai pra Cuba que o pariu”.

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O protesto de ontem marcou também a primeira participação direta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) numa manifestação pelo impeachment. A entidade levou para a avenida uma campanha contra a recriação da CPMF e instalou um pato inflável de 15 metros, símbolo da campanha, em frente à sede da entidade. Também foram distribuídas milhares de bexigas amarelas que foram disputadas pelos manifestantes, que chegaram a fazer fila.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também participou pela primeira vez do ato, tirando selfies e distribuindo abraços. Mas não discursou. Ao Estado, Skaf disse que estava lá para divulgar a campanha contra a CPMF e que foi uma coincidência. Em relação a outras manifestações contra o governo, havia ontem menos grupos defensores de uma intervenção militar no País. Um único carro de som, da União Nacionalista Democrática (UND), que defende uma “intervenção militar constitucional”, estava estacionado em frente ao prédio da Gazeta. Havia também integrantes da Tradição, Família e Propriedade (TFP), que levou uma fanfarra com gaitas de fole. Paramentados com o símbolo do grupo, atravessaram a avenida tocando o hino nacional. 

Defender uma causa política sob o sol não é fácil, mas mais difícil é com menos gente ao lado. Manifestantes que foram neste domingo à Avenida Paulista demonstravam descrença e desconfiança no processo de impeachment da presidente. “Isso aqui está uma decepção”, disse a aposentada Tereza Marinho, de 77 anos, que participava de sua terceira manifestação anti-Dilma. “Se o povo não vem, essa manifestação não tem impacto nenhum.”

A baixa adesão desanimou mesmo defensores esforçados da deposição, como o comerciante Heverton Ferreira, de 37 anos, que distribuía adesivos de “Fora Dilma” na esquina com a Alameda Ministro Rocha Azevedo. “Gastei R$ 300 numa gráfica pra fazer uma montanha de panfletos e mais esses adesivos, mas acho que vai sobrar”, disse. “Na outra manifestação, do dia 15 (de março), fiz o mesmo tanto e faltava braço pra distribuir.”

Manifestantes realizam protestos contra o governo de Dilma Rousseff na Avenida Paulista neste domingo Foto: Werther Santana|Estadão

O engenheiro Pedro Estevão, de 57 anos, que ouvia a conversa, concordou: “Pelo visto o povo está desacreditado de que alguma coisa vai mudar. Como a coisa não anda lá em Brasília, os políticos não se mexem, as pessoas vão ficando cansadas.”

Havia também quem creditasse ao medo o menor número de manifestantes. “Ouvi falar que o povo da esquerda também viria e que podia haver confronto. Quase não vim”, disse a oficial de Justiça aposentada Wilma de Almeida, de 72 anos, que usava uma bandeira do Brasil na cabeça para se proteger do sol. “Mas no fim decidi vir, porque achei que é o que todo mundo deveria fazer. O povo brasileiro não tem cultura política, por isso foi esvaziado. Não entendem a importância de vir pra rua agora.”

Dia de lazer. Este foi o primeiro protesto anti-Dilma na Paulista após a decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) de fechar a via para carros aos domingos. Ao longo da tarde, manifestantes, ciclistas e skatistas disputavam espaço na ciclovia do canteiro central da via, obstruída em alguns trechos por carros de som ou vendedores ambulantes. “No fim das contas a ciclovia do Haddad ajudou a engrossar o público da manifestação que vai derrubar o PT”, disse o professor Geovani Aquino, de 35 anos, que segurava um cartaz com os dizeres “Petista, vai pra Cuba que o pariu”.

O protesto de ontem marcou também a primeira participação direta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) numa manifestação pelo impeachment. A entidade levou para a avenida uma campanha contra a recriação da CPMF e instalou um pato inflável de 15 metros, símbolo da campanha, em frente à sede da entidade. Também foram distribuídas milhares de bexigas amarelas que foram disputadas pelos manifestantes, que chegaram a fazer fila.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também participou pela primeira vez do ato, tirando selfies e distribuindo abraços. Mas não discursou. Ao Estado, Skaf disse que estava lá para divulgar a campanha contra a CPMF e que foi uma coincidência. Em relação a outras manifestações contra o governo, havia ontem menos grupos defensores de uma intervenção militar no País. Um único carro de som, da União Nacionalista Democrática (UND), que defende uma “intervenção militar constitucional”, estava estacionado em frente ao prédio da Gazeta. Havia também integrantes da Tradição, Família e Propriedade (TFP), que levou uma fanfarra com gaitas de fole. Paramentados com o símbolo do grupo, atravessaram a avenida tocando o hino nacional. 

Defender uma causa política sob o sol não é fácil, mas mais difícil é com menos gente ao lado. Manifestantes que foram neste domingo à Avenida Paulista demonstravam descrença e desconfiança no processo de impeachment da presidente. “Isso aqui está uma decepção”, disse a aposentada Tereza Marinho, de 77 anos, que participava de sua terceira manifestação anti-Dilma. “Se o povo não vem, essa manifestação não tem impacto nenhum.”

A baixa adesão desanimou mesmo defensores esforçados da deposição, como o comerciante Heverton Ferreira, de 37 anos, que distribuía adesivos de “Fora Dilma” na esquina com a Alameda Ministro Rocha Azevedo. “Gastei R$ 300 numa gráfica pra fazer uma montanha de panfletos e mais esses adesivos, mas acho que vai sobrar”, disse. “Na outra manifestação, do dia 15 (de março), fiz o mesmo tanto e faltava braço pra distribuir.”

Manifestantes realizam protestos contra o governo de Dilma Rousseff na Avenida Paulista neste domingo Foto: Werther Santana|Estadão

O engenheiro Pedro Estevão, de 57 anos, que ouvia a conversa, concordou: “Pelo visto o povo está desacreditado de que alguma coisa vai mudar. Como a coisa não anda lá em Brasília, os políticos não se mexem, as pessoas vão ficando cansadas.”

Havia também quem creditasse ao medo o menor número de manifestantes. “Ouvi falar que o povo da esquerda também viria e que podia haver confronto. Quase não vim”, disse a oficial de Justiça aposentada Wilma de Almeida, de 72 anos, que usava uma bandeira do Brasil na cabeça para se proteger do sol. “Mas no fim decidi vir, porque achei que é o que todo mundo deveria fazer. O povo brasileiro não tem cultura política, por isso foi esvaziado. Não entendem a importância de vir pra rua agora.”

Dia de lazer. Este foi o primeiro protesto anti-Dilma na Paulista após a decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) de fechar a via para carros aos domingos. Ao longo da tarde, manifestantes, ciclistas e skatistas disputavam espaço na ciclovia do canteiro central da via, obstruída em alguns trechos por carros de som ou vendedores ambulantes. “No fim das contas a ciclovia do Haddad ajudou a engrossar o público da manifestação que vai derrubar o PT”, disse o professor Geovani Aquino, de 35 anos, que segurava um cartaz com os dizeres “Petista, vai pra Cuba que o pariu”.

O protesto de ontem marcou também a primeira participação direta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) numa manifestação pelo impeachment. A entidade levou para a avenida uma campanha contra a recriação da CPMF e instalou um pato inflável de 15 metros, símbolo da campanha, em frente à sede da entidade. Também foram distribuídas milhares de bexigas amarelas que foram disputadas pelos manifestantes, que chegaram a fazer fila.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também participou pela primeira vez do ato, tirando selfies e distribuindo abraços. Mas não discursou. Ao Estado, Skaf disse que estava lá para divulgar a campanha contra a CPMF e que foi uma coincidência. Em relação a outras manifestações contra o governo, havia ontem menos grupos defensores de uma intervenção militar no País. Um único carro de som, da União Nacionalista Democrática (UND), que defende uma “intervenção militar constitucional”, estava estacionado em frente ao prédio da Gazeta. Havia também integrantes da Tradição, Família e Propriedade (TFP), que levou uma fanfarra com gaitas de fole. Paramentados com o símbolo do grupo, atravessaram a avenida tocando o hino nacional. 

Defender uma causa política sob o sol não é fácil, mas mais difícil é com menos gente ao lado. Manifestantes que foram neste domingo à Avenida Paulista demonstravam descrença e desconfiança no processo de impeachment da presidente. “Isso aqui está uma decepção”, disse a aposentada Tereza Marinho, de 77 anos, que participava de sua terceira manifestação anti-Dilma. “Se o povo não vem, essa manifestação não tem impacto nenhum.”

A baixa adesão desanimou mesmo defensores esforçados da deposição, como o comerciante Heverton Ferreira, de 37 anos, que distribuía adesivos de “Fora Dilma” na esquina com a Alameda Ministro Rocha Azevedo. “Gastei R$ 300 numa gráfica pra fazer uma montanha de panfletos e mais esses adesivos, mas acho que vai sobrar”, disse. “Na outra manifestação, do dia 15 (de março), fiz o mesmo tanto e faltava braço pra distribuir.”

Manifestantes realizam protestos contra o governo de Dilma Rousseff na Avenida Paulista neste domingo Foto: Werther Santana|Estadão

O engenheiro Pedro Estevão, de 57 anos, que ouvia a conversa, concordou: “Pelo visto o povo está desacreditado de que alguma coisa vai mudar. Como a coisa não anda lá em Brasília, os políticos não se mexem, as pessoas vão ficando cansadas.”

Havia também quem creditasse ao medo o menor número de manifestantes. “Ouvi falar que o povo da esquerda também viria e que podia haver confronto. Quase não vim”, disse a oficial de Justiça aposentada Wilma de Almeida, de 72 anos, que usava uma bandeira do Brasil na cabeça para se proteger do sol. “Mas no fim decidi vir, porque achei que é o que todo mundo deveria fazer. O povo brasileiro não tem cultura política, por isso foi esvaziado. Não entendem a importância de vir pra rua agora.”

Dia de lazer. Este foi o primeiro protesto anti-Dilma na Paulista após a decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) de fechar a via para carros aos domingos. Ao longo da tarde, manifestantes, ciclistas e skatistas disputavam espaço na ciclovia do canteiro central da via, obstruída em alguns trechos por carros de som ou vendedores ambulantes. “No fim das contas a ciclovia do Haddad ajudou a engrossar o público da manifestação que vai derrubar o PT”, disse o professor Geovani Aquino, de 35 anos, que segurava um cartaz com os dizeres “Petista, vai pra Cuba que o pariu”.

O protesto de ontem marcou também a primeira participação direta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) numa manifestação pelo impeachment. A entidade levou para a avenida uma campanha contra a recriação da CPMF e instalou um pato inflável de 15 metros, símbolo da campanha, em frente à sede da entidade. Também foram distribuídas milhares de bexigas amarelas que foram disputadas pelos manifestantes, que chegaram a fazer fila.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também participou pela primeira vez do ato, tirando selfies e distribuindo abraços. Mas não discursou. Ao Estado, Skaf disse que estava lá para divulgar a campanha contra a CPMF e que foi uma coincidência. Em relação a outras manifestações contra o governo, havia ontem menos grupos defensores de uma intervenção militar no País. Um único carro de som, da União Nacionalista Democrática (UND), que defende uma “intervenção militar constitucional”, estava estacionado em frente ao prédio da Gazeta. Havia também integrantes da Tradição, Família e Propriedade (TFP), que levou uma fanfarra com gaitas de fole. Paramentados com o símbolo do grupo, atravessaram a avenida tocando o hino nacional. 

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